Author Archives: mariadefatima

Nova edição da revista ‘Cadernos de Saúde Pública’ destaca vitórias da ciência

A edição de fevereiro da revista Cadernos de Saúde Pública, em seu editorial, parafraseia o jornalista Zuenir Ventura: “se 2020 foi o ano que não terminou, 2021 foi aquele que esperávamos que terminasse encerrando um ciclo de pandemia, ataques à ciência, abusos antidemocráticos e aumento da desigualdade, no Brasil e no mundo”. Para as editoras Marilia Sá Carvalho, Luciana Correia Alves e Luciana Dias de Lima, as dificuldades enfrentadas para o avanço da vacinação e da adoção das medidas de mitigação e de proteção social abrangentes tornaram o Brasil um dos epicentros da Covid-19. O ano foi marcado por uma nova onda de transmissão, que alcançou um patamar médio de mais de 3 mil óbitos diários entre março e junho, e pela crise e colapso do sistema de saúde em todos os estados do país; além da piora das condições socioeconômicas e o retrocesso em várias áreas das políticas públicas.

O editorial do fascículo expressa a tristeza por mais de 600 mil vidas perdidas e reconhece que 2021 também traz uma imensa vitória da ciência e dos sistemas públicos de saúde, que se sobressaíram na resposta à pandemia em todo o mundo. Foram ampliados os esforços dos cientistas para se comunicarem para além dos pares. A ciência – com modelos de transmissão, R0, quadro clínico – apareceu destacadamente na mídia. Termos técnicos como “média móvel” fizeram parte de conversas cotidianas, assim como cientistas e divulgadores científicos tornaram-se rostos conhecidos do grande público, não só levando a conhecer as descobertas a respeito do vírus e da doença que ele causa, mas também marcando posição diante da globalização dos movimentos anticiência. “Tudo isso também passou a ideia de que na ciência não há certezas absolutas, de que recomendações mudam à medida que o conhecimento avança. E há ainda muito o que aprender”.

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Fiocruz detecta casos da linhagem BA.2 da variante Ômicron no RJ e em SC

Conforme divulgado pelas secretarias estaduais de Saúde do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, a Fiocruz identificou, a partir da técnica de sequenciamento genético, dois casos da linhagem BA.2 da variante Ômicron, um em cada estado. A confirmação foi realizada pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que atua como Centro de Referência Nacional em vírus respiratórios junto ao Ministério da Saúde e que vem atuando no mapeamento de genomas do vírus desde o início da pandemia. O Laboratório integra a Rede Genômica Fiocruz. 

O diagnóstico inicial foi feito pelos LACENs dos estados por meio do exame RT-qPCR. As amostras foram encaminhadas para o Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do IOC/Fiocruz para a realização do sequenciamento genômico, o que confirmou a presença da subvariante BA.2. Os resultados finais foram informados às secretarias de Saúde dos dois estados e ao Ministério da Saúde, de acordo com os protocolos de referência.

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Variante Ômicron representa mais de 95% dos genomas sequenciados no país

Rede Genômica Fiocruz divulgou novos dados sobre a situação das linhagens e variantes do vírus SARS-CoV-2 no Brasil, tendo em vista os resultados da vigilância genômica produzidos pela Rede e por outras iniciativas. De acordo com a publicação, se em dezembro a variante Ômicron representou 39,4% dos genomas sequenciados, em janeiro de 2022 esse índice chegou a 95,9%, sendo encontrada em todas as regiões do país. O Relatório da Rede mostra que a Ômicron domina completamente o cenário epidemiológico da Covid-19 no Brasil. A publicação também destaca inovações tecnológicas desenvolvidas pela Rede Genômica Fiocruz.

Nas duas semanas (de 14 a 27 de janeiro) a que se referem os dados divulgados pela Rede, o Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e unidades da Fundação em seis estados (Amazonas, Ceará, Pernambuco, Paraná, Bahia e Minas Gerais) produziram 3.739 genomas. Cada uma das unidades de sequenciamento da Fiocruz (além das já citadas, há também uma no Piauí) atende uma ou mais Unidade da Federação (UF).

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InfoGripe: SRAG permanece com forte sinal de aumento no Brasil

Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) tem sinal forte de crescimento nas tendências de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas). É o que aponta a edição do Boletim InfoGripe Fiocruz, divulgado nesta quarta-feira (2/2).

Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) tem sinal forte de crescimento nas tendências de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas). É o que aponta a edição do Boletim InfoGripe Fiocruz, divulgado nesta quarta-feira (2/2). A análise, referente à Semana Epidemiológica (SE) 4 (período de 23 a 29 de janeiro), que tem como base dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 31 de janeiro, indica que 23 Unidades da Federação (UFs) apresentam algum sinal de crescimento, e que 22 UFs apresentam ao menos uma macrorregião de saúde com nível de casos semanais de SRAG considerado muito ou extremamente alto, somando um total de 76 das 118 macrorregiões de saúde do país.

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Demora no acesso a soro antiofídico pode ser fatal, aponta estudo

Realizado pelos pesquisadores Ricardo Dantas e Diego Ricardo Xavier, do Laboratório de Informação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), e Maurício Gonçalves e Silva, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estudo aponta que, na maior parte dos municípios onde há maior risco de picadas de cobra, o tempo para se obter o soro antiofídico pode ser fatal. Publicado na revista científica on-line Plos Oneo artigo Geographical accessibility to the supply of antiophidic sera in Brazil: Timely access possibilities apresenta informações sobre a possibilidade de se chegar às unidades de saúde provedoras de soro antiofídico no Brasil a partir da relação entre distribuição populacional e tempo de deslocamento, considerando-se que o tempo estimado ideal para a aplicação do soro seria de até duas horas após a picada da cobra.

O estudo levantou áreas com alta incidência de acidentes ofídicos, com população dispersa, o que dificultaria o socorro, como na região Norte do Brasil, mas também em áreas do Maranhão e Mato Grosso, que mostra o acesso ao soro antiofídico nos estados brasileiros. O risco da demora é que pessoas possam utilizar de métodos caseiros para controlar os efeitos da picada, podendo levar a complicações físicas como amputações de membros ou até a morte.

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Projeto aponta potencial benefício do selênio contra a doença de Chagas

Celebrado no último domingo (30/1), o Dia Mundial das Doenças Tropicais Negligenciadas chama atenção para infecções que atingem mais de 1 bilhão de pessoas no mundo, mas recebem pouca atenção e investimento. Essas enfermidades afetam principalmente pessoas pobres, agravos como doença de Chagas, dengue, leishmaniose, hanseníase, esquistossomose e verminoses, levando à morte ou causando grandes prejuízo à saúde, com a piora das condições de vida das pessoas, pois dificultam a permanência na escola e no mercado de trabalho.

Entre as diversas faces da negligência, que inclui a falta de acesso às medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento disponíveis, está o baixo investimento em pesquisa e desenvolvimento de terapias seguras e eficazes. É neste contexto que o Projeto Selênio, liderado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em parceria com o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), comemora mais um passo em busca de uma nova terapia para os problemas de coração causados pela doença de Chagas crônica.

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Como emagrecer? 5 dietas populares e o que os especialistas pensam delas

o existe, até hoje, uma dieta universal ideal para a perda de peso, que seja eficaz para todo mundo.

Não precisa nem terminar de digitar “como emagrecer” em um site de busca que ele já sugere o restante em frases como “5kg em uma semana”, “em uma semana 10kg” ou “rápido e fácil”.

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Parceria internacional busca inovação contra a febre amarela

Cientistas testaram ação de anticorpos monoclonais contra diferentes linhagens do vírus da febre amarela (Foto: Josué Damacena – IOC/Fiocruz)

Pesquisadores da Faculdade de Medicina Albert Einstein, nos Estados Unidos, em parceria com o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e a Universidade de São Paulo (USP), além de outras instituições, deram um importante passo em busca de uma terapia contra a febre amarela. Considerados tendência mundial, os anticorpos monoclonais sintéticos têm sido alvo de estudos mundo afora. Produzidos em laboratório, esses anticorpos se ligam a uma região específica da partícula do vírus, interrompendo o processo de infecção.

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Por que não é viável, sustentável ou necessário vacinar toda população mundial a cada 6 meses

Vacinar todas as pessoas no planeta contra a covid-19 regularmente não é viável, sustentável ou necessário, segundo o especialista Andrew Pollard, que ajudou a desenvolver a vacina Oxford-AstraZeneca.

Ele defende que as pessoas mais vulneráveis devem ser identificadas e priorizadas.

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As vacinas obrigatórias para crianças e as doenças que elas previnem

A vacina contra covid deve ser obrigatória para crianças de cinco a 11 anos?

Para a maioria das quase 100 mil pessoas que participaram da consulta pública realizada online pelo Ministério da Saúde e concluída nesta terça-feira (4/1) após 11 dias, a resposta é não.

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