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Prática do aleitamento materno é tema de curso da Ensp

A Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas até 11 de abril para a 6ª edição do curso de atualização Multiplicador da Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação. O curso tem por objetivo capacitar os profissionais de saúde que atuam na Atenção Primária/SUS para o desenvolvimento de ações promotoras do aleitamento materno.

Coordenado pelas professoras Tania Maria Brasil Esteves, Maria da Conceição Monteiro Salomão e Íris Maria da Silva, o curso combinará aulas expositivas e atividades em pequenos grupos. A metodologia utilizada será a problematizadora, que permite ao participante construir o seu conhecimento a partir da reflexão e análise de sua prática assistencial em aleitamento materno.

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Alergia ao leite: quando a proteína do leite é a inimiga

A estudante Carla Fabieny Brito, de 28 anos, ficava muito tempo doente e não conseguia entender o porquê. Gripe, sinusite, dor no estômago e gastrite eram constantes. “Todas as inflamações que eu podia ter eu tive”, ressalta Carla. Desconfiada que a sua imunidade não estivesse normal, Carla então pediu a sua médica que fizesse todos os exames necessários. Faz cinco meses que a estudante descobriu que tem alergia à proteína do leite.

“A orientação médica foi a de cortar o leite completamente. Não posso consumir nada, meu nível de alergia é bem alto. Melhorei bastante, desde então não fiquei mais doente e não tive mais infecção”, relata Carla Brito. A alergia ocorre quando os anticorpos identificam a proteína do leite como um corpo estranho, o que desencadeia uma série de reações alérgicas por todo o corpo, explica Serly Francine Mergulhão Casella, médica da Unidade Básica de Saúde (UBS) 317 de Samambaia, no Distrito Federal. A alergia é diferente da intolerância à lactose, conheça as diferenças entre os dois casos aqui.

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Busca ativa reduz abandono de tratamento por paciente de HIV

O longo e ininterrupto tratamento contra o HIV, induz, muitas vezes, o paciente a abandonar as consultas médicas e o tratamento com medicamentos. Para diminuir essas taxas, a equipe multidisciplinar do Centro de Saúde Escola (CSE) Sumarezinho, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, desenvolveu um trabalho para identificar e criar um dispositivo de busca ativa, ou seja, de contato direto com os pacientes faltosos.

Do total de 366 pacientes cadastrados no Ambulatório de Moléstias Infecciosas do CSE ao longo de 2013, foram detectados 62 faltosos. Após a intervenção da equipe do ambulatório, 34 retornaram ao tratamento (55%). “O abandono é caracterizado pelo não comparecimento do paciente com HIV na consulta médica e na farmácia, onde é feita a retirada dos antirretrovirais, por um período de 180 dias . As consultas são marcadas, em média, a cada dois meses, e a entrega de medicamentos é feita mensalmente”, explica a técnica de enfermagem Shirlei Aparecida Vitor.

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Laboratório brasileiro vai produzir vacina contra o vírus HPV

Em cinco anos, a vacina contra o vírus HPV será produzida no Brasil. Esse é o período necessário para a total transferência de tecnologia de um laboratório internacional privado ao Instituto Butantan, ligado ao Ministério da Saúde. A medida é resultado de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo entre os três órgãos e beneficia meninas de 9 a 13 anos na prevenção do câncer de colo do útero, causado em grande parte pelo HPV.

A presidenta da República, Dilma Rousseff, explica que além de proteger as futuras mulheres do país, essa parceria gera autonomia para o Brasil. “Gera saber no Brasil porque vai gerar a nossa capacidade de nos apropriar de tecnologia. Ela gera outra coisa também, ela gera uma independência do Brasil em relação a remédios, vacinas estratégicas para o país”, destaca a presidenta.

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Modo de comunicar afeta compreensão sobre a doença

Estudo da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP analisou a forma como o profissional da saúde comunica uma má notícia às mães de filhos com câncer. A pesquisa revela que a escolha das palavras e do local da comunicação interfere tanto na compreensão da família e do paciente sobre a doença quanto na satisfação com o atendimento médico.

“Acredito que a minha pesquisa pode colaborar com o conhecimento do câncer infantojuvenil e auxiliar os profissionais da saúde a ter uma comunicação mais adequada com seus pacientes e familiares, e também que as instituições formadoras tomem para si a responsabilidade da capacitação em habilidades de comunicação com o paciente e seus familiares”, afirma a enfermeira e autora do estudo Talitha Bordini de Mello. “A notícia de uma verdade desfavorável, quando realizada com habilidade e sensibilidade, reduz consideravelmente o impacto negativo da informação”, diz. A pesquisa foi orientada pela professora Regina Aparecida Garcia de Lima.

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Cientistas avaliam compostos contra discinesias do Parkinson

Um grupo de cientistas da USP, em Ribeirão Preto, está pesquisando substâncias químicas que podem agir contra um dos efeitos colaterais da doença de Parkinson: os movimentos involuntários anormais e repetitivos do corpo, chamados de discinesias. Estudos apontam que essa disfunção pode ser controlada com a regulação do neurotrasmissor óxido nítrico. Ele é um gás que atua na comunicação entre neurônios e está presente no sistema nervoso central nas regiões do cérebro afetadas pelo Parkinson.

Tanto o óxido nítrico quanto a dopamina, outro neurotrasmissor, agem em conjunto para que os movimentos do corpo sejam realizados devidamente. Em pessoas com a doença de Parkinson, há uma diminuição progressiva dos neurônios ligados à dopamina, afetando os movimentos. O tratamento atual consiste, principalmente, em um medicamento à base de L-Dopa, substância precursora da dopamina, ou seja, o paciente recebe o remédio e o organismo transforma a substância no neurotransmissor dopamina, melhorando os sintomas da doença de Parkinson (lentidão dos movimentos, dificuldade de caminhar etc) .

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Parceria busca reduzir mortalidade materna e perinatal

Reduzir a mortalidade materna e perinatal no mundo. É com esse objetivo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Departamento de Medicina Social (DMS), da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP firmaram parceria para o desenvolvimento e implementação do Projeto Better Outcomes in Labour Difficulty – Melhores resultados em dificuldades do trabalho de parto (BOLD).

A iniciativa, liderada pela OMS, por meio dos Departamentos de Saúde Reprodutiva e Pesquisa (RHR) e de Saúde Materna, Neonatal, Saúde da Criança e do Adolescente, além do DMS da FMRP, conta com a participação de instituições da Finlândia, Nigéria e Uganda. O lançamento oficial ocorreu na sede da OMS, em Genebra, na Suíça, nos dias 11 e 12 de fevereiro. Financiado e apoiado pela Fundação Bill e Melinda Gates, a primeira fase do projeto já conta com US$ 3 milhões para o seu desenvolvimento.

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IV Mostra Nacional de Experiências em Atenção Básica/Saúde da Família começa nesta quarta-feira, 12 de março

Esta semana, Brasília vai sediar a IV Mostra Nacional de Experiências em Atenção Básica/Saúde da Família. O evento, que vai ser realizado entre os dias 12 e 15 de março, é organizado pelo Ministério da Saúde e tem mais de quatro mil relatos inscritos de todas as regiões do Brasil. Durante quatro dias, cerca de dez mil pessoas entre trabalhadores, gestores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) vão trocar ideias e relatar as ações desenvolvidas nos serviços essenciais de saúde do SUS.

De acordo com o coordenador geral da Mostra Nacional de Atenção Básica, Felipe Cavalcanti, o diferencial desta quarta edição é a troca de experiências pela internet. “Porque a inscrição de experiências foi virtual e houve todo um processo de discussão virtual dessas experiências. A partir dessa discussão virtual, a gente já vê muita mudança de prática, as pessoas olhando o que outras pessoas estão fazendo para inspirar novos fazeres no seu dia a dia. E aí o evento é, digamos assim, um coroamento desse processo onde as pessoas vão se reunir e conversar, conhecer outras formas de fazer, coisas semelhantes para poder adaptar isso e aplicar a sua realidade”, explica o coordenador.

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Importação de vacina expõe dependência tecnológica

A epidemia global da influenza H1N1 (conhecida como “gripe suina”), em 2008 e 2009, teve seus efeitos previstos com antecedência pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que coordenou uma estratégia mundial de vacinação para prevenção da doença, seguida inclusive pelo Brasil. Porém, uma pesquisa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP mostra que o controle da doença evidenciou a depedência do País de vacinas e tecnologias de produção vendidas pelos grandes laboratórios farmacêuticos internacionais. A geógrafa Mait Bartollo, que realizou o estudo, recomenda que o Brasil aumente os investimentos nos institutos de pesquisa nacionais para poder produzir suas próprias vacinas.

O trabalho orientado pelo professor Ricardo Mendes Antas Júnior, da FFLCH, investigou o circuito espacial envolvido na produção, distribuição e consumo da vacina contra a influenza H1N1, e os agentes que participaram do processo, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), fabricantes de vacinas e, no Brasil, o Ministério da Saúde (MS) e as secretarias estaduais e municipais de saúde. “A pandemia teve início em 2008, no México, de onde se espalhou pelo mundo. De acordo com a OMS, foram registrados em 2009, 504 mil casos da doença e cerca de 6.300 mortes”, relata a geógrafa. “No Brasil, o MS tem registro de 44.544 casos e 2.051 mortes, em 2009 e 2010. Cabe lembrar que muitos países não possuem um sistema de saúde organizado, capaz de realizar de modo eficaz a notificação de casos da doença, o que torna os números da OMS subestimados, especialmente sobre a H1N1 na África e Ásia”.

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Família evita que adolescente grávida se sinta abandonada

A experiência de uma gravidez precoce, não planejada, muitas vezes gera angústia e conflitos para as adolescentes. Entrevistas realizadas após o parto reforçam a importância do apoio familiar e indicam a necessidade de melhorar o atendimento a adolescentes grávidas. A constatação é parte dos resultados de uma pesquisa desenvolvida na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP.

Segundo a enfermeira Lígia Gonzaga Ramos Laudade, autora da dissertação Maternidade na adolescência: Apoio social da família para o cuidado materno e autocuidado na perspectiva das adolescentes, a partir do momento em que a jovem conta com o respaldo da família, ela se responsabiliza, de fato, pelos cuidados do recém-nascido, e se mostra capaz de exercer a função de mãe. “Ela também percebe que deve se cuidar para que esteja bem e cuide, de forma satisfatória, do filho”, conta.

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