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ENSP lança site sobre nanotecnologia

Está no ar Nanosaúde, novo site do portal da ENSP/Fiocruz. Ele é parte integrante da pesquisa Nanotecnologias aplicadas aos alimentos e aos biocombustíveis, coordenada pelo pesquisador da Escola William Waissmann. O espaço é dedicado às relações entre saúde, nanotecnologias e nanomateriais, com ênfase nas aplicações em alimentos, biocombustíveis, medicamentos, cosméticos e outros produtos ligados à saúde, e dos riscos e implicações das nanotecnologias para o meio ambiente e a sociedade. Segundo Waissmann, o local é dedicado ao público de diversas áreas. “O sítio é voltado para divulgação e contém matérias e links abrangentes, dirigido à população em geral, estudantes e pesquisadores, de áreas diversas”, disse. Para conhecer o Nanosaúde, basta acessar http://nanosaude.ensp.fiocruz.br/.

Como participante da Rede Nanobiotec, com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MCT), o site conta com a parceria da Escola de Saúde Pública Dr. Jorge David Nasser (MS), Fundação Amazônica de Defesa da Biosfera (AM), Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho – Fundacentro (SP), Universidade Federal de Sergipe (SE) e Universidade do vale do Rio dos Sinos – Unisinos (RS).

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Site PenseSUS será lançado com roda de conversa sobre internet e direito à saúde

O Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fioruz (Icict/Fiocruz) vai lançar, em 15 de maio, o site PenseSUS – A Reflexão Fortalece essa Conquista, com a realização de uma roda de conversa sobre o tema Internet e direito à saúde: experiências e perspectivas para o SUS. O evento, que ocorrerá às 13h30 na Biblioteca de Manguinhos, no campus da Fiocruz, no Rio de Janeiro, tem o objetivo de debater perspectivas de exercício do direito à saúde por meio da internet, refletindo sobre a regulação da rede mundial de computadores no Brasil, a partir da recente aprovação do Marco Civil da Internet. O papel da rede no debate público e no controle social da saúde também será debatido, bem como diferentes práticas em defesa do SUS evidentes na internet.

Como debatedoras, estão confirmadas as presenças da coordenadora do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, Bia Barbosa, da conselheira nacional de saúde representando a Rede Lai Lai Apejo – População Negra e Aids, Michely Ribeiro, e da facilitadora da Comunidade de Práticas, do Departamento de Atenção Básica do Ministério de Saúde, Karen Athié. Com realização do Centro de Tecnologia de Informação e Comunicação em Saúde, do Programa de Pós-graduação em Informação e Comunicação em Saúde e do Centro de Estudos do Icict, o evento integra as atividades de comemoração do aniversário do instituto, que em abril completou 28 anos. A roda de conversa contará ainda com transmissão online em tempo real. Mais informações sobre o link de acesso serão disponibilizadas no site do Icict e nas redes sociais.

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Brasil poderá ter centro de pesquisa com modelo “open science”

A criação de um centro de pesquisa básica no Brasil, em um modelo open science (de acesso aberto ao conhecimento), voltado à produção de conhecimentos relevantes para a descoberta de novos fármacos e para o avanço da agricultura foi debatida em um evento realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) nos dias 28 e 29 de abril.

A proposta foi apresentada a pesquisadores, estudantes e agências de fomento brasileiras – entre elas a FAPESP – por representantes do Structural Genomics Consortium (SGC), uma parceria público-privada que reúne cientistas, indústrias farmacêuticas e entidades sem fins lucrativos de apoio à pesquisa.

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Pesquisa com anticorpo para combate ao câncer recebe Prêmio Fundação Butantan

Em 2012, pesquisadores do Instituto Butantan, em São Paulo, e da empresa brasileira de pesquisa e desenvolvimento Recepta Biopharma geraram uma linhagem de células que produz um anticorpo monoclonal (mAb, na sigla em inglês) batizado RebmAb 200, com potencial para combater células tumorais de ovário, rim e pulmão.

O trabalho resultou em um artigo na revista PLoS One, eleito como a melhor publicação de 2013 pelo IV Prêmio Fundação Butantan – premiação destinada a estudos vinculados ao Instituto Butantan.

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Atenção primária nos sistemas de saúde é tema de conferência internacional online

Como a atenção primária à saúde (APS) pode contribuir para a construção de sistemas universais? A pergunta é o mote da conferência que será proferida pelo especialista espanhol José-Manuel Freire e promovida pelo Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (Isags) na próxima terça-feira (13/5), às 11h. A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Ligia Giovanella, que coordena um mapeamento da APS nos 12 países da América do Sul, participará da atividade. O evento terá transmissão online em espanhol, inglês e português e estará disponível na página do Isags

Dentre os países europeus, a Espanha se destaca por seu sistema nacional de saúde universal regionalizado, com um modelo de atenção primária à saúde com equipes multiprofissionais e centros de saúde públicos territorializados, que cobrem 100% da população. Os êxitos e desafios da experiência espanhola serão apresentados por José-Manuel Freire, que abordará porque um sistema de saúde com financiamento público e organizado em torno dos cuidados primários e prática generalista apresenta melhores indicadores do que um sistema que aposta na provisão privada e no financiamento, organização e prestação dos chamados níveis mais complexos de atenção.

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Consórcio pretende mapear diversidade brasileira de microrganismos

Além de abrigar grande parte da diversidade biológica de macrorganismos do mundo, sendo um dos 17 países que compartilham cerca de 70% das espécies de plantas e animais catalogados no planeta, estima-se que o Brasil também possua uma grande diversidade microbiana, na maior parte ainda desconhecida.

A fim de caracterizá-la, um grupo de pesquisadores de diversas instituições de pesquisa do Brasil e do exterior lançou o Projeto Microbioma Brasileiro (BMP, na sigla em inglês).

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Sessões de cine-debate revelam vitórias e angústias de mães muito especiais

Viviane Andrade tem dois filhos autistas, mas só ganha do governo um Benefício de Prestação Continuada, no valor de um salário-mínimo. Os adolescentes gêmeos, entretanto, dão trabalho dobrado à mãe. Vítima da burocracia estatal, Viviane agora contará com assessoria jurídica para conseguir os dois benefícios de que precisa. O anúncio do apoio foi feito em 30 de abril pelo advogado Claudio Sarkis Assis, secretário-geral da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – regional Rio de Janeiro (OAB-RJ), no debate realizado na casa após a exibição do documentário Um dia especial, que retrata a rotina de mães de filhos com autismo e outras síndromes mais raras. A realização do filme, produzido e dirigido por Yuri Amorim, teve apoio da Faperj, por meio do Programa de Apoio à Produção e Divulgação das Artes, e da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, na pós-produção.

O suporte oferecido pela OAB-RJ a Viviane prova que o cine-debate – no qual após cada exibição do filme é realizado um debate com convidados, mães, o diretor e o público – pode efetivamente ajudar as famílias a encontrar apoios para o enfrentamento de seus problemas. As sessões podem ocorrer em escolas, universidades, centros de saúde, empresas, ONGs ou mesmo em praças públicas. Presente ao evento, o vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, Valcler Rangel Fernandes, disse que o filme ajuda a descaracterizar estereótipos e a renovar o modo de pensar: “O cinema, como meio de comunicação de massa, é a melhor maneira de fazer provocações sobre questões da nossa existência. O cine-debate levanta a questão da responsabilidade do setor público e da sociedade e estimula um aprendizado sobre tolerância em cada um de nós. O filme é uma ferramenta para transformar realidades. Iniciativas como esta têm um valor agregado enorme e devem ser reproduzidas”.

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País mantém vigilância permanente da poliomielite

Na segunda-feira (5/5), a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou emergência sanitária mundial diante do risco de contágio da poliomielite. A iniciativa ocorreu depois que foram detectados casos em mais de uma dezena de países. No Brasil, o último caso da doença transmitido por um poliovírus selvagem foi registrado em 1989, duas décadas após o início da política de vacinação contra a poliomielite. Para manter essa lembrança no passado, o Brasil desempenha atividades permanentes de vigilância virológica. Referência nacional no tema junto ao Ministério da Saúde e referência para a região das Américas junto à OMS, o Laboratório de Enterovírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) decidiu colocar a genética em campo: os cientistas sequenciaram a última linhagem selvagem de poliovírus a circular no Brasil. Assim, têm em mãos uma sequência genética que pode servir como elemento de comparação para facilitar o esclarecimento de casos que possam ressurgir no futuro. A estratégia é especialmente relevante num momento em que o país se prepara para receber visitantes de todos os cantos do mundo durante os grandes eventos internacionais que se aproximam.

Quando o assunto é uma possível reemergência da paralisia infantil, dois caminhos preocupam os cientistas. O primeiro é a possibilidade de, com tantas viagens intercontinentais, o vírus pegar carona na intensa circulação de pessoas. O segundo é bem mais complexo: como a vacina mais comum na atualidade é baseada em um vírus atenuado, é comum que os indivíduos imunizados excretem os vírus pelas fezes. A característica é positiva para o efeito de imunização do conjunto da população pois, ao entrar em contato com crianças não vacinadas, em áreas com saneamento básico precário, por exemplo, o vírus atenuado acaba provocando a imunização de um maior número de indivíduos. Ao mesmo tempo, porém, existe o risco de que este vírus vacinal atenuado sofra mutações que o tornem neurovirulento.

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