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Pacientes preferem médicos que vestem branco

Você se importa com a aparência do seu médico? Para muita gente pode parecer algo sem importância, mas uma pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP concluiu que o tipo de roupa e os acessórios utilizados pelos médicos podem interferir na sua relação com os pacientes.

A pesquisa foi realizada por cinco alunos da FMRP, orientados pelo professor José Antonio Baddini-Martinez, do Departamento de Clínica Médica. Durante um ano, eles coletaram opiniões de 509 pessoas, entre elas 259 pacientes, 99 médicos e 119 estudantes de medicina envolvidos em atividades no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP. O estudo avaliou as impressões causadas pelos médicos quando se vestem com diferentes estilos de roupas. Do mesmo modo, também investigou o grau de incômodo potencial percebido pelos voluntários no que se refere a diferentes adereços e acessórios de vestimenta utilizados por médicos ou médicas que, por ventura, os atendessem.

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Cientistas avaliam novos materiais para enxertos ósseos

Estudo realizado no programa de Pós-Graduação Interunidades em Bioengenharia da USP traz contribuições para o aperfeiçoamento dos enxertos ósseos. O médico ortopedista Helton Hiroshi Hirata analisou se as matrizes de colágeno extraído das membranas que revestem o coração (pericárdio) e o intestino (serosa) bovinos poderia ser utilizada como enxerto ósseo.

Os resultados da pesquisa realizada em animais indicaram que houve biocompatibilidade das matrizes, ou seja, não houve rejeição; entretanto, não foi verificada a osteointegração do material e a regeneração óssea foi insuficiente na matriz pesquisada. “Percebemos que o osso dos animais cresceu com os enxertos, mas não o suficiente para considerar que houve uma osteointegração satisfatória”, diz Hirata.

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Mudanças ocupacionais ajudam a explicar pobreza

A pobreza está intimamente associada ao comportamento e às variações na estrutura ocupacional, ou seja, à qualidade do posto de trabalho. É o que revela uma pesquisa realizada na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. “O estudo mostra que há a necessidade de se expandir o sistema de proteção social, que envolve programas como o Bolsa Familia”, adverte o sociólogo Ian Prates.

Ele é o autor da dissertação de mestrado Estrutura ocupacional e pobreza na região metropolitana de São Paulo, 1991-2010, apresentada em setembro de 2013, na FFLCH, com orientação da professora Nadya Araújo Guimarães. A pesquisa estabelece, a partir da análise da região metropolitana da capital paulista, uma relação entre o contexto da pobreza e da hierarquia de ocupação de postos de trabalho. Para realizar a seu estudo, Prates fez uso de dados censitários, além de leituras teóricas sobre as temáticas da estratificação social, do mercado de trabalho, da pobreza e do sistema de proteção social.

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Soja transgênica apresenta alterações nutricionais e bioquímicas

Ao comparar a variedade de soja transgênica mais cultivada no Brasil com um equivalente natural, pesquisadores do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) observaram que as sementes geneticamente modificadas apresentam teores mais elevados e mais biodisponíveis dos micronutrientes cobre e ferro.

As análises também indicaram diferença na concentração de proteínas e nos níveis de enzimas antioxidantes, como catalase, superóxido dismutase, ascorbato peroxidase e glutationa redutase. Os resultados foram apresentados em dezembro, na sede da FAPESP, durante o Workshop on Interdisciplinary Plant Science.

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Novo guia alimentar do Ministério da Saúde recomenda refeições feitas na hora

O estudante Matheus Pimentel frequentava lanchonetes que vendem comida pronta. Mas, quando percebeu que começou a engordar, decidiu adotar hábitos mais saudáveis. “Eu comia bastante antes, só que agora eu voltei a malhar, praticar exercícios, praticar esportes. Agora não estou nem bebendo nem refrigerante, nem álcool. Voltei a fazer alimentação saudável para perder um pouco do que eu tinha ganhado. Saúde, autoestima, melhora tudo”, comenta Pimentel.

Segundo a nutricionista Fernanda Bressan, vinculada a Universidade de Brasília(UnB), o consumo excessivo de alimentos industrializados pode provocar problemas sérios de saúde, como doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes e câncer. “A refeição in natura, que não seja industrializada, esses alimentos contêm maior de nutrientes que o nosso organismo precisa, vitaminas, minerais, fitoquímicos. Por outro lado, os fastfoods, os alimentos industrializados, têm uma grande quantidade de sódio, responsável pelas doenças cardiovasculares e gordura e principalmente satura e a gordura trans, além disso, uma grande quantidade de açúcar”, afirma a nutricionista.

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Ministério da Saúde recomenda o consumo de alimentos frescos

O novo Guia Alimentar da População Brasileira (edição 2014) elaborado pelo Ministério da Saúde orienta os brasileiros sobre os cuidados com a saúde e como manter uma alimentação saudável e balanceada: a recomendação é pelo consumo de alimentos frescos, de procedência conhecida e utilizando como base da dieta alimentos in natura (de origem vegetal e animal), como carnes, verduras, legumes e frutas. O manual também recomenda que as pessoas optem por refeições caseiras e evitem a alimentação em redes de fast food (refeições prontas).

A população poderá contribuir com a elaboração do novo guia, que encontra-se em consulta pública até o dia 7 de maio, acessando o endereço eletrônico www.saude.gov.br/consultapublica. As contribuições serão avaliadas pelo Ministério da Saúde e poderão constar do documento final.

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Crianças formam seus hábitos alimentares nos primeiros anos de vida

A obesidade e o excesso de peso têm crescido no Brasil. Segundo dados do Vigitel 2012, levantamento do Ministério da Saúde realizado anualmente sobre hábitos alimentares e estilos de vida, o excesso de peso atinge 51% da população, sendo 17% de obesos. Crianças e adolescentes seguem o mesmo caminho. Uma em cada três crianças de 5 a 9 anos estão com excesso de peso.

Para evitar que se tornem adultos obesos ou com excesso de peso, os pais devem ficar alerta e combater a obesidade infantil, principalmente nos primeiros anos de vida. A publicação do Ministério da Saúde ‘Dez Passos para uma Alimentação Saudável’ recomenda que os pais evitem dar às crianças de até dois anos alimentos industrializados, enlatados, embutidos e frituras, com gordura e sal em excesso, aditivos e conservantes artificiais.

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Café faz cérebro e músculos de atleta trabalharem melhor

Uma série de estudos do Consórcio Pesquisa Café, rede integrada de instituições científicas brasileiras coordenada pela Embrapa Café, comprovou que a bebida faz bem para a saúde se consumida em doses moderadas. Quem toma de três a quatro xícaras (500 mg) por dia abastece o corpo com vitaminas e nutrientes básicos como potássio, zinco, cálcio, ferro, magnésio e diversos outros minerais, além de compostos antioxidantes (a exemplo dos ácidos clorogênicos). Um trabalho científico divulgado no site da Associação Brasileira da Indústria do Café, entidade parceira do Consórcio, identificou também benefícios para esportistas.

De acordo com o artigo “Café e atletas”, do médico Darcy Roberto Lima, a cafeína influencia o rendimento físico em vários esportes. Segundo ele, corredores de maratona e outros atletas que praticam exercícios intensos aumentam os níveis de endorfina no cérebro, criando uma forma de autogratificação interna que os faz seguir adiante, mesmo após atingirem um ponto máximo de cansaço (o que levaria pessoas sem treinamento a pararem por fadiga).

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Saiba como evitar os desconfortos causados pelo calor

As temperaturas elevadas têm incomodado muita gente em várias partes do Brasil. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, por exemplo, os termômetros registraram calor recorde nos últimos dias. Nesta situação, não é raro encontrar alguém que reclame de cansaço, tontura e suor em excesso, principalmente quem precisa trabalhar com roupas mais formais. De acordo com Pablo Sturmer, médico de família e comunidade da Unidade de Saúde Jardim Itu, em Porto Alegre (RS), o ideal é dar preferência a roupas feitas com tecidos que não retenham o suor, como o algodão. “Como não permitem a troca com o ambiente, roupas sintéticas esquentam mais e aumentam o suor. Também é importante evitar o uso de cores escuras, que absorvem a luz solar, aumentando a temperatura corporal”, observa.

Sturmer alerta que neste período, o cuidado com os alimentos que são consumidos deve ser redobrado, pois um dos problemas de saúde mais comuns durante o verão são as infecções intestinais e diarreias. “O calor acelera a proliferação das bactérias que já estão presentes nos alimentos, mas em quantidade menor. É muito importante manter os alimentos refrigerados para evitar esta proliferação, por isto é indicado não consumir nada em lugares de origem duvidosa”, frisa o médico.

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Projeto de nutrição da FSP quer melhorar saúde de servidores

A Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP está implantando um projeto Cuidados de Saúde aos Servidores Não-Docentes da Faculdade de Saúde Pública, em que promove os bons hábitos de saúde junto a seus funcionários. O intuito inicial foi verificar os hábitos alimentares dos funcionários, que passaram a receber Vale Refeição pela administração da universidade ao invés de fazerem suas refeições no restaurante da Superintendência de Assistência Social (SAS).

A coordenadora do projeto, professora Maria Elisabeth Machado Pinto e Silva, conta que ”o objetivo  é também prevenir a Síndrome Metabólica”, que é caracterizada pela associação de fatores de risco para as doenças cardiovasculares (ataques cardíacos e derrames cerebrais), vasculares periféricas e diabetes. A ideia, lançada em 2013, surgiu da iniciativa de Marlene Trigo, professora aposentada e diretora da seção de Assistência de Assuntos Comunitários da FSP, e conta com o apoio da Comissão de Qualidade e Produtividade e verba da Comissão de Cultura e Extensão.

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