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Diagnóstico tardio acelera óbito de pacientes vítimas de câncer bucal

Dados da Secretaria de Saúde apontam que dos 130 pacientes vítimas de câncer bucal tratados, 53 morreram. O número poderia ser menor se a identificação ocorresse mais cedo e se a cobertura odontológica da rede pública fosse melhor

O câncer de boca, apesar de sinais claros de existência, quase sempre passa despercebido. Uma simples ferida que não cicatriza em 21 dias é um indicativo. O risco é eminente e a morosidade no tratamento leva à morte. Nos últimos sete anos, 40,8% dos pacientes que tiveram o diagnóstico no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) não sobreviveram. Dados da Gerência de Odontologia da Secretaria de Saúde revelam que, no período entre 2009 a 2015, dos 130 pacientes que iniciaram o tratamento, 53 não resistiram às complicações da doença. A recomendação é que a enfermidade seja identificada ainda em estágio inicial. Contudo, a capital federal possui a pior cobertura de saúde bucal do país. Atinge apenas 27,17% da população, segundo indicadores do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) — a média nacional é de 52,82%, como o Correio mostrou em 7 de janeiro.

O câncer de boca é o quarto que mais mata no Brasil. A terapeuta ocupacional Isabela Brito Alves de Farias, 23 anos, conhece bem os riscos. Aos 12 anos, ela recebeu o diagnóstico. Na época, se tratou em São Paulo, no Hospital do Câncer. “A cirurgia foi de emergência, porque não tinha como saber se o tumor era recente ou antigo. Hoje, faço um controle rigoroso. O médico brinca que eu nunca terei alta. Faço acompanhamento há 10 anos. Em 2010, um nódulo nasceu, mas não era um tumor”, conta a moradora do Guará, ao ressaltar que a assistência da unidade médica determinou o sucesso do tratamento.

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SUS incorpora remédio para comportamento agressivo em adultos com autismo

Portaria do Ministério da Saúde publicada hoje (18) no Diário Oficial da União incorpora o uso da risperidona no tratamento de comportamento agressivo em adultos com transtorno do espectro do autismo no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Em 2014, a pasta já havia anunciado a incorporação do remédio para tratar sintomas de autismo em crianças. A distribuição da droga, nesse caso, começou no ano passado. O medicamento também já é utilizado na rede pública para outros fins, como no tratamento de transtorno bipolar.

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Entenda as mudanças do calendário de vacinação

Com o objetivo de otimizar a cobertura vacinal no Brasil e atender melhor a população, o Ministério da Saúde alterou doses de reforço para vacinas infantis contra meningite e pneumonia, além do esquema vacinal da poliomielite e o número e doses da vacina de HPV, que não será mais necessária a terceira dose. Os postos de saúde de todo o país já estão com novo calendário de vacinação para 2016.

Confira as mudanças do calendário:

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Novo estudo sugere caminho para frear Alzheimer

Um estudo britânico sugere que o bloqueio da produção de nova células do sistema imunológico no cérebro pode reduzir problemas de memória comuns em casos do mal de Alzheimer.

Pequisadores da Universidade de Southampton dizem que a descoberta reforça a teoria de dá ainda mais credibilidade à teoria de que a doença é provocada por inflamação no cérebro.

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Zika, chikungunya e dengue são tema de seminário em Minas

Segundo o secretário, o país passa por um dos períodos mais difíceis para a saúde pública, superando até mesmo a turbulenta fase da gripe espanhola e, por isso, estabelecer parcerias em busca de respostas é fundamental.

O seminário sobre zika, chikungunya e dengue reuniu pesquisadores, gestores e profissionais da área de saúde, que, durante dois dias, ministraram palestras e participaram de debates, envolvendo uma plateia composta por cerca de 400 pessoas de diversas áreas de atuação.

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Pesquisa com células-tronco e animais busca entender o vírus zika

Pesquisadores estão usando células-tronco e animais, como camundongos e macacos, para tentar entender como o vírus zika afeta as células nervosas do cérebro humano. Os experimentos estão sendo feitos por uma rede de estudiosos, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

A coordenação é do professor Paolo Marinho de Andrade Zanotto, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP). “Tentamos entender o que está acontecendo no cérebro. Estamos usando modelos com camundongos e um modelo humano de microencéfalo, que são células-tronco modificadas, reprogramadas em laboratório, em uma condição na qual elas se desenvolvem tridimensionalmente em uma estrutura parecida com um microencéfalo”, disse o professor.

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Aberta 2ª oferta de inscrições para Comunidade de Práticas sobre Controle do Tabaco

Estão abertas, até o dia 18 de fevereiro, as inscrições para a seleção de participantes para a Comunidade de Práticas sobre Controle do Tabaco para Fiscais do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), na modalidade a distância. O curso é resultado de uma parceria entre a Anvisa e a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

As atividades serão realizadas entre 29 de fevereiro e 1º de julho deste ano e integralmente à distância, por meio da plataforma virtual. A carga horária total é de 90 horas.

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Cartilha orienta a população sobre prevenção de infecções do vírus Zika

Para orientar a população sobre as medidas de prevenção contra o vírus Zika de forma fácil e objetiva, o Ministério da Saúde elaborou a cartilha “Vírus Zika – Informações ao público”.
A diretora substituta do Departamento de Atenção Hospitalar e Urgência, Inez Gadelha, explica que o conteúdo foi elaborado para informar a população com mais facilidade. “A cartilha faz parte de um contexto maior de ações que o Ministério da Saúde e o Governo Federal estão tomando para o enfrentamento da infecção por esse vírus e da microcefalia. Como desenvolvemos protocolos para os profissionais de saúde, achamos que precisávamos desenvolver um material de distribuição geral que trouxesse um resumo de todas aquelas ações de forma simples para o entendimento de todos”.
A cartilha traz informações segmentadas, destinadas a diversos públicos: população em geral, mulheres em idade fértil, gestantes, recém-nascidos e recém-nascidos com microcefalia.

Alguns cuidados valem para todos os grupos. São eles:

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O desafio de se comprovar na Justiça a intoxicação por agrotóxicos

Comprovar que um óbito foi causado por um agrotóxico é um desafio. Enquanto algumas substâncias podem permanecer décadas no corpo humano (tais quais os organoclorados como o DDT, que é eliminado progressivamente pelas fezes, urina e leite materno), outras não ficam nem uma semana no organismo, o que não significa que não causam estragos.

A pesquisadora do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh) da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) Karen Friedrich explica que há uma exigência de comprovações irrefutáveis da presença de um agrotóxico em exames clínico no sangue ou urina. “E isso é difícil ocorrer. Hoje em dia usamos muitos agrotóxicos – a maioria do grupo do organofosforados, neonicotinoides, piretróides – que são eliminados pela urina 24h, 48h, até 72 horas depois que o trabalhador ou morador foi exposto. O fato dele sair rápido também não indica que ele é seguro. Nesse caminho pelo organismo ele pode ter alterado funções hepáticas, renais e hormonais e ele sai do organismo, mas já alterou moléculas, já deixou seu efeito, muitas vezes irreversível”, explica.

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Revista Radis de janeiro traz cobertura da 15ª Conferência Nacional de Saúde

A primeira edição da revista Radis em 2016, disponível on-line, dedica suas reportagens à cobertura da 15ª Conferência Nacional de Saúde, realizada entre os dias 1º e 4 de dezembro de 2015. Como menciona em editorial Rogério Lannes Rocha, editor-chefe e coordenador do programa Radis, “a conferência será lembrada por seu teor político, com grande manifestação em defesa do SUS e atos de repúdio à abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff”.

– A política nacional dominou de vez a Conferência a partir do terceiro dia, quando chegou a notícia de que o presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha, havia aceitado o pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. Houve manifestação diante do centro de convenções e diversos movimentos sociais ocuparam por longo tempo o palco do auditório com músicas e as palavras de ordem “Não vai ter golpe” e “Dilma fica, Cunha sai”, sob algumas vaias, mas acompanhados pela quase totalidade dos quatro mil presentes. O clima de ativismo levou a presidenta do Conselho Nacional de Saúde, Maria do Socorro de Souza, a declarar que esta foi “a conferência mais popular desde a Oitava”, realizada em 1986 – diz um trecho do editorial.

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