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Coloração dos rios na Amazônia pode estar ligada à incidência de malária

A Fiocruz Amazônia, em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Instituto Francês de Pesquisa para o Desenvolvimento, realizou um estudo com abordagem inédita na avaliação da relação entre coloração de rios com a incidência da malária. Segundo a pesquisa, observou-se uma relação entre os dois fatores, razão pela qual, em situações extremas, as localidades próximas aos rios de coloração preta apresentam maior incidência de malária, quando comparados aos chamados rios de águas brancas, que possuem cores turvas e barrentas, como é o caso do Solimões, Amazonas, Madeira e Juruá. Os resultados do trabalho, publicado em artigo científico no Malaria Journal, apontam que as águas do rios de cor escura, a exemplo do Rio Negro, por carregarem menos sedimentos e serem mais ácidas, podem favorecer a proliferação do mosquito Anopheles darlingi, transmissor da doença.

Liderado pela pesquisadora Fernanda Fonseca, vice-chefe do Laboratório de Modelagem em Estatística, Geoprocessamento e Epidemiologia (Legepi/Fiocruz Amazônia), o trabalho é também de autoria dos pesquisadores em Saúde Pública da Fiocruz Amazônia Jesem Orellana e Antonio Balieiro; Naziano Filizola (Inpa); Jean-Michel Martinez (Instituto Francês de Pesquisa para o Desenvolvimento); e James Dean Santos (Ufam). Os resultados, segundo os autores, ajudam a identificar os locais com maior risco de transmissão de malária, o que pode contribuir para um planejamento mais preciso de ações voltadas ao controle da doença na região. De acordo com Fernanda Fonseca, a pesquisa foi realizada em uma região com características hidrográficas heterogêneas o suficiente para permitir uma análise que contrastasse as diferentes cores dos rios e abrangendo o estado do Amazonas, em quase sua totalidade. O trabalho foi tema recente de reportagem da revista Forbes.

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Seminário fortalece papel da Fiocruz na saúde indígena do Brasil

A trajetória da saúde indígena no Brasil e o papel das pesquisas para o fortalecimento do SasiSUS foram alguns dos temas abordados no primeiro dia do seminário Avanços e Desafios da Saúde Indígena no Brasil: Contribuições dos projetos da parceria Fiocruz/Sesai. O evento, organizado pela Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz) e pela Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (Sesai/MS), teve início na terça-feira (28/11).

A abertura do encontro, que ocorreu no auditório do Museu da Vida, contou com representantes da Presidência Fiocruz, do Programa Inova Fiocruz, do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai-MS) e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), onde se reuniram mais de 200 pessoas, entre lideranças indígenas, pesquisadores, gestores e representantes de instituições governamentais. O vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fundação, Hermano Albuquerque de Castro, descreveu o Seminário como “um dos eventos mais simbólicos que a Fiocruz realizou em 2023”.

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App que incentiva doação de sangue já pode ser baixado. Plataforma é gratuita e visa valorizar doação voluntária

O aplicativo Hemovida, que tem como proposta valorizar a doação voluntária de sangue e facilitar a captação de doadores, está disponível para download a partir desta segunda-feira (27). A plataforma está integrada ao ConecteSUS e permite localizar a rede de saúde mais próxima e baixar a carteira do doador, onde consta o tipo sanguíneo e a data da última doação.

Em nota, o Ministério da Saúde destacou que a plataforma é gratuita e tem potencial para se tornar uma ponte entre os hemocentros da rede pública e possíveis doadores. “O aplicativo desempenha importante papel na disseminação de informações sobre a doação de sangue e campanhas em andamento”, avaliou a pasta.

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Seminário debate Avanços e Desafios da Saúde Indígena no Brasil

De 28 a 30 de novembro, a Fiocruz vai sediar o seminário Avanços e Desafios da Saúde Indígena no Brasil: Contribuições dos projetos da parceria Fiocruz/Sesai. O evento é organizado pela Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz) e pela Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (Sesai/MS) e tem como objetivo promover o debate sobre a saúde indígena no Brasil a partir da apresentação dos resultados dos 20 projetos da parceria Fiocruz/Sesai. As atividades ocorrem das 9h às 17h, no Museu da Vida e na Tenda da Ciência, no campus Manguinhos da Fundação, no Rio de Janeiro.

Os projetos foram apoiados por meio do Programa Inova e abordam diferentes temas da saúde indígena junto a diversas comunidades indígenas em âmbito nacional. Além desses, outros 17 projetos estão em andamento. Este trabalho tem sido desenvolvido desde 2019 e todos os projetos têm participação de lideranças indígenas. O seminário também visa proporcionar a troca de experiências e saberes; as discussões de temas estratégicos para a saúde indígena; e o debate sobre as contribuições dos projetos para o fortalecimento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS).

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Diabetes é responsável por mais de 28 amputações por dia, no Brasil. Especialistas fazem alerta no Dia Mundial do Diabetes

O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou, entre janeiro e agosto deste ano, 6.982 amputações de membros inferiores (pernas e pés) causadas por diabetes, o que equivale à média de mais de 28 ocorrências por dia.

Os casos vêm crescendo ano a ano, conforme mostram os dados do Ministério da Saúde. O número de amputações em 2022 (10.168) foi 3,9% superior ao total de 2021 (9.781), o que representou média de 27,85 cirurgias por dia, no ano passado, em unidades públicas.

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Comitê Diretor da Aliança Dengue se reúne na Fiocruz

O Comité Diretor Conjunto da Aliança Dengue se reuniu, na última semana na Fiocruz, para trocar experiências e alinhar pontos importantes para avançar no objetivo de ter um novo tratamento acessível a partir de medicamentos já aprovados – e suas combinações – para a dengue em cinco anos. No encontro, que ocorreu entre os dias 8 e 10 de novembro, foi possível progredir no debate sobre a nomeação de um candidato medicamentoso para os ensaios clínicos e o tratamento, a estratégia de diagnóstico e biomarcadores, e o desenho do ensaio clínico que deve ser iniciado em 2024 no Brasil.

A Aliança Dengue é uma parceria global liderada por instituições de países endêmicos da doença; a Fiocruz integra o grupo, que também tem a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) como participante pelo Brasil, em uma soma de esforços para o controle da dengue. No encontro realizado na Fiocruz, participaram representantes da Malásia, do Brasil, da Índia, da Suíça e da Tailândia.

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Como funciona pílula para prevenir câncer de mama aprovada na Inglaterra

Dezenas de milhares de mulheres em Inglaterra podem beneficiar de um medicamento que ajuda a prevenir o câncer de mama. O anastrozol, utilizado durante muitos anos para tratar a doença, foi agora licenciado como opção de prevenção à doença.

Estudos recentes mostram que o medicamento pode reduzir a incidência de câncer de mama em quase 50% em mulheres que já passaram pela menopausa com risco moderado ou elevado da doença.

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Ministério da Saúde cria Memorial da Pandemia de Covid-19. Comissão especial vai propor o projeto

Portaria do Ministério da Saúde publicada nesta quarta-feira (1º) no Diário Oficial da União institui o Memorial da Pandemia de Covid-19, no Centro Cultural do Ministério da Saúde, no Rio de Janeiro. A proposta é que o local seja destinado à memória e reflexão sobre causas, consequências, enfrentamento e superação da pandemia, na perspectiva de estabelecer novos parâmetros e protocolos científicos de atuação do Estado brasileiro em situações de risco sanitário similar.

“O espaço deverá ter caráter educativo e de transmissão de conhecimento no campo da saúde, contemplando múltiplos olhares e perspectivas e assegurando interdisciplinaridade no tratamento do tema entre diferentes órgãos governamentais e instituições”, define a portaria.

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Áustria faz alerta após Ozempic falso causar internações e efeitos colaterais graves

Vários austríacos precisaram de atendimento hospitalar depois de usarem o que acreditavam ser um medicamento para perder peso — o Ozempic.

O Escritório Federal de Segurança em Cuidados de Saúde da Áustria, o BASG, disse ter detectado “efeitos colaterais graves”, incluindo níveis baixos de glicose (açúcar no sangue) e convulsões.

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O que são os ‘resfriados longos’, que têm sintomas semelhantes aos da covid

Um estudo realizado no Reino Unido revelou que, assim como existe a covid longa, há também os “resfriados longos”, capazes de gerar sintomas que persistem após a infecção inicial.

Entre os sintomas mais comuns dos resfriados duradouros estão tosse, dores de estômago e diarreia.

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