Author Archives: tatianelopes

Fiocruz debate lições e oportunidades para a saúde global

Se a pandemia de Covid-19 tem tido um efeito devastador no mundo inteiro, a recuperação proporciona uma oportunidade para que finalmente aconteçam mudanças que são necessárias faz tempo. Não basta pensar em voltar à normalidade como estava antes, pois isto não seria bom para ninguém, é preciso corrigir os rumos e direcionar a ciência, tecnologia e inovação no sentido de cumprir com objetivos sociais, ambientais e de saúde. Foi nessa linha de reflexão que convergiram as diversas apresentações no debate desta terça-feira (18/5), organizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelas Conferências Globais sobre Tecnologia e Inovação Sustentáveis (G-STIC), intitulado: Lições aprendidas pelo setor da saúde usando ciência, tecnologia e inovação para implementar a Agenda 2030 e os ODS relacionados à Saúde.

Participaram do evento: Paulo Gadelha, coordenador da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030 (EFA 2030); Kris Ebi, da Universidade de Washington; Steven Hoffman, dos Institutos Canadenses de Pesquisa em Saúde/Instituto de População e Saude Pública (CIHR-IPPH, na sigla em inglês); Inês Hassan, do Conselho Internacional de Ciência (ISC); Shantanu Mukherjee, do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UN DESA); Angel Gonzalez Sanz e Clovis Freire, da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad); Flavia Elias, da Fiocruz; e Dietrich Vanderweken, das G-STIC.

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OTSS é reconhecido como solução inovadora para promover ODS

O Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS), uma parceria entre a Fiocruz e o Fórum de Comunidades Tradicionais (FCT), foi apontado como uma das 10 iniciativas mais inovadoras para a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no Brasil em 2021. A seleção foi anunciada pelo Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 (GT Agenda 2030) e pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS Brasil). 

Realizada por meio de uma chamada pública, a seleção recebeu 74 propostas. “Essa premiação mostra o acerto da estratégia de governança territorial do OTSS e a efetividade das soluções que foram desenvolvidas para a implementação dos ODSs. Além disso, esse reconhecimento dá visibilidade para a contribuição que os conhecimentos tradicionais trazem para a implementação da Agenda 2030 e para a construção de territórios sustentáveis e saudáveis”, salienta Edmundo Gallo, coordenador geral do OTSS e pesquisador-titular da Fiocruz.

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Fiocruz Paraná lança o jogo No Rastro de Merit

No dia 20 de abril, a Coordenação de Extensão e Divulgação Científica do Instituto Carlos Chagas (ICC/ Fiocruz Paraná) lançou o jogo No Rastro de Merit. O jogo faz parte de um projeto maior, comtemplado no edital Mais Meninas na Fiocruz da Fundação Oswaldo Cruz, e oferece o resgate da história de mulheres cientistas ao longo do tempo, a valorização das cientistas contemporâneas e a inspiração para futuras cientistas. O evento online de lançamento contou com a participação das estudantes contempladas na iniciativa Cientista-Madrinha, das pesquisadoras e diretoria da Fiocruz Paraná, além da presidente da Fiocruz, Nisia Trindade Lima, e da coordenadora de Divulgação Científica da Vice-presidência de Educação, Comunicação e Informação da Fundação, Cristina Araripe.

“Conectando passado, presente e futuro, o jogo possibilita conhecer a atuação das mulheres na ciência bem como obstáculos, já superados ou atuais, que lhes dificultam a trajetória, e esperanças e oportunidades que surgem com o fortalecimento da sororidade na caminhada científica. Com uma dinâmica simples, rápida e divertida, aprende-se muito neste jogo, que pode ser jogado entre 2 a 6 participantes, de forma individual, em duplas ou com formação de times”, explica Maria das Graças Rojas Soto, criadora do instrumento e coordenadora de Extensão e Divulgação Científica do ICC. Durante o evento, foi exibido um tutorial demonstrando uma partida do jogo.

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Fiocruz e Reino Unido lançam guia Impacto Social da Covid-19

Nesta segunda-feira (19/4), dentro do chamado Abril Indígena, a Fiocruz, com o apoio da Embaixada do Reino Unido no Brasil, lança um guia com ações para incentivar gestores públicos a implantar políticas de enfrentamento à Covid-19 e assim mitigar os efeitos nocivos da pandemia sobre populações marginalizadas, como os povos indígenas e os moradores de favelas, e diminuir as desigualdades de gênero. Até a última sexta-feira (16/4), segundo dados do Comitê Nacional pela Vida e Memória Indígena, a Covid-19 causou o óbito de 1.038 indígenas, registrou mais de 52 mil casos e afetou 163 povos. O material tem base em evidências científicas e reúne análises detalhadas dos dados da pandemia. O guia, que pode ser acessado aqui, representa o eixo Impactos Sociais do Observatório Covid-19 Fiocruz. O Abril Indígena é considerado a maior mobilização indígena do país e promove uma ampla programação e atividades nas quatro semanas do mês.

Os pesquisadores do Observatório destacam que a pandemia tem mostrado de forma clara as grandes desigualdades que atingem a população brasileira em todos os níveis. Para os grupos mais vulneráveis, a falta de acesso a direitos básicos e oportunidades foi agravada com a pandemia, aumentando a urgência por políticas públicas que ajudem a diminuir as diferenças.

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Fiocruz vai coordenar projeto da Unitaid em doença de Chagas

O Consórcio Chagas, liderado pela Fundação Oswaldo Cruz, através da Fundação de apoio à Fiocruz (Fiotec), firmará no dia 14 de abril, em meio às comemorações do dia Mundial da doença de Chagas, um convênio com a Unitaid para o projeto que visa eliminar a transmissão congênita da doença de Chagas em países endêmicos da América Latina. A iniciativa, que conta com o cofinanciamento do Ministério da Saúde do Brasil, tem como objetivo aumentar a conscientização sobre a doença de Chagas, ampliando e melhorando o acesso ao diagnóstico, tratamento e atenção integral, por meio de estratégias terapêuticas melhoradas, tendo como foco a redução da transmissão congênita, considerada uma das principais vias de infecção da doença em todo o mundo. A transmissão do evento será pelo canal da Fiocruz no YouTube, a partir das 9h. Confira a programação.

Coordenado pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), o Projeto CUIDA Chagas – Comunidades Unidas para Inovação, Desenvolvimento e Atenção para a doença de Chagas é endossado pelos Ministérios da Saúde de Bolívia, Brasil, Colômbia e Paraguai, e compreende atores-chave no panorama da saúde pública de cada um dos quatro países que o compõe, contando ainda com apoio técnico da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Segundo a investigadora principal do Consórcio Chagas e chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em Doença de Chagas do INI/Fiocruz, Andréa Silvestre, o projeto apresentará uma abordagem abrangente e integrada através de uma combinação entre pesquisa de implementação e protocolos de inovação, para chegar ao objetivo de contribuir para a eliminação da transmissão congênita da doença de Chagas.

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Fiocruz Petrópolis monitora Covid-19 com cartografia participativa

O Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, unidade da Fiocruz em Petrópolis, e a Prefeitura Municipal de Petrópolis atuarão de forma integrada para ampliar o monitoramento da Covid-19 na cidade. A intenção é envolver os profissionais da Atenção Básica que atuam nas comunidades com a Estratégia de Saúde da Família (ESF), incorporando a perspectiva dos territórios no monitoramento da incidência da doença no município. Desenvolvido pela Fiocruz Petrópolis, o método usa a cartografia participativa e tem como objetivo traçar estratégias e avaliar medidas de prevenção e controle baseadas nos resultados obtidos com o uso da ferramenta – que permitirá mapear quase metade da população da cidade.

O alinhamento para o monitoramento foi objeto de um encontro, realizado na última quarta-feira (10/02), entre o diretor do Fórum, Felix Rosenberg, e o secretário municipal de Saúde, Aloísio Barbosa da Silva Filho, juntamente com suas equipes. Para Aloisio, a cartografia participativa desenvolvida pela Fiocruz será fundamental para a tomada de decisões. “A ferramenta gera mapas cartográficos de calor que indicam as áreas de maior incidência da doença e como este trânsito acontece entre os bairros. É uma excelente forma de analisarmos o avanço da Covid-19”, avaliou.

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InfoGripe aponta sinal de queda de SRAG em oito capitais

Feita pela Fiocruz, a nova edição do Boletim InfoGripe indica sinal queda de casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) em oito capitais a partir da segunda semana de janeiro: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (plano piloto e arredores, DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Embora Manaus (AM) também apresente sinal de queda, os dados dessa capital ainda apresentam impacto importante do represamento, de modo que essa sinalização pode estar subestimando o cenário atual. Entre os registros com resultados positivo para os vírus respiratórios, 96,7% dos casos e 99,1% dos óbitos são em decorrência do novo coronavírus.

Coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes ressaltou que há uma série de fatores que podem gerar falsa impressão de queda como, por exemplo, o aumento no represamento de dados a partir de dezembro, o que reflete na demora para registro e divulgação de casos identificados nas unidades de saúde. De acordo com a análise, isso ocorre seja por aumento da demanda hospitalar, seja por esgotamento das equipes de saúde por conta da carga de trabalho. Outro fator seria a multiplicidade de sistemas de informação, o que levaria as equipes a darem preferência a notificar nos sistemas locais em detrimento do sistema nacional, como o Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (Sivep-Gripe), entre outros fatores.

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Variante P.2, isolada primeiramente no RJ, está sendo identificada em outras localidades do Brasil

Fiocruz identifica novas linhagens do Sars-Cov-2 em Rondônia

Em parceria com o Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD / Fiocruz Amazônia), pesquisadores da Fiocruz Rondônia identificaram três variantes do vírus Sars-CoV-2, circulantes no estado (RO). Os dados foram apresentados durante transmissão realizada pelo Governo nesta terça-feira (9/2). As análises foram realizadas com base em amostras de pacientes coletadas em diferentes municípios, incluindo a capital (Porto Velho). O estudo contou com colaboração da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e do Centro de Pesquisa em Medicina Tropical (Cepem).

De acordo com a virologista e pesquisadora em Saúde Pública da Fiocruz Rondônia, Deusilene Vieira, desde que começaram os estudos para o acompanhamento e vigilância genômica do vírus, foram descritas pela comunidade científica diversas variantes, observadas em todo o mundo. “A cada mudança do vírus, são geradas também novas linhagens, o que justifica a necessidade de novos estudos para uma melhor compreensão dos fatores clínicos e epidemiológicos relacionados à doença”, enfatizou Deusilene Vieira.

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Fiocruz celebra Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência

Para comemorar o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência (11/2), data instituída em 2015 pela Organização das Nações Unidas, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) preparou uma programação on-line nos dias 10, 11 e 12 de fevereiro de 2021. A transmissão será feita ao público através do canal da Fiocruz no YouTube. Apenas no primeiro dia não haverá transmissão aberta. Haverá intérprete de libras em todas as atividades.

O primeiro dia, 10 de fevereiro, será dedicado exclusivamente às unidades regionais da Fiocruz que foram selecionadas no edital Mais Meninas na Ciência em 2020. Além disso, também reunirá as estudantes que se inscreveram na seleção para visita à Fiocruz no Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência do ano passado.

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