Author Archives: tatianelopes

Projeto abre inscrições para criar rede de defensores do SUS

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) lançou, nesta segunda-feira (14/6) o Projeto Integra – articular políticas públicas para fortalecer o direito à Saúde. A iniciativa é assinada pelo CNS, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela Escola Nacional dos Farmacêuticos (ENF), com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). As inscrições já estão abertas e podem ser feitas aqui.

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Bancos de sangue estão com estoque baixo na pandemia

O Dia Mundial do Doador de Sangue é comemorado em 14 de junho por iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS). Além de agradecer aos doadores, é um dia de conscientizar sobre a necessidade de manter os estoques de sangue e de como todos podem contribuir. De acordo com dados do Ministério da Saúde (MS), 16 a cada mil habitantes são doadores de sangue no país, o que corresponde a 1,6% da população brasileira. Embora o percentual de doadores de sangue esteja dentro da recomendação da OMS, de que pelo menos 1% da população seja doadora, é necessário aumentar esse índice, estimulando que mais pessoas passem a ser doadores regulares, para manter os estoques de sangue em níveis seguros.

No contexto atual da pandemia de Covid-19, uma das muitas consequências é a queda na doação de sangue. “As doenças continuam existindo apesar da pandemia. Além da própria Covid-19, que é um fator que é mais um desafio, continuam existindo pacientes com câncer, bebês prematuros nas Unidades de Terapias Intensivas (UTIs), gestantes que precisam de suporte para hemorragia durante o parto, pacientes crônicos, pessoas com anemia falciforme, entre outras doenças que continuam demandando cuidados médicos. Para podermos efetivar esses cuidados precisamos das doações de sangue”, comenta a hemoterapeuta e gestora da Hemoterapia do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Maria Cristina Pessoa dos Santos.

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Radar Covid-19 Favela aborda maternidades e juventudes entre lutos e lutas

décima edição do Radar Covid-19 Favela traz especial com textos sobre direito à vida, sobre a violência de Estado em favelas, depoimentos das mães e familiares de vítimas assassinadas durante operações policiais e a luta diária por justiça. A seção Megafone traz dados do Painel Unificador das Favelas que, em 9 de junho de 2021, registrou 5.167 óbitos e 63.628 casos confirmados de Covid-19 nas favelas do Rio de Janeiro. A jovem Kathlen, de 24 anos e grávida de 3 meses, foi baleada em meio a uma ação policial em Lins de Vasconcelos. Segundo dados do Instituto Fogo Cruzado, nos últimos cinco anos, 15 grávidas foram baleadas no Grande Rio. A seção também informa sobre aumento de casos de Covid, óbitos, fome e procura por atendimento psicológico na comunidade do Catiri, localizada em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O cenário de pandemia e desemprego e agravamento da fome e desnutrição na favela do Jacarezinho devido às altas do preço dos alimentos também é tematizado.

O especial Maternidades e juventudes entre lutos e lutas pela vida apresenta o depoimento Não queremos morrer nem de bala, nem de Covid. Só queremos viver!, de Bruna Silva, moradora da Maré e mãe de Marcus Vinicius, assassinado enquanto usava seu uniforme escolar durante uma operação ilegal no território da Maré. Dalva Correa, militante da Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência, denuncia a violação de direitos no texto Os impactos da pandemia na vida dos moradores de favela e familiares de vítimas da violência do Estado no isolamento social. A autora também presta solidariedade às mães do Jacarezinho, às esposas que perderam seus maridos e filhos que perderam seus pais.

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Projeto para detectar Sars-CoV-2 em superfícies é premiado

“Transformar uma ameaça invisível em um alvo visível”. Com esse slogan e o desafio de colocar no mercado um produto capaz de identificar e revelar a presença do Sars-CoV-2 em variadas superfícies, a startup Corona-Reveal, formada por cientistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), foi reconhecida com o segundo lugar na 3ª rodada do Programa Inova Labs, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A iniciativa visa capacitar pesquisadores para desenvolver produtos, serviços e processos inovadores, em busca de soluções para o Sistema Único de Saúde nas áreas de oncologia, emergências sanitárias e doenças negligenciadas.

À frente do projeto, Elen Mello de Souza, coordenadora do Programa de Estágios do IOC/Fiocruz e coordenadora de disciplina do curso de Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular do Instituto, celebrou o reconhecimento. “Eu quero agradecer a iniciativa do Programa Inova Labs por oportunizar a imersão de pesquisadores da Fiocruz nessa visão do empreendedorismo”, ressaltou.

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Série Parques do Brasil estreia terceira temporada

A série Parques do Brasil esteve de volta à TV Brasil no dia 6 de junho, com o Parque Nacional do Pantanal Matogrossense. Na web, os telespectadores podem assistir a uma versão diferente, com mais histórias desse lugar paradisíaco, considerado Patrimônio Natural da Humanidade. Os primeiros viajantes que estiveram nessa região pensaram que haviam encontrado um mar no interior da América do Sul. Um imenso labirinto, repleto de lagoas, planícies alagadas e corixos. Perto da fronteira do Brasil com a Bolívia, na confluência dos rios Cuiabá e Paraguai, encontramos uma vasta planície onde o regime das águas dita as regras.

O parque visitado no primeiro episódio da terceira temporada – produzida por meio de uma parceria entre a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) – fica no Estado do Mato Grosso, colado à divisa com o Mato Grosso do Sul. Criado em 1981, o o Parque Nacional do Pantanal Matogrossense protege uma área de 135 mil hectares.

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Fiocruz apoia Rio pela Vida na distribuição de máscaras no transporte público

A elevada ocorrência de casos de Covid-19 no Rio de Janeiro coloca o estado no ranking dos piores índices de letalidade pela doença no Brasil. Dados evidenciam que a não adoção das medidas de distanciamento social, a baixa adesão e o uso de máscaras de baixa qualidade, junto ao contato nos transportes públicos, propiciam maiores níveis de contágio. Como uma forma de enfrentamento a esta grave situação de saúde pública, o movimento Rio pela Vida, com apoio da Fiocruz e outras instituições, iniciará, na próxima quarta-feira (9/6), a distribuição de 100 mil máscaras de proteção individual em pontos estratégicos de grande circulação de pessoas que utilizam o transporte público na cidade.

Neste primeiro dia, a ação acontecerá a partir das 12h, na Central do Brasil, em parceria com a SuperVia. A iniciativa prevê percorrer, em data a ser confirmada, outras estações de trem, além da distribuição no metrô, BRT e barcas. As máscaras, que foram doadas para a Fiocruz pela empresa Merck, seguem as exigências da Organização Mundial da Saúde (OMS) para prevenção do Sars-CoV-2 e suas variantes.

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Vacina Covid-19: Fiocruz recebe bancos de células e de vírus para produzir IFA nacional

A Fiocruz recebe, nesta quarta-feira (2/6), dois bancos, um de células e outro de vírus, para a produção do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) nacional da vacina Covid-19 Fiocruz. O material, vindo dos Estados Unidos, desembarcou no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão), às 8h03, e, após desembaraço aduaneiro, segue para o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), onde o imunizante será produzido. O banco de células foi enviado em nitrogênio líquido, mantidos a uma temperatura de aproximadamente -150ºC, e o banco de vírus em gelo seco, a cerca de -80ºC. Os dois componentes compõem a base para a produção do IFA.

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Fiocruz e MAM disponibilizam acervos em vídeo para o público

O audiovisual tem se firmado como recurso pedagógico, paradidático e lúdico para ações de ensino, educação, cidadania e mobilização, possibilitando uma comunicação direta por usar uma linguagem que atinge várias camadas da população. E durante a pandemia sua importância cresce ainda mais como opções de atividades, com materiais qualificados, que abrem oportunidades como recurso de educação e reflexão, com ampliação do debate. A Olimpíada de Saúde e Meio Ambiente, neste sentido, vem estreitando a parceria com a VideoSaúde Distribuidora Fiocruz, que, por sua vez, está junto à Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM). Alunos, professores e escolas podem se cadastrar para ter acesso aos acervos da VídeoSaúde da Fiocruz e da Cinemateca do MAM. Eles estão totalmente abertos para serem usados em debate com alunos ou em quaisquer outras atividades. Estão disponíveis vários títulos que podem ajudar em atividades remotas, neste momento de pandemia.

A VídeoSaúde Distribuidora Fiocruz é um polo de guarda, produção e disseminação de materiais audiovisuais em saúde, que tem a missão compartilhar conhecimento. Coordenada pelo Instituto de Comunicação e Informação Cientifica e Tecnológica em Saúde (Icict), atua na pesquisa, captação, catalogação, tratamento, produção, fomento e distribuição de audiovisuais sobre saúde, de forma a contribuir para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a melhoria das condições de vida e saúde da população brasileira. Seu acervo, composto por 7.967 títulos, entre produções próprias e com parceiros institucionais, além de aquisições de instituições públicas e privadas e produtores independentes, está disponível para consulta e aquisição de usuários que se cadastrarem, podendo ser organismos e instituições do SUS, entidades privadas, escolas, estudantes, organizações não governamentais e comunitárias, além de usuários individuais.

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Estudo revela como a Fiocruz fala sobre ciência com o público

Em 1907, Oswaldo Cruz partiu para a Alemanha com uma bagagem nada usual: amostras de soros e vacinas, exemplares de insetos transmissores de doenças, materiais sobre campanhas sanitárias, peças de anatomia patológica, maquetes do instituto que deu origem à Fiocruz. Estava disposto a impressionar os participantes do 14º Congresso Internacional de Higiene e Demografia. E conseguiu: garantiu medalha de ouro para o Brasil, naquela que pode ser vista como a primeira grande iniciativa de divulgação científica da instituição. De lá para cá, a forma de falar sobre ciência para o público em geral se tornou campo de conhecimento e sofreu muitas transformações, dentro e fora da Fiocruz, onde é considerada área estratégica e um compromisso social. Um estudo inédito conduzido pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) detalha como se comunica com a sociedade a instituição criada há 121 anos, hoje uma das principais referências em ciência e tecnologia em saúde da América Latina, presente em 11 unidades da federação e com atuação nas áreas de pesquisa, ensino e inovação, onde se destaca na produção de vacinas e biofármacos.

A investigação, a primeira do tipo na história da instituição, revelou que a Fiocruz conta com um grande sistema de divulgação e popularização científica, com ações em meios tradicionais de comunicação, internet, materiais educativos e de divulgação, atividades presenciais e na chamada ciência cidadã. Um artigo publicado na mais recente edição da revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos detalha o mapeamento realizado em 2015 e 2016.

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Câmara aprova título de Patrimônio Nacional da Saúde Pública para a Fiocruz

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (26/5), em Sessão Deliberativa no Plenário, o Projeto de Lei (PL) 2077/2019, que estabelece o título de “Patrimônio Nacional da Saúde Pública” e o concede à Fiocruz. O título se destina a entidades públicas e privadas sem fins lucrativos prestadoras de relevantes e notórios serviços à saúde pública, e que exerçam atividades de cunho técnico, científico, educacional, assistencial, de participação social, promoção, proteção e recuperação da saúde. As instituições devem ter, no mínimo, 70 anos de atuação, além de reconhecimento público e social, e a outorga do título deverá ser precedida de audiência pública.

A deputada Jandira Feghali, relatora do PL, proferiu a leitura do parecer e apresentou a emenda da deputada Joyce Hasselmann, concedendo o título também ao Instituto Butantan. Para a relatora, este momento é oportuno para a aprovação de um projeto que concede um título tão importante às duas instituições, que atuam fortemente para a promoção da saúde e da qualidade de vida da população brasileira. “Neste momento de pandemia, é necessário reconhecer o trabalho dessas instituições que contribuem para a redução das desigualdades sociais e a promoção da saúde”, afirmou.

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