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HIV + Covid-19 é o tema do Sala de Convidados

Como uma pessoa que convive com uma inflamação em todo o organismo, provocada pelo vírus HIV, lidou com os riscos que a pandemia de covid-19 trouxe à população? É o que o Sala de Convidados que saber trazendo o tema para o debate.

Quando a emergência de saúde mundial começou, alguns grupos foram identificados com maior potencial para contaminação pelo novo coronavírus. Somente profissionais de saúde, idosos e pessoas com comorbidades estiveram no topo da lista dos mais vulnerabilizados no início, até que se percebeu que outros grupos também estavam mais sujeitos a contrair o vírus e agravar os sintomas, com risco de hospitalização e óbito.

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40 anos de uma pandemia que não acabou

Valentina nunca viu uma pessoa morrer de Aids. Não teve tempo de ser fã do Cazuza, tampouco ouviu falar do Betinho e sua campanha contra a fome nem assistiu aos filmes do Rock Hudson. Quando ela nasceu, nos anos 2000, as propagandas na televisão e nos pontos de ônibus já anunciavam que “a vida podia ser positiva com ou sem Aids”, mostrando como era possível viver bem com HIV. Quando fez seu primeiro ‘exame de sangue’, o uso de seringas descartáveis já era parte da rotina dos serviços de saúde e, embora ela provavelmente nem saiba, caso tivesse precisado de transfusão ou hemodiálise, encontraria bancos de sangue com um controle sanitário muito mais rígido do que aqueles que levaram a tantas contaminações nos anos 1980. Com vida sexual ativa, Valentina nem sequer se lembra da última campanha pública que lhe fez pensar sobre o uso do preservativo. Como tem mais medo de uma gravidez precoce do que de contrair Aids, a pílula anticoncepcional faz mais parte da sua vida do que a camisinha.

Ao contrário da personagem que abre esta reportagem, Jefferson Campos é uma pessoa real. Hoje com 30 anos, ele recebeu o diagnóstico de HIV positivo em 2018, quando tinha 27. Cientista social com atuação na área da saúde, ele considera que era muito bem informado sobre o assunto, tanto que fazia testes periódicos – o que permitiu que descobrisse a infecção logo no começo – e, na maioria das vezes, usava preservativo nas relações sexuais. Campos diz que sua geração chegou a pegar algumas campanhas mais fortes de prevenção à Aids, mas ele percebia que os parceiros mais jovens – na casa dos 20 anos – tinham uma atitude “mais frouxa” em relação à prevenção. “Quando o parceiro era da minha faixa etária, não tinha discussão, [o preservativo] estava ali. Se eu não demandasse, ele iria demandar o uso da proteção. Já com uma galera mais jovem, essa demanda não vinha”, relata.

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Lançamento aborda desafios de saúde pública para o enfrentamento do trabalho infantil

Em meio a um aumento global no número de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil – segundo dados recentes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) –, a Editora Fiocruz lança um livro que busca contribuir para as discussões em torno do tema. Trabalho Infantil: desafios e abordagens em saúde pública, integrante da coleção Temas em Saúde, estará disponível para aquisição a partir de 1º de dezembro, nos formatos impresso – via Livraria Virtual da Editora – e digital, por meio da plataforma SciELO Livros.

Escrita por Valdinei Santos de Aguiar Junior e Luiz Carlos Fadel de Vasconcellos, doutores pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), a obra pretende, de forma mais ampla, propor considerações para políticas mais efetivas de atenção integral à saúde de crianças e adolescentes.

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Ômicron “mostra como situação é perigosa e precária”, diz chefe da OMS

Começou nesta segunda-feira, em Genebra, uma sessão especial da Assembleia Mundial da Saúde sobre a pandemia do novo coronavírus. Na abertura do encontro, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, OMS, declarou que o surgimento da variante Ômicron mostra como a situação ainda é “perigosa e precária”.

Segundo Tedros Ghebreyesus, a nova variante “demonstra que o mundo precisa de um novo acordo sobre pandemias”. O chefe da OMS disse que é preciso agradecer África do Sul e Botsuana por detectarem e reportarem a nova variante, ao invés de penalizar esses países.

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Covid-19: o que se sabe até agora da variante Ômicron

O surgimento de uma variante no novo coronavírus confirmado em regiões da África preocupa especialistas internacionais de saúde. Batizada de Ômicron – letra grega correspondente à letra “o” do alfabeto -, a cepa B.1.1.529 foi identificada em Botsuana, país vizinho à África do Sul, em meados de novembro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante pode se tornar responsável pela maior parte de novos registros de infecção pelo novo coronavírus em províncias sul-africanas.

Onde a variante foi identificada?

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Banco de Leite Humano do IFF/Fiocruz lança campanha de doação de leite

O leite materno é o melhor alimento para os bebês porque contém nutrientes e anticorpos essenciais para o seu desenvolvimento, além de proteger de alergias e doenças durante a infância e na idade adulta. Por isso, a importância da alimentação exclusiva com leite humano até os seis meses, ainda mais no caso dos recém-nascidos prematuros internados em Unidades de Cuidados Intensivos que, por sua própria condição, não conseguem sugar direto do seio de suas mães.

Para os bebês prematuros a alternativa é se alimentar com o leite materno doado, é por isso que o Banco de Leite Humano (BLH) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) iniciou a campanha “O Melhor Presente”, que visa aumentar seus estoques de doações para atender os recém-nascidos internados na Unidade de Terapia (UTI) Neonatal, especialmente durante o período de festas e férias.

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HIV/Aids: projeto da Fiocruz Minas investiga o acolhimento no sistema de saúde

Oficinas para conversas, desabafos e trocas de experiências. Cartas para o registro das vivências. É com essas ferramentas que o Grupo de Saúde, Educação e Cidadania (SEC), da Fiocruz Minas, vem trabalhando no projeto Reconectando Vidas, que tem por objetivo principal fortalecer e qualificar o acolhimento a Pessoas Vivendo com HIV/Aids (PVHA). Para isso, a equipe responsável pelo projeto entende que é fundamental compreender como se dá a trajetória dessas pessoas dentro do sistema de saúde, desde o momento em que buscam o diagnóstico, passando pela fase de adesão ao tratamento e à continuidade dele.

Para alcançar essa compreensão, o grupo de pesquisa criou espaços de escuta qualificada, possibilitando às pessoas que vivem com HIV/Aids relatar como são acolhidas nos serviços de saúde, permitindo aos pesquisadores identificar os pontos fortes e, principalmente, os aspectos que precisam ser aprimorados.  Entre os espaços criados estão um coletivo, materializado em oficinas em que PVHA podem dialogar e falar sobre suas vivências; e um individual, em que elas são convidadas a escreverem uma carta, contando sobre a experiência com o HIV/AIDS, desde o momento em que receberam o diagnóstico da doença.

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‘Comunicação e informação no centro da saúde’ é tema de debate

Mais do que nunca, temos visto como a comunicação é essencial para a saúde. Essencial para combater a maior crise sanitária de todos tempos. Essencial para fortalecer a democracia. Mas quais riscos a comunicação precisa enfrentar, no Brasil de hoje? Como fortalecê-la em prol do direito à saúde? Como fazer da comunicação um instrumento pela democracia? Para refletir sobre essas perguntas, o Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz) vai reunir três profissionais da área, nesta terça (30/11), às 10h30, num debate online. Qualquer internauta pode participar, basta acessar a transmissão pelo canal da VideoSaúde.

Com o título Comunicação e informação no centro da saúde: dados, desinformação e liberdade de expressão, o encontro tem o objetivo de promover reflexões importantes para o IX Congresso Interno Fiocruz, que terá suas plenárias em dezembro. O Congresso Interno é o momento em que representantes de toda a Fundação, eleitos por voto em seus institutos, definem as estratégias e prioridades a guiar as ações da instituição pelos próximos anos.

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Alimentação e nutrição são temas de seminário

O cenário de fome e insegurança alimentar agravado no Brasil e no mundo pela pandemia de Covid-19 é o mote do seminário on-line Alimentação e Nutrição: perspectivas na segurança e soberania alimentar, que integra a série de debates O Brasil depois da pandemia, promovida pela iniciativa Brasil Saúde Amanhã com o apoio da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030. Nos dias 29 e 30 de novembro, das 10h às 12h, a programação percorrerá sete temas: transformações na agricultura brasileira e os desafios para a segurança alimentar e nutricional no século XXI; sistemas alimentares, desigualdades e Saúde no Brasil: desafios para a transição rumo à sustentabilidade e promoção da alimentação adequada e saudável; políticas públicas para soberania e segurança alimentar no Brasil: conquistas, desmontes e desafios para uma (re)construção; o sistema agroalimentar global face a uma nova fronteira tecnológica e a novas dinâmicas geopolíticas; aproximação das externalidades dos sistemas alimentares no Brasil; variação do consumo alimentar e impacto ambiental e econômico no Brasil; e evolução da má-nutrição na população brasileira. O evento será transmitido ao vivo no  canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no YouTube. Assista no site Saúde Amanhã.

“A eliminação da fome e da desnutrição está materializada nos objetivos do desenvolvimento sustentável propostos pelas Nações Unidas, ao mesmo tempo em que a fome e a desnutrição crescem no Brasil e no mundo – cenário que já acontecia, mas foi agravado com a pandemia da Covid-19. Um relatório feito por uma comissão do jornal científico The Lancet aponta a sindemia, obesidade, desnutrição e mudanças climáticas como o maior desafio para humanidade, o meio ambiente e o nosso planeta. É com este pano de fundo que pretendemos encontrar os caminhos, entendendo os desafios diante de nós, para garantir a segurança e a soberania alimentar, hoje e no futuro”, adianta o economista Gustavo Noronha, pesquisador do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), que organiza o seminário junto à iniciativa Brasil Saúde Amanhã.

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Covid-19: estudo identifica prevalência da variante Delta em Rondônia

De agosto de 2021 até o presente momento, foram sequenciadas 310 amostras de indivíduos infectados pelo Sars-CoV-2, oriundas de mais de 40 municípios do estado de Rondônia. Dessas, 51,61% foram caracterizadas como variante Delta e 48,38% como variante Gamma. O estudo mostra também a presença das subvariantes da Gamma como: P.1.4; P.1.7; P.1.14; P.1.11 e P.1.12 e subvariantes de Delta como: AY.43; B.1.617.2; AY.4 e AY.39.

O estudo é realizado pelo Laboratório de Virologia Molecular da Fiocruz Rondônia em colaboração com a Rede de Vigilância Genômica da Fiocruz, Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen/RO) e o Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia). Os resultados são sistematizados e enviados mensalmente à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), para o acompanhamento das variantes circulantes na região, favorecendo a adoção de medidas sanitárias adequadas em diferentes momentos da pandemia.

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