Um estudo lançado nesta quinta-feira (19) pelo Ministério de Ciência e Tecnologia traça um panorama das políticas públicas de ciência e tecnologia, meio ambiente e desenvolvimento urbano voltadas para a sustentabilidade das cidades.
A pesquisa identifica tecnologias capazes de elevar os municípios brasileiros a um padrão mais sustentável e propõe ações para a elaboração e a implementação de políticas públicas integradas.
“A publicação vai nos ajudar a trabalhar em uma estratégia de coordenação com os parceiros para que se tenha mais eficácia na formulação e implementação das políticas públicas”, declarou
o coordenador-geral de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas da pasta, Guilherme Weidman.
Com 180 páginas, “Políticas públicas para cidades sustentáveis: integração intersetorial, federativa e territorial” menciona, por exemplo, a experiência da primeira unidade de beneficiamento do bambu do País, instalada em Rio Branco (AC). A iniciativa atende à Política Nacional de Manejo Sustentado e Cultivo do Bambu, à Política de Expansão da Rede dos Centros Vocacionais Tecnológicos (CVT) – criada e mantida pelo governo federal – e ao acordo de cooperação firmado entre Brasil e China em 2011 para o desenvolvimento tecnológico da cadeia do bambu.
A estruturação da Rede Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento em Bambu, a criação do Centro Integrado Multiusuário de Capacitação em Energia Solar Fotovoltaica, a construção e avaliação de um protótipo de barco solar para transporte escolar e apoio a atividades produtivas na Amazônia e a pesquisa de microalgas para aplicações em biopolímeros para construção civil também são exemplos de ações relevantes.
Segundo o estudo, as práticas de sustentabilidade urbana estão em expansão no Brasil. Em 2012, o Ministério lançou o Programa de Tecnologias para Cidades Sustentáveis para fomentar o desenvolvimento de tecnologias nas áreas de construções sustentáveis, mobilidade e transporte coletivo, saneamento ambiental e sistemas sustentáveis de energia.
Nos últimos anos, o programa disponibilizou, por meio de encomendas, editais e subvenção econômica, recursos da ordem de R$ 60 milhões para projetos de pesquisa.
Fonte: Portal Brasil, com informações do MCTI