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Homicídios: um problema de saúde pública em Mato Grosso do Sul

“Os homicídios têm sido responsáveis pelo aumento da mortalidade relacionada à violência no Brasil e são importante problema de saúde pública. A fronteira internacional é uma região considerada vulnerável do ponto de vista da segurança pública, por ser altamente visada para a realização de atividades ilícitas, como contrabando e tráfico de drogas e de armas. A fronteira Brasil-Paraguai é considerada uma das mais ativas e, também, críticas em segurança e violência.” A conclusão é do aluno Alberto Jungen Wider, que defendeu, no dia 30/7, sua dissertação de mestrado profissional em Saúde Pública da ENSP, sob a orientação do professor Paulo Cesar Peiter, do Instituto Oswaldo Cruz. O objetivo da pesquisa foi verificar a existência de um diferencial do risco de mortalidade por homicídios na região da fronteira internacional do Brasil com o Paraguai no Estado de Mato Grosso do Sul (MS), identificando os seus principais determinantes, no período de 2005 a 2010.

Segundo Wider, trata-se de um estudo de correlação ecológica com base de dados secundários de mortalidade por agressões em Mato Grosso do Sul, enfocando a fronteira internacional. Para isso, ele se utilizou de dados disponíveis sobre óbitos captados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), de indicadores demográficos, socioeconômicos e de cobertura de saúde no banco de dados do Sistema Único de Saúde (DataSUS) e no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Fiocruz mapeia vulnerabilidade do Rio de Janeiro frente às mudanças climáticas

O aumento de eventos climáticos, como as tempestades tropicais, as secas ou as ondas de calor, é um dos indícios das mudanças do clima sentidas em diversas partes do planeta. Segundo especialistas, se a liberação de gases do efeito estufa na atmosfera, como o gás carbônico, permanecer de forma continuada, o cenário mundial tende a ser agravado. No Estado do Rio de Janeiro, estas alterações climáticas podem ser observadas, dentre outros aspectos, na elevação da ocorrência de catástrofes naturais, como as chuvas mais intensas – que resultam em inundações e alagamentos – além de problemas de saúde da população, tais como o crescimento do número de casos de dengue e leptospirose, bem como o número de mortes ocasionadas pela intensificação destas chuvas. Atentos a essa realidade, pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) e a Fiocruz Minas, desenvolveram o Mapa de vulnerabilidade da população dos municípios do Estado do Rio de Janeiro frente às mudanças climáticas. A iniciativa, que teve seus resultados anunciados na manhã desta quinta-feira (08/08), tem como objetivo indicar a exposição dos municípios do Rio de Janeiro às mudanças climáticas previstas para os próximos 30 anos.

De acordo com a coordenadora geral do projeto e pesquisadora em clima do IOC, Martha Barata, o mapa foi estabelecido a partir do Índice de Vulnerabilidade Municipal (IVM) às mudanças do clima. “Este índice é resultado da agregação do Índice de Cenários Climáticos (ICC/RJ) e do Índice de Vulnerabilidade Geral (IVG), formados por componentes de saúde, ambiental e social, como, por exemplo, o número de doenças infecciosas influenciadas pelo clima, as características de cobertura vegetal e da fauna, além do acesso a trabalho, habitação e renda”, explica. Os índices são apresentados em uma escala que varia de zero (0) a um (1), atribuídos aos municípios com menor ou maior vulnerabilidade, respectivamente.

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Vacina brasileira contra a Aids será testada em macacos

Uma vacina brasileira contra o vírus HIV, causador da Aids, começará a ser testada em macacos no segundo semestre deste ano. Com duração prevista de 24 meses, os experimentos têm o objetivo de encontrar o método de imunização mais eficaz para ser usado em humanos. Concluída essa fase, e se houver financiamento suficiente, poderão ter início os primeiros ensaios clínicos.

Denominado HIVBr18, o imunizante foi desenvolvido e patenteado pelos pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) Edecio Cunha Neto, Jorge Kalil e Simone Fonseca. Atualmente, o projeto é conduzido no âmbito do Instituto de Investigação em Imunologia, um dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), um programa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), apoiado pela FAPESP no Estado de São Paulo.

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Mudanças e oportunidades no jornalismo científico

A web se consolida como um importante canal de atuação profissional para jornalistas que escrevem sobre ciência. Blogs e sites especializados têm a vantagem de recuperar um espaço editorial perdido na mídia impressa ou na TV – fenômeno comum a vários países – e de ampliar as oportunidades de emprego, além de possibilitar aporte financeiro sem comprometer a independência editorial ou o bom jornalismo.

Trata-se, no entanto, de uma plataforma que exige habilidades técnicas multimídia, criatividade para produzir conteúdo e uma nova lógica de relacionamento com o público.

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Perda da biodiversidade é problema global

A perda de biodiversidade é a ameaça real mais importante enfrentada pela humanidade hoje e ocorre de forma rápida – e em todos os lugares do planeta –, em um momento de grandes mudanças climáticas globais e de forte pressão para aumentar drasticamente a produção de alimentos a fim de atender ao crescimento da população mundial.

O alerta foi feito por Zakri Abdul Hamid, presidente da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistemas (IPBES, na sigla em inglês), nesta quinta-feira (11/07), na abertura da Reunião Regional da América Latina e Caribe do organismo intergovernamental independente. Criado oficialmente em abril de 2012, o IPBES tem por objetivo organizar o conhecimento sobre a biodiversidade no mundo para subsidiar decisões políticas em âmbito mundial.

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ENSP forma 100 novos sanitaristas para o país

Mais 100 sanitaristas formaram-se no Curso de Especialização em Saúde Pública da ENSP. Fruto de uma parceria da Escola com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, por meio da Subsecretaria de Promoção, Atenção e Vigilância em Saúde, o curso é desenvolvido no âmbito da iniciativa Teias – Escola Manguinhos. No dia 25/6, 70 deles colaram grau na presença de representantes das instituições parceiras, professores e familiares. O pesquisador José Inácio Jardim Motta, um dos coordenadores do curso, ao ser homenageado pelos alunos, valorizou o trabalho de saúde pública realizado nas unidades de saúde e a educação permanente dos profissionais. “No mundo real, são vocês que estão fazendo saúde pública lá nas unidades de saúde com a população, ‘cantando’ o cuidado em verso e prosa”, disse Inácio dirigindo-se ao público.

O diretor da ENSP, Hermano Castro, parabenizou os alunos e classificou-os como parte da história da saúde pública. Ele lembrou a promessa da Prefeitura do RJ de aumentar a cobertura do Programa de Saúde da Família e destacou a importância da parceria da ENSP com o município. “Não adianta, porém, só a formação dos profissionais, é preciso estruturar melhor a saúde”, acrescentou.

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Com apoio da CEPAL, países da América Latina e Caribe assinam cooperação em ciência e tecnologia

O acordo foi fechado na última terça-feira, no Rio de Janeiro

Catorze países da América Latina e Caribe firmaram nesta terça-feira (18), no Rio de Janeiro, acordo de cooperação para promover políticas de investimento e de expansão de novas capacidades de produção com base no conhecimento científico, tecnológico e de inovação.

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Cientistas concluem que emoções negativas agravam psoríase

Quando se sente deprimido, pressionado, agitado, preocupado ou nervoso, doente acaba tendo um aumento das lesões

Cientistas da Universidade de Múrcia, na Espanha, concluíram que há uma relação entre as emoções negativas e as lesões da pele que caracterizam a doença inflamatória crônica chamada psoríase. Ela pode atingir mucosas, unhas e até articulações e o processo é alternado entre momentos de melhora e piora. Não é uma doença contagiosa, mas está associada a fatores psicológicos. É caracterizada por manchas avermelhadas, em forma circular, com descamação da pele.

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Jovens do país enfrentam bullying e solidão na escola

Problemas detectados por pesquisa do IBGE elevam risco de depressão no futuro.

O bullying nas escolas brasileiras é uma prática comum e está acompanhada da falta de amigos, do consumo de drogas e da solidão. Esses problemas podem desencadear doenças ligadas à saúde mental como depressão.

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Especificidades da Atenção Básica na Amazônia pautam seminário

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), o Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) e o Departamento de Atenção Básica (DAB) do Ministério da Saúde promovem, de 26 a 28/6, um debate sobre a implementação da Política Nacional de Atenção Básica, no contexto da região da Amazônia Legal. O evento ocorre com base na experiência de execução da avaliação das equipes de atenção básica (AB), no âmbito do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade na Atenção Básica (Pmaq), e pretende abordar os desafios e estratégias da AB na região, considerando suas particularidades do ponto de vista econômico, cultural, social, político e de organização do sistema de saúde.

As três unidades da Fiocruz participantes do Pmaq (ENSP, Fiocruz Amazônia e Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães/Fiocruz Pernambuco) são responsáveis pela pesquisa nos estados do Rio de Janeiro, exceto a capital, Espírito Santo, Paraná, Tocantins, Alagoas, Amazonas, Amapá, Pernambuco e Roraima. Com base na experiência nesses quatro estados da região Norte, o seminário discutirá a política de atenção primária na região, considerando os princípios da universalidade, da integralidade e da equidade que regem o sistema público de saúde no Brasil.

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