Especialistas em ambiente, saúde humana e animal de países do continente americano se reuniram entre os dias 14 e 16 de março, no Rio de Janeiro, para discutir as atuais diretrizes sobre influenza de origem animal, visando fortalecer a capacidade da região em detectar e responder a possíveis surtos causados por esse patógeno. O encontro – promovido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Organização Mundial da Saúde (OMS) e Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) – foi fundamentado no aumento de casos de influenza A em animais, provocados pelo subtipo H5N1, que tem acometido aves e alguns grupos de mamíferos em diferentes localidades pelo mundo.
Apesar de já possuir ampla circulação, o vírus tem alcançado novos territórios nas Américas, sendo detectado em aves e mamíferos em vários países. No entanto, em humanos, apenas dois casos de H5N1 foram registrados no continente: nos Estados Unidos e no Equador. É a primeira vez, desde sua descoberta, que o vírus é encontrado em um país da América do Sul.
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