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OPAS reconhece Telessaúde como referência mundial

O Programa Telessaúde Brasil Redes, desenvolvido pelo Ministério da Saúde, é reconhecido pela Organização Pan-Americana da Saúde, organismo internacional ligado à Organização Mundial de Saúde (OMS), como referência mundial em tele-tecnologia para promover e ampliar o acesso aos cuidados em saúde, especialmente às populações que vivem em áreas remotas. A ferramenta é um importante aliado do modelo de Atenção Básica implantado atualmente no país, e gestores de saúde de outros países, entre os quais nações africanas, estão estudando seus indicadores de funcionamento e metodologias de implantação e de monitoramento.

O Telessaúde Brasil Redes viabiliza a realização de teleconsultorias, telediagnósticos, teleducação e segundas opiniões formativas por meio de tecnologias da informação implantadas em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e instituições de referência. Atualmente, são 14 núcleos implantados e 33 em fase de implantação, localizados em instituições formadoras, como hospitais universitários, e órgãos de gestão. Eles se conectam a mais de cinco mil pontos instalados em UBS de 2,5 mil municípios, abrangendo 30 mil profissionais das equipes de Saúde da Família. Este ano, o Ministério da Saúde deve lançar também um aplicativo para dispositivos móveis (sistemas Android e iOS) e ampliar o atendimento para mais de três mil municípios.

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Treinamento em piscina aquecida ajuda a controlar hipertensão resistente

A prática de atividade física em piscina aquecida pode ser uma ferramenta valiosa no tratamento de pacientes com hipertensão resistente, mostrou uma pesquisa realizada na Universidade de São Paulo (USP).

O estudo randomizado foi feito com 32 voluntários cuja pressão arterial permanecia alta apesar da terapia feita com três ou mais classes de medicamentos. Após 12 semanas, o grupo submetido ao protocolo de treinamento não apenas havia atingido patamares considerados ideais de pressão arterial como também apresentou redução dos hormônios responsáveis pela vasoconstrição e tensão dos vasos sanguíneos.

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Estresse materno pode afetar bebê ainda no útero

A gestação é cercada de grandes mudanças e as futuras mamães precisam ficar atentas para evitar o acúmulo de estresse durante este período. Isso porque, o nervosismo pode ser um inimigo poderoso. É fundamental pegar leve no trabalho, na alimentação e rotina. “Antigamente acreditava-se que o bebê, ainda na barriga, vivia num mundo isolado, sem barulho e sem interferência do ambiente fora do útero da mãe. Mas, depois de estudos e imagens de ultrassom, podemos observar o feto e saber que ele sente, ouve e se movimenta, por exemplo. O diálogo entre a mãe e o bebê começa muito antes dele nascer, por isso é fundamental a mulher ter uma gestação tranquila”, orienta a psicóloga da linha de cuidados mãe-bebê, do Hospital Nossa Senhora de Conceição (RS), Eliana Bernner.

O estresse de uma mãe pode afetar seu bebê ainda no útero, produzindo efeitos a longo prazo na vida da criança, sugerem pesquisadores alemães. “É impossível durante quarenta semanas a mulher não se estressar, o que deve ser evitado é o extremo, ficar sob tensão intensa, por exemplo, conviver com um parceiro violento. O estresse provoca alterações biológicas em um receptor de hormônios e o bebê sente essa mudança, ele consegue ouvir os batimentos e inquietação da mãe”, explica.

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Gestantes apresentam baixo consumo de frutas e hortaliças

Pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP analisou a relação entre o ambiente alimentar e das práticas alimentares com o consumo de frutas e hortaliças em gestantes.  No total, 282 gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de Ribeirão Preto (interior de São Paulo) foram avaliadas pela nutricionista Daniela Zuccolotto.  A média de consumo de frutas e hortaliças foi de 207 gramas (g) por dia, abaixo da recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a população em geral, que é de 400 g.

“Em relação ao ambiente alimentar, a pesquisa verificou se a percepção da gestante em relação à distância de sua residência até o mercadinho, supermercado, varejão ou feira livre, lanchonete, padaria loja de conveniência e restaurantes mais próximos de sua casa apresentava relação com maior consumo de frutas e hortaliças”, diz Daniela. “Além disso, questionamos sobre a percepção em relação a qualidade e variedade de frutas e hortaliças no local onde ela adquiria esses alimentos (boa ou ruim), se apresentava relação com maior consumo desses alimentos”. Foi questionado também se a gestante possuía horta em casa para ver se as que possuíam apresentavam maior consumo de frutas e hortaliças. Nenhuma dessas questões apresentou associação com maior consumo de frutas e hortaliças entre as gestantes estudadas.

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Acompanhamento leva qualidade de vida a doente crônico

Doenças crônicas sempre estarão presentes na vida de algumas pessoas. No campus de Ribeirão Preto da USP, o Grupo de Investigação em Reabilitação e Qualidade de Vida está propondo uma forma educativa de acompanhamento dessa população que envolve técnicas simples e baratas, como ligações telefônicas. Os resultados garantem melhor qualidade de vida aos pacientes.

O Grupo é formado por pesquisadores da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, da Faculdade de Enfermagem da Unicamp e da Universidade de Washington, de Seattle, EUA. Eles participam de um estudo sobre “o efeito de uma intervenção educativa voltada para o autocuidado com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”.

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Microcalcificações na mama são comuns, mas merecem atenção

É muito comum que após certa idade as mulheres apresentem, quando vão fazer o exame de mamografia, microcalcificações na mama. Elas aparecem naturalmente, são fisiológicas e não podem ser evitadas. São pequenos cristais de cálcio que se depositam em várias partes do corpo, inclusive na mama. A maioria das mulheres viverá com esses cristais normalmente, sem dores ou desconfortos.

Quem nos explica isso é o Dr. Francisco Pimentel, mastologista do Hospital Geral de Fortaleza (HGF). Ele ressalta que o problema é quando aquelas calcificações apresentam certas características que podem evoluir para um câncer de mama. “As calcificações que nos fazem suspeitar de malignidade são: quando estão agrupadas, quando apresentam densidade elevada, quando possuem nesse agrupamento formatos e tamanhos diferentes”, cita o Dr. Francisco.

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Adolescentes grávidas são vítimas frequentes de violência

Estatísticas epidemiológicas confirmam que 60% das mulheres que já engravidaram foram vítimas de algum tipo de violência doméstica por parceiro íntimo no decorrer da vida conjugal, e 20% destas sofreram violência psicológica e física grave durante a gravidez como, por exemplo, socos, queimaduras e ameaças envolvendo o uso de arma. Quando se trata de adolescentes grávidas, a situação se complica ainda mais. É o que aponta a pesquisa coordenada pela professora Dora Mariela Salcedo Barrientos, do curso de Obstetrícia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP.

O estudo foi realizado junto a 61 adolescentes grávidas cadastradas no Hospital Universitário (HU) da USP e que compareceram ao Pronto Atendimento de Obstetrícia durante três meses, de outubro a dezembro de 2012. As entrevistas foram gravadas e transcritas, garantindo o anonimato e o respeito à privacidade e à intimidade das jovens, oferecendo-lhes a liberdade de participar ou declinar desse processo no momento em que desejassem. Dentre os resultados identificados, pôde-se observar nos discursos das entrevistadas alta incidência de violência intrafamiliar em um momento de maior vulnerabilidade e suscetibilidade da adolescente.

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Saúde promove debate sobre violência e juventude

Encontro entre a organização não governamental Cure Violence e o governo brasileiro discute ações para combater a violência entre jovens. O evento permitiu a troca de experiências entre diversos atores envolvidos na temática. “Essa é uma possibilidade de aprendermos com a experiência de outros no sentido de reduzir a violência, que é também um problema relacionado à saúde”, declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que participou o debate realizado nesta quarta-feira (11).

Participou da discussão representante da organização não governamental Cure Violence, Lori Toscano, que dirige o programa Safe Streets, em Baltimore, nos Estados Unidos. A entidade Cure Violence trabalha com diversos programas voltados para a redução dos índices de violência em países parceiros. Também participaram do debate, representantes da Secretaria Nacional da Juventude da Presidência da República, do Departamento de Análise de Situação em Saúde do Ministério da Saúde e do Fórum Nacional da Juventude Negra.

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Um dos mais valiosos acervos biológicos completa 100 anos

Um dos mais valiosos acervos biológicos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) completa 100 anos em 2013, mantendo-se em plena atividade científica. A Coleção Helmintológica, iniciada pelos renomados pesquisadores José Gomes de Faria e Lauro Pereira Travassos no início do século 20, constitui o maior acervo do gênero na América Latina. Com mais de 37.500 lotes, o acervo tem amostras provenientes dos cinco continentes. Expoentes da ciência brasileira, como Oswaldo Cruz, Adolpho Lutz e Gaspar Viana, depositaram ali helmintos utilizados em seus estudos que ainda estão disponíveis até hoje para consulta e pesquisa. Modernizada do ponto de vista da estrutura e do gerenciamento de informações, a Coleção é também reconhecida como fiel depositária de amostra de componentes do patrimônio genético nacional pelo Conselho de Gestão do Patrimônio Genético, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.

Os helmintos são causadores de muitas doenças, conhecidas vulgarmente como verminoses de humanos – como a esquistossomose, ascaridíase, teníase, cisticercose, filariose, entre outras – que podem ter sua ocorrência relacionada a condições precárias de higiene e de saneamento. A Coleção contempla, ainda, verminoses de interesse veterinário.

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Mastigação inadequada contribui para sobrepeso

Você sabia que a mastigação inadequada pode provocar ganho de peso corporal? Quando mastigamos mal, as partículas dos alimentos não são totalmente “quebradas”. O ato de mastigar tem uma função mecânica e constitui a primeira fase do processo digestivo. Os dentes em bom estado e a articulação da mandíbula eficiente colaboram diretamente para que esse processo seja bem sucedido.

“Por conta do corre-corre, as pessoas acabam comendo muito rápido e não mastigando direito. Assim, as macromoléculas que ingerimos provocam uma sobrecarga no pâncreas e intestino, gerando gases, mal estar e indigestão abdominal”, explica a nutricionista do Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição, Fabiana Tentardini.

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