Uma pessoa descobre ser portadora do HIV e, em meio a todos os desafios impostos por esta condição, ela tem a difícil tarefa de contar a seu parceiro que está infectada. Essa tarefa, no entanto, não é apenas do paciente: ele a compartilha com o profissional de saúde, que tem uma responsabilidade técnica nessa comunicação. Afinal, a comunicação ao parceiro pode ser fundamental na interrupção da cadeia de transmissão do HIV. Esse tema que envolve não só aspectos biomédicos, mas também psicológicos e sociais foi alvo de uma pesquisa publicada na edição de agosto do periódico Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz.
O artigo assinado por Neide Emy Kurokawa e Silva, do Serviço Especializado em DST/Aids Santana da Prefeitura de São Paulo, e José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) descreve um estudo para o qual foram ouvidos, coletiva ou individualmente, profissionais de saúde e pacientes de serviços paulistanos especializados em DST/Aids. O objetivo da pesquisa era conhecer as estratégias usadas pelos profissionais de saúde para a comunicação de diagnóstico de HIV a parceiros sexuais.
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