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Vacina Covid-19: Fiocruz recebe primeiro lote de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA)

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu, no sábado (6/2), o primeiro lote de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para a produção da vacina Covid-19 Fiocruz. O IFA saiu de Xangai na última sexta-feira, às 7h35 (20h35 de quinta-feira, horário de Brasília) e chegou às 17h50 de sábado (6/2), no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, RIOGaleão. O primeiro lote contém cerca de 90 litros de IFA, armazenados a -55ºC, suficientes para a produção de 2,8 milhões de doses, do total de 15 milhões a serem recebidos ainda este mês. Em vez de uma remessa mensal de dois lotes, a Fiocruz receberá três lotes em fevereiro. A partir do recebimento desses insumos, a Fiocruz tem previsão de entregar ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS), em março, 15 milhões de doses da vacina. A primeira entrega, com 1 milhão de doses, deverá ocorrer na semana de 15 a 19 de março.

“Hoje é um momento muito especial dentro da história para a produção da vacina para a Covid-19 aqui no nosso país. A Fiocruz, que completou 120 anos e começou a sua história respondendo a emergências sanitárias, mais uma vez reafirma esse compromisso de sua missão frente à sociedade brasileira. A vacina é um instrumento de saúde pública, um bem público. Com o início dessa produção, poderemos dar sustentação com essa vacina que já mostrou tanta qualidade, eficácia, segurança, adequação ao sistema público de saúde, o nosso [Sistema Único de Saúde] SUS. Nós estaremos dando sustentação a essa vacinação. Por isso é um momento tão importante”, afirmou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.

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Covid-19: Fiocruz publica nota técnica sobre vacinação de idosos e cuidadores

Os pesquisadores do Comitê de Saúde da Pessoa Idosa da Fiocruz lançam a nota técnica Acesso prioritário à vacinação contra a Covid-19 para as pessoas idosas com limitações funcionais e seus cuidadores(as) para chamar atenção sobre os critérios de prioridade da vacinação contra a Covid-19. O grupo propõe que idosos com limitação da capacidade funcional sejam considerados prioridade independentemente de sua faixa etária; assim como a adoção de estratégias para vacinar idosos com dificuldade de sair de casa; e atenção à vacinação dos cuidadores de idosos que atuam nos domicílios, sejam estes um familiar ou uma pessoa contratada.

De acordo com a nota, “no Brasil existem 5, 2 milhões de idosos que necessitam de ajuda para as suas atividades da vida diária. Em pelo menos 80% dos casos, o cuidado é prestado por algum familiar e em 20% este é prestado por uma cuidadora remunerada. Estima-se, portanto, que cerca de 4,2 milhões de familiares cuidam de idosos e 1 milhão de cuidadores sejam contratados ou remunerados”.

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Risco de morrer de covid-19 no Brasil foi mais de 3 vezes maior que no resto do mundo em 2020, calcula economista

 

As quase 195 mil mortes por covid-19 oficialmente registradas no Brasil ao final de 2020 não só escalonaram rapidamente neste ano — hoje, essa cifra já passa de 225 mil — como fizeram do país um dos mais mortíferos da pandemia em todo o mundo, se levadas em conta a composição demográfica e etária brasileira.

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Vacina Covid-19 Fiocruz tem eficácia geral de 82%

Novos dados divulgados sobre a eficácia da vacina Covid-19 de Oxford-AstraZeneca, que a Fiocruz vai produzir no Brasil, reforçam a necessidade de se manter o protocolo de duas doses e o intervalo longo entre as doses, de três meses. Os dados foram publicados em artigo, no formato ainda em preprint, submetido à revista científica The Lancet.

De acordo com os estudos, a primeira dose da vacina já garante eficácia geral de 76%, dos 22 aos 90 dias após a aplicação, uma informação importante que pode subsidiar decisões dos planos de vacinação, já que o número de vacinas disponível ainda é escasso em todo o mundo.

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Vacinas contra covid: OMS promete ao Brasil até 14 milhões de doses a partir de fevereiro; entenda

O Ministério da Saúde anunciou, no sábado (30), que o Brasil deve receber de 10 a 14 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford contra a covid-19 a partir de meados de fevereiro, por meio do consórcio internacional Covax Facility.

Segundo a pasta, a estimativa para o envio dos imunizantes foi recebida por meio de uma carta da aliança internacional ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS). A Covax Facility é definida como uma ação que tem o objetivo de difundir a distribuição justa e igualitária das vacinas contra a covid-19. A iniciativa define que a imunização mundial contra o novo coronavírus é uma corrida na qual “ninguém ganha até que todos ganhem”.

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Reinfecção mais grave por variante do coronavírus traz novo alerta sobre as mutações, diz cientista

A virologista Marta Giovanetti tem acompanhado de perto duas das três variantes do coronavírus que vêm preocupando o mundo nas últimas semanas.

A cientista italiana chegou ao Brasil em 2015 e já realizou pesquisas sobre os genomas dos vírus da chikungunya, zika, dengue, febre amarela e, desde o ano passado, do Sars-CoV-2.

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MonitoraCovid-19 tem novo site

O MonitoraCovid-19, sistema de informação sobre a epidemia de coronavírus no Brasil, ganhou novo site. Sediado no mesmo endereço, teve seu layout aprimorado para facilitar a navegação e ampliar o seu uso para diversos perfis de usuários. Desde março, quando foi lançada, a ferramenta tornou-se referência no monitoramento de dados sobre a pandemia. Por meio dela, qualquer internauta pode acompanhar, por exemplo, números de casos e óbitos, evolução da pandemia no tempo e no espaço, e percentuais da população que pertencem a grupos de risco.
Também é possível estimar, por local, dias em que a quantidade de casos e de óbitos dobraram. E verificar os percentuais de pessoas e de veículos em circulação nos estados e municípios, aferindo como as populações estão seguindo os protocolos de isolamento social. Mas agora o sistema ganhou também um dado novo importante: a quantidade de testes de Covid-19 realizados nos estados brasileiros, o que ajuda a antever mudanças no perfil social e demográfico da epidemia, além de avaliar a correta distribuição de insumos voltados para a prevenção da doença.
Outra novidade na nova versão é uma nova aba, dentro de Casos e Óbitos, que utiliza dados do eSUS-VE e do Sivep-Gripe para apresentar os gráficos de casos e óbitos acumulados com a respectiva data. Além disso, o gráfico de óbitos é segmentado por cinco diferentes tipos de informações relacionadas à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): por Covid-19; não especificado; por influenza; por outro agente etiológico; e por outros vírus respiratórios.
Análises técnicas
O MonitoraCovid-19 foi desenvolvido pela equipe do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz), e conta atualmente com cerca de 42 mil usuários assíduos. No ano passado, cerca de 215 mil usuários navegaram por suas páginas. O sistema utiliza mais de dez fontes de dados do Brasil e do exterior e tem atualização diária, de forma automatizada. É bastante utilizado por pesquisadores, acadêmicos, gestores de saúde, imprensa e até mesmo por cidadãos comuns, que desejam saber como está a situação e tendências da epidemia de Covid-19 em suas regiões.
Todos esses dados têm sido analisados por jornalistas e pesquisadores espalhados por todo o Brasil. Além disso, os próprios pesquisadores do grupo produzem notas técnicas usando esses dados para analisar situações específicas que vêm ocorrendo no Brasil, como o processo de interiorização da pandemia; os impactos indiretos da epidemia, que são avaliados calculando o excesso de mortalidade; e as condições de internação nos hospitais em função da origem do paciente e das fases da epidemia, entre outras.
“O MonitoraCovid-19 transformou-se em um serviço de utilidade pública importante para o acompanhamento da epidemia no Brasil. Estamos sempre pensando em como aprimorá-lo e incluir novos dados importantes sobre a Covid-19 – como a vacinação, que começou agora no Brasil. Já estamos vendo como conseguir os dados para colocá-los no sistema”, conta Mônica Magalhães, doutora em saúde pública e coordenadora do Núcleo de Geoprocessamento do Icict.

Vacina Covid-19: Fiocruz libera dois milhões de doses e imuniza profissionais de saúde

Na tarde deste sábado (23/1), a Fiocruz liberou ao Ministério da Saúde (MS) dois caminhões com as dois milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford importadas do Instituto Sérum, na Índia. As doses foram enviadas ao almoxarifado do MS, próximo à Fiocruz, para distribuição aos estados brasileiros. A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, abriu a cerimônia de liberação das doses com agradecimentos a todos os atores envolvidos no esforço da vacina e mencionando o recado do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. “Falo em nome do ministro da Saúde, que me pediu para transmitir sua mensagem de satisfação pelo trabalho realizado e pelo compromisso com o Programa Nacional de Imunização, com as vacinas para Covid-19. Neste momento, o ministro está indo para Manaus, levando 5% dessas dois milhões de doses, de modo a atender a população idosa de mais de 70 anos”. Na ocasião da cerimônia, médicos da Fiocruz foram os primeiros a serem imunizados no Brasil com a vacina da AstraZeneca/Oxford.

Com a chegada das dois milhões de doses de vacinas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), no início da madrugada deste sábado, as vacinas passaram por conferência e avaliação de temperatura para verificar se estavam em perfeitas condições, após o trajeto da longa viagem vindo da Índia. Pela manhã, teve início o processo de etiquetagem de quatro mil caixas, que receberam adesivo com informações técnicas em português, como lote, fabricação, validade, temperatura, entre outras. Cada caixa contém 50 frascos e 500 doses da vacina. Após a etiquetagem, ainda foi feita uma conferência do protocolo de produção e ocorreu a liberação de documentação pela Garantia da Qualidade. Ainda neste sábado (23/1), também foram coletadas amostras pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) para análise de protocolo e liberação do produto para que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) possa distribuir aos estados. Toda a operação para liberação das vacinas seguiu normalmente, sem intercorrências e dentro do cronograma.

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Ministro-chefe da Casa Civil faz visita de três dias à Fiocruz

A Fiocruz recebeu, nos dias 14, 15 e 16 de janeiro, a visita de uma comitiva da Casa Civil da Presidência da República, que esteve na Fundação para conhecer de perto o trabalho desenvolvido pela instituição em diversas áreas, da produção de vacinas e medicamentos à pesquisa clínica e à atuação nos bancos de leite humano, entre outros campos. O ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, que esteve pela primeira vez na instituição, participou dos dois primeiros dias da visita e se disse feliz em ver a capacidade da Fiocruz em dar respostas aos problemas de saúde pública. Ele disse que a Fiocruz, aos 120 anos, tem muito o que contribuir para pensar o futuro do Estado brasileiro e também em propor soluções aos desafios da ciência e tecnologia.

O ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, que esteve pela primeira vez na instituição, participou dos dois primeiros dias da visita e se disse feliz em ver a capacidade da Fiocruz em dar respostas aos problemas de saúde pública (foto: Peter Ilicciev)

Após uma foto oficial registrada em frente ao histórico Castelo de Manguinhos, sede e símbolo da Fiocruz, a comitiva ministerial se dirigiu à Casa de Chá, o antigo refeitório em que Oswaldo Cruz se reunia com seus assistentes, para as primeiras apresentações e intervenções a respeito da visita. A equipe ministerial foi composta pelo secretário-executivo da Casa Civil, Sérgio Pereira, e pelo subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Heitor Freire de Abreu. Pela Fiocruz, estiveram presentes a presidente, Nísia Trindade; os vice-presidentes de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde, Marco Menezes; de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Machado; e de Desenvolvimento Institucional e Gestão, Mario Moreira; o chefe de Gabinete da Fundação, Valcler Rangel; o coordenador das Ações de Prospecção, Carlos Gadelha; e o coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência, Rivaldo Venâncio. Ao intervir, a presidente Nísia presenteou o ministro com o livro Manguinhos: do sonho à vida, da Editora Fiocruz.

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Com eficácia de 90%, vacinas produzidas pela Fiocruz poderão beneficiar 30% mais pessoas

Resultados preliminares dos estudos clínicos de fase 3 da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford divulgados nesta segunda-feira (23/11) confirmam a expectativa de especialistas e põem o Brasil cada vez mais perto de uma resposta em larga escala. “Com uma eficácia demonstrada de 90% e um esquema vacinal que permitirá otimizar as doses a serem produzidas, esta vacina deixa de ser uma candidata promissora para ser uma vacina que será produzida pela Fiocruz e uma resposta à saúde pública brasileira”, destaca a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.

Para a Fiocruz, o protocolo de maior eficácia, com 90%, representa a possibilidade de vacinar ainda mais pessoas com o mesmo número de doses a serem produzidas. Segundo os dados apresentados, a eficácia de 90% foi alcançada ao se utilizar uma primeira dose reduzida pela metade e uma segunda dose padrão, com um mês entre as duas dosagens, o que permite o aumento de 30% no número de pessoas a serem vacinadas, já que, inicialmente, pensava-se que seria necessária utilizar o esquema vacinal de duas doses para cada pessoa.

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