Author Archives: gizele

Estudo aponta alvo para o tratamento de tuberculose grave

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), em colaboração com colegas da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), identificaram um fator genético que aumenta a severidade e representa um potencial alvo para o tratamento de formas mais graves da tuberculose.

Os resultados do estudo, realizado com apoio da FAPESP, foram publicados em julho na revista PLoS Pathogens.

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Brasileiro consome mais que o dobro do sal recomendado pela Organização Mundial da Saúde

Apesar do alardeado resultado de um acordo entre o governo e a indústria, que reduziu o teor de sal nos alimentos, o consumidor brasileiro ainda consome mais que o dobro da substância recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os altos índices de presença de sódio – elemento contido no sal – preocupam o governo brasileiro e motivam iniciativas de saúde pública para monitorar o consumo, reduzir os índices já na fabricação e promover mudanças de hábitos.

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Oganização Mundial da Saúde aprova uso de remédio não testado em humanos para tratar ebola

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou o uso de um medicamento não testado em humanos para tratar pessoas infectadas com o ebola, cujo surto já matou mais de mil pessoas.

Um painel do órgão considerou ético combater a epidemia do vírus com remédios e vacinas cujos efeitos colaterais e eficácia são desconhecidos, devido à escala da epidemia e o número de mortos.

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Estratégias de controle baseadas no uso de bactérias não é indicada contra Leishmaniose

Na agricultura, bactérias causadoras de doenças em insetos (as chamadas bactérias entomopatogênicas) são utilizadas com frequência para a eliminação de pragas. Diferentemente dos inseticidas químicos, elas atuam de forma mais direcionada, agindo apenas contra determinadas espécies, e não representam risco para a saúde das pessoas. Por estes mesmos motivos, a estratégia é considerada uma possível arma também para o combate a insetos transmissores de doenças. No entanto, um estudo divulgado na revista científica ‘Parasites and Vectors’, sugere que essa abordagem pode ser contraindicada para enfrentar a leishmaniose. A pesquisa aponta que a presença do parasito Leishmania, causador da enfermidade, pode proteger os insetos transmissores da doença contra uma infecção bacteriana potencialmente letal. Os resultados, que pela primeira vez constataram que a infecção pela Leishmania pode ser vantajosa para o inseto, foram obtidos por cientistas das universidades de Lancaster e Liverpool, na Inglaterra, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e das universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e do Piauí (UFPI).

“Nossa descoberta reforça a necessidade de cautela no desenvolvimento de estratégias de controle do vetor da leishmaniose. Ao utilizar uma bactéria para combater os insetos, pode-se favorecer aqueles que carregam o parasito. Assim, mesmo que o total de vetores diminua, o percentual de infectados vai crescer, aumentando a chance de disseminação da doença”, afirma o pesquisador Fernando Genta, do Laboratório de Bioquímica e Fisiologia de Insetos do IOC/Fiocruz e um dos autores do artigo.

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Centro inglês reúne interessados em pesquisas sobre o Brasil

Criado em 2008 no King’s College London, no Reino Unido, o King’s Brazil Institute é um centro que reúne interessados em realizar pesquisas sobre diversos aspectos do Brasil contemporâneo, como economia, política, cultura e relações internacionais.

O instituto conta com cinco professores e é dirigido pelo cientista político inglês Anthony Pereira. De passagem pelo Brasil, Pereira concedeu uma entrevista à Agência FAPESP, na qual falou sobre atividades desenvolvidas na unidade e o perfil dos professores e estudantes. Falou ainda sobre o novo curso de doutorado que será lançado em 2015 em parceria com o Instituto de Relações Internacionais (IRI) da Universidade de São Paulo (USP).

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Disponível nova edição de publicação sobre gestão e Atenção Primária a Saúde

Já está disponível on-line a mais nova edição (v. 5, n. 2 – 2014) do Journal of Management and Primary Health Care (JMPHC). Editada pelos pesquisadores Leonardo Carnut, da Universidade de Pernambuco, Juliana Faquim, da Universidade Federal de Uberlândia, e Gisela Cardoso e Carlos Leonardo Cunha, ambos do Laboratório de Avaliação de Situações Endêmicas Regionais (Laser) da ENSP, a revista eletrônica publica artigos de interesse na área de Saúde Coletiva, com ênfase na Atenção Primária à Saúde. A Revista de Gestão e Atenção Primária à Saúde (em português) possui três anos de existência, com classificação Qualis B4 pela Capes para as áreas de “Saúde Coletiva” e “Interdisciplinar”.

De acordo com os editores, a publicação tem por objetivo reunir expertises dos grupos de pesquisas e pesquisadores independentes das mais diversas áreas do conhecimento científico que contribuam com a pluralidade necessária para a construção do campo da saúde coletiva. O público-alvo é de pesquisadores, docentes, profissionais, gestores, estudantes e a população geral interessada nas temáticas relacionadas à Saúde Coletiva.

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Índia investe em banco de leite humano no combate à mortalidade infantil

Dois meses antes da data prevista para o nascimento de seu bebê, Gauri Meena deu à luz, prematuramente, um menino.

Meena e o marido Devilal, moradores de um vilarejo no Estado do Rajastão, região desértica no nordeste da Índia, temiam pela vida de seu filho.

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Nascer no Brasil embasa Projeto de Lei na câmara

Está em análise na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 7633/14, do deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), que discute os direitos da mulher durante a gestação e o parto – inclusive nos casos de aborto – e as obrigações dos profissionais de saúde. O PL, além de tratar dos direitos do feto e do recém-nascido, segue as diretrizes da pesquisa Nascer no Brasil, desenvolvida pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz), cujos resultados apontam que a cesariana é realizada em 52% dos nascimentos, sendo que, no setor privado, o índice é de 88%. O projeto dispõe sobre a possível limitação do número de cesarianas realizadas no Brasil, e a Câmara dos Deputados lançou uma enquete para saber o que os brasileiros pensam da proposta.

 A pergunta da enquete é: “Você concorda com a proposta de limitar o número de cesarianas no País à média recomendada pela OMS, atualmente de 15% dos partos?”. O projeto define que médicos e demais profissionais de saúde deem prioridade à assistência humanizada no nascimento. Dentre esses princípios, o texto enumera procedimentos como interferência mínima da equipe, preferência por métodos não invasivos e utilização de medicamentos e cirurgias somente quando estritamente necessário.

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Especialistas defendem mais investimentos para controle do ebola

O surto de ebola na África Ocidental desafia o sistema internacional de saúde a controlar a doença que já atingiu 1.093 pessoas e matou 660 na Guiné, em Serra Leoa e na Libéria, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Dificuldade de acesso a áreas rurais desses países, fragilidades no sistema de saúde e o baixo conhecimento da população sobre o vírus atrapalham o controle do ebola, segundo especialistas em doenças tropicais.

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Reservas extrativistas enfrentam o desafio da sucessão

As reservas extrativistas representam um fator importante em termos de proteção da Floresta Amazônica, abrangendo atualmente 24 milhões de hectares – área equivalente a 5% do território do bioma.

Alguns dos principais desafios para a continuidade do projeto, contudo, serão dar condições sociais e econômicas para que a atual geração de jovens que vive nessas unidades de conservação permaneça na floresta e assuma o papel de liderança desempenhado por seus pais e avós nas últimas décadas.

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