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Modelo pode ajudar a prever como espécies da Mata Atlântica responderão às mudanças climáticas

Compreender os processos evolutivos, geológicos, climáticos e genéticos por trás da enorme biodiversidade e do padrão de distribuição de espécies da Mata Atlântica e, com base nesse conhecimento, criar modelos que permitam prever, por exemplo, como essas espécies vão reagir às mudanças no clima e no uso do solo.

Esse é o objetivo central de um projeto que reúne pesquisadores do Brasil e dos Estados Unidos no âmbito de um acordo de cooperação científica entre o Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Recuperação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo (BIOTA-FAPESP) e o programa Dimensions of Biodiversity, da agência federal norte-americana de fomento à pesquisa National Science Foundation (NSF).

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Experiências de outros países, especialistas e OMS confirmam segurança da vacina contra o HPV

A vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) estará disponível no Calendário Nacional de Vacinação a partir do dia 10 de março com o objetivo de imunizar meninas de 11 a 13 anos, sendo estendida a faixa etária de 9 a 11 anos em 2015. Com 98,8% de eficácia contra o HPV, a vacina será distribuída nos 36 mil postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). O secretário Jarbas Barbosa, da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, esclarece porque a vacina contra o HPV é segura para ser usada na população.

Segundo o secretário, a vacina já foi usada em países que tem um excelente sistema de vigilância em saúde, como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Austrália, entre outros. “Estima-se que 175 milhões de doses da vacina foram aplicadas no mundo e em países que tem um excelente sistema de vigilância”, relata Jarbas Barbosa. A vacinação contra HPV é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países.

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Conheça o Portal Saúde Baseada em Evidências

Os profissionais de saúde contam com um grande aliado: o Portal Saúde Baseada em Evidências. Ferramenta de educação permanente totalmente gratuita, o portal é uma iniciativa da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Com foco principal na atenção básica, o Saúde Baseada em Evidências reúne diversas bases de dados que funcionam como uma consulta a uma segunda opinião para contribuir no trabalho dos profissionais de saúde. O cadastro é rápido. Basta acessar o site periodicos.saude.gov.bre preencher com dados pessoais e o número do registro profissional.

O Portal é uma ferramenta de referência clínica baseada em evidências que democratiza as condições de acesso dos trabalhadores em saúde, nas suas diversas áreas de atuação, a conteúdos cientificamente fundamentados na perspectiva de melhor atender à população. “O Portal é mais uma ferramenta, como Telessaúde, UNA-SUS e cursos de pós-graduação, colocada à disposição dos profissionais do SUS para que eles continuem se aperfeiçoando e se reciclando. Assim, o profissional, em especial da atenção primária, pode utilizar o portal Saúde Baseada em Evidências para se atualizar nas mais diversas áreas sem precisar se deslocar”, afirma o Coordenador-Geral de Ações Técnicas em Educação na Saúde, Aldiney José Doreto.

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Comunidades mantém hábitos alimentares tradicionais

Pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) e no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em Piracicaba, analisa a transição agroalimentar de transformação da alimentação, da produção agrícola de autoconsumo e das formas de uso dos recursos de subsistência (pesca, caça e coleta). Realizada em duas comunidades no remanescente de quilombo Kalunga, no extremo norte de Goiás, e na Ilha de Apeú Salvador, no Pará, com pescadores artesanais, a pesquisa teve como princípio investigar a influência do acesso ao meio urbano na alimentação e produção de autoconsumo das comunidades, além do papel das políticas públicas na transformação ou manutenção do campo. Em ambas as comunidades, não houve mudança nos hábitos alimentares, baseada em itens tradicionais locais, como peixes.

“Diferente da cidade em que essa transição vem substituindo produtos mais saudáveis por itens processados e industrializados, no campo e regiões mais isoladas as mudanças de hábitos e costumes alimentares, devido ao contato com a modernidade, são acompanhadas por transformações na produção de autoconsumo e atividades de subsistência, o que pode refletir tanto na manutenção da cultura quanto dos próprios atores locais”, revela o doutorando Rodrigo de Jesus Silva.

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Pressão muito baixa ou muito alta traz riscos para saúde

Pense em um sistema hidráulico. Há um volume de água que pode passar por dentro dos canos sem causar danos ao equipamento. Com a pressão arterial é a mesma coisa. Ela é a força exercida pelo sangue dentro dos vasos sanguíneos, originada dos batimentos cardíacos. “Nosso organismo é assim, tem uma tolerância. O valor é considerado ideal quando o máximo atinge até 120 mmHg ou, popularmente, 12, e o mínimo fica na faixa de 80 mmHg, ou 8. É a pressão 12/8. Quando esta pressão está acima de 14/9 a pressão é considerada alta, quando está abaixo de 10/6 os valores são considerados baixos”, explica Ivan Cordovil, coordenador do serviço de hipertensão arterial do Instituto Nacional de Cardiologia(INC), no Rio de Janeiro.

O especialista observa que nem sempre há sinais de que a pressão arterial está alta ou baixa e que ambos extremos podem ser perigosos. “Na hipertensão, ou seja, quando a pessoa tem a pressão permanentemente alta, alguns órgãos podem ser atacados. No cérebro, por exemplo, pode ocorrer derrame. O coração do indivíduo hipertenso pode sofrer infarto do miocárdio. Os rins podem ter insuficiência e precisar de diálise. Olhos também podem ser afetados, com cegueira súbita”, descreve. Já os contratempos principais da pressão baixa são a tontura e, por consequência, a queda. “Pessoas idosas sentem menos sede e, por isso, correm o risco de ficar desidratadas. Por conta disso, a pressão fica baixa e elas correm o risco de sofrer quedas e fraturas”, exemplifica Cordovil. O mesmo ocorre quando uma pessoa se levanta rapidamente após estar sentada ou deitada.

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MS e Fifa levam orientação de saúde para escolas

Tem início nesta segunda-feira (10) curso para capacitar 242 professores da rede pública de ensino de todas as cidades-sedes da Copa do Mundo de Futebol, que irão trabalhar 11 temas relacionados à saúde com crianças e adolescentes, entre 11 e 12 anos de idade. O projeto é coordenado pela Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA), em parceria com os ministérios da Saúde, Esporte e Educação e Confederação Brasileira de Futebol(CBF). A ação será desenvolvida nas escolas utilizando fundamentos do futebol, como driblar, passar a bola, defender e chutar em concordância com 11 mensagens – respeite meninas e mulheres, controle seu peso, lave suas mãos, vacine-se, entre outras.

O treinamento segue até a próxima sexta-feira (14) e acontece em Brasília – onde também serão recebidos professores de Manaus (AM), Cuiabá (MT) e Belo Horizonte (MG). Natal (RN), por sua vez, contará com a participação de profissionais de Fortaleza (CE), Salvador (BA) e Recife (PE). Já São Paulo (SP) abrigará professores do Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). O curso será ministro por profissionais da FIFA e de Curitiba, onde foi realizado projeto-piloto nas escolas no ano passado. Técnicos do Ministério da Saúde e das secretarias de Saúde das cidades-sedes também acompanharão o curso. Em seguida, os professores estarão habilitados para retornar as suas escolas e trabalhar as mensagens com os alunos. São 11 escolas em cada cidade, sendo dois professores por escola, indicados pelas secretarias de educação e MEC.

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Novo protocolo define tratamento para crianças com HIV

Um novo protocolo de tratamento clínico para infecção pelo HIV de crianças e Adolescentes foi lançado pelo Ministério da Saúde em consulta pública na última sexta-feira (7). A nova proposta recomenda que o início do tratamento em recém-nascidos expostos deve ser feito com AZT (Zidovudina) por quatro semanas. Essa indicação é aplicada é aplicado aos filhos de mães soropositivas que foram acompanhadas desde o pré-natal. Já no caso das gestantes que não receberam antirretroviral durante a gravidez é recomendado aos bebês a utilização de AZT (Zidovudina) por quatro semanas, acompanhado de Nevirapina em três doses. Antes, a recomendação era de uso do AZT durante seis semanas.

Outra inovação é a indicação do início do tratamento para crianças de um a cinco anos, com carga viral superior a 100 mil cópias (quantidade de HIV que circula no sangue, considerada alta e que sugere o progresso da doença nas crianças). Também é recomendado o início de tratamento para todas as crianças com idade superior a cinco anos com CD4 acima de 500. A contagem de linfócitos T CD4+ (CD4) indica como está a resposta do sistema imunológico ao vírus, permitindo ao médico monitorar a saúde de paciente que toma os antirretrovirais. Antes, o critério considerado era a contagem de CD4.

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Depressão infantil está associada ao baixo peso ao nascer

A ciência vem mostrando que o baixo peso ao nascer, como um risco biológico associado a outras variáveis biológicas, clínicas e sociodemográficas, pode se configurar numa vulnerabilidade para a presença de dificuldades comportamentais e de depressão infantil. De acordo com um estudo da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, de modo geral, crianças expostas ao fator de risco biológico relativo ao “muito baixo peso ao nascer” mostraram-se mais vulneráveis às dificuldades comportamentais, especialmente à hiperatividade, e à depressão infantil.

O trabalho é resultado da dissertação de mestrado da pesquisadora Claudia Mazzer Rodrigues, orientada pela professora Sonia Regina Loureiro. O objetivo foi verificar se as crianças nascidas com baixo peso são mais propensas a apresentar depressão e dificuldades comportamentais na idade escolar, em comparação a crianças nascidas com peso normal.

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Pesquisa avaliará os impactos socioambientais de Belo Monte

A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, próxima à cidade de Altamira, no Pará, acaba de ganhar uma pesquisa científica sobre os impactos sociais e ambientais da obra. O trabalho é coordenado pelo cubano Emilio Federico Moran, professor da Michigan State University, nos Estados Unidos.

A pesquisa, intitulada “Processos sociais e ambientais que acompanham a construção da hidroelétrica de Belo Monte, Altamira, PA”, tem apoio da FAPESP por meio do Special Program Excellence Chairs (SPEC), que visa propiciar a vinda ao Brasil de pesquisadores de primeira linha do exterior para criar núcleos de pesquisa em universidades paulistas.

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MedSUS: o aplicativo dos remédios

A lista de medicamentos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a Relação Nacional de Medicamentos Essências (Rename), está acessível agora pelo aplicativo MedSUS, desenvolvido pelo Ministério da Saúde para celulares smarthphones e tablets com sistema Android. Em breve também estará nos aparelhos com sistema IOS.

O aplicativo disponibiliza ainda o Formulário Terapêutico Nacional, publicação com informações científicas sobre os fármacos da Rename, além das diretrizes terapêuticas e protocolos clínicos preconizados pelo Ministério da Saúde e usados pelos profissionais do SUS. O banco de dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de empresas e medicamentos autorizados a serem comercializados no Brasil também está acessível na ferramenta.

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