Author Archives: rafaelnunes

Covid: como proteger criança de até 5 anos, que ainda não pode tomar vacina

Pais e tutores de crianças com menos de cinco anos vivem um verdadeiro dilema neste momento da pandemia. De um lado, eles testemunham o fim de praticamente todas as restrições que marcaram os últimos dois anos, como o uso de máscaras e a prevenção de aglomerações em lugares fechados. Do outro, o Brasil ainda não dispõe de uma vacina contra a covid aprovada para uso em idades tão tenras — a Pfizer só pode ser aplicada a partir do quinto ano de vida, e a CoronaVac a partir do sexto.

Na prática, isso representa um risco duplo: essas crianças estão naturalmente mais expostas ao contágio e não têm acesso aos imunizantes, os únicos produtos capazes de deixar o sistema imune mais preparado para combater o coronavírus e suas consequências no organismo.

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Manejo e novos insumos ajudam a reduzir o uso de fertilizantes minerais na agricultura brasileira

A implementação de estratégias mais sustentáveis de manejo do solo, como o plantio direto com a rotação de culturas e o uso de novos insumos biológicos à base de resíduos orgânicos ou de microrganismos, entre outras soluções, podem ajudar a aumentar a eficiência no aproveitamento e, consequentemente, diminuir o uso de fertilizantes minerais críticos para agricultura brasileira. É o que indicam resultados de estudos apoiados pela FAPESP e conduzidos por pesquisadores ligados a diferentes universidades e instituições de pesquisa no país.

A adoção dessas práticas pode gerar uma economia para os agricultores brasileiros da ordem de mais de US$ 20 bilhões nas próximas décadas só com a redução do uso de fertilizantes fosfatados, estima Paulo Sérgio Pavinato, professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP).

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Compostos bioativos da laranja ajudam a controlar a glicemia no sangue, sugere estudo

 Estudo realizado na Universidade de São Paulo (USP) sugere que compostos bioativos existentes na laranja ajudam a modular a taxa de açúcar no sangue, o que pode transformar a fruta em um aliado no combate ao diabetes. Os achados foram divulgados na revista Clinical Nutrition Espen.

A investigação foi conduzida por uma equipe do Centro de Pesquisas de Alimentos da Universidade de São Paulo (FoRC), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF-USP).

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Estudo sugere que comer verduras e legumes não é suficiente contra risco de doenças cardíacas

Legumes e verduras são muito bons para sua saúde. Se você já os inclui em sua dieta diária, parabéns. Se ainda não, é bom começar logo.

A má notícia é que, de acordo com um recente amplo estudo, pode ser que a ingestão de vegetais em grande quantidade não reduza o risco de você ter um ataque do coração ou um derrame.

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Programa de exercícios com supervisão remota pode ser alternativa na reabilitação pós-COVID

Um programa de exercícios para ser feito em casa, sem auxílio de equipamentos e sob a supervisão remota de profissionais de educação física se mostrou seguro e eficaz para combater duas possíveis sequelas da COVID-19: o endurecimento das artérias e a perda de força dos músculos envolvidos na respiração.

A constatação foi feita por pesquisadores das universidades Estadual Paulista (Unesp) e Federal de São Carlos (UFSCar) em um ensaio clínico com 32 pacientes que foram hospitalizados após contrair o SARS-CoV-2, entre julho de 2020 e fevereiro de 2021. No grupo havia homens e mulheres, com idade média de 52 anos.

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Estudo mostra alta prevalência de depressão, ansiedade e estresse pós-traumático após a COVID-19

Em estudo feito com 425 pacientes que se recuperaram das formas moderada e grave da COVID-19, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) observaram uma alta prevalência de déficits cognitivos e transtornos psiquiátricos. As avaliações foram conduzidas no Hospital das Clínicas entre seis e nove meses após a alta hospitalar.

Mais da metade (51,1%) dos participantes relatou ter percebido declínio da memória após a infecção e outros 13,6% desenvolveram transtorno de estresse pós-traumático. O transtorno de ansiedade generalizada foi diagnosticado em 15,5% dos voluntários, sendo que em 8,14% deles o problema surgiu após a doença. Já o diagnóstico de depressão foi estabelecido para 8% dos pacientes – em 2,5% deles somente após a internação.

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Médicos da linha de frente fazem balanço de dois meses da ômicron no Brasil

“Cepa de Deus”, “vírus vacinal” e “presente de natal antecipado” foram alguns dos termos usados para descrever a variante ômicron do SARS-CoV-2 no fim do ano passado, quando ela foi identificada na África do Sul.

Estudos têm sugerido que essa linhagem do novo coronavírus é de fato menos agressiva que as anteriores, entre outros fatores, por ter uma capacidade menor de invadir o epitélio pulmonar. Por outro lado, a maior afinidade com as células das vias aéreas superiores parece ter conferido à ômicron um poder de disseminação que tem sido comparado ao do sarampo – um dos patógenos mais contagiosos já descritos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ômicron contamina cem pessoas a cada três segundos no mundo.

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Brasil celebra um ano da vacina contra a Covid-19

Há exatos doze meses, o Brasil iniciava a vacinação contra a Covid-19 com sua aplicação em uma profissional de Saúde no estado de São Paulo. O país chega, neste 17 de janeiro de 2022, com uma alta de casos de Covid-19 em virtude da rápida proliferação da variante Ômicron, entretanto, com a certeza da efetividade do imunizante na redução de casos mais graves da doença e da mortalidade. Apesar do avanço da cobertura ao longo desse período, especialistas reforçam a importância do passaporte vacinal como uma política pública de estímulo à vacinação e à proteção coletiva, além de enfatizarem ser fundamental a manutenção de outras medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento físico e social. E endossam: o elevado número de mortes e o colapso no sistema de saúde de 2021 poderiam ter sido evitados se o país tivesse se preparado corretamente e antecipado a aquisição das vacinas.

Em um ano, o Brasil registra 78,8% da população vacinada com a primeira dose e 68% totalmente imunizada (com duas doses ou dose única). Embora ainda não seja a cobertura suficiente em termos de saúde pública para um cenário de total segurança, a campanha pode ser considerada um sucesso.

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Estudo mostra que SARS-CoV-2 pode ficar no organismo por tempo superior ao recomendado para quarentena

Um homem de 38 anos, que apresentou durante 20 dias sintomas leves de COVID-19, permaneceu por 232 dias com o novo coronavírus sendo detectado no organismo e sofrendo mutações. Se não tivesse recebido acompanhamento médico constante, mantido distanciamento social e usado máscara, poderia ter disseminado o patógeno por mais de sete meses.

O caso atípico de infecção pelo SARS-CoV-2 faz parte de um grupo de 38 pacientes acompanhados semanalmente, no início da pandemia, por pesquisadores da Plataforma Científica Pasteur-USP (PCPU). Os pacientes foram seguidos até que dois ou três testes consecutivos de RT-qPCR dessem negativo.

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Cientistas identificam enzimas que podem ser usadas no combate à resistência a antibióticos

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) determinaram a estrutura e a função de duas enzimas envolvidas na produção dos antibióticos chamados de gentamicinas pela bactéria de solo Micromonospora echinospora, responsáveis por tornar esse medicamento menos suscetível à resistência das bactérias.

O conhecimento produzido pelo grupo pode servir de base para modificar outros antibióticos da mesma classe, os aminoglicosídeos, tornando-os capazes de contornar a resistência desenvolvida pelas bactérias e diminuindo a sua toxicidade, o que permitiria um uso mais abrangente desses fármacos.

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