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Risco de morrer de covid-19 no Brasil foi mais de 3 vezes maior que no resto do mundo em 2020, calcula economista

 

As quase 195 mil mortes por covid-19 oficialmente registradas no Brasil ao final de 2020 não só escalonaram rapidamente neste ano — hoje, essa cifra já passa de 225 mil — como fizeram do país um dos mais mortíferos da pandemia em todo o mundo, se levadas em conta a composição demográfica e etária brasileira.

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Vacina Covid-19 Fiocruz tem eficácia geral de 82%

Novos dados divulgados sobre a eficácia da vacina Covid-19 de Oxford-AstraZeneca, que a Fiocruz vai produzir no Brasil, reforçam a necessidade de se manter o protocolo de duas doses e o intervalo longo entre as doses, de três meses. Os dados foram publicados em artigo, no formato ainda em preprint, submetido à revista científica The Lancet.

De acordo com os estudos, a primeira dose da vacina já garante eficácia geral de 76%, dos 22 aos 90 dias após a aplicação, uma informação importante que pode subsidiar decisões dos planos de vacinação, já que o número de vacinas disponível ainda é escasso em todo o mundo.

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Foto: Caio de Biasi/MS

Cientistas apontam hipóteses para novo surto de covid-19 em Manaus

Em texto publicado na revista científica The Lancet, pesquisadores apontam quatro hipóteses não excludentes para o aumento do número de casos. Enfermaria de Campanha Modelo, em Manaus.

Perda de imunidade após primeira onda e variante do vírus mais transmissível podem explicar aumento de casos de 552 em dezembro para 3.431 em janeiro.

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Fiocruz ilumina Castelo no Dia Mundial para Doenças Tropicais Negligenciadas

Aconteceu no sábado (30/1) o segundo Dia Mundial das Doenças Tropicais Negligenciadas (conhecidas em inglês como NTDs), que tem por objetivo chamar a atenção para o fato de que mais de 1,7 bilhão de pessoas, em todo o planeta, continuam a sofrer com essas enfermidades. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as NTDs são um grupo diversificado de doenças transmissíveis que prevalecem em condições tropicais e subtropicais em 149 países, matam milhões de seres humanos e custam bilhões de dólares às economias em desenvolvimento a cada ano. Elas são causadas por agentes infecciosos ou parasitas e consideradas endêmicas em populações de baixa renda. Essas enfermidades, como a malária, a doença de Chagas, a leishmaniose visceral, a filariose linfática, a dengue e a esquistossomose, entre outras, apresentam indicadores inaceitáveis e investimentos reduzidos em pesquisa, produção de medicamentos e no controle delas. Para marcar a data, monumentos em todo o mundo, como o Cristo Redentor, o Coliseu e a Muralha da China, foram iluminados nas cores laranja e roxo. O Castelo da Fiocruz também fez parte dessa lista e ficou iluminado de sábado para domingo (31/1). O projeto é liderado pela iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi, na sigla em inglês) e pelo Fórum Social para Enfrentamento das Doenças Infecciosas e Negligenciadas (FSBEIN).

O vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, disse que o dia serve para destacar os esforços dos atores da saúde global no enfrentamento das NTDs. “Vale a pena salientar a importância da data, no contexto de pandemia, porque as doenças infecto-contagiosas, associadas a populações vulneráveis, ainda tiram muitas vidas. Nós podemos usar o legado do enfrentamento da pandemia para enfrentar esses velhos problemas. E a Fiocruz pretende usar esse legado em inovação, trazido pelas novas tecnologias de diagnósticos e de obtenção de vacinas, na luta contra as NTDs”.

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Vacinas contra covid: OMS promete ao Brasil até 14 milhões de doses a partir de fevereiro; entenda

O Ministério da Saúde anunciou, no sábado (30), que o Brasil deve receber de 10 a 14 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford contra a covid-19 a partir de meados de fevereiro, por meio do consórcio internacional Covax Facility.

Segundo a pasta, a estimativa para o envio dos imunizantes foi recebida por meio de uma carta da aliança internacional ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS). A Covax Facility é definida como uma ação que tem o objetivo de difundir a distribuição justa e igualitária das vacinas contra a covid-19. A iniciativa define que a imunização mundial contra o novo coronavírus é uma corrida na qual “ninguém ganha até que todos ganhem”.

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Nota técnica da Fiocruz aborda Sars-CoV-2 e nova variante no AM

Nota Técnica elaborada pelo Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) e Fundação de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas (FVS-AM), por meio do Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), aponta que neste mês de janeiro, a nova variante de Sars-CoV-2, a P.1, foi identificada em 91%, dos genomas sequenciados no Amazonas, o que a torna hoje a mais prevalente no Estado.

Desde março de 2020, com o surgimento dos primeiros casos de Covid-19 no Amazonas, o monitoramento e caracterização genética do Sars-CoV-2 vem sendo feito pelo Laboratório de Virologia da Fiocruz Amazônia, coordenado pelo pesquisador Felipe Naveca e equipe; além disso, o laboratório contribui com o Estado na realização de diagnóstico molecular da doença e no desenvolvimento de ações de Vigilância Genômica do Sars-CoV-2 circulante no Amazonas.

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Foto: Tumisu – Pixabay

“Compra de vacina contra coronavírus pelo setor privado não é proibida, mas é antiética”

A situação de escassez das vacinas atinge o mundo todo, o que, por outro lado, não justifica a compra da vacina por empresas privadas. 

A opinião é de Gonzalo Vecina Neto, que complementa: “A questão é o momento que estamos passando. Pessoas estão morrendo por conta dessa pandemia e existe uma escassez de vacinas. Não há doses suficientes para cobrir toda a população”. A objeção é compartilhada por outros professores, que também se manifestaram sobre a proposta.

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Reinfecção mais grave por variante do coronavírus traz novo alerta sobre as mutações, diz cientista

A virologista Marta Giovanetti tem acompanhado de perto duas das três variantes do coronavírus que vêm preocupando o mundo nas últimas semanas.

A cientista italiana chegou ao Brasil em 2015 e já realizou pesquisas sobre os genomas dos vírus da chikungunya, zika, dengue, febre amarela e, desde o ano passado, do Sars-CoV-2.

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MonitoraCovid-19 tem novo site

O MonitoraCovid-19, sistema de informação sobre a epidemia de coronavírus no Brasil, ganhou novo site. Sediado no mesmo endereço, teve seu layout aprimorado para facilitar a navegação e ampliar o seu uso para diversos perfis de usuários. Desde março, quando foi lançada, a ferramenta tornou-se referência no monitoramento de dados sobre a pandemia. Por meio dela, qualquer internauta pode acompanhar, por exemplo, números de casos e óbitos, evolução da pandemia no tempo e no espaço, e percentuais da população que pertencem a grupos de risco.
Também é possível estimar, por local, dias em que a quantidade de casos e de óbitos dobraram. E verificar os percentuais de pessoas e de veículos em circulação nos estados e municípios, aferindo como as populações estão seguindo os protocolos de isolamento social. Mas agora o sistema ganhou também um dado novo importante: a quantidade de testes de Covid-19 realizados nos estados brasileiros, o que ajuda a antever mudanças no perfil social e demográfico da epidemia, além de avaliar a correta distribuição de insumos voltados para a prevenção da doença.
Outra novidade na nova versão é uma nova aba, dentro de Casos e Óbitos, que utiliza dados do eSUS-VE e do Sivep-Gripe para apresentar os gráficos de casos e óbitos acumulados com a respectiva data. Além disso, o gráfico de óbitos é segmentado por cinco diferentes tipos de informações relacionadas à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): por Covid-19; não especificado; por influenza; por outro agente etiológico; e por outros vírus respiratórios.
Análises técnicas
O MonitoraCovid-19 foi desenvolvido pela equipe do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz), e conta atualmente com cerca de 42 mil usuários assíduos. No ano passado, cerca de 215 mil usuários navegaram por suas páginas. O sistema utiliza mais de dez fontes de dados do Brasil e do exterior e tem atualização diária, de forma automatizada. É bastante utilizado por pesquisadores, acadêmicos, gestores de saúde, imprensa e até mesmo por cidadãos comuns, que desejam saber como está a situação e tendências da epidemia de Covid-19 em suas regiões.
Todos esses dados têm sido analisados por jornalistas e pesquisadores espalhados por todo o Brasil. Além disso, os próprios pesquisadores do grupo produzem notas técnicas usando esses dados para analisar situações específicas que vêm ocorrendo no Brasil, como o processo de interiorização da pandemia; os impactos indiretos da epidemia, que são avaliados calculando o excesso de mortalidade; e as condições de internação nos hospitais em função da origem do paciente e das fases da epidemia, entre outras.
“O MonitoraCovid-19 transformou-se em um serviço de utilidade pública importante para o acompanhamento da epidemia no Brasil. Estamos sempre pensando em como aprimorá-lo e incluir novos dados importantes sobre a Covid-19 – como a vacinação, que começou agora no Brasil. Já estamos vendo como conseguir os dados para colocá-los no sistema”, conta Mônica Magalhães, doutora em saúde pública e coordenadora do Núcleo de Geoprocessamento do Icict.

Dados preliminares mostram que 64% dos recuperados de covid têm sintomas persistentes

De acordo com estudo da USP em Ribeirão Preto, principais sintomas persistentes são fadiga, falta de ar, dor de cabeça, perda de força muscular, dificuldade para enxergar ou incômodo nos olhos

Resultados preliminares de uma pesquisa com pacientes recuperados de covid-19, acompanhados pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, revelam que 64% têm algum sintoma persistente seis meses depois do início dos sintomas. Entre os pacientes atendidos pelo ambulatório pós-covid (MINC) do Hospital das Clínicas da FMRP, os principais sintomas persistentes são fadiga, falta de ar, dor de cabeça, perda de força muscular, dificuldade para enxergar ou incômodo nos olhos. Os dados são coletados pelo projeto Recovida, que acompanha, desde maio de 2020, sobreviventes da covid-19 para observar as repercussões da doença.

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