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Pesquisa analisa regulação em derivados do tabaco

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o tabagismo uma doença pediátrica pois 90% dos fumantes começam a fumar antes dos 19 anos e quanto mais cedo iniciam o uso do tabaco, mais rápido se tornam dependentes. Uma das estratégias praticadas pela indústria para atrair os jovens é a utilização de aditivos que conferem aroma e sabor aos produtos derivados do tabaco, com o intuito de torná-los mais atraentes e palatáveis. Neste contexto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o uso desses aditivos, com o objetivo de reduzir a experimentação e iniciação por crianças e jovens. Para compreender e relatar o processo de proibição dos aditivos nos produtos derivados do tabaco no Brasil, as pesquisadoras do Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde (Cetab/ENSP), Vera da Costa e Silva, Silvana Rubano Turci e Valeska Carvalho Figueiredo, desenvolveram um artigo que aponta que indústria do tabaco tem procurado ao máximo adiar a entrada em vigor da Resolução da Anvisa que proíbe os aditivos no país.

Segundo dados da OMS, o tabagismo causa cerca de 6 milhões de mortes a cada ano e é a principal causa de morte prematura evitável no mundo. A estimativa é que existem mais de um bilhão de fumantes no mundo, sendo 80% residentes de países de baixa ou média renda. No Brasil, os custos do tratamento da doenças tabaco-relacionadas chegam a R$ 21 bilhões por ano. Proibir os aditivos – por meio da Resolução da Diretoria Colegiada nº 14, de 2012 –  é uma importante medida de saúde pública, em consonância com os artigos 9 e 10 e Guias Parciais de Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da OMS (CQCT/OMS), tratado ratificado pelo Brasil em 2005 e atualmente coordenado pela pesquisadora do Cetab, Vera da Costa e Silva.

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Publicação debate saúde e doença na primeira infância

Muitos são os temas relativos à primeira infância tratados no número temático de julho da revista Ciência & Saúde Coletiva, que está disponível on-line, como: leve aumento dos partos prematuros, abuso das cesarianas, ocorrência do nascimento de pré-termos tardios, questões relativas à mortalidade infantil, às desigualdades ao nascer, à qualidade do sistema de notificação dos nascidos vivos, à assistência pré-natal e ao parto segundo as orientações da OMS, à amamentação e à alimentação complementar e muitos outros, incluindo-se também texto relativo à saúde das crianças até cinco anos de idade. A publicação, que tem como uma das editoras-chefes a pesquisadora da ENSP Maria Cecília Minayo, conta com diversos artigos produzidos por profissionais da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Confira.

No editorial, redigido pela neonatologista e pesquisadora do IFF/Fiocruz Maria Elisabeth Lopes Moreira, é abordada a questão do Pré-termos tardios: um grupo “quase” esquecido de recém-nascidos. “Pré-termo tardio” é o nome que se dá a recém-nascidos que nascem entre 34 e 36 semanas de idade gestacional.

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Pesquisador alerta para a chegada de vírus semelhante a dengue ao Brasil

Descoberto há 50 anos, o arbovírus Chikungunya tem circulado pelos continentes africano, asiático, europeu, chegando recentemente à América Central e América do Sul. A partir de estudos na literatura existente, o pesquisador do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazonas), Felipe Naveca, alerta para a sua chegada ao Brasil e os impactos prováveis. Após sofrer mutação, sua transmissão tornou-se mais fácil, principalmente, através dos mosquitos Aedes aegypti e pelo Aedes albopictus, os mesmos vetores da dengue.

Segundo Naveca, no Brasil, os casos notificados foram “importados”, ou seja, as pessoas infectaram-se nos países onde o vírus circula e adoeceram quando voltaram para o Brasil. Os casos recentes foram de seis militares brasileiros que estiveram no Haiti e ao retornarem desenvolveram os sintomas, sendo diagnosticados pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. “Até o momento, não há registro oficial da circulação do Chikungunya no país. Como temos casos em países vizinhos é praticamente impossível impedir a sua entrada no Brasil. Em alguns locais, onde circulou este vírus, foi muito alta a taxa da população infectada”, explicou Naveca.

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HIV reaparece em menina ‘curada’ nos EUA

Um bebê que nasceu nos Estados Unidos com HIV e que se acreditava ter sido curado após tratamento voltou a apresentar sinais de que ainda abriga o vírus.

A criança de quatro anos, que é do Estado de Mississipi, passou por testes na semana passada que indicaram que o vírus ressurgiu, dizem médicos.

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Frascos de varíola ‘esquecidos’ são encontrados em caixa de papelão nos EUA

Frascos de varíola esquecidos havia muito tempo foram encontrados dentro de uma caixa de papelão por um cientista do governo americano em um centro de pesquisa perto de Washington, segundo autoridades.

Os vírus, que estariam mortos, foram achados em seis frascos congelados e lacrados, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês).

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Novo exame de sangue ‘pode prever Alzheimer’

Cientistas britânicos acreditam ter dado um passo importante nas pesquisas sobre o Alzheimer ao criarem um novo exame de sangue que pode prever as chances de uma pessoa desenvolver a doença.

O estudo realizado com mais de mil pessoas identificou um conjunto de proteínas no sangue que pode antever o surgimento da demência com 87% de precisão.

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Estudo comprova atividades antioxidante e antimicrobiana da própolis orgânica brasileira

O Brasil é o segundo maior produtor mundial de própolis, sendo superado apenas pela China. Das 700 a 800 toneladas de própolis consumidas anualmente no mundo, o país responde por 150 a 170 toneladas, atendendo, entre outros clientes, a 80% da demanda do mercado japonês. No entanto, o número de patentes brasileiras em relação ao produto é, ainda, extremamente baixo. Estima-se que mais de 43% das patentes mundiais com própolis brasileiras tenham sido depositadas por instituições ou empresas do Japão.

Há, atualmente, um forte interesse do mercado europeu pela própolis orgânica certificada produzida no Brasil, porque o produto estaria isento de metais pesados e contaminantes microbianos, bem como pela peculiaridade de seu sabor suave. Mas não havia, até recentemente, nenhum estudo atestando que essa própolis fosse capaz de atender às expectativas dos consumidores, que buscam o produto por suas possíveis propriedades antioxidantes, antimicrobianas, anti-inflamatórias, anticariogênicas e até mesmo anticancerígenas.

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Sensor identifica insetos pela frequência do batimento das asas

Os serviços de vigilância à saúde de países como o Brasil poderão contar em alguns anos com uma tecnologia para identificar focos de mosquitos transmissores de doenças como a dengue, a malária e a febre amarela, de forma mais rápida, barata e precisa.

Um grupo de pesquisadores do Laboratório de Inteligência Computacional do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), campus de São Carlos, desenvolveu – em parceria com colegas do Bourns College of Engineering da University of California Riverside (UCR) e da filial norte-americana da empresa brasileira Isca Tecnologias – um sensor capaz de identificar e quantificar automaticamente diferentes espécies de insetos voadores causadores de doenças ou pragas agrícolas.

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Fotos de expressões faciais podem revelar problemas genéticos, diz estudo

Pesquisadores da Grã-Bretanha criaram um programa de computador que reconhece expressões e traços faciais e também detecta problemas genéticos a partir das estruturas do rosto do paciente.

O diagnóstico pode ser feito em apenas algumas horas com a ajuda de uma simples foto de família.

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Fiocruz detecta presença de poliovírus no país

Pesquisadores do Laboratório de Referência Nacional de Enteroviroses do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) confirmaram a presença de poliovírus em amostras coletadas em São Paulo, no monitoramento do esgoto do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Por meio de análises genéticas, os pesquisadores identificaram que o vírus encontrado nas amostras coletadas em março é similar a uma cepa recentemente isolada de um caso na Guiné Equatorial. É importante no entanto salientar que nenhum caso foi constatado em humanos. A confirmação do diagnóstico e a identificação da linhagem genética da amostra foi coordenada pelo pesquisador Edson Elias da Silva, chefe do Laboratório de Enterovírus.

A vice-diretora de Serviços de Referência e Coleções Biológicas do IOC, Eliane Veiga da Costa, ressaltou o protagonismo do Instituto enquanto referência no tema. “Há mais de 20 anos prestando serviços alinhados aos padrões internacionais estabelecidos pela OMS, o laboratório identificou e sequenciou as amostras seguindo o protocolo de referência. Os resultados da análise foram emitidos dentro do prazo de cinco dias, após o recebimento das amostras”, destacou. “Recentemente, o IOC sequenciou geneticamente umas das últimas amostras do vírus a circular no Brasil, na década de 1980, o que contribui para o trabalho de comparação genética em relação a possíveis casos da doença no país”, acrescentou a vice-diretora. Clique aqui para saber mais sobre o estudo.

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