Author Archives: gizele

Ebola: Vírus que mata 90% dos doentes chegou à Europa em garrafa térmica em 1976

Há cerca de 40 anos, um jovem cientista belga viajou para um parte remota da floresta do Congo com a tarefa de descobrir por que tantas pessoas estavam morrendo de uma doença misteriosa e aterrorizante.

Em setembro de 1976, um pacote com uma garrafa térmica azul havia chegado ao Instituto de Medicina Tropical em Antuérpia, na Bélgica.

Leia Mais

Brasil e Argentina iniciam construção de observatório de radioastronomia

Na Astronomia, diferentemente do futebol, não há sinal de rivalidade entre o Brasil e a Argentina. Os dois países estão reunindo esforços para instalar nos próximos anos um radiotelescópio com antena paraboloide de 12 metros de diâmetro nos Andes argentinos, próximo da fronteira com o Chile e a 4.825 metros de altitude.

Previsto para começar a entrar em operação em 2017, o equipamento de observação astronômica faz parte do projeto Llama – sigla em inglês de Long Latin American Millimetric Array e um trocadilho com o nome na língua indígena quíchua do mamífero ruminante encontrado na América do Sul.

Leia Mais

Infecções por HIV aumentam no Brasil; no mundo, 54% têm vírus sem saber

Um relatório divulgado nesta quarta-feira pela Unaids (Programa das Nações Unidas para HIV e Aids) revela que o número de infecções com o vírus aumentou 11% no Brasil entre 2005 e 2013, indo na contramão da média global, que apresenta queda.

Mesmo entre países vizinho, vem havendo uma redução no índice geral de novos casos. No México e no Peru, por exemplo, essas taxas caíram 39% e 26%, respectivamente.

Leia Mais

Retorno de HIV em menina americana não inibe busca por cura funcional, diz cientista

A difícil batalha de pesquisadores contra a Aids tem um capítulo negativo. De acordo com reportagem veiculada no jornal O Globo, médicos americanos fizeram um pronunciamento, nesta quarta-feira (9/7), que decepcionou a comunidade científica. Testes de HIV realizados na semana passada em uma menina de 4 anos, que havia sido dada como livre do HIV durante anos, indicam que ela não está mais em remissão, e o vírus voltou a ser detectado. Para Valdiléa Veloso, pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), a notícia representa um certo desapontamento, mas, mesmo assim, trata-se de um caso animador do ponto de vista científico. “O que aconteceu com essa criança foi um estímulo em termos de pesquisa”, disse a especialista, que prevê ainda ações promissoras. “Atualmente, existe uma gama de pesquisas voltadas para a cura de HIV/Aids, inclusive aqui no INI. O principal objetivo é estudar meios de buscar a cura funcional dos pacientes”, destacou.

Leia Mais

Um em três casos de Alzheimer pode ser evitado, diz estudo

Um em três casos de Alzheimer no mundo pode ser evitado segundo um novo estudo da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha.

Em um artigo publicado na revista especializada The Lancet Neurology, a equipe de cientistas britânicos relatou que analisou dados baseados em levantamentos de população para descobrir os sete principais fatores de risco para desenvolver a doença.

Leia Mais

Fiocruz busca estreitar colaboração técnica com Opas e OMS no combate a leptospirose

Desde 2008, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) atua como Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde (OMS) para leptospirose. Para planejar estratégias de atuação no escopo do acordo de cooperação, foi realizada uma visita da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) ao país, com reuniões técnicas no IOC e com autoridades das Secretarias de Agricultura e Saúde no Rio Grande do Sul. Como desdobramentos, um projeto interinstitucional liderado pela Opas, Fiocruz e os responsáveis do Estado do Rio Grande do Sul está em fase de planejamento.

À frente da direção do Centro Colaborador da OMS para Leptospirose, a pesquisadora do Laboratório de Zoonoses Bacterianas do IOC, Martha Pereira, explicou que o objetivo do encontro realizado em maio no IOC foi estreitar as relações entre as instituições, além de estabelecer planos e estratégias para os próximos dois anos. Também participaram o diretor do Instituto, Wilson Savino; a assessora em Interface Saúde Animal-Humana da Opas sediada em Washington, Cristina Schneider; o diretor da Panaftosa, Unidade de Saúde Pública e Veterinária da Opas no Rio de Janeiro, Ottorino Cosivi; e o assessor em zoonoses da Panaftosa, Victor Del Rio Vilas.

Leia Mais

Pesquisa analisa regulação em derivados do tabaco

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o tabagismo uma doença pediátrica pois 90% dos fumantes começam a fumar antes dos 19 anos e quanto mais cedo iniciam o uso do tabaco, mais rápido se tornam dependentes. Uma das estratégias praticadas pela indústria para atrair os jovens é a utilização de aditivos que conferem aroma e sabor aos produtos derivados do tabaco, com o intuito de torná-los mais atraentes e palatáveis. Neste contexto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o uso desses aditivos, com o objetivo de reduzir a experimentação e iniciação por crianças e jovens. Para compreender e relatar o processo de proibição dos aditivos nos produtos derivados do tabaco no Brasil, as pesquisadoras do Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde (Cetab/ENSP), Vera da Costa e Silva, Silvana Rubano Turci e Valeska Carvalho Figueiredo, desenvolveram um artigo que aponta que indústria do tabaco tem procurado ao máximo adiar a entrada em vigor da Resolução da Anvisa que proíbe os aditivos no país.

Segundo dados da OMS, o tabagismo causa cerca de 6 milhões de mortes a cada ano e é a principal causa de morte prematura evitável no mundo. A estimativa é que existem mais de um bilhão de fumantes no mundo, sendo 80% residentes de países de baixa ou média renda. No Brasil, os custos do tratamento da doenças tabaco-relacionadas chegam a R$ 21 bilhões por ano. Proibir os aditivos – por meio da Resolução da Diretoria Colegiada nº 14, de 2012 –  é uma importante medida de saúde pública, em consonância com os artigos 9 e 10 e Guias Parciais de Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da OMS (CQCT/OMS), tratado ratificado pelo Brasil em 2005 e atualmente coordenado pela pesquisadora do Cetab, Vera da Costa e Silva.

Leia Mais

Publicação debate saúde e doença na primeira infância

Muitos são os temas relativos à primeira infância tratados no número temático de julho da revista Ciência & Saúde Coletiva, que está disponível on-line, como: leve aumento dos partos prematuros, abuso das cesarianas, ocorrência do nascimento de pré-termos tardios, questões relativas à mortalidade infantil, às desigualdades ao nascer, à qualidade do sistema de notificação dos nascidos vivos, à assistência pré-natal e ao parto segundo as orientações da OMS, à amamentação e à alimentação complementar e muitos outros, incluindo-se também texto relativo à saúde das crianças até cinco anos de idade. A publicação, que tem como uma das editoras-chefes a pesquisadora da ENSP Maria Cecília Minayo, conta com diversos artigos produzidos por profissionais da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Confira.

No editorial, redigido pela neonatologista e pesquisadora do IFF/Fiocruz Maria Elisabeth Lopes Moreira, é abordada a questão do Pré-termos tardios: um grupo “quase” esquecido de recém-nascidos. “Pré-termo tardio” é o nome que se dá a recém-nascidos que nascem entre 34 e 36 semanas de idade gestacional.

Leia Mais

Pesquisador alerta para a chegada de vírus semelhante a dengue ao Brasil

Descoberto há 50 anos, o arbovírus Chikungunya tem circulado pelos continentes africano, asiático, europeu, chegando recentemente à América Central e América do Sul. A partir de estudos na literatura existente, o pesquisador do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazonas), Felipe Naveca, alerta para a sua chegada ao Brasil e os impactos prováveis. Após sofrer mutação, sua transmissão tornou-se mais fácil, principalmente, através dos mosquitos Aedes aegypti e pelo Aedes albopictus, os mesmos vetores da dengue.

Segundo Naveca, no Brasil, os casos notificados foram “importados”, ou seja, as pessoas infectaram-se nos países onde o vírus circula e adoeceram quando voltaram para o Brasil. Os casos recentes foram de seis militares brasileiros que estiveram no Haiti e ao retornarem desenvolveram os sintomas, sendo diagnosticados pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. “Até o momento, não há registro oficial da circulação do Chikungunya no país. Como temos casos em países vizinhos é praticamente impossível impedir a sua entrada no Brasil. Em alguns locais, onde circulou este vírus, foi muito alta a taxa da população infectada”, explicou Naveca.

Leia Mais

HIV reaparece em menina ‘curada’ nos EUA

Um bebê que nasceu nos Estados Unidos com HIV e que se acreditava ter sido curado após tratamento voltou a apresentar sinais de que ainda abriga o vírus.

A criança de quatro anos, que é do Estado de Mississipi, passou por testes na semana passada que indicaram que o vírus ressurgiu, dizem médicos.

Leia Mais