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InfoGripe indica estabilidade na incidência de SRAG no Brasil

Boletim InfoGripe da Fiocruz desta quinta-feira (18/11) indica cenário de estabilidade na incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil, com pequenas oscilações, na maioria das faixas etárias. A única exceção continua sendo as crianças. Para o grupo entre zero e 9 anos, há novamente sinal de crescimento, com cerca de 1.500 casos semanais, número maior do que o registrado em julho de 2020 (1.282 casos na Semana Epidemiológica [SE] 29). No entanto, os resultados laboratoriais seguem indicando maior volume de outros vírus, com predominância do vírus sincicial respiratório. A análise é referente à SE 45, do dia 7 até o dia 13 de novembro.

Esse aumento de casos de SRAG associados a outros vírus respiratórios em crianças se observa em diversos estados do país, uma consequência direta da maior exposição dessa população nos últimos meses. De acordo com o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, “a situação reforça a importância da revisão dos protocolos adotados no ambiente escolar, como avaliação da capacidade de ventilação e circulação de ar nas salas de aula, bem como distribuição e uso consciente de máscaras adequadas (PFF2)”.

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Trajetórias Negras na Fiocruz chega a sua sétima edição

Em celebração ao Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, a Fiocruz, por meio de seu Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça, promove no dia 23, das 10h às 12h, o evento Trajetórias Negras na Fiocruz. O encontro on-line, que terá transmissão pela VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz, tem como objetivo reunir trabalhadoras e trabalhadores negros da instituição para compartilharem vivências profissionais e pessoais, refletindo ao mesmo tempo sobre o racismo estrutural e as desigualdades raciais enfrentadas cotidianamente.

A sétima edição da roda de conversa, terceira virtual, contará com a participação da coordenadora para Cooperação Internacional no Instituto Gonçalo Moniz (IGM/Fiocruz Bahia), Flávia Paixão, e do coordenador de recrutamento e retenção do Laboratório de Pesquisa Clínica do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Toni Araújo. A mediação será realizada pela assessora de Inovação Tecnológica do INI/Fiocruz, Mirian Cohen.

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Fiocruz celebra cooperação e faz seminário sobre hanseníase

Com duas ações nesta semana, a Fiocruz se engajou ainda mais no combate à hanseníase, uma doença negligenciada que teve sua situação agravada durante a pandemia de Covid-19. Na quarta-feira (17/11), a Fundação assinou um Termo de Cooperação para a adesão à campanha global Não Esqueça da Hanseníase, com o governo do estado e outros parceiros, além de iluminar à noite o castelo com a cor roxa como uma das ações de conscientização. Nesta quinta-feira (18/11), a Fiocruz aprofundou o debate durante o 1º Simpósio de Doenças Negligenciadas Fiocruz-Novartis: foco em doença de Chagas e Hanseníase.

Os dados mais recentes deixam clara a urgência do tema: o diagnóstico de novos casos no país caiu pela metade de 2019 para 2020, de acordo com o Ministério da Saúde. Um fato que o Movimento pela Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), uma das organizações signatárias do Termo de Cooperação, definiu como “subdiagnóstico, ainda mais grave do que a subnotificação”.

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Estudo avalia a hesitação vacinal das crianças e adolescentes

VacinaKids é um estudo, coordenado pela pesquisadora clínica do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Daniella Moore, que busca avaliar a intenção de pais ou responsáveis por crianças e adolescentes em vaciná-los para a prevenção da Covid-19, compreendendo o posicionamento e motivações que permeiam essa tomada de decisão. Para participar do projeto, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IFF/Fiocruz (CEP-IFF), você precisa ser brasileiro(a), estar morando no Brasil, ter no mínimo 18 anos de idade, e ser pai ou responsável por uma criança e/ou adolescente menores de 18 anos de idade. Os interessados poderão participar até o dia 30 de janeiro de 2022.

O inquérito sobre a intenção dos adultos em se vacinar para prevenção da Covid-19, estudo TREND, realizado no Brasil na primeira semana em que a vacina esteve disponível no país, e também coordenado por Daniella, mostrou que os brasileiros costumam ter uma intenção vacinal maior do que a observada nos outros países (89,5%). “Compreender se esse dado positivo também é observado quando a vacinação envolve crianças e adolescentes é fundamental para elaboração de estratégias que aumentem a adesão e contribuam para que possamos atingir a imunidade coletiva e, desta forma, superar a pandemia”, avalia a pesquisadora.

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Revista Cadernos de Saúde Pública tem nova edição

O câncer de mama é o mais diagnosticado e a principal causa de morte por câncer na população feminina. As mamografias de rastreamento e o tratamento precoce são, geralmente, os meios mais utilizados na tentativa de reduzir essa mortalidade e são incentivados no Outubro Rosa, uma campanha de divulgação anual. Contudo, estudos recentes têm relacionado o aumento do rastreamento com uma maior morbimortalidade em razão do sobrediagnóstico e do sobretratamento. “O que poderia ser uma boa notícia, em se tratando de uma campanha de saúde pública, traz um cenário complexo e preocupante”, alerta Arn Migowski, chefe da Divisão de Detecção Precoce de Câncer e Apoio à Organização de Rede do Instituto Nacional de Câncer (Inca), no editorial da edição de novembro de Cadernos de Saúde Pública.

O artigo publicado no CSP A pesquisa Outubro Rosa e mamografias: quando a comunicação em saúde erra o alvo, de Oswaldo Santos Baquero, Elizabeth Angélica Salinas Rebolledo, Adeylson Guimarães Ribeiro, Patricia Marques Moralejo Bermudi, Alessandra Cristina Guedes Pellini, Marcelo Antunes Failla, Breno Souza de Aguiar, Carmen Simone Grilo Diniz e Francisco Chiaravalloti Neto, avaliou a tendência temporal e a sazonalidade das buscas dos termos “câncer de mama” e “mamografia” no Google Trends entre 2004 e 2019, bem como sua correlação com exames mamográficos no Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados apresentados demonstram claro padrão sazonal com picos de ambos termos de busca em outubro, o que, por sua temporalidade, sugere fortemente uma relação causal com a campanha Outubro Rosa. Os resultados mostram ainda distribuição espacial semelhante entre os dois termos, com forte correlação, bem como um aumento da sazonalidade nos anos mais recentes. Outros estudos usando Google Trends, para avaliar o interesse em rastreamento de câncer em outros países, têm sido realizados nos últimos anos e também têm demonstrado o mesmo padrão de sazonalidade encontrado no estudo brasileiro. O que poderia ser uma boa notícia, em se tratando de uma campanha de saúde pública, na verdade, traz um cenário complexo e preocupante, alertam eles.

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Pesquisas científicas e saúde é tema do último número da Reciis de 2021

Na emergência sanitária da pandemia de covid-19, a ciência e, particularmente, as ciências da saúde, ultrapassam as fronteiras dos domínios científicos e se veem envolvidas às questões sociais e éticas em disputas quando o status de cientificidade transita pelo cenário sociopolítico do Brasil e do mundo. Neste contexto, os estudos métricos da informação científica tornam-se de fundamental relevância – ainda mais no campo da saúde –, por se dedicarem, entre outras questões, à análise, à avaliação e à sistematização dos saberes científicos a fim de dar respostas à sociedade na prevenção e no combate às doenças. Atenta a esta preocupação, a Reciis lança no seu último número de 2021 a primeira parte do dossiê Estudos métricos da informação científica em saúde, que contou como editores convidados com os professores e pesquisadores Natanael Vitor Sobral e Leilah Santiago Bufrem, da Universidade Federal de Pernambuco.

Em Nota de conjuntura, as editoras executivas da Revista Cubana de Salud Pública, Nancy Sanchéz-Tarragó, também professora e pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e Grisel Zacca González, pesquisadora do Centro Nacional de Información de Ciencias Médicas, de Cuba, fazem uma análise sobre a emergência de covid-19 no que se refere às questões da informação e comunicação em saúde, contextualizando os estudos métricos como uma contribuição da ciência para um melhor entendimento dos aspectos científicos, sociais e políticos que envolvem a pandemia de covid-19. No dossiê, a publicação conta com um trabalho de Rosane Abdala Lins, Rosangela Cordeiro de Souza Assef Neto, Cícera Henrique da Silva e Maria Cristina Soares Guimarães, que tem como tema de análise o coronavírus. As autoras apresentam a produtividade de publicação brasileira sobre o vírus, em colaboração internacional, ao longo dos anos de epidemias relacionadas ao coronavírus.

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Dia Nacional dos Ostomizados chama atenção para o combate ao preconceito

Dia Nacional dos Ostomizados é celebrado em 16/11, instituído pela Lei Nº 11.506/2007, e tem o objetivo de divulgar informações que contribuam para combater o preconceito contra as pessoas que utilizam o procedimento da estomia. Estomizados são pessoas que devido à má formação congênita, tumores intestinais, doença inflamatória intestinal, traumas abdominais, entre outras causas, foram submetidas a um procedimento cirúrgico para a abertura de um orifício, conhecido como estoma, para a saída de fezes ou urina. De acordo com o Ministério da Saúde, existem mais de 400 mil pessoas estomizadas no Brasil.

Os estomas podem estar relacionados ao sistema urinário, digestivo, respiratório e de alimentação. Nos casos de estomia digestivo e urinário, o paciente utiliza uma bolsa coletora diretamente ligada ao intestino grosso ou delgado para a eliminação de fezes e/ou urina. A cirurgia para a realização de estomas pode ocorrer nas diferentes faixas etárias, desde neonatos até idosos, sendo necessária em uma variedade de condições, tais como as doenças crônico-degenerativas, entre elas o câncer, a Doença de Chagas, as doenças inflamatórias (Retocolite Ulcerativa Inespecífica e Doença de Crohn), mal formações congênitas, traumas abdômino-perineais, doenças neurológicas e outras.

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Covid-19: por que China mantém política de zerar casos da doença

Por todo o mundo, as pessoas estão se acostumando com a vida pós-confinamento, ao passo que a vacinação em larga escala permitiu que governos suspendessem gradualmente as medidas contra a covid-19, como o uso obrigatório de máscaras.

Mas não na China, onde a pandemia começou. Ali, permanece uma política de “tolerância zero” contra o vírus, o que cria situações um tanto inusitadas.

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Câncer por HPV despenca com vacina: descubra sintomas e onde se imunizar

Um estudo publicado na revista científica The Lancet, que apontou queda de quase 90% nos casos de câncer de colo de útero entre vacinadas contra HPV, gerou uma onda de otimismo e confiança na imunização.

Mas também despertou dúvidas sobre a vacina, a infecção sexualmente transmissível e a pesquisa em si, que consolidou resultados positivos que já vinham sendo percebidos por médicos e especialistas.

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Conferência internacional debate mudanças climáticas

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e o Núcleo Latino Americano da Urban Climate Change Research Network (UCCRN) organizam a 1ª Conferência Latino-Americana de Saúde e Educação Ambiental: das mudanças climáticas à qualidade de vida nas cidades. O evento on-line e aberto ao público acontece entre os dias 16 e 19 de novembro, com transmissão ao vivo pelo Canal do IOC no YouTube.

Diante das evidências dos danos e riscos climáticos, a iniciativa busca fomentar – dentro do conceito de One Health – o diálogo e cooperação de especialistas de diversas áreas, tais como a ciência do clima, inovações tecnológicas, poluição, saneamento, justiça ambiental, saúde, e formação de cidadania planetária.

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