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Prorrogado prazo para participação em pesquisa sobre saúde bucal. Resultado guiará ações do governo no cenário pós-pandemia

O Ministério da Saúde prorrogou até 30 de junho o prazo para que a população participe da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal. Até o momento, a taxa de resposta é de 51,7%. A proposta é fornecer um diagnóstico de saúde bucal, permitindo recortes por estados, regiões, capitais e municípios, servindo como guia para ações no cenário pós-pandemia.

Resultados preliminares do levantamento indicam que muitos brasileiros precisam ir ao dentista com urgência. Entre idosos (65 a 74 anos), 44,9% necessitam de algum tipo de tratamento imediato, devido à dor ou infecção dentária de origem bucal. Na faixa de 35 a 44 anos, foi identificada a necessidade de realizar ao menos um procedimento odontológico eletivo em 48,4% dos adultos examinados.

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Tratamento preventivo evita que enxaqueca se torne doença crônica. Maio é considerado Mês Nacional de Combate à Cefaleia

Mais de um bilhão de pessoas sofrem de enxaqueca em todo o mundo, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo 30 milhões no Brasil. No próximo dia 19, comemora-se no país o Dia Nacional de Combate à Cefaleia, ou enxaqueca crônica. A iniciativa é da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCE). Maio é considerado ainda o Mês Nacional de Combate à Cefaleia.

A neurologista Tatiane Barros, membro da Academia Brasileira de Neurologia e da SBCE, informou, nesta quarta-feira (3), à Agência Brasil, que o paciente sofre de enxaqueca quando tem três ou mais dias de dor de cabeça por mês por, pelo menos, três meses consecutivos. A cefaleia é uma dor geralmente unilateral, latejante, acompanhada de náuseas, às vezes vômito, e incômodos com luz e barulho. “E é uma dor que não melhora com analgésicos comuns.”

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Defasagem nos estudos pela pandemia pode ser recuperada, diz pesquisa. Pesquisa comparou ritmo de aprendizagem pré, pós e durante pandemia

Crianças que frequentaram o segundo ano da pré-escola em 2020, com nove meses de atividades remotas devido à pandemia de covid-19, tiveram perda de 6 a 7 meses de aprendizagem em linguagem e matemática se comparadas àquelas que vivenciaram o mesmo período da pré-escola em 2019, com ensino presencial.

O dado sobre o ritmo de aprendizagem das crianças antes, durante e depois da pandemia mostra ainda que aquelas que frequentaram o segundo ano da pré-escola em 2022, com a volta das atividades presenciais, tiveram ganho de 1 a 2 meses, na comparação com os alunos do mesmo período letivo em 2019.

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Vacinação tem importância maior para prematuros, diz neonatologista. Queda na proteção de crianças contra doenças imunopreveníveis preocupa

O cenário de queda na proteção das crianças brasileiras contra doenças imunopreveníveis preocupa especialistas desde 2015, e, entre os alertas, está o da necessidade de vacinar os bebês que nascem prematuros. Em entrevista à Agência Brasil, na Semana Mundial da Imunização, a neonatologista Lilian Sadeck explica que bebês prematuros precisam ainda mais da proteção das vacinas.

“O bebê prematuro tem imaturidade imunológica. Ele recebe menos anticorpos da mãe, porque os anticorpos passam principalmente no final da gestação, e, com isso, ele é mais suscetível [a doenças]. E, além de serem mais vulneráveis, eles acabam tendo casos mais graves quando adquirem a doença”, explica. “A família precisa prestar mais atenção, porque eles acabam ficando internados por mais tempo e, além de ter um sistema imunológico mais imaturo, muitas vezes, não conseguem receber aleitamento materno por um tempo mais prolongado”, diz Lilian.

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Especialistas mostram como prevenir a hipertensão arterial. Doença mata 400 brasileiros por ano

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado nesta quarta-feira (26), especialistas lembram que esse tipo de doença crônica é silenciosa na fase inicial e não mostra sinais muito claros para levar o paciente a buscar ajuda médica. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a hipertensão arterial ou pressão alta é considerada uma das principais causas de mortes no Brasil, com registro de 400 óbitos por ano. A doença afeta 32% da população adulta no mundo, o que representa mais de 1 bilhão de pessoas.

Em entrevista à Agência Brasil, o diretor científico do Departamento de Hipertensão da Sociedade de Cardiologia do Estado de Rio de Janeiro (Socerj), Rachid Montenegro, destacou a importância da avaliação da pressão arterial, em razão do caráter silencioso da doença, que pode trazer complicações, entre elas infarto, acidente vascular cerebral (AVC), doença renal. O cardiologista Alexandre Scotti, responsável pelo setor no Hospital Badim, comentou que o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial serve de alerta para conscientizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoce da doença. Ele observou que a hipertensão constitui um dos maiores fatores de risco para doenças cardiovasculares. Por isso, disse ser fundamental o paciente monitorar sua condição, sempre aferindo a pressão e mantendo os exames preventivos em dia.

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Estudo revela que células podem ser reprogramadas para combater câncer de mama

Tratamentos que estimulam o sistema imunológico a combater o câncer vêm sendo o foco de estudos científicos no mundo inteiro. Na Fiocruz Minas, uma equipe de pesquisadores mostrou que é possível impedir o crescimento de tumores malignos de mama, por meio da alteração do perfil de um dos tipos de célula de defesa do organismo, os macrófagos, usando nanopartículas de óxido de ferro. O estudo foi publicado recentemente no International Journal of Pharmaceutics.

Segundo os pesquisadores, cerca de 50% da massa tumoral é composta por macrófagos e, por isso, as atividades dessas células influenciam diretamente no prognóstico do câncer. Há dois tipos principais de macrófagos: M2, com características mais anti-inflamatórias, geralmente relacionados com maior permissividade tumoral; e M1, que são pró-inflamatórios e mais eficazes em limitar a progressão do tumor. Assim, a proposta dos pesquisadores foi reprogramar o perfil dos macrófagos M2 no ambiente tumoral, transformando-os em M1, de forma a inibir o desenvolvimento do tumor.

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Saúde lança Mês de Vacinação dos Povos Indígenas. Previsão é que sejam aplicadas mais de 210 mil doses

O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (19), Dia dos Povos Indígenas, o Mês de Vacinação dos Povos Indígenas. Durante a cerimônia no Distrito Sanitário Indígena Minas Gerais Espírito Santo, em Teófilo Otoni (MG), o personagem Zé Gotinha recebeu, em ritual do povo Maxakali, um cocar. A imunização deve acontecer em todos os 34 Distritos Sanitários Indígenas, totalizando 898 territórios, numa tentativa de ampliar coberturas vacinais.

Dados do ministério mostram que, nos últimos anos, para todas vacinas do calendário, o índice de proteção entre a população indígena chegou a números classificados como preocupantes: 66% em 2019; 68% em 2020; 73% em 2021 e 53% em 2022. “A prioridade do Ministério da Saúde é recuperar os índices de vacinação e a proteção dos povos originários contra as principais doenças que podem ser prevenidas por vacinação”, informou o governo.

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Governo cria comitê para eliminar a tuberculose. Ministério da Saúde coordenará as ações até 2030

O governo federal criou um comitê interministerial voltado para elaborar ações para eliminar a tuberculose no país. O decreto dispondo sobrea a nova estrutura, batizada de Comitê Interministerial para a Eliminação da Tuberculose e de Outras Doenças Determinadas Socialmente (Cieds), foi publicado hoje (18) no Diário Oficial da União (DOU).

Caberá ao Ministério da Saúde coordenar as ações do órgão que vai funcionar até janeiro de 2030. Segundo dados do governo, o Brasil concentra um terço dos casos de tuberculose nas Américas, com cerca de 72,6 mil novos casos por ano e 4,7 mil óbitos.

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Violência nas escolas: como falar com crianças e adolescentes. Especialistas dizem que acolhimento e escuta são fundamentais

“Mamãe, eu vou poder ir para a escola?” “Por que há massacre?” A professora Gina Vieira, pesquisadora em educação no Distrito Federal, ficou aturdida ao ouvir do filho de 12 anos a palavra “massacre” e perguntas que exigem mais do que uma simples resposta: exigem atenção, ouvidos disponíveis, seriedade, serenidade e acolhimento.

“Muitas vezes, as famílias se recusam a conversar [sobre atentados tornados públicos em escolas e outros ambientes] porque acreditam que isso pode traumatizar a criança. Só que as crianças estão em um mundo em que elas são expostas de maneira visceral a tudo o que acontece”, diz a pesquisadora em educação que tem projetos premiados no campo da educação e de direitos humanos.

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CFM proíbe prescrição médica de anabolizante para fins estéticos. Decisão está publicada no Diário Oficial da União

O Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu a prescrição médica de terapias hormonais com esteroides androgênicos e anabolizantes com finalidade estética, para ganho de massa muscular ou melhora do desempenho esportivo. Segundo a entidade, a decisão foi tomada em razão da inexistência de comprovação científica suficiente que sustente o benefício e a segurança do paciente. A resolução foi publicada nesta terça-feira (10) no Diário Oficial da União.

A medida destaca a inexistência de estudos clínicos randomizados de boa qualidade metodológica que demonstrem a magnitude dos riscos associados à terapia hormonal androgênica em níveis acima dos fisiológicos, tanto em homens quanto em mulheres, além da ausência de comprovação científica de condição clínico-patológica na mulher decorrente de baixos níveis de testosterona ou androgênios.

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