Impactos e terapias para hipertensão são avaliados

O médico e farmacologista Eduardo Tibiriçá, chefe do Laboratório de Investigação Cardiovascular do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), investiga os impactos da hipertensão e das alternativas terapêuticas disponíveis sobre a microcirculação. O farmacologista desenvolveu no IOC uma série de estudos para entender melhor a hipertensão e os efeitos das terapias disponíveis. Em uma das linhas de pesquisa, Tibiriçá avaliou o efeito de diferentes medicamentos utilizados no tratamento da hipertensão arterial sobre a microcirculação sanguínea – sistema responsável pela irrigação de órgãos como cérebro, coração e rins e pela distribuição de oxigênio pelo corpo, que apresenta distúrbios em decorrência da doença. Os resultados da pesquisa podem contribuir para a prescrição de tratamentos mais eficazes.

Segundo Tibiriçá, a maioria dos casos, o paciente hipertenso não apresenta sintomatologia, ou seja, é portador de uma doença “silenciosa”. Por isso, o simples hábito de medir a pressão regularmente pode evitar transtornos futuros. As manifestações surgem apenas com a elevação extrema da pressão arterial. Os sintomas podem incluir dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.

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