Author Archives: fatima martins

Filme produzido na Fiocruz é exibido no Festival do Rio

Uma produção realizada por alunos da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) será exibida no Festival do Rio, que acontece até o dia 10 de outubro, em vários bairros da cidade. O filme Nota de corte, que retrata a reação de um aluno de Ensino Médio após receber a notícia de que não passa para a faculdade de Medicina, será exibido no Vídeo Fórum da Mostra Geração do Festival.

Nota de corte foi inspirado no filme francês O corte e tem como objetivo promover reflexões sobre o processo seletivo das universidades no Brasil, a pressão sofrida pelos estudantes e os danos que tal modelo pode provocar nos futuros trabalhadores brasileiros. A exibição do vídeo será no dia 2 de outubro, na Sala 2 do Estação Rio, em Botafogo.

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Cinema: antídoto para o preconceito

Preconceitos, discriminações e intolerâncias, que muitas vezes terminam em mortes, são comuns em nosso cotidiano, seja com alguém próximo ou em acontecimentos anunciados nas manchetes de jornais. Para que haja mais tolerância e respeito às diferenças, o professor Marcelo Andrade, que é o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), desenvolveu um projeto de intervenção pedagógica em conjunto com alunos de iniciação científica, mestrandos e doutorandos do Grupo de Estudos sobre Cotidiano, Educação e Culturas (Gecec), da instituição.

Com a exibição de filmes sobre educação e cotidiano escolar, temas como racismo, homofobia, machismo e outras formas de preconceito foram discutidos entre estudantes do ensino médio do Colégio Estadual André Maurois (Ceam), localizado no Leblon, zona sul do Rio. “Vivemos em uma sociedade plural e é comum que diferentes correntes de pensamentos e culturas entrem em conflito. Contudo, para que haja respeito na aceitação e entendimento dessas diferenças, é preciso que os jovens sejam educados nessa perspectiva”, ressalta o professor. Além dos debates, foi criado um cineclube com 150 títulos para a escola, entre filmes e documentários, com catalogação detalhada sobre os temas abordados em cada película, para uso e escolha dos professores. O projeto recebeu recursos da FAPERJ por meio do edital Apoio à Melhoria do Ensino em Escolas Públicas Sediadas no Estado do Rio de Janeiro.

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Exposição na Fiocruz exibe ‘corpo, saúde e ciência’

Peças anatômicas, instrumentos médicos raros usados em exames e exemplares de vacinas antigas, reunidos desde o início do século XX, são parte da exposição “Corpo, Saúde e Ciência: o Museu da Patologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC)”, que fica em cartaz até o final do ano, no Castelo Mourisco, localizado na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O evento, que conta com o apoio da FAPERJ, por meio do programa de Apoio à Acervos (APQ 4), busca não somente preservar um patrimônio histórico, como também resgatar o trabalho realizado no passado por grandes médicos patologistas. Para o professor, médico e Jovem Cientista do Nosso Estado da FAPERJ Marcelo Pelajo, um dos curadores da mostra, o objetivo é disponibilizar todo esse conhecimento científico para a sociedade e permitir ainda que ele sirva de base para novas pesquisas na área. “O nosso principal público-alvo são os estudantes, que contam com atividades lúdicas e com uma visita guiada por toda a mostra. Atualmente, em média, quatro escolas visitam a exposição por dia”, comemora Pelajo. Os outros dois curadores são os professores Pedro Paulo Soares e Barbara Dias.

Para compor a exposição, segundo Pelajo, foram selecionados cerca de 100 itens que integram o acervo original de três coleções biológicas, de alto valor histórico, mantidas pelo IOC e pela Fiocruz: a Coleção da Seção de Anatomia Patológica, criada em 1903 pelo próprio sanitarista Oswaldo Cruz; a Coleção de Febre Amarela, que registra a história das epidemias da doença ocorridas no Brasil entre 1928 e 1970; e a Coleção do Departamento de Patologia do IOC, iniciada em 1984, que reúne diversos materiais experimentais, como lâminas histológicas e peças anatômicas. “Durante o regime militar, parte desse acervo foi perdido ou destruído. Em meados da década de 1980, se iniciou um trabalho de recuperação e preservação desse material, o qual foi intensificado a partir de 2007 quando foi traçado um plano diretor para esse fim.

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Profissionais recebem capacitação da Fiocruz sobre vírus transmitidos pela água

Profissionais dos Laboratórios Centrais (Lacens) de 15 estados brasileiros estiveram no Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) para participar da última edição do curso Coleta, acondicionamento, concentração e transporte de amostras de água para a pesquisa de vírus. Coordenada pelo Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do IOC, em parceria com a Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB/SVS), a iniciativa foi realizada entre os dias 26 e 30 de agosto. O projeto, iniciado em 2009, teve como objetivo sensibilizar os Lacens quanto ao impacto dos vírus gastroentéricos na Saúde Pública, além de muni-los de conhecimento e autonomia para realizar a coleta e preparação adequada das amostras para análise. Participaram funcionários dos Lacens de Amapá, Pará, Piauí, Roraima, Rondônia, Tocantins, Espírito Santo, Maranhão, Sergipe, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Mato Grosso e, ainda, representantes do Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará. Os demais estados receberam a capacitação na edição de 2009 do curso.

 

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Maior pesquisa sobre crack já feita no mundo mostra o perfil do consumo no Brasil

Os usuários regulares de crack e/ou de formas similares de cocaína fumada (pasta-base, merla e oxi) somam 370 mil pessoas nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal. Considerada uma população oculta e de difícil acesso, ela representa 35% do total de consumidores de drogas ilícitas, com exceção da maconha, nesses municípios, estimado em 1 milhão de brasileiros. A constatação está no estudo Estimativa do número de usuários de crack e/ou similares nas capitais do país, divulgado nesta quinta (19/9) pelos ministérios da Justiça e da Saúde. A pesquisa foi encomendada pela Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad) à Fiocruz. A metodologia usada na pesquisa é inédita no Brasil, pois foi a única até o momento capaz de estimar de forma mais precisa essa populações de difícil acesso. Para ler as pesquisas na íntegra clique aqui para o Livreto Domiciliar e aqui para o Livreto Epidemiológico.

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ENSP concorre ao Prêmio Jabuti 2013

Pelo terceiro ano consecutivo, publicações de pesquisadores da ENSP recebem indicação ao Prêmio Jabuti. Para a edição de 2013, a instituição concorre com o livro A dinâmica do sistema produtivo da saúde: inovação e complexo econômico-industrial, de autoria dos pesquisadores da ENSP Carlos Gadelha, atualmente secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE/MS), José Maldonado, docente e pesquisador do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da Escola, e Pedro Barbosa, vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional da Fiocruz. Também são autores Laís Costa, coordenadora executiva do Grupo de Pesquisa de Inovação em Saúde da Fiocruz (GIS), e Marco Vargas, pesquisador do Departamento de Economia da Universidade Federal Fluminense. O livro concorre na categoria Economia, Administração e Negócios, e o resultado final da premiação será divulgado no dia 17/10.
A Dinâmica do sistema produtivo da saúde: inovação e complexo econômico-industrial, lançado em 2012 pela Editora Fiocruz, apresenta a dinâmica dos investimentos no complexo produtivo da saúde, no mundo e no Brasil, analisando seus diferentes subsistemas: de base química e biotecnológica; de base mecânica, eletrônica e de materiais; e de serviços de saúde. Ao final, traz uma síntese analítica e discute políticas para o desenvolvimento do complexo econômico-industrial da saúde (Ceis). Segundo os autores, um Ceis frágil não atende às exigências de elevação da competitividade brasileira no cenário internacional. Além disso, essa fragilidade afeta sobremaneira a capacidade de resposta às necessidades sanitárias da população.
Coordenador da publicação, Carlos Gadelha espera que o livro se configure em um convite para o debate e fortalecimento desse campo científico, com um padrão de desenvolvimento que articule, ao mesmo tempo, o dinamismo econômico com os direitos sociais e a conformação de um Estado de bem-estar no Brasil.
O Prêmio Jabuti é o mais tradicional e prestigiado prêmio literário brasileiro, uma distinção que dá aos vencedores a legitimação da comunidade intelectual brasileira, além do reconhecimento a todos aqueles que trabalham na produção do livro.
A ENSP no Prêmio Jabuti
Em 2011, o livro Impactos da violência na escola: um diálogo com professores, organizado pelas pesquisadoras do Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/ENSP/Fiocruz) Simone Gonçalves de Assis, Patrícia Constantino e Joviana Quintes Avanci, foi o vencedor na categoria Educação do 53º Prêmio Jabuti. Também uma publicação da Editora Fiocruz, o livro busca refletir sobre as formas de violência presentes nas escolas brasileiras, oriundas dos espaços sociais ou nascidas do cotidiano e da vida social dos alunos.
No ano seguinte, a publicaçãoFundamentos da paleoparasitologia, organizado pelo médico, pesquisador da ENSP e professor emérito da Fiocruz Luiz Fernando Ferreira, em parceria com o também pesquisador da Escola Adauto José Araújo e Karl Jan Reinhard, da Universidade de Nebraska, foi o vencedor, na categoria Ciências Naturais, do 54º Prêmio Jabuti. O livro – publicado pela Editora Fiocruz e o primeiro do mundo a traçar um histórico da paleoparasitologia, termo cunhado por Luiz Fernando Ferreira – foi lançado durante as comemorações dos 111 anos da Fiocruz, em maio de 2011.

Violência em relação afetiva pode se iniciar na juventude

A violência está presente no namoro de jovens, seja ela psicológica, sexual ou física. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), realizada com estudantes do ensino superior do estado de São Paulo, concluiu que 75% deles já sofreram pelo menos um episódio de violência por um parceiro e 76% já foram agressores. As formas de violência psicológica foram as mais comuns, estando a coerção sexual e a agressão física em segundo lugar como mais prevalentes. A psicóloga Tânia Aldrighi Flake, autora do estudo, constatou que, nesta faixa etária, não houve diferenças entre os homens e as mulheres como agentes e vítimas da violência.

Os dados indicaram que ambos os gêneros foram agressores e sofreram violência na mesma proporção. Consultando outras pesquisas, Tânia comprovou que esta mutualidade se altera no casamento, situação em que o homem se torna o principal agressor, apesar de a violência conjugal diminuir de frequência. Segundo ela, é um desafio entender o motivo dessa inversão de uma etapa da vida amorosa para a outra. “Há alguma coisa no processo entre namoro e conjugalidade que traz essa mulher para uma forma mais passiva e dá mais poder a esse homem”, afirma ela, que completa afirmando que, também é na etapa da conjugalidade que os danos decorrentes da violência são maiores.

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Direitos Humanos: seminário internacional em outubro

A produção do conhecimento envolvendo a relação entre a academia e os movimentos sociais será o tema do VIII Seminário Internacional Direito e Saúde e do X Seminário Nacional Direito e Saúde, que serão realizados nos dias 8 e 9 de outubro, na ENSP. O encontro, que está com inscrições abertas até o dia 7 de outubro, exclusivamente pelo Portal ENSP, será composto de quatro mesas de debates que abordarão as propostas centrais desta edição de 2013. O Grupo Direitos Humanos e Saúde Helena Besserman (Dihs) e o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental (Laps) são os seus promotores na Escola. Dúvidas e questionamentos acerca do tema serão problematizados e inseridos nos contextos nacional e sul-americano pelos palestrantes convidados. As vagas são limitadas.

O evento, intitulado A produção do conhecimento e os movimentos sociais na construção dos direitos humanos em saúde, terá emissão de certificados de participação e, para estágio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para os alunos do curso de direito, haverá contagem de horas. Esse é o evento mais importante na programação anual do Dihs. Para tanto, receberá convidados nacionais e internacionais de diferentes instituições e organizações que estudam as áreas transversais.

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Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero recebe inscrições até dia 30

Estão abertas, até 30 de setembro, as inscrições para a nona edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero.

O concurso é uma iniciativa da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Educação (MEC) e da ONU Mulheres e premia redações, artigos científicos e projetos pedagógicos na área das relações de gênero, mulheres e feminismo.

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Seca no semiárido deve se agravar nos próximos anos

Os problemas de seca prolongada registrados atualmente no semiárido brasileiro devem se agravar ainda mais nos próximos anos por causa das mudanças climáticas globais. Por isso, é preciso executar ações urgentes de adaptação e mitigação desses impactos e repensar os tipos de atividades econômicas que podem ser desenvolvidas na região.

A avaliação foi feita por pesquisadores que participaram das discussões sobre desenvolvimento regional e desastres naturais realizadas no dia 10 de setembro durante a 1ª Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais (Conclima).

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