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Anvisa defende manutenção de marco regulatório para cannabis medicinal. Relatório aponta necessidade de aproimorar resolução em vigor

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta semana um relatório de análise de impacto regulatório sobre produtos de cannabis. O documento trata do cenário regulatório da cannabis para fins medicinais no Brasil e apoia a manutenção da atual estratégia de autorização desses produtos no país.

A proposta da diretoria colegiada era discutir a manutenção, o aprimoramento ou a extinção das regras atuais, que são de dezembro de 2019. Em nota, a Anvisa destacou os principais pontos da votação e, consequentemente, do relatório, que apontam necessidade de melhorias na atual resolução, mas mantêm o formato de autorização dos produtos:

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Órgãos não têm como chegar ao RS e até 2,7 mil pessoas podem ficar sem transplantes

As inundações que atingiram o Rio Grande do Sul nas últimas três semanas tiraram, temporariamente, o Rio Grande do Sul da rede de envio e recebimento de órgãos e tecidos para transplantes. O motivo apontado para isso foi o fechamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre.

Ele era o principal ponto de chegada e saída de órgãos destinados a transplantes no Estado, mas está fechado desde o dia 3 de maio.

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Saúde Especialistas alertam: hipertensão arterial também ocorre na infância. Alerta é feito no Dia Mundial da Hipertensão Arterial, comemorado hoje

Embora a hipertensão arterial seja doença de maior prevalência em adultos, afetando cerca de 30% da população brasileira, o presidente do Departamento de Cardiologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Jorge Afiune, advertiu que a pressão alta também ocorre na infância.

Segundo Afiune, por não ser prevalente em crianças, a doença, às vezes, não é rotineiramente investigada. “Isso pode trazer retardos diagnósticos em menores que tenham problemas que podem ser corrigidos ou, até mesmo, começar tratamentos para permitir que essa hipertensão seja controlada antes de se tornar mais grave no futuro”.

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Tabagismo responde por 80% das mortes por câncer de pulmão no Brasil. Estudo foi divulgado pela Fundação do Câncer nesta quinta, na Suíça

Estudo feito por pesquisadores da Fundação do Câncer aponta que o tabagismo responde por 80% das mortes por câncer de pulmão em homens e mulheres no Brasil. O trabalho foi apresentado nesta quinta-feira (16) pela fundação no 48º encontro do Group for Cancer Epidemiology and Registration in Latin Language Countries Annual Meeting (GRELL 2024, na sigla em inglês), na Suíça.

Em entrevista à Agência Brasil, o epidemiologista Alfredo Scaff, consultor médico da Fundação do Câncer, o estudo visa a apresentar para a sociedade dados que possibilitem ações de prevenção da doença. “O câncer de pulmão tem uma relação direta com o hábito do tabagismo. A gente pode dizer que, tecnicamente, é o responsável hoje pela grande maioria dos cânceres que a gente tem no mundo, e no Brasil, em particular.”

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Por que Anvisa decidiu aumentar controle sobre o Zolpidem: ‘Pacientes tomam 300 comprimidos por dia’

Nos últimos anos, uma “competição” informal e velada passou a dominar as rodas de conversas de psiquiatras e especialistas em medicina do sono brasileiros: saber quem atendeu o paciente que tomou a maior quantidade de comprimidos de Zolpidem num único dia.

O remédio usado no tratamento contra a insônia, disponível no mercado há mais de 30 anos, ganhou protagonismo maior na última década, pela junção de uma série de fatores que você vai conhecer ao longo desta reportagem, como uma facilidade na prescrição médica e um apelo quase irresistível para um problema relativamente comum — a dificuldade para dormir.

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Estudo internacional analisa perda de saúde global

O grupo de estudo internacional Global Burden of Diseases (Carga Global das Doenças), que tem na equipe o pesquisador da Fiocruz Pernambuco Rafael Moreira, publicou mais um artigo na revista científica britânica The Lancet. Trata-se de uma pesquisa abrangente sobre a perda de saúde global, a partir da análise de dados de 371 doenças e lesões em 204 países e territórios. O grupo verificou informações relativas ao período entre 2010 e 2021, para destacar tendências na carga de doenças ao longo da última década e durante os primeiros dois anos da pandemia de Covid-19(2020 e 2021).

A partir do cruzamento das informações, foi possível relatar prevalência, incidência, anos vividos com incapacidade (quantificando a perda de saúde não fatal), anos de vida perdidos (quantificando a perda de saúde fatal), anos de vida ajustados por incapacidade (quantificando ambos os anos perdidos para mortalidade prematura e anos vividos com incapacidade) e esperança de vida saudável (quantificação dos anos de vida esperados vividos com boa saúde). A análise traz estratificação por idade, sexo, localização e grupos sociodemográficos.

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SpikeVax: DF começa a aplicar nova dose contra a covid-19. Imunizante da Moderna protege contra variantes recentes

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal começa a aplicar, nesta quarta-feira (15), a vacina contra a covid-19 SpikeVax, da farmacêutica Moderna. Os imunizantes se destinam a crianças de até 4 anos, conforme calendário de rotina, e como dose de reforço para os seguintes grupos prioritários:

  • pessoas com 60 anos ou mais;
  • pessoas que vivem em instituições de longa permanência;
  • pessoas imunocomprometidas;
  • gestantes e puérperas;
  • trabalhadores da saúde;
  • pessoas com deficiência permanente;
  • pessoas com comorbidades;
  • pessoas privadas de liberdade;
  • adolescentes cumprindo medidas socioeducativas;
  • funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • ribeirinhos;
  • quilombolas;
  • indígenas.

Em nota, a Secretaria de Saúde destacou que, independentemente do número de doses prévias contra a covid-19, todos que pertencem aos grupos prioritários devem tomar uma dose ao ano da SpikeVax. No caso de pessoas com mais de 60 anos, imunocomprometidos e gestantes ou puérperas, a orientação é receber uma dose a cada seis meses.

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Médico com câncer agressivo consegue remissão com tratamento que ajudou a criar

Um ano depois de se submeter ao primeiro tratamento a nível mundial para glioblastoma, o médico australiano Richard Scolyer, de 57 anos, continua livre do câncer.

A terapia experimental do conceituado patologista é baseada em sua própria pesquisa pioneira sobre melanoma (um tipo de câncer de pele).

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Webinário debate desafios globais diante de emergências sanitárias

No dia 20 de maio, às 14h, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) vai realizar o webinário Preparação e resposta a emergências sanitárias: desafios globais e o caso dos Brics. A atividade será transmitida pelo canal da Ensp/Fiocruz no YouTube, não é necessário fazer inscrição para participar. O evento tem como público-alvo pesquisadores, estudantes e trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) interessados no tema da preparação e resposta a emergências sanitárias em perspectiva global e, particularmente, o caso dos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Com a coordenação do pesquisador Carlos Machado de Freitas e organização da pesquisadora Adelyne Mendes Pereira, o evento contará com os seguintes palestrantes: Deisy Ventura, professora da Faculdade de Saúde Pública (FSP-USP) e vice-diretora do Instituto de Relações Internacionais (IRI-USP); Eduardo Hage, pesquisador da Fiocruz Brasília e membro do Painel de Especialistas da Organização Mundial da Saúde para o RSI; e do embaixador Alexandre Ghisleni, da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais (AISA/Ministério da Saúde). Deisy Ventura abordará o processo de reforma do Regulamento Sanitário Internacional (RSI) e do acordo sobre pandemias, enquanto Eduardo Hage tratará dos desafios globais para preparação e resposta a emergências sanitárias. Por fim, Ghisleni enfocará os desafios e possibilidades dos Brics em face às emergências sanitárias.

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“Presa no meu corpo”: a brasileira com doença genética rara que transforma pessoas em “estátuas”

Aos quatro anos, Janaína Kuhn, hoje com 40 anos, sofreu uma queda ao tentar subir no muro da casa onde morava com a família enquanto brincava com os irmãos. Dias depois, um caroço apareceu em suas costas, no local da pancada, e um osso começou a se formar na sua lombar.

A criança então começou a perder alguns movimentos, não conseguindo mais girar o pescoço. A família buscou atendimento médico e depois de passar por diversas consultas e fazer vários exames, nada foi constatado na menina.

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