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Expectativa de vida cresce, mas vivemos mais tempo doentes

Apesar do aumento da expectativa de vida da população brasileira, um estudo desenvolvido pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP aponta que os idosos estão vivendo com menor qualidade de vida, já que convivem mais tempo com doenças crônicas típicas da faixa de idade. De acordo com a pesquisa, exames e tratamentos preventivos ajudam a evitar esse processo.

Segundo o médico geriatra Alessandro Campolina, parte desse aumento de tempo de enfermidade se deve à falta de políticas de prevenção eficientes e voltadas para a população mais velha. Ele é o autor da pesquisa que buscou avaliar a ocorrência de um processo chamado de compressão da morbidade. Esse conceito, surgido na década de 1980, lançava a hipótese de que, com o envelhecimento das populações, os anos ganhos pelas pessoas com a melhoria dos serviços de atendimento seriam anos vividos em bom estado de saúde.

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Paulistanos apresentam consumo excessivo de carnes

Na cidade de São Paulo, mais da metade da população consome carne de forma excessiva. Segundo pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, o alto consumo resulta em má qualidade na dieta, aumento no risco de doenças cardiovasculares e nos casos de câncer, e em um grande impacto ambiental decorrente da criação de gado. A nutricionista Aline Martins de Carvalho verificou o consumo dos diversos tipos de carne e as tendências, comparando os dados do Inquérito de Saúde de São Paulo (ISA) nos anos de 2003 e 2008.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, a ingestão ideal de carnes, vermelha ou branca, seria de uma porção, correspondente em média a 100 gramas (g) por dia. O World Cancer ResearchFund, órgão norte-americano voltado à prevenção do câncer, recomenda o consumo de 500 g semanais de carne vermelha e processada (grupo que envolve hamburger, salsicha, nuggets, etc, que no geral são carnes industrializadas). Os dados da pesquisa revelaram que 75% da população da capital paulista consome quantidades muito acima dessa recomendada.

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Estresse estimula fissura por doces em mulheres

A vontade de comer doces que algumas mulheres sentem pode ter uma explicação: o estresse. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP mostrou que mulheres estressadas têm sete vezes mais chances de desenvolver a Dependência de Substâncias Doces (DSD) que também é conhecida como fissura por alimentos doces. O estudo foi realizado pela aluna de mestrado Danielle Marques Macedo, sob orientação da professora Rosa Wanda Diez Garcia, do Departamento de Nutrição e Metabolismo da FMRP.

A amostra do estudo foi composta por 31 mulheres com estresse e 26 mulheres sem estresse. A maioria das mulheres com DSD afirmou que comem doces para se sentirem melhor (ou para mudar o estado de humor); já constataram que precisa de quantidades de doces cada vez maiores; sentem algum sintoma na ausência de doces; sempre consomem doces mais do que pretendia; ficam horas pensando em como adquirir doces; já reduziram atividades diárias ou de lazer para ficar ingerindo doces; e continuam consumindo estes produtos mesmo sabendo das possíveis consequências à saúde.

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Nova edição da Revista de Direito Sanitário

A seção “Tema em Debate” da nova edição da Revista de Direito Sanitário apresenta aos leitores, uma série de artigos originais que analisam decisões judiciais e instrumentos jurídicos relacionados com o controle do tabaco, como a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, primeiro tratado internacional que trata de uma questão de saúde pública. O debate foi coordenado por Dalmo Dallari, Professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

Na apresentação do debate, Dallari destaca decisão da Corte Constitucional da Colômbia que vincula o controle da publicidade do tabaco à “liberdade de comércio e não à liberdade de expressão”. De acordo com Dallari, essa diferenciação “é de fundamental importância, pois abre a possibilidade de rigoroso controle, que pode chegar mesmo à proibição total da publicidade sem que se possa alegar ofensa à liberdade de expressão”.

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Pesquisa da USP revela que adolescentes com HIV/Aids melhoram sua qualidade de vida com atendimento multidisciplinar

Avaliar a qualidade de vida em adolescentes vivendo com HIV/Aids e sua relação com os fatores sócio demográficos e clínicos, foi o objetivo de uma pesquisa defendida no ultimo dia 19 de março na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.

A Enfermeira e Mestre em Saúde Pública pela FSP/USP, Sofia de Fátima da Silva Barbosa de Oliveira, defendeu a dissertação de mestrado: “Avaliação da qualidade de vida em adolescentes vivendo com HIV/AIDS acompanhados em um centro de referência do Município de São Paulo”, que procurou avaliar o impacto e efeitos da doença em vários aspectos da vida desse jovem, tanto social, físico como psicológico.

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Unesp oferece especialização em Saúde Pública

Inscrições vão até 31 de maio; curso tem como objetivo capacitar profissionais de nível superior para atuação multiprofissional

A Unesp (Universidade Estadual Paulista) abriu inscrições para o curso de especialização em Saúde Pública para o campus Araraquara, na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unesp.

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Disciplina de Telemedicina promove curso gratuito sobre saúde em comunidades e telecentros

Com o Projeto Jovem Doutor, os telecentros poderão se transformar em escolas temáticas para promoção de saúde nas comunidades

Homem e mulher virtual

A disciplina de Telemedicina da Faculdade de Medicina (FM) da USP está com inscrições abertas para 100 vagas no “Projeto Jovem Doutor: educação e promoção de saúde por meio de Teleducação Interativa”, que é curso gratuito de extensão universitária sobre saúde em comunidades e telecentros – ambiente voltado para a oferta de serviços, cursos e treinamentos presenciais e a distância, composto por vários computadores interligados em rede local e conectados à internet.

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USP estuda casos de anemia em mães e filhos

Estudo desenvolvido pela Escola de Enfermagem investiga ambiente familiar e condições sociais

A Escola de Enfermagem da USP desenvolveu um estudo sobre casos de anemia e constatou maior frequência entre mães e filhos em regiões brasileiras menos desenvolvidas. A pesquisa, comandada pela enfermeira Claudia Regina Marchiori Antunes Araújo, busca compreender em que medida as condições sociais e de vida dentro do ambiente familiar contribuem para o desenvolvimento da doença.

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O impacto das doenças articulares no comprometimento da mobilidade dos idosos

O impacto das doenças articulares no comprometimento da mobilidade dos idosos da Cidade de São Paulo é tema de pesquisa desenvolvida na FSP/USP

Arte: Fernanda Sabiá

Nos últimos anos temos observado uma mudança na estrutura etária da população brasileira, atualmente cerca de 11% da população brasileira é representada por idosos, número que tende a crescer devido ao avanço da saúde e a melhoria das condições de vida. Esse cenário também modifica o perfil das doenças da população.

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Notícias Benefícios da participação dos pais e acompanhantes no processo de assistência obstétrica é tema de Pesquisa da FSP

No dia 28 Fevereiro de 2013 foi defendida na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP a dissertação “Pai e acompanhante de parto: perspectivas dos homens sobre o processo reprodutivo e a assistência obstétrica”, realizada pela jornalista formada pela UEL (Universidade Estadual de Londrina) e mestre em Saúde Pública pela FSP/USP, Ana Carolina Arruda Franzon, sob a orientação da Professora do Departamento de Saúde Materno Infantil Dra. Carmen Simone Grillo Diniz.

A pesquisa teve como objetivo descrever a perspectiva paterna acerca do processo reprodutivo. Buscou-se conhecer os elementos de preparação do parto e se há ou não implicações para o desfecho da gravidez.

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