O Departamento de Atenção Básica (DAB) do Ministério da Saúde lançou, nessa quarta-feira (4/3), nova edição da publicação Alimentos Regionais Brasileiros, que favorece o resgate, a valorização e o fortalecimento da cultura alimentar brasileira. Para conhecer o conteúdo, clique aqui.
A apresentação do livro ocorreu durante café da manhã ecossocial que antecedeu a plenária do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). O evento contou com a presença da presidenta do Consea, Maria Emília, e do agrônomo e pesquisador da Embrapa Hortaliças Nuno Madeira, co-autor do trabalho.
De acordo com a líder do Conselho, o patrimônio culinário expresso nas receitas tradicionais faz parte da memória afetiva e herança cultural brasileira, “mas muitos alimentos nutritivos e saborosos que faziam parte das refeições familiares foram, aos poucos, sendo esquecidos ou desvalorizados”. Seria a publicação, portanto, “um material importante para despertar o interesse para a vasta quantidade de alimentos regionais”, completou.
Concorda o pesquisador Nuno Madeira: “O livro vem ao encontro de novas demandas da sociedade, ao encontro de uma alimentação mais saudável, novas oportunidades de mercado e valorização das tradições culinárias e de paladar particular”. A equipe do pesquisador e parceiros da extensão rural são alguns dos responsáveis pelo resgate do cultivo e do consumo de hortaliças tradicionais como araruta, caruru, taioba, mangarito e ora-pro-nóbis, entre outras.
Promovendo o conhecimento das mais variadas espécies de frutas, hortaliças, leguminosas, tubérculos, cereais e ervas existentes no país, a publicação contribuirá para divulgar a variedade de alimentos em todas as regiões, e orientar seu uso em preparações culinárias.
Reconhecimento de alimentos no cotidiano – A nova edição de Alimentos Regionais Brasileiros representa importante iniciativa de melhoria do padrão alimentar e nutricional, pois contribui para a garantia do direito humano à alimentação adequada e saudável e da Segurança Alimentar e Nutricional da população brasileira.
Constitui, ainda, um instrumento de educação alimentar e nutricional que pode ser utilizado por profissionais de saúde, educação, assistência social, entre outros, buscando a valorização dos alimentos existentes no país.