Author Archives: mariadefatima

Fiocruz avalia excesso de suicídios no Brasil na primeira onda de Covid-19

Estudo inédito realizado pela Fiocruz avaliou o comportamento do suicídio no Brasil em 2020. O epidemiologista Jesem Orellana, do Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Amazônia), e o médico psiquiatra Maximiliano Ponte, da Fiocruz Ceará, mostraram parte dos efeitos indiretos associados à primeira onda da pandemia de Covid-19 sobre as mortes por suicídio, com aumento significativo nas regiões Norte e Nordeste, socioeconomicamente mais vulneráveis. Os resultados apontam que, em homens com 60 anos e mais da região Norte, o excesso de suicídios alcançou 26%. Além disso, nas mulheres de 30 a 59 anos da região Norte, durante dois bimestres consecutivos, também houve o excesso de suicídios. O padrão também foi observado nas mulheres com 60 anos ou mais do Nordeste, com excesso de suicídios de 40%.

Júlio Pedrosa (Fiocruz Amazônia)

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Estudo aponta que consumo de carne de caça pode reduzir anemia infantil

Pesquisa indicou que cerca de dois terços das crianças de domicílios rurais mais vulneráveis à pobreza foram consideradas anêmicas, devido a fatores como insegurança alimentar e doenças (foto: Jesem Orellana, Fiocruz Amazônia)

Um estudo demonstrou que o consumo de carne de caça – de animais como roedores, antas, porcos selvagens, veados e aves –, muito comum entre os ribeirinhos da Amazônia, pode reduzir as taxas de anemia infantil por ser uma fonte alimentar rica em ferro. A pesquisa foi realizada em uma parceria entre o Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Amazonia), a Lancaster University, do Reino Unido, a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do Pará (UFPA).

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Vagas abertas para curso de especialização em Saúde Pública

Estão abertas as inscrições para o curso de especialização em Saúde Pública, ofertado anualmente pela ENSP. Com o intuito de promover um olhar crítico, reflexivo e abrangente sobre a situação de saúde e o contexto político-social, comprometido com a defesa do direito universal à saúde e do sistema público, a atividade se destina a profissionais graduados ligados à área da saúde ou áreas afins. As inscrições seguem até dia 6 de maio.
O procedimento de inscrição requer dois momentos: primeiro, o preenchimento do formulário eletrônico disponível na Plataforma SIGA. Posteriormente, o envio de toda a documentação exigida. A inscrição no site da Plataforma SIGA e o envio da documentação de inscrição via sistema deverão ser efetuadas impreterivelmente até às 16h (horário de Brasília) do dia 06/05.
Serão ofertadas 28 vagas, sendo duas para candidatos estrangeiros. O curso possui 30% de vagas reservadas para Ações Afirmativas (Cotas) e 70% para Ampla Concorrência (AC).
A estrutura curricular é constituída por quatro unidades de aprendizagem, sendo estas definidas como um conjunto de saberes não disciplinares que conformam um determinado contexto explicativo e/ou um dado recorte da realidade: Modos de viver, adoecer e morrer no BrasilPolíticas de saúde e organização de sistemas e serviços de saúde; Práticas e cuidados em saúde; e Pesquisa e produção de conhecimento em saúde.

Pesquisa avalia efeitos da Covid-19 na saúde sexual e reprodutiva

As relações sociais e o acesso à saúde sexual e reprodutiva foram alguns dos aspectos mais afetados pelas medidas de isolamento social adotadas desde o início da pandemia de Covid-19. As formas de quarentena, bem como suas consequências, variaram de acordo com cada realidade social. Diante desse quadro complexo, cerca de quarenta países se reuniram para analisar os impactos da pandemia no plano das relações e estruturas familiares, bem como no acesso a serviços e cuidados de saúde sexual e reprodutiva, em cada região.

O estudo I-SHARE (da sigla em inglês International Sexual Health and ReproductivE health survey) é impulsionado pela Academic Network on Sexual and Reproductive Health Policies (Anser), vinculada à Universidade de Ghent, na Bélgica, e pela London School of Hygiene and Tropical Medicine, no Reino Unido. No Brasil, a pesquisa é coordenada pelas pesquisadoras Ana Paula dos Reis e Ana Luísa Patrão do Instituto de Saúde Coletiva (ISC) da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

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Evento apresenta estudo sobre demanda de atenção ao câncer represada na pandemia

A pandemia de Covid-19 impactou mundialmente os sistemas de saúde, deixando leitos em hospitais e serviços sobrecarregados com pacientes acometidos pela doença. Como resultado, outras demandas da saúde, principalmente relacionadas às doenças crônicas como o câncer, tiveram sua capacidade de atendimento reduzida. Entre os profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), 68% consideram que a pandemia vai produzir impacto significativo no tratamento oncológico dos pacientes.

No entanto, não é só entre os profissionais do serviço público de saúde que essa expectativa existe: 25% dos que trabalham na rede de saúde suplementar têm a mesma percepção. Esses são alguns dos resultados da pesquisa realizada pelo Movimento Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC), em parceria com o Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz Antonio Ivo de Carvalho (CEE/Fiocruz), com pacientes, cuidadores e profissionais de saúde a respeito dos impactos da pandemia na atenção ao câncer, durante os anos de 2020 e 2021.

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InfoGripe: Brasil apresenta o menor percentual de Covid-19 em adultos da pandemia

novo Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quarta-feira (6/4), sinaliza que a incidência nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças e adolescentes mantém ascensão significativa em diversos estados desde o mês de fevereiro, período de retomada do ano letivo. Por outro lado, na população em geral, a análise aponta o menor percentual de casos de SRAG por Covid-19 desde o início da pandemia que, nas últimas quatro semanas, corresponderam a 50,7% em resultado laboratorial positivo para vírus respiratório. Ao longo do período mais crítico da doença no país, cerca de 96% dos casos de SRAG com identificação laboratorial eram por Covid.

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Covid: o que é a ‘ômicron silenciosa’, a subvariante BA.2 que já é dominante no mundo

A variante ômicron, extremamente transmissível, está sendo substituída no mundo todo por uma subvariante, a BA.2, também conhecida como “ômicron silenciosa”. Até meados de março, a variante mais comum no planeta era a BA.1, que surpreendeu os especialistas por seu nível de transmissibilidade, embora fosse menos perigosa do que outras.   

Covid na China: o que levou país a impor confinamento aos 25 milhões de habitantes de XangaiCovid: como proteger criança de até 5 anos, que ainda não pode tomar vacina

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Radis traz retrospectiva da pandemia por cartas escritas por brasileiros

Brasil, março de 2022. Faz exatos dois anos que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a Covid-19 uma pandemia. Naquela quarta-feira (11/3/2020), mais de 115 países tinham constatado casos de infecção pelo novo coronavírus e uma tragédia sanitária estava apenas começando. Não era a notícia que a Radis gostaria de ter dado. Muito mais encorajador foi comunicar que a vacina chegou ao braço da primeira brasileira em 17 de janeiro de 2021. Agora, a revista convidou os leitores para escrever cartas a um mundo em transição. Há sempre algo a ser dito. Para um amigo que mora em outro país, uma amiga de trabalho que perdeu a mãe, aos pais, ao filho que ainda não nasceu ou aquele que dividiu com a mãe a dura rotina de uma quarentena prolongada por meses. À Maria, trabalhadora responsável pela limpeza em um hospital do Sistema Único de Saúde (SUS). Para a senhora História, no futuro, ou para o ilustríssimo senhor Oswaldo Gonçalves Cruz, que nos anos 1900 já anunciava que vacinas salvam vidas. Destas correspondências, somos todos destinatários.

Continue a leitura da reportagem de capa da revista no site da Radis.

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Fiocruz vai representar o Brasil no centro de vacinas do Brics

A Fiocruz, por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), foi escolhida pelo Ministério da Saúde para representar o Brasil no Centro Brics de Pesquisa e Desenvolvimento de Vacinas. Lançado nesta terça-feira (22/3) pelo grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, a iniciativa tem por objetivo compartilhar experiências, informações e treinamento, de forma a fortalecer a capacidade produtiva dos países participantes e tornar mais equitativo o acesso aos imunizantes. 

Cerimônia online organizada pela China contou com a presença de representantes das instituições escolhidas, entre eles a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima (imagem: divulgação)

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COC/Fiocruz lança novo site Curta Biodiversidade

O site Curta Biodiversidade ganhou novo visual e trouxe várias novidades. Reformulado com recursos da Faperj e fruto do projeto Ecologia, História e Saúde: o desenvolvimento de conteúdos audiovisuais sobre a biodiversidade brasileira para instituições de ensino e pesquisa do estado do Rio de Janeiro, o portal apresenta agora informações e vídeos relacionados a três séries de TV, um laboratório de criação de conteúdos audiovisuais sobre a biodiversidade, notícias, um catálogo de espécies e muito mais.

Com três temporadas lançadas e uma quarta prevista para o primeiro semestre de 2023, Parques do Brasil é destaque de audiência na TV Brasil e tem milhões de visualizações no YouTube. A série apresenta histórias sobre a fauna e a flora, os processos ecológicos, os serviços ecossistêmicos e o patrimônio histórico e cultural das unidades de conservação brasileiras.  

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