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Malformação neurológica: estimulação precoce em crianças é fundamental

Os casos de malformação neurológica aumentaram no Brasil por conta do surto do vírus zika. Diante desse cenário, assim que nascem, essas crianças iniciam uma rotina de exames para determinar que tipo de malformação elas têm, qual o nível de comprometimento do cérebro, da visão, da audição, entre outros. Além disso, os bebês diagnosticados ou com suspeita de microcefalia são submetidos desde os primeiros meses de vida a intervenções de várias áreas, como fisioterapia, fonoaudiologia, otorrinolaringologia e oftalmologia. Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dessas crianças, especialistas avaliam que a estimulação precoce na janela de até três anos de idade é importante para reduzir o nível de comprometimento causado pela malformação.

“Estimulação precoce é um termo que abrange uma variedade de estímulos para auxiliar o desenvolvimento motor e cognitivo de lactentes e crianças e pode ser definido como um programa de acompanhamento e tratamento multiprofissional para recém-nascidos de risco ou com alguma deficiência. A maior parte dos programas de estimulação precoce objetiva o atendimento de crianças de zero a três anos de idade, envolvendo tipicamente terapias tradicionais como fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia”, explicou a coordenadora técnica da Fisioterapia Motora do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Carla Trevisan.

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Não matem os macacos! Eles são aliados da saúde no combate à Febre Amarela

Esses animais têm papel fundamental na vigilância da doença. Quem é responsável pela transmissão de febre amarela em humanos é um mosquito

“Eles servem como anjos da guarda, como sentinelas da ocorrência da Febre Amarela”, explica Renato Alves, gerente de vigilância das Doenças de Transmissão Vetorial, do Ministério da Saúde. Esse é um alerta para que a população não mate os macacos, principalmente em regiões onde há incidência da Febre Amarela em humanos. Os macacos não são responsáveis pela transmissão, muito pelo contrário: esses animais servem como guias para a elaboração de ações de prevenção. A doença é transmitida por mosquito.

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Artigos sobre febre amarela e chikungunya ganham publicação acelerada na revista ‘Memórias do IOC’

A revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz ampliou seu sistema de publicação acelerada de artigos para incluir pesquisas sobre febre amarela e chikungunya, além dos estudos relacionados ao vírus zika. Implantado em junho de 2015, o sistema de Fast Track oferece uma via rápida para divulgação de trabalhos, que são disponibilizados online em um prazo de 24 horas após a submissão. De acordo com os editores do periódico, a decisão foi tomada considerando o contexto atual dos agravos. “A zika já não é considerada uma emergência de saúde pública de interesse internacional, mas ainda há necessidade de mais investigação sobre esta infecção, assim como sobre outras doenças emergentes e re-emergentes. Portanto, ‘Memórias’ decidiu expandir a seção Fast Track para incluir investigações sobre chikungunya e febre amarela, além do vírus zika”, afirmam em texto divulgado no site da revista.

A publicação através do sistema acelerado ocorre após a avaliação de um editor do periódico. Os artigos considerados relevantes são indexados, recebendo um registro preliminar de indicador de objeto digital (DOI, na sigla em inglês), e divulgados no site da revista, na seção Fast Track. Para orientar os leitores, é indicado que a revisão por pares está em andamento. O processo de submissão não é alterado no sistema de Fast Track e os manuscritos podem ser enviados através do site da revista. Após a conclusão da revisão, os estudos aceitos para publicação são incluídos em uma edição regular do periódico, com menção ao período de dados abertos no sistema de Fast Track. Em caso de rejeição, o acesso ao manuscrito é retirado e um aviso de que o manuscrito não foi aceito é mostrado na seção. Os autores ficam livres para submeter o estudo a outro periódico.

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Mães e bebês são recrutados para pesquisa sobre zika em PE

Passado mais de um ano de epidemia de bebês nascidos com microcefalia e outras doenças congênitas causadas pela zika, ainda há muitas perguntas a serem respondidas para que se possa explicar a relação entre o vírus zika e a síndrome congênita que ele provoca e sobre futuro dessas crianças. Na busca por esclarecimentos, o Grupo de Pesquisa da Epidemia da Microcefalia (Merg), formado por pesquisadores da Fiocruz Pernambuco, universidades Federal e estadual de Pernambuco e outras instituições, estão convocando mães que tiveram manchas avermelhadas pelo corpo durante a gestação e seus filhos, inclusive aqueles que nasceram aparentemente saudáveis, a participarem de um estudo. O objetivo da pesquisa é identificar se essas crianças desenvolveram tardiamente ou virão a desenvolver agravos relacionados à síndrome congênita do zika. Para isso, os bebês são submetidos a exames clínicos para detecção de sintomas, como calcificação no crânio, problemas visuais ou auditivos.

O primeiro contato com essas mães é feito por meio do número de telefone fornecido por ela quando procurou uma unidade de saúde com manchas pelo corpo. Aceitando participar, elas são entrevistadas, em seus domicílios, dando informações sobre histórico da gravidez, uso de medicação, de bebidas alcoólicas e condições socioeconômicas e têm sangue coletado para confirmar se tiveram ou não zika. Já as crianças são encaminhadas para consulta com pediatra para fazer ultrassom e terem sangue coletado. Tudo com hora marcada. Também são agendadas consultas com neurologista, otorrino e oftalmologista. As crianças que entrarem no estudo serão acompanhadas por quatro anos.

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Esclarecendo mitos sobre o DIU de cobre

Depois de cinco décadas de desenvolvimento, onde não faltaram críticas e mal-entendidos, o dispositivo intrauterino (DIU) de cobre se sobressai hoje como o método anticoncepcional reversível mais usado no mundo: cerca de 170 milhões de usuárias, ultrapassando de longe a pílula anticoncepcional que tem cerca de 110 milhões de usuárias, segundo informações da OMS*.

É um método eficaz, prático, sem hormônios, que satisfaz as necessidades contraceptivas da maioria das mulheres.  Entre as vantagens do uso do DIU de cobre estão o longo tempo de ação (10 anos), baixo índice de gravidez, intervenção única para seu uso e poucos efeitos indesejados.

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Fiocruz leva Ciência Móvel aos alunos do Colégio Pedro II, no Rio

O Ciência Móvel – Vida e Saúde para Todos é o museu itinerante da Fiocruz. A próxima visita do caminhão da ciência coordenado pelo Museu da Vida será ao Colégio Pedro II, unidade Tijuca I, no Rio de Janeiro, onde o público poderá conhecer e participar de uma série de atividades interativas apresentadas em forma de exposição. Entre os módulos levados, estão o Planetário Digital Inflável e Transformando Energia: Mini Usina, Pilha Humana, Roldanas, Alavanca e Sopro que Aprisiona.

Profissionais de Saúde podem preparar o corpo para uma rotina mais saudável

A rotina de trabalho de profissionais de saúde inclui horas em uma mesma posição e até esforço físico. Como eles devem se preparar para realizar este cuidado de pacientes sem prejudicar o bem-estar físico? O alongamento é uma das opções para prevenir lesões e relaxar o corpo ao longo do dia. A dica é do chefe do serviço de Fisioterapia do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE), Leonardo Fonseca.

“Alongar é uma atividade que aumenta o comprimento muscular, o que melhora a circulação local e relaxa a musculatura, dependendo da intensidade com a qual é realizada essa flexibilidade”, explica o fisioterapeuta. Leonardo aponta outro benefício: “o alongamento previne lesões às quais os profissionais de saúde estão expostos pelo tipo de trabalho que realizam, como excesso de carga e movimentos repetitivos”. Ele adverte, no entanto, que o limite de cada pessoa deve ser respeitado ao alongar, pois o exercício não deve causar desconforto, deve ser prazeroso.

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Hospitais promovem ações em comemoração ao Dia Mundial do Rim

Unidades vinculadas à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) estão integradas na campanha mundial para alertar os ricos que a obesidade oferece, entre tantos outros, à saúde dos rins. Ações como palestras, avaliações e orientações de profissionais de saúde serão promovidas em alusão ao Dia Mundial do Rim, comemorado no dia 9 de março.

No Espírito Santo, o Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam) contará com atividades entre os dias 06 e 10 de março, com eventos para a população e os profissionais da unidade.

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Ministério da Saúde e Anvisa lançam novos critérios para doação de sangue devido à febre amarela

Candidatos a doação de sangue que tiverem sido vacinados para o vírus da febre amarela devem aguardar quatro semanas, a partir da data da vacinação, para doar sangue. Já os candidatos que foram infectados pelo vírus serão considerados inaptos para doação por um período de seis meses.

As recomendações foram divulgadas nesta quinta-feira (2) por meio de Notas Técnicas conjuntas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministério da Saúde. A medida inclui a triagem de doadores de órgãos e tecidos e visa a prevenção da transmissão do vírus da febre amarela.

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Veja o que muda no calendário de vacinação em 2017

Você sabia que houve mudanças no Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde?  Foram alteradas as recomendações para Hepatite A, dTpa Adulto, Tríplice e Tetra Viral, além das vacinas divulgadas no final do ano passado: HPV e Meningocócica C. As modificações acontecem com frequência, sempre levando em conta estudos e pesquisas científicas que apontam a necessidade de incluir novos grupos e ampliar a oferta de vacinas.

Segundo a Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações, “esta ampliação permite aumentar a proteção às doenças imunopreveníveis, conforme os grupos definidos, além de elevar as coberturas vacinais, diminuindo assim a população suscetível a essas doenças”.

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