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Casos de dengue caíram 77% com o uso do Método Wolbachia

O estudo utilizou o método de teste negativo para analisar e medir a eficácia da Wolbachia (cepa WMel) em reduzir a incidência de casos confirmados de dengue em um período de 27 meses (foto: World Mosquito Program)

Um estudo realizado pelo World Mosquito Program (WMP), da Universidade de Monash, na Austrália, em parceria com a Tahija Foundation e Universidade Gadjah Mada, na Indonésia, apontou redução de 77% na incidência de casos de dengue, virologicamente confirmados, nas áreas onde houve liberação de Aedes aegypti com Wolbachia, em Yogyakarta, na Indonésia, quando comparado com áreas que não receberam o método. Este é o primeiro teste padrão-ouro que mostra a capacidade de redução de casos de dengue através da metodologia do Aedes aegypti com a Wolbachia. No Brasil, a iniciativa é conduzida pela Fiocruz e já apresenta dados preliminares que apontam redução de chikungunya.

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Arte sobre imagens Pixabay/Wikipedia

Estudo relaciona vírus da covid-19 no coração a síndrome rara que afeta crianças

A microscopia eletrônica evidenciou partículas virais em células do coração, determinando uma relação direta entre a lesão cardíaca causada pelo vírus SARS-CoV-2 e o quadro de miocardite e disfunção cardíaca.

Descoberta de partículas do vírus em células musculares cardíacas é relacionada à síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica, que atinge crianças e adolescentes.

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Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19 inicia atividades na Fiocruz Ceará

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o governador do Ceará, Camilo Santana, e a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, na inauguração de hoje (Foto: Carlos Gabaja)

Desde a confirmação dos primeiros casos da Covid-19, a Fiocruz, instituição vinculada ao Ministério da Saúde, vem trabalhando para dar respostas em diversas áreas. Após desenvolver os testes moleculares para detecção da doença e aumentar sua escala de produção progressivamente, a Fundação inicia a operação de mais uma Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19. A iniciativa se insere na estratégia de apoio aos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen) e ampliação da capacidade nacional de processamento de amostras, ação fundamental para a vigilância epidemiológica do vírus e o enfrentamento da pandemia. Confira imagens, vídeos e materiais de apoio.

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Arte: Moisés Dorado/Jornal da USP

Medicamento para crises de gota diminuiu inflamação pulmonar causada pela covid-19

No grupo de pacientes que recebeu colchicina, boa parte teve alta após seis dias de internação, contra oito dias no grupo placebo.

Por ter ação anti-inflamatória, colchicina reduziu parâmetros de inflamação e tempo de internação; apesar da pequena amostra de pacientes nesta pesquisa, bons resultados fazem cientistas planejarem estudo maior.

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Imagem: Gerd Altmann/Pixabay

Estudo mostra a influência de idade e sexo no perfil clínico da COVID-19

Pesquisadores de várias instituições brasileiras e estrangeiras analisaram resultados de exames laboratoriais de quase 179 mil pessoas testadas para COVID-19 no Brasil. Dados foram obtidos no COVID-19 Data Sharing/BR, repositório de acesso aberto criado por iniciativa da FAPESP.

Após analisar resultados de exames laboratoriais de quase 179 mil pessoas testadas para COVID-19 no Brasil – 33,2 mil delas com diagnóstico confirmado – um grupo de pesquisadores identificou diferentes perfis clínicos da doença que são influenciados pelo sexo e pela idade do paciente, bem como pela gravidade do quadro.

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Jovens saudáveis também podem ter a forma mais grave da covid-19

Ainda não se sabe porque isso acontece, mas Maria Auxiliadora Martins alerta para que os jovens se conscientizem do perigo, protegendo a si mesmos e ao restante da população

A pandemia do novo coronavírus ainda tem muitas perguntas sem respostas. No começo, muitos acreditavam que só pessoas idosas ou com doenças crônicas poderiam ter a forma mais grave da doença. Hoje, a realidade se mostra diferente. Pessoas jovens e sem nenhuma comorbidade, ou seja, fora do chamado grupo de risco, também tiveram a covid-19 mais severa e até mesmo faleceram.

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Participe da Pesquisa Termômetro Social Brasil!

Você sabia que entender como a pandemia afetou a sua vida pode ajudar em muito a combatê-la? A ENSP se deu conta da importância de se compreender a percepção da população acerca do surgimento do novo coronavírus e, em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa (UNL) e a Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP/USP), lançou nesta terça-feira (18/8) a Pesquisa Termômetro Social Brasil. A iniciativa vai medir os impactos da pandemia de Covid-19 na vida dos brasileiros, considerando os aspectos sociais, econômicos e na saúde de quem vive nas cidades, periferias e espaços rurais.

Todos podem participar da pesquisa. Compartilhe com seus amigos e familiares e não deixe de participar!
Acesse aqui o formulário da Pesquisa Termômetro Social Brasil.
Dúvidas e informações podem ser enviadas ao email termometrobr.covid19@gmail.com.
Sobre a Pesquisa Termômetro Social Brasil
Fruto da pesquisa Barômetro Covid-19/Opinião Social, que está sendo realizada em Portugal pela UNL, a Pesquisa Termômetro Social Brasil prevê a realização de um inquérito nos mesmos moldes do que já ocorre no país europeu, com o objetivo de evidenciar o impacto social e econômico na população brasileira das medidas sanitárias adotadas no país frente à pandemia de Covid-19.
Apesar de ter como base o modelo português, a pesquisa brasileira se diferencia e inova, pois, além de ser disponibilizada à população em geral, será aplicada em populações em situação de vulnerabilidade em regiões nas quais o projeto têm parcerias, como indivíduos em situação de rua e residentes em comunidades e áreas rurais. A adaptação foi feita por serem essas populações as mais afetadas pela doença no Brasil. O formulário de perguntas brasileiro foi todo repensado e refeito de acordo com a realidade do Brasil, sendo, assim, um instrumento pensado estrategicamente para o povo brasileiro. A ideia é ampliar a equidade e, com isso, fornecer evidências para nutrir as políticas públicas e subsidiar a definição de ações estratégicas em saúde.
No Brasil, a iniciativa é coordenada pela vice-diretora da Escola de Governo em Saúde da ENSP e coordenadora da Secretaria Executiva da Rede de Escolas em Saúde Pública, Rosa Souza.
Saiba mais aqui sobre a Pesquisa Termômetro Social Brasil.

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Fotomontagem: Freepik/Wikipedia

Presença comprovada do coronavírus no ar reforça necessidade da boa ventilação de ambientes

Pesquisa realizada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP identificou o coronavírus em microgotículas que as pessoas expelem quando conversam ou expiram, e que podem ficar em suspensão no ar durante horas, havendo possibilidade de transmissão da doença.

Testes realizados no Hospital das Clínicas identificaram o vírus em microgotículas expelidas pelas pessoas e que podem ficar durante horas suspensas no ar.

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Foto: Pixabay – Fotomontagem / Jornal da USP

Cresce o consumo de alimentos não saudáveis entre os menos escolarizados

Alimentos como refrigerantes, sucos de caixinha, embutidos, pão de forma, salgadinhos de pacote, biscoitos e sorvete, entre outros ultraprocessados, estão relacionados ao desenvolvimento de doenças crônicas que impactam a gravidade e a letalidade da covid-19. Já os alimentos saudáveis (hortaliças, frutas e leguminosas) contribuem para aumentar as defesas do organismo.

Estudo realizado com 10 mil pessoas também mostrou aumento do consumo de alimentos saudáveis entre a população em geral na pandemia.

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Pandemia apresenta níveis críticos na maior parte dos estados

Relativo às semanas epidemiológicas 31 (26 de julho a 1º de agosto) e 32 (2 a 8 de agosto), o novo Boletim Observatório Covid-19 Fiocruz indica que a disponibilidade de leitos de UTI para Covid-19 vem se mostrando uma questão menos crítica no país como um todo. No entanto, estados como Tocantins, Santa Catarina, Goiás e o Distrito Federal ainda se encontram em alerta máximo. Além disso, Mato Grosso e Rio Grande do Sul estão em níveis preocupantes em relação às suas taxas de ocupação.

Divulgado quinzenalmente pela Fiocruz, o documento traz um panorama geral do cenário epidemiológico da pandemia, com indicadores-chave para o monitoramento da situação nos estados e regiões do país. Em relação ao número de casos e de óbitos, a análise revela que a maior parte das unidades da federação apresentou condições de manutenção da pandemia em níveis ainda críticos nas duas últimas semanas epidemiológicas (26/7 a 8/8), com ligeira tendência de queda no número de casos e óbitos por Covid-19 em Rondônia, Sergipe e Rio de Janeiro. Nas regiões Sul (Paraná e Santa Catarina) e Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul), foi observada tendência de aumento de casos e mortes. Outro dado preocupante é a alta taxa de letalidade observada no Rio de Janeiro e Pernambuco, o que pode indicar a deficiência na realização de testagens e a gravidade dos casos de Covid-19.

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