Author Archives: fatima martins

Hábitos alimentares são determinantes para a manutenção da boa saúde

Do tradicional feijão com arroz, passando por legumes, proteínas e doces, nada escapa do apetite do carioca Leandro, de 18 anos. Desde pequeno, ele sempre “bateu o maior bolão”, diz a mãe Rose Mery Nascimento Oscar. E a receita seguida por ela para cuidar da alimentação de Leandro e de sua irmã Priscilla, 24 anos, foi uma só: alimentos frescos e naturais. Empregada doméstica, Rose sempre trabalhou fora, mas saía de casa deixando a “comida de fogão”, como ela diz, sempre prontinha. “Eu cozinhava no final de semana. Deu trabalho para organizar o esquema da comida, mas sei que isso foi muito importante para o crescimento deles”, comenta.

Foto: Guia alimentar para a população brasileira

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Especialistas orientam sobre prevenção contra febre amarela

Especialistas do Ministério da Saúde (MS) e da Fundação Oswaldo Cruz seguem acompanhando a investigação de casos suspeitos de febre amarela silvestre em Minas Gerais. De acordo com os dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) na sexta-feira (13/1), existem 20 casos prováveis de febre amarela silvestre, com dez óbitos prováveis. Ao todo, são 133 casos suspeitos notificados e 38 mortes suspeitas da doença em 24 municípios.

Doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquito, a febre amarela não é registrada em centros urbanos do Brasil desde a década de 1940. Os casos em investigação em Minas Gerais se referem à febre amarela silvestre, presente em regiões silvestres, rurais ou de mata no país. A febre amarela silvestre e a febre amarela urbana são causadas pelo mesmo vírus, mas são transmitidas por diferentes mosquitos.

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Seminário ‘Deficiência, invisibilidade e acessibilidade’ vai debater barreiras à inclusão

O Centro de Estudos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz) realiza no dia 27 de setembro, das 9h às 12h30, o seminário Deficiência, invisibilidade e acessibilidade: o que comunicação e informação têm a ver com isso?. O encontro acontece na sala multimídia do Icict, e tem o objetivo de refletir sobre os desafios para garantir a inclusão de pessoas com deficiência, sobretudo no que diz respeito às barreiras e demandas de comunicação e informação.

Idealizado pelo Grupo de Trabalho (GT) sobre Acessibilidade do Icict/Fiocruz, o seminário marca o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência, celebrado em 21 de setembro, e também o Dia Nacional da Pessoa Surda, em 26 de setembro. Além disso, é motivado por algumas questões que vêm acompanhando a atuação do grupo, tais como: hospitais, universidades, espaços acadêmicos, de lazer, entre outros, são inclusivos? Como assegurar que os serviços, em geral, cumpram a legislação brasileira e garantam medidas de acessibilidade? É possível desenvolver sites e uma comunicação web para qualquer pessoa?

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Inpe e Cemaden realizam conferência sobre mudanças climáticas

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) realizarão a Conferência Internacional do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) para Mudanças Climáticas – Resultados Científicos e Perspectivas nos dias 28 a 30 de setembro de 2016, em São Paulo. O INCT para Mudança Climáticas tem o apoio institucional da FAPESP e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O objetivo da conferência é apresentar os resultados finais do INCT para Mudanças Climáticas (INCT-MC) e discutir as perspectivas nas áreas de conhecimento abordadas pelo projeto, além de promover o debate entre pesquisadores e estudantes envolvidos com a temática.

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Uma imersão no mundo indígena do Alto Xingu

Revisão de uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sob a orientação de Eduardo Viveiros de Castro, A flecha do ciúme: o parentesco e seu avesso segundo os Aweti do Alto Xingu , de Marina Vanzolini, é uma imersão no mundo indígena alto-xinguano. Vanzolini, que é professora de Antropologia Social na Universidade de São Paulo (USP), contou com apoio da FAPESPpara a publicação do livro.

“Eu já tinha, desde o mestrado, um contato com os Aweti. Mas o doutorado, que se prolongou de 2006 a 2010, me deu a oportunidade de morar com eles na aldeia por períodos longos, que somaram mais de um ano, e aprender razoavelmente bem a língua, do tronco tupi. Para mim, essa imersão foi fundamental. Meu livro é uma tentativa de descrição do mundo Aweti”, disse a pesquisadora à Agência FAPESP.

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Sustentabilidade: Hospital Federal da Lagoa (RJ) recebe homenagem por ações sustentáveis

O Hospital Federal da Lagoa (HFL), no Rio de Janeiro, recebeu no dia 15 de setembro, uma homenagem do Projeto Hospitais Saudáveis (PHS) e da Rede Global de Hospitais Verdes e Saudáveis (Rede HVS), concedida aos novos membros pela adesão à campanha “Desafio 2020 a Saúde do Clima”. A cerimônia de entrega do ‘certificado de reconhecimento’ aconteceu durante o seminário Hospitais Saudáveis – SHS 2016, realizado nos dias 14 e 15 de setembro, no Instituto de Ensino e Pesquisa / Hospital Sírio Libanês (IEP/HSL), em São Paulo.

Iniciado em 2008, o projeto conta hoje com mais de 140 membros, dentre eles o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) e o Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE), ambos também no Rio de Janeiro. A proposta da iniciativa está baseada no compromisso dos estabelecimentos de saúde com um conjunto de objetivos abordando as principais áreas de atuação para melhoria do desempenho ambiental e maior sustentabilidade no setor saúde.

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Tocantins chama atenção para ações de prevenção ao suicídio

“Quando uma pessoa pensa em suicídio, ela quer matar a dor, mas nunca a vida”, a frase do psiquiatra e escritor Augusto Cury desperta todos para uma realidade que pode está bem próxima: o sofrimento de uma pessoa querida. A percepção deste sofrimento, que na maioria das vezes é silencioso, pode ser fundamental para evitar uma das maiores causas de mortes na atualidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são 32 brasileiros que morrem por dia, taxa superior às vítimas da Aids e da maioria dos tipos de câncer. Diante disso, desde 2014 este mês é denominado Setembro Amarelo como forma de chamar atenção para a prevenção do suicídio, com o objetivo direto de alertar a população a respeito da realidade no Brasil e no mundo e suas formas de prevenção.

Conforme a OMS, 9 em cada 10 casos de suicídio poderiam ser prevenidos. “Saber ouvir é o primeiro passo para se evitar o suicídio. Primeiro ouvir os sinais, que podem ser isolamento e tristeza e segundo procurar romper a barreira do silêncio e fazer a pessoa desabafar, contar o que a aflige, pois possivelmente isso a deixará mais leve e evitará o pior”, explicou a psicóloga e responsável pela Gerência de Atenção Psicossocial, da Secretaria de Estado da Saúde, Maria de Fátima Vieira.

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Fiocruz reforça necessidade de prevenção contra o Aedes

A primavera começou no hemisfério sul na última quinta-feira (22 de setembro). Conhecida popularmente por ser o período do desabrochar das flores, a estação é marcada pela intensificação das chuvas e início da elevação da temperatura, condições climáticas que favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti. A participação de todos na eliminação de criadouros do vetor da dengue, zika e chikungunya é fundamental para a chegada de um verão sem epidemias e surtos dessas doenças.

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Saiba por que descongestionantes nasais não devem ser usados em excesso

Você já usou ou provavelmente conhece alguém que usa descongestionante nasal para aliviar incômodos respiratórios. O uso deste tipo de medicamento é muito comum porque muitas pessoas acreditam que esse produto não tem contraindicação e nem provoca efeitos colaterais. Mas, na verdade, quem usa em excesso pode estar ameaçando a própria saúde. Não é à toa que as embalagens dos descongestionantes nasais apresentam a advertência “Venda sob prescrição médica”, apesar dessa recomendação ainda ser ignorada por muitos consumidores, já que grande parte dos brasileiros ainda tem o hábito da automedicação.

O uso de descongestionantes é recomendado em casos de entupimento, coceira, espirros e secreção nasal.

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ENSP mantém conselho deliberativo permanente para discutir retrocessos democráticos e ataques ao SUS

Em meio a ocupações, como a da sede do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro e atos que vem se fortalecendo como uma grande agenda de mobilização da sociedade civil contra o golpe jurídico e parlamentar que colocou Michel Temer interinamente na presidência da república, a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca se reuniu em conselho deliberativo ampliado para propor ações de resistência à escalada conservadora que, em poucos dias de governo ilegítimo, vem destruindo as principais conquistas das lutas democráticas dos últimos trinta anos. Pesquisadores, professores, estudantes e trabalhadores da saúde estiveram reunidos, na tarde de quinta-feira, 9 de junho, no auditório térreo da Escola. O diretor da ENSP, Hermano Castro, abriu a discussão listando uma série de retrocessos que vem atingindo a democracia brasileira e de modo muito frontal o direito à saúde. Definiu-se, com base na ampla participação do corpo docente da Escola, que o CD ENSP será mantido em estado de reunião permanente para debater a conjuntura e reforçar a luta pela democracia e em defesa do SUS!
“Todos esses temas, como descriminalização das drogas, leis restritivas ao uso de agrotóxicos, e principalmente a garantia de um sistema de saúde universal e equânime já vinham sendo discutidos na ENSP e na Fiocruz, mas as discussões tinham como propósito avançar ainda mais. Agora, estamos em outro patamar: precisamos defender o que conquistamos e impedir retrocessos.”
Entre o corpo docente da ENSP, muitos manifestaram não só apoio à luta em defesa da democracia e do SUS, como preocupação quanto à rapidez com que vem se concretizando a agenda conservadora do governo interino de Temer. Luíz Cláudio Meireles, que pesquisa as consequências dos usos dos agrotóxicos na saúde da população e vem sendo uma voz crítica ao uso da pulverização aérea falou de um projeto delei que prevê pulverização em áreas urbanas para o controle do Aedis Aegypt.
“O projeto, que tem apoio do sindicato da pulverização agrícola e da bancada ruralista, está só esperando sanção do Temer. Isso vai contra o que pensa a Organização Mundial da Saúde, o Mnistério da Saúde, a Abrasco e outras entidades. A pulverização vem promovendo uma barbárie no meio rural, com veneno sendo jogado em escolas e casas.  Ao permitirem a pulverização em área urbana, um enorme precedente será aberto. A saúde está muito pouco reativa. É importante reagir, senão daqui a pouco avião vai estar passando na nossa cabeça jogando veneno, sob o argumento de estarem controlando insetos, o que a gente sabe que tem dado resultados.”

Marcelo Firpo, do Cesteh, que também pesquisa agrotóxicos, esteve em uma audiência que discutiu outro projeto retrógrado, o PL 3200.

“Como eu disse na audiência, esse projeto de lei é um retrocesso sanitário, ambiental e civilizatório, porque simplesmente acaba com toda a legislação e inclusive renomeia os agrotóxicos como o nome de “defensivo fitossanitário. Toda a discussão, que era distribuída entre a Anvisa e o extinto Ministério do Meio ambiente agora é feita por uma comissão do Ministério da Agricultura.”

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