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Programa Farmácia Popular serve de modelo para iniciativa no Peru

O governo do Peru vai utilizar a experiência brasileira com o Programa Farmácia Popular para estruturar uma política de ampliação do acesso a medicamentos em seu país. Uma cooperação entre os ministérios da saúde dos dois países, assinada em maio de 2013, tem permitido a transferência de tecnologia na área. Durante esta semana, o Ministério da Saúderecebe uma comitiva de diretores e técnicos do governo peruano para uma visita de assistência técnica, que faz parte da cooperação bilateral.

“O acesso a medicamentos é um dos componentes essenciais para a qualidade de vida das pessoas, por isso daremos ao governo do Peru todo o apoio necessário para que eles possam implantar o Farmácia Popular com sucesso”, garantiu o diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel, durante encontro com a delegação peruana.

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Novas tecnologias buscam aprimorar procedimentos de hospital psiquiátrico

As rotinas de uma equipe do Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais) Clemente Ferreira, hospital que atende indivíduos com distúrbios neurológicos e psiquiátricos em Lins, no interior de São Paulo, foram transformadas com o uso de tecnologias desenvolvidas em uma pesquisa realizada com apoio da FAPESP no âmbito de um acordo de cooperaçãocom a Microsoft Research.

O trabalho consistiu na concepção e no desenvolvimento, em conjunto com os profissionais do hospital, de soluções tecnológicas adequadas ao fluxo de trabalho da instituição, no processo de ressocialização dos pacientes, em sua maioria residentes.

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Arrozes preto e vermelho têm alta atividade antioxidante

Substituir o arroz branco comum pelos tipos coloridos, preto ou vermelho, contribui para um envelhecimento mais lento das células do corpo, prevenindo doenças crônicas. Isto porque os grãos com estas cores apresentam um maior teor de compostos fenólicos, substâncias com atividade antioxidante. Já quando o assunto são as proteínas, o arroz selvagem, aquele de cor escura, grãos finos e longos, é líder, com o maior teor deste nutriente. Dentre os grãos integrais, a quantidade de proteínas está mais relacionada ao formato alongado do grão do que com a sua coloração.

Estas afirmações podem ser feitas a partir dos resultados da pesquisa de doutorado da farmacêutica-bioquímica Isabel Louro Massaretto, na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP. Ela também avaliou o efeito do cozimento no arroz e descobriu que o processo provoca perda dos compostos fenólicos. Mesmo assim, o arroz preto e o vermelho ainda permanecem com alto teor destas substâncias.

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Volta ao trabalho após acidentes de trânsito ajuda pacientes

Após avaliação da qualidade de vida de pessoas que sofreram acidentes de trânsito, estudo realizado na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP aponta que retornar ao trabalho melhora não só aspectos gerais de saúde, mas também os sociais e mentais.

Foram analisados 102 pacientes, todos vítimas de traumas moderados ou graves, que trabalhavam e tinham mais de 18 anos e que foram atendidos na Unidade de Emergência do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC/UFTM). “Nosso objetivo foi investigar se essas pessoas que retornam ao trabalho seis meses depois do acidente apresentaram melhor estado de saúde do que aquelas que não retornaram nesse período”, conta a pesquisadora Luciana Paiva.

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Assistência integrada ao idoso permite cuidado individual

Uma experiência adotada na rotina de trabalho do Centro de Saúde Escola (CSE) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP propõe um atendimento mais integral e individualizado ao idoso, a partir do planejamento da assistência de enfermagem, para um enfoque na prevenção de necessidades do idoso e não apenas na “doença”.

A atividade começou a ser foi desenvolvida no Ambulatório de Assistência de Enfermagem à Pessoa Idosa do CSE, em 2013. O Centro de Saúde Escola é uma Unidade Básica e Distrital de Saúde, administrada pela FMRP e pela Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto. No local, são desenvolvidos programas de pesquisa, ensino e extensão da Faculdade de Medicina e outras unidades da USP em Ribeirão Preto (Escola de Enfermagem, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Odontologia, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade).

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Pesquisa aprimora método de detecção de mercúrio em peixes

Metal potencialmente tóxico e com capacidade de se acumular no organismo, o mercúrio é encontrado em rios amazônicos como resquício da atividade de mineração e, em alguns pontos, como ocorrência natural. Essa presença afeta a fauna aquática e pode atingir humanos que consomem o pescado com mercúrio.

Iniciado em 2011, um projeto coordenado pelo Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu (SP), utilizou ferramentas da biologia molecular para aprimorar métodos de detecção de mercúrio nos principais peixes consumidos na bacia do rio Madeira, em Rondônia.

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NutriSUS: os micronutrientes que fortalecem as crianças

Os primeiros anos de vida de uma pessoa são de intenso desenvolvimento do corpo. Por isso, a falta de alguns nutrientes na alimentação prejudica o crescimento dos pequenos. A carência de ferro, zinco, vitamina A, entre outros, pode levar ao adoecimento das crianças, causando anemia, doenças infecciosas ou respiratórias, cárie dental, desnutrição ou excesso de peso.

Para combater com mais intensidade a falta de alguns nutrientes na alimentação de crianças de seis meses a 3 anos e 11 meses, o Ministério da Saúde lança o programa NutriSUS – Estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronutrientes (vitaminas e minerais) em pó. O objetivo é garantir o pleno desenvolvimento infantil, a prevenção e o controle de doenças causadas pela falta de vitaminas e minerais.

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Portal Saúde Baseada em Evidências tem auxiliado profissionais e estudantes das áreas de saúde

Em maio, o Portal Saúde Baseada em Evidências, do Ministério da Saúde, completa dois anos no ar. A ferramenta de educação permanente totalmente gratuita tem ajudado muitos profissionais de saúde no seu trabalho, principalmente aqueles que atuam na atenção básica. Mas o Portal também tem auxiliado a doutoranda em Ciências pela Faculdade de Enfermagem da Universidade de São Paulo(USP), Patrícia Tavares Santos.

“Tenho usado bastante. Sei que essa não é a principal finalidade do Portal, mas ele tem me auxiliado na busca por artigos para a minha pesquisa de doutorado, pois concentra um número muito grande de fontes nas áreas de saúde, além de uma quantidade ampla de artigos”, comenta Patrícia. Para a doutoranda, o busca do Portal é muito boa e fácil de usar.

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Efeito no diabetes de cirurgia bariátrica muda a longo prazo

O estudo foi realizado pela nutricionista Camila Michiko Yamaguchi.“O objetivo foi avaliar a evolução a longo prazo de pacientes com diabetes e sem diabetes obesos mórbidos submetidos à cirurgia de redução de estômago para obesidade”, afirma Camila. “Foram avaliados 100 portadores de obesidade mórbida em São Paulo, divididos inicialmente em dois grupos: pacientes com diabetes prévio, antes da cirurgia, e grupo de pacientes sem diabetes prévio”.

Após essa divisão, foi realizada uma subdivisão dos dois grupos de acordo com o desfecho da doença após a cirurgia de redução de estômago. “O grupo com diabetes prévio subdividiu-se em grupo refratário, com pacientes que permaneceram com diabetes após a cirurgia, e grupo responsivo, reunindo pessoas que deixaram de ser diabéticos”, conta a nutricionista. “ O grupo sem diabetes prévio subdividiu-se em grupo estável, com pacientes que permaneceram sem a doença, e grupo não estável, de pessoas que não tinham diabetes e após a cirurgia desenvolveram um pré-diabetes”.

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Pesquisa associa mama densa na pós-menopausa a mutação

À medida que as mulheres envelhecem, o tecido glandular das mamas – mais firme – vai ao poucos sendo substituído por gordura. Na linguagem médica, a mama deixa de ter uma alta densidade mamográfica e se torna lipossubstituída.

Em alguns casos, no entanto, as mamas permanecem densas mesmo após a menopausa. Mas o que pode parecer uma vantagem estética é um fator que, de acordo com a literatura científica, pode elevar entre quatro e seis vezes o risco de câncer de mama.

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