Author Archives: marciapinto

Fiocruz Mata Atlântica leva Terrapia para comunidade local

Promover hábitos de alimentação saudável com compromisso ambiental é a proposta do projeto Terrapia, que existe há 18 anos no campus da Fiocruz em Manguinhos. Com o objetivo de expandir o conhecimento e a prática da culinária viva para as demais unidades Fiocruz, o projeto chega ao Campus Fiocruz Mata Atlântica para um ciclo de oficinas que atenderá também a comunidade local.

A alimentação viva é baseada na vitalidade dos alimentos. Aqueles que possuem maior energia vital são os mais utilizados. Neste critério estão os recém colhidos – de preferência orgânicos – que não são levados ao fogo, ou no máximo a 42 graus, e as sementes germinadas, base da alimentação viva. “Germinamos a semente para ela ‘voltar’ a ter vida, sair do estado de dormência para que tenha mais vitalidade. Ela é consumida junto aos vegetais e as frutas in natura, uma alimentação que resgata o contato com a natureza como ela é”, explica Cynthia Brant, coordenadora do Terrapia e educadora em alimentação viva.

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Bireme completa 50 anos de democratização do conhecimento

Uma base de dados bibliográficos que reunisse a ciência da saúde produzida na América Latina e Caribe — e que, até então, tinha pouca visibilidade nos índices de comunicação científica internacionais. Foi com este propósito que nasceu, em 1967, a Biblioteca Regional de Medicina (Bireme), como um centro especializado da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) / Organização Mundial da Saúde (OMS) com sede em São Paulo. Cinquenta anos depois, o nome Bireme é reconhecido como um bem-sucedido esforço em democratizar o acesso à informação científica e técnica em saúde. Hoje, a antiga biblioteca regional chama-se Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, e é referência no trabalho em rede que tem ajudado a consolidar grandes avanços nas ciências da saúde.

(Confira o hotsite que comemora os 50 anos da Bireme)

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Nascer nas prisões: gestação e parto atrás das grades no Brasil

Um estudo realizado pela Fiocruz descreve pela primeira vez, em nível nacional, o perfil da população feminina encarcerada que vive com seus filhos em unidades prisionais femininas das capitais e regiões do Brasil, assim como as características e as práticas relacionadas à atenção, à gestação e ao parto durante o encarceramento. A pesquisa revela, por exemplo, que mais de um terço das mulheres presas grávidas relataram o uso de algemas na internação para o parto, 83% tem pelo menos um filho, 55% tiveram menos consultas de pré-natal do que o recomendado, 32% não foram testadas para sífilis e 4,6% das crianças nasceram com sífilis congênita.

Nascer nas prisões: impacto social

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“Não há solução mágica contra as drogas”, afirma especialista da Fiocruz

Em entrevista para a Agência Fiocruz de Notícias (AFN), o coordenador-executivo do Programa Institucional Álcool, Crack e Outras Drogas da Fundação Oswaldo Cruz, Francisco Netto, apresentou um panorama geral da questão da redução de danos no Brasil e na América Latina.  Ele analisou também a situação que tem se desenrolado na Cracolândia, em São Paulo. De acordo com Netto, não há solução mágica para o uso problemático de drogas: a saída é a garantia de direitos, o acesso ao cuidado e a inserção social.

A conversa aconteceu durante o Seminário Internacional: Cenários da Redução de Danos da América Latina, que foi realizado nos dias 29 e 30 de maio, na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), no Rio de Janeiro. O evento foi dedicado à troca de experiências e reflexões sobre a redução de riscos e danos associados ao uso problemático de drogas. No primeiro dia de encontro foram debatidas as novas práticas e o contexto histórico da redução de danos no continente. Ao final do seminário, que contou com a presença de especialistas de diversos países da América Latina, foi divulgada a Carta de Manguinhos, abordando a situação atual das políticas de redução de danos e suas interfaces na América Latina.

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InovaSUS premia boas práticas para melhorar saúde no Brasil

Melhorar a qualidade do trabalho dos profissionais de saúde que atuam nos programas de saúde pública e também o serviço oferecido à população é um esforço constante do Ministério da Saúde. E quando esse esforço também é compartilhado pelos gestores municipais e estaduais, os resultados podem ser significativos. O projeto “Melhor em Casa Curitiba: Transformando as relações de trabalho para uma organização tipo cérebro” , por exemplo, passou a agregar os trabalhadores nas ações de gestão, e viu uma melhora significativa na motivação e comprometimento com o trabalho.

Parece uma medida simples, mas foi essa a proposta ganhadora do prêmio InovaSUS de boas práticas em gestão do trabalho, promovido pelo Ministério da Saúde. Neste ano, o evento de premiação teve como tema “Valorização de Boas Práticas e Inovação na Gestão do Trabalho na Saúde”.

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Ministério da Saúde monitora atendimento de pacientes com doença falciforme no RN

Técnicos do Ministério da Saúde estão em Natal, desde ontem (31), para monitorar o fluxo de atendimento aos pacientes com doença falciforme no Rio Grande do Norte. O objetivo é apoiar a implantação de uma Política Estadual de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme. A equipe se reuniu com representantes da Coordenadoria de Hospitais (Cohur), Subcoordenadoria de Informação, Educação e Comunicação (Siec), Atenção à Saúde (SUAS), Área Técnica de Saúde da Criança, Associação das Pessoas Portadoras de Anemia Falciforme (APPAF), além de membros dos órgãos envolvidos na assistência, como Hemonorte, Laboratório Central (Lacen) e Unidade Central de Agentes Terapêuticos. Em seguida, visitaram o Hemonorte e Lacen para identificar os possíveis problemas na assistência e sugerir melhorias.

Em reunião nesta quinta-feira (1º), ficou estabelecida a criação de um grupo de trabalho para construir a linha de cuidado às pessoas com doença falciforme, onde será institucionalizado um fluxo de atendimento – desde a triagem neonatal, com a Rede Cegonha, até a Rede de Urgência e Emergência – com as devidas pactuações com os municípios.

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Uso de celular antes de dormir pode retardar a sensação de sono

É difícil esquecer de uma noite mal dormida, pois o corpo não deixa: o sono domina, o trabalho não rende, a cabeça pesa e o humor fica péssimo. Além disso, quem não dorme bem, ou insuficientemente, pode ter sonolência excessiva durante o dia. Não é preciso ser um especialista no assunto para saber da importância do sono em nossa saúde como um todo e na qualidade de vida.

Na era da tecnologia, como os aparelhos eletrônicos se tornaram mais leves e portáteis, podemos levá-los a qualquer lugar, inclusive para a cama. O celular, hoje, é um instrumento de assessoria quase indispensável, pela praticidade, facilidade e rapidez de comunicação entre as pessoas, mas usá-lo à noite, antes de dormir, pode retardar a sensação do sono e conduzir a uma “diminuição do estado de alerta no dia seguinte, além de alteração na secreção hormonal de melatonina”, segundo artigo recém-publicado na Revista de Medicina.

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ES: Unidade neonatal realiza tratamento para hipertensão pulmonar

Neste mês, o Hospital Universitário Cassiano Antonio de Moraes da Universidade Federal do Espírito Santo (Hucam-Ufes) iniciou o tratamento para hipertensão pulmonar persistente neonatal (HPPN), doença que causa falta de oxigenação nas células e, em casos mais extremos, que o coração não tem força suficiente para trocar o sangue que chega aos pulmões

O tratamento com óxido nítrico ajuda a dilatar os vasos sanguíneos e facilita o trabalho do coração. O gás aumenta a chance de sobrevida do bebê. De acordo com um trabalho publicado pela Sociedade Iberoamericana de Neonatologia, cerca de 60% dos recém-nascidos conseguem responder ao tratamento e se recuperam da hipertensão.

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A vacinação ainda é a melhor forma de prevenir contra doenças

Olhar seu filho levar aquela picadinha nos primeiros dias de vida é uma cena nada agradável de assistir. Apesar do desconforto, mesmo em adultos, é importante entendermos que a “picadinha” deve ser parte da nossa rotina, sendo fundamental para evitar doenças graves. Receber a vacina é uma das formas mais seguras para evitar doenças. Esta proteção, tão importante em diversas fases da vida, está disponível gratuitamente nos serviços públicos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Há mais de 100 anos, em 1904, aconteceu a primeira campanha de vacinação em massa feita no Brasil. Idealizada por Oswaldo Cruz, o fundador da saúde pública no país, a campanha tinha o objetivo de controlar a varíola, que então dizimava boa parte da população do Rio de Janeiro. Porém, as ações de imunização eram caracterizadas pela descontinuidade e pela baixa área de cobertura.

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