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Câmara aprova título de Patrimônio Nacional da Saúde Pública para a Fiocruz

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (26/5), em Sessão Deliberativa no Plenário, o Projeto de Lei (PL) 2077/2019, que estabelece o título de “Patrimônio Nacional da Saúde Pública” e o concede à Fiocruz. O título se destina a entidades públicas e privadas sem fins lucrativos prestadoras de relevantes e notórios serviços à saúde pública, e que exerçam atividades de cunho técnico, científico, educacional, assistencial, de participação social, promoção, proteção e recuperação da saúde. As instituições devem ter, no mínimo, 70 anos de atuação, além de reconhecimento público e social, e a outorga do título deverá ser precedida de audiência pública.

A deputada Jandira Feghali, relatora do PL, proferiu a leitura do parecer e apresentou a emenda da deputada Joyce Hasselmann, concedendo o título também ao Instituto Butantan. Para a relatora, este momento é oportuno para a aprovação de um projeto que concede um título tão importante às duas instituições, que atuam fortemente para a promoção da saúde e da qualidade de vida da população brasileira. “Neste momento de pandemia, é necessário reconhecer o trabalho dessas instituições que contribuem para a redução das desigualdades sociais e a promoção da saúde”, afirmou.

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Vacinas contra covid: o que se sabe sobre eficácia contra variante da Índia e outras já identificadas no Brasil

Com o frequente surgimento de novas variantes do coronavírus no Brasil e no mundo, os cientistas estão atentos para identificar se alguma mutação do vírus será capaz de permitir que ele “escape” da proteção que as vacinas existentes hoje conferem ao corpo humano.

Embora o aparecimento de variantes preocupe, os resultados de estudos feitos sobre as vacinas e as variantes até agora (tanto em laboratório quanto na vida real) são positivos, apontam especialistas em virologia e em doenças infecciosas ouvidos pela BBC News Brasil.

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Foto: EPICOVID-19 BR 2/divulgação

Inquérito nacional indica que há várias epidemias de COVID-19 em curso no país

Apoiado pela FAPESP e liderado por pesquisador da Unifesp, o estudo EPICOVID-19 BR 2 testou 120 mil pessoas, em 133 municípios, entre os dias 25 de janeiro e 24 de abril de 2021. Com 31,4% de resultados positivos, Amazonas foi o Estado com maior soroprevalência. Média do país foi de 15%.

No primeiro ano da pandemia de COVID-19, o novo coronavírus se espalhou de forma distinta entre as diversas regiões do país. No final de abril de 2021, com a curva de contágio em ascensão, na média, 15% dos brasileiros testados no âmbito do inquérito EPICOVID-19 BR 2 tinham anticorpos contra o SARS-CoV-2.

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Covid-19: maior circulação do vírus impulsionou picos de casos e P.1 no Amazonas

Em artigo publicado (25/5) na revista científica Nature Medicine, pesquisadores da Rede Gêmonica Fiocruz e de instituições parceiras apontaram as causas do crescimento do número de casos de Covid-19 no Amazonas e das sucessivas substituições de linhagens do Sars-CoV-2. O estudo indicou que esses fatores foram impulsionados por uma combinação de diminuições das medidas de distanciamento social e pelo surgimento de uma forma mais transmissível do vírus, a variante P.1, identificada em meados de novembro de 2020. Essa variante causou um aumento exponencial da doença, o que estabeleceu a segunda onda da epidemia no estado.

“Temos um histórico das viroses respiratórias com um calendário diferente no Amazonas, normalmente antes de outros estados. Tivemos o surgimento de uma variante mais infecciosa em um período onde havia menor distanciamento social. A P.1 foi a consequência da circulação do vírus e depois uma das causas do colapso no Amazonas”, explica Felipe Naveca, pesquisador e vice-diretor de Pesquisa e Inovação do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia).

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Estudo contraria suspeita de que dengue aumenta risco de microcefalia associada ao zika

A infecção prévia por dengue não aumenta o risco de uma gestante infectada pelo zika dar à luz um bebê com microcefalia. Essa é uma das conclusões de uma pesquisa que comparou dados de mulheres grávidas de duas capitais brasileiras, Rio de Janeiro e Manaus.

A epidemia de zika no Brasil ocorreu entre 2015 e 2016 em regiões historicamente endêmicas para a dengue e ambos os vírus têm o mesmo vetor de transmissão, o mosquito Aedes aegypti. À época, alguns Estados afetados registraram um aumento de casos de microcefalia (um raro distúrbio neurológico no qual o cérebro do bebê não se desenvolve completamente), enquanto outras regiões não tiveram o mesmo crescimento.

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Agrotóxico mais usado do Brasil está associado a 503 mortes infantis por ano, revela estudo

O glifosato é o agrotóxico mais popular do Brasil. Ele representa 62% do total de herbicidas usados no país e, em 2016, as vendas desse produto químico em milhares de toneladas foi superior à soma dos sete outros pesticidas mais comercializados em território nacional.

Associado à produção de soja transgênica, o herbicida contribuiu para que o Brasil se tornasse o maior produtor do grão no mundo, superando os Estados Unidos.

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Covid gerou quase 20 mil registros de doença e acidente de trabalho no Brasil em 2020

A covid-19 foi a segunda principal causa de doenças e acidentes ligados ao trabalho registrados no Brasil em 2020.

Foram cerca de 19 mil notificações relacionadas ao coronavírus que levaram a afastamentos do trabalho, o que corresponde à metade da maior ocorrência no período (ferimento dos dedos), segundo dados previdenciários compilados pela BBC News Brasil.

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Fotomontagem de Lívia Magalhães com imagens de Pixabay

Até um terço dos casos de variante do coronavírus foram reinfecções, estima estudo em Manaus

Estudo revela que muitos casos de covid-19 provocados pela variante P.1 são reinfecções.

Pesquisa realizada com 238 doadores de sangue em Manaus, no Amazonas, revela que até 31% dos casos de covid-19 provocados pela variante P.1 do coronavírus podem ser reinfecções em pacientes que já tiveram a doença. O número foi estimado em estudo do Centro Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE), com participação de pesquisadores da USP. Os autores do trabalho ressaltam que, como o trabalho revelou que casos de reinfecção pela P.1 são comuns, pessoas que já tiveram contaminação não devem deixar de se proteger.

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Covid-19: Estudo analisa mortalidade precoce em UTIs

Um estudo coordenado pela Fiocruz está ajudando a compreender por que alguns pacientes graves submetidos à ventilação mecânica conseguem deixar a UTI, enquanto outros não sobrevivem à Covid-19. A pesquisa indica que a presença do retrovírus endógeno humano da família K (HERV-K) está associada não só ao agravamento da doença como também à mortalidade precoce.

De março a dezembro de 2020, o estudo Ativação do retrovírus endógeno humano K no trato respiratório inferior de pacientes com Covid-19 grave associada à mortalidade precoce acompanhou 25 pessoas em estado crítico que necessitaram de ventilação mecânica. Com idade média de 57 anos, elas estavam internadas no Instituto D’Or (ID’Or) e no Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemayer (IECPN).

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COVID-19 criou condições para a emergência de ‘superfungo’ no Brasil

Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) lotadas e equipes de saúde trabalhando no limite da exaustão física e mental. Esse contexto de caos hospitalar imposto pela pandemia de COVID-19 criou no Brasil condições ideais para a emergência da Candida auris, microrganismo que ganhou a alcunha de “superfungo” pela rapidez com que desenvolve resistência aos principais medicamentos usados em seu combate.

Os dois primeiros casos confirmados em dezembro, em um hospital de Salvador (BA), foram recentemente descritos no Journal of Fungi por um grupo de pesquisadores liderado por Arnaldo Colombo, que coordena o Laboratório Especial de Micologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O trabalho conta com apoio da FAPESP.

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