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Seção de Obras Raras da Biblioteca da Fiocruz se projeta nas mídias sociais

Em agosto de 2014, a Biblioteca de Manguinhos da Fiocruz entrou nas redes sociais – Facebook e Instagram – para divulgar seu acervo, serviços e cursos. No entanto, o crescimento da seção de Obras Raras, uma parte da própria Biblioteca, levou a própria seção a criar o seu Instagram: @obrasrarasmanguinhos. São mais de 50 mil volumes de tipologia bibliográfica diversificada, como livros raros e especiais a partir do século 17, periódicos do século 18 em diante, folhetos, objetos e manuscritos (como o Formulário Médico, de 1703, atribuído aos jesuítas, representante do Brasil como patrimônio documental pela Unesco), tendo todo o seu acervo disponibilizado ao público a partir de consultas agendadas. Uma parte desse material já foi digitalizado e pode ser acessado.

Para a chefe da seção de Obras Raras, Fátima Duarte a entrada no Instagram foi um passo calculado: “Sempre alimentamos o Instagram da Biblioteca de Manguinhos e temos percebido que a seção de Obras Raras tem muita informação e atividades, e como o Instagram é uma ferramenta muito dinâmica, é mais fácil se começarmos a publicar em nosso próprio perfil, que não deixa de ser da Biblioteca de Manguinhos também”, explica.

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Sarampo matava mais de 2,6 milhões por ano no mundo antes de vacinas. No Brasil, imunização contra a doença teve início em 1967

Integrante da Comissão Permanente de Assessoramento em Imunizações do Estado de São Paulo, Guido Levi conta que no início dos anos 2000 foi chamado por um grupo de residentes em uma enfermaria de doenças infecciosas em São Paulo. Os jovens médicos estavam intrigados que nenhum exame proposto havia detectado a causa de erupções cutâneas e febre alta que haviam levado uma criança à internação.

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Levantamento indica aumento de coberturas vacinais em 2022. Quatro imunizantes tiveram aumento: BCG, Pólio, DTP e tetraviral

Levantamento feito pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância Fiocruz/Unifase) indica aumento da cobertura de quatro vacinas do Programa Nacional de Imunizações em 2022: BCG, Pólio, DTP e tetraviral. O estudo foi publicado no periódico científico National Library of Medicine, com dados até 2021, e teve atualização divulgada nesta segunda-feira (4) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A sucessiva queda das coberturas vacinais desde 2015 tem sido motivo de preocupação de autoridades sanitárias e pesquisadores, que apontam risco de retorno e descontrole de doenças eliminadas, como a poliomielite. O caso mais emblemático é o do sarampo, que chegou a ser eliminado do país em 2016, mas retornou dois anos depois em meio à queda da vacinação.

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Observa Infância aponta retomada do crescimento na cobertura vacinal infantil

Novo levantamento conduzido pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância – Fiocruz/ Unifase) revelou uma importante retomada na cobertura vacinal para crianças com menos de dois anos no Brasil. O estudo teve como foco a análise de quatro vacinas essenciais: BCG, Pólio, DTP e MMRV. Após anos de declínio, os resultados indicaram que houve um crescimento na cobertura vacinal infantil entre 2021 e 2022.

Publicado em artigo na National Library of Medicine, o conjunto geral de dados abrangeu 1.344.480.329 de doses de 28 vacinas para proteção contra 15 doenças. Além disso, incluiu as contagens de estimativas das populações-alvo e os indicadores de cobertura vacinal, homogeneidade e taxa de abandono. As informações sobre as regiões do Brasil também tiveram como base dados oficiais e públicos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Ministério da Saúde (MS). A pesquisa contempla ainda informações utilizadas no VAX*SIM, estudo que cruza grandes bases de dados para investigar o papel das mídias sociais, do Programa Bolsa Família e do acesso à Atenção Primária em Saúde na cobertura vacinal em crianças menores de cinco anos.

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Fiocruz recebe em palestra ganhador do Nobel de Medicina

“Busque se cercar de pessoas mais inteligentes e talentosas do que você”. Diante de uma plateia de pesquisadores, estudantes e funcionários da Fiocruz, William G. Kaelin Jr deu conselhos como este e contou por uma hora e meia um pouco da sua trajetória pessoal e do seu trabalho – incluindo a pesquisa que o levou a receber o Prêmio Nobel de Medicina de 2019. Sua palestra Como as células de mamíferos sentem e respondem ao oxigênio (e minha improvável jornada a Estocolmo), no Auditório do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), faz parte de um programa da Nobel Prize Inspiration Initiative (NPII) que tem como objetivo estimular jovens estudantes e cientistas e que, em parceria com a AstraZeneca, trouxe Kaelin ao Brasil.

Visita fez parte de um programa da Nobel Prize Inspiration Initiative (NPII) que tem como objetivo estimular jovens estudantes e cientistas (foto: Peter Ilicciev)

Kaelin recebeu o Nobel junto com Peter Ratcliffe e Gregg Semenza pela descoberta de como as células sentem e se adaptam à disponibilidade de oxigênio – uma descoberta que abre caminho para novos tratamentos para câncer, anemia e outras doenças. Professor de Medicina da Universidade de Harvard e pesquisador do Dana-Farber Cancer Institute e Howard Hughes Medical Institute, ele foi recebido pelo presidente da Fundação, Mario Moreira, no Castelo Mourisco, assim como por vice-presidentes e membros do Conselho Deliberativo. “Sua vinda é importante para nós para estimular nossos jovens pesquisadores e nossos estudantes a se envolverem ainda mais em pesquisa”, disse Moreira ao ganhador do Nobel.

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Depressão e ansiedade: o que acontece quando se para de repente de tomar os remédios?

Cerca de 10% da população mundial sofre com transtornos mentais, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

Na América Latina, o Brasil lidera entre os países com mais gente que relata ter ansiedade e depressão, com quase 19 milhões de pessoas.

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Fiocruz vira referência em protocolo de detecção do vírus Oropouche

A previsão é de que, a partir de 2024, todos os estados do país estejam realizando o diagnóstico (foto: Eduardo Gomes)

Desenvolvido no Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Amazônia), o protocolo de diagnóstico por PCR em tempo real para a detecção do Oropouche será utilizado por oito laboratórios públicos brasileiros e, futuramente, em outros países da América. O Oropouche é um arbovírus que causa sintomas parecidos com a dengue e a decisão de uso do protocolo foi tomada pela Coordenação Geral de Laboratório de Saúde Pública (CGLAB) do Ministério da Saúde (MS), como parte da estratégia de vigilância de vírus emergentes no continente. A adoção do ensaio visa ampliar a oferta diagnóstica para a prevenção do surgimento de doenças com potencial para se transformar em epidemias ou pandemias.

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Problemas intestinais podem ser sinal precoce de Parkinson, diz estudo.

Problemas intestinais, incluindo prisão de ventre, dificuldade em engolir e intestino irritável, podem ser um sinal de alerta precoce da Doença de Parkinson em algumas pessoas, indica um novo estudo.

As descobertas, publicadas na revista científica Gut, acrescentam mais evidências à ideia de que a saúde do cérebro e do intestino estão intimamente ligadas.

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Falar mais de um idioma pode beneficiar memória, diz estudo

Imagine uma conversa com seu melhor amigo ou com a pessoa que é sua parceira. Vocês costumam terminar as palavras e frases um do outro? Como você sabe o que a outra pessoa vai dizer antes de terminar a frase?     Gostamos de pensar que se trata de intuição romântica, mas a resposta está simplesmente na forma de funcionamento do cérebro humano.

Em qualquer comunicação, nós geramos inúmeras previsões sobre o que iremos ouvir em seguida. É como acontece quando jogamos o jogo da forca e tentamos prever a palavra oculta com base em algumas letras.

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