A telemedicina foi a estratégia adotada pelo Laboratório de Pesquisa Clínica em DST e Aids do INI/Fiocruz para dar continuidade aos programas de Profilaxia Pré-exposição (PrEP) ao HIV durante a pandemia de Covid-19. A médica infectologia e pesquisadora do Instituto, Brenda Hoagland, informou que cerca de 1.600 pessoas fazem uso atualmente da PrEP em alguns dos programas oferecidos pela Fiocruz (SUS ou ImPrEP) e que envolveu duas etapas para implementar o atendimento por telemedicina: uma semipresencial e outra virtual.
A telemedicina consiste no uso de aparelhos tecnológicos (especialmente celulares) para possibilitar consultas entre médicos e pacientes em locais diferentes, sem a necessidade de deslocamento. Foi implementada pela equipe do laboratório em março deste ano, logo após o início da pandemia do novo coronavírus. “Para a visita semipresencial, na véspera, o usuário recebe uma ligação telefônica onde é aplicado um questionário para avaliar se o mesmo apresenta sinais ou sintomas de Covid-19. Aqueles que não apresentam queixas têm a sua visita confirmada no serviço. A consulta é adiada para quem possui sintomas e a pessoa ainda recebe orientações quanto à necessidade de quarentena. Quem comparece ao serviço, antes de realizar qualquer procedimento, é avaliado novamente para sintomas de Covid-19 e tem a sua temperatura corporal aferida por uma enfermeira de triagem. Os sintomáticos têm a consulta cancelada e recebe orientações clínicas e os assintomáticos seguem para a coleta do teste rápido de HIV”, explicou Brenda.
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