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Má gestão de recursos da saúde municipal gera desperdícios

Má administração, não pagamento de tributos pelo município, fraca fiscalização do Conselho Municipal de Saúde e processo licitatório irregular são alguns dos principais fatores que geram ineficiência (desperdício passivo) relacionada à aplicação de recursos da saúde repassados pela União aos municípios. A conclusão é do estudo Fatores Associados ao Desperdício de Recursos da Saúde Repassados pela União aos Municípios Auditados pela Controladoria Geral da União, publicado na Revista Contabilidade & Finanças, do Departamento de Contabilidade e Atuária da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, tendo como autores Lidiane Nazaré da Silva Dias, José Matias-Pereira, Manoel Raimundo Santana Farias e Vanessa Mayara Souza Pamplona.

Os reflexos da ineficiência da gestão dos recursos públicos na área da saúde são bastante conhecidos. Obras que perduram por meses a mais do que o planejado, remédios comprados e não distribuídos antes do vencimento, ausência de efetiva utilização dos equipamentos recebidos, etc. Esse tipo de desperdício não recebe tanta atenção da mídia, ou mesmo em trabalhos acadêmicos, como ocorre com a corrupção (desperdício ativo). Mas estudos realizados no exterior indicam que os gastos desnecessários gerados pela má gestão pública podem representar até quatro vezes mais que os recursos relacionados ao desperdício ativo. Os autores da pesquisa citam, como exemplo, um estudo realizado por Bandiera, Prat, e Valletti (2009), evidenciando que, na Itália, esses gastos representam 83% do total de desperdício de dinheiro público na aquisição de bens.

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Saúde da Criança – Conheça a importância da suplementação da Vitamina A

A vitamina A tem diferentes funções no organismo humano, atuando, por exemplo, na visão e na produção de tecidos. Mas o corpo não produz essa vitamina que é absorvida por meio de alimentos como, fígado bovino, leite, verduras, frutas e legumes amarelos. Por isso, o Ministério da Saúdeoferece suplementação de vitamina A para crianças de seis meses de idade a menores de cinco anos nas regiões que participam do programa Brasil Carinhoso do Governo Federal. conforme explica a nutricionista da coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Ana Maria Cavalcante.

“A suplementação é iniciada aos seis meses de idade e, a cada seis meses, ela volta à unidade básica de saúde para tomar outra cápsula de vitamina A. Então, de seis em seis meses ela está protegida e com aporte adequado de vitamina A. Dos seis meses aos 59 meses, ela tomaria aí nove cápsulas de vitamina A porque a cada seis meses ela deve retornar à unidade básica de saúde”, explica a nutricionista da coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Ana Maria Cavalcante.

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ONU registra aumento da expectativa de vida no Brasil

A expectativa de vida no Brasil aumentou 17,9% entre 1980 e 2013, passando de 62,7 para 73,9 anos, um aumento real de 11,2 anos. O avanço foi apontado no Relatório de Desenvolvimento Humano 2014 divulgado nesta quinta-feira (24) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento(PNUD). Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o crescimento foi possível em razão das medidas de combate à desnutrição, redução da mortalidade materna e infantil, ampliação do acesso a vacinas e medicamentos gratuitos, melhoria do atendimento às mães e bebês, enfrentamento das doenças crônico-degenerativas e das chamadas mortes violentas, entre outras ações na área de atenção básica e urgência e emergência.

O ministro comentou a diferença na melhoria de indicadores de saúde, educação e renda. “Partimos de um cenário de muita desigualdade. Se olharmos, por exemplo, a mortalidade infantil, fizemos uma redução de 70% entre 1980 e 2012. No entanto, ela não reduziu igual. A queda foi maior no Norte e no Nordeste, onde era muito mais acentuada. E isso acaba acontecendo em praticamente todas as situações. Se tivéssemos partido de um patamar mais homogêneo do país, talvez a capacidade de resposta das políticas públicas pudesse também acompanhar um ritmo mais homogêneo”, avaliou.

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Número de mortes no Brasil é menor que média mundial

O índice anual de mortes provocadas por HIV/Aids e pela tuberculose no Brasil é menor que a média mundial. A informação faz parte de um estudo publicado pela revista científica The Lancet divulgado durante a 20ª Conferência Internacional sobre Aids, que acontece em Melbourne, na Austrália, e termina nesta sexta-feira (25). Segundo o estudo, as mortes por aids no Brasil tiveram uma redução da taxa anual de 2,3%, entre 2000 e 2013, enquanto o índice mundial, no mesmo período, foi de 1,5%. O Secretário em Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, e diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, participam da Conferência.

Em relação às mortes por tuberculose, a publicação mostra uma queda de 4,5% de casos por ano, desde 2000. A média global, nos últimos 13 anos, foi de 3,7%. No Brasil, em 2013, 5.788 pessoas morreram vítimas da doença. A publicação acredita que os bons resultados brasileiros estejam relacionados à adoção dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em 2000. A pesquisa foi conduzida por um grupo internacional de cientistas e coordenado pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) da Universidade de Washington, nos EUA.

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Grupo estuda papel do sistema endocanabinoide na doença de Parkinson

Uma pesquisa em andamento no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) tenta desvendar como o sistema endocanabinoide está envolvido no processo neurodegenerativo que acomete portadores da doença de Parkinson.

O sistema endocanabinoide é formado por um conjunto de neurotransmissores quimicamente semelhantes a compostos químicos existentes na maconha (Cannabis sativa) e por seus receptores cerebrais.

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Pessoas com neuromielite têm alterações nos autoanticorpos

Pesquisadores do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FM) da USP e da Universidade Tohoku do Japão identificaram alterações nos níveis do anticorpo anti-aquaporina 4 em pacientes com neuromielite óptica, doença caracterizada por ataques imprevisíveis e graves de inflamação no nervo óptico e na medula espinhal, podendo causar cegueira e deixar o paciente restrito a cadeira de rodas. As descobertas abrem caminhos para novas estratégias de tratamento.

Segundo o coordenador da pesquisa, Dagoberto Callegaro, neurologista do HC, a grande maioria dos pacientes com neuromielite óptica é positivo no soro para autoanticorpos contra a aquaporina-4 (proteína importante para regular a quantidade de água nas células), mas os níveis do anticorpo no soro não se correlacionam com os ataques da doença.

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Drogas comprometem cuidados com saúde de usuários

As drogas comprometem todos os aspectos da vida dos usuários. Mas, interfere, principalmente, na percepção que essas pessoas têm sobre a sua saúde atual. A capacidade de alcançar e manter um bom nível de funcionamento, nestas pessoas, é afetada; não conseguem realizar os cuidados necessários para manter ou promover a saúde, nem seguir as atividades da vida que consideram importantes. Todos esses aspectos comprometem o estado de bem-estar e estão atrelados à qualidade de vida, é o que mostra estudo da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, realizado por Natália Priolli Jora. A pesquisa, que avaliou grupos de usuários de crack, de cocaína e de múltiplas drogas, revelou que a qualidade de vida é prejudicada pelo uso das drogas e afetam de maneira igual os problemas de saúde física, psicológica e social desses indivíduos.

Esse fato, diz a pesquisadora Natália Priolli Jora, surpreendeu, uma vez que o esperado era que a qualidade de vida dos usuários de crack ou pelo menos a dos de múltiplas drogas estivesse muito mais prejudicada, pois “esses usuários andam na contramão dos cuidados de saúde, ou seja, se cuidam muito pouco”. Entretanto, o estudo revelou que os usuários de crack apresentaram problemas muito mais graves relacionados ao trabalho, família e com a justiça.

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Gripe pode ser evitada com medidas simples de higienização

No inverno a população deve ficar atenta às doenças respiratórias. Adotar medidas de prevenção é a melhor maneira de evitar desconfortos e problemas de saúde, mantendo uma vida saudável mesmo nesse período. Hábitos simples de higiene são importantes para prevenção, já que alguns vírus, como o da influenza, permanecem vivos no ambiente por até 72 horas e, em superfícies como corrimões, maçanetas e torneiras, por até 10 horas.

A concentração de pessoas em ambientes fechados favorece a circulação de diversos tipos de vírus respiratórios. Além disso, as mãos também são responsáveis por boa parte das contaminações, como explica o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa: “É comum a pessoa cobrir com a mão a tosse ou o espirro e depois tocar numa maçaneta, num botão de elevador, num corrimão, e outra pessoa que toca na mesma superfície pode se contaminar. Deve-se sempre proteger a tosse ou o espirro com o lenço descartável e não com a mão. Se a pessoa não tiver lenço é melhor proteger com a dobra do braço porque pelo menos não contamina a mão e não transmite a doença”, explica.

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Nutrição – Alimentos ricos em sal e gordura podem prejudicar desenvolvimento das crianças

O filho da funcionária pública, Amine Dias, tem apenas um ano de idade e já come alimentos ricos em sal e gordura. Amine conta que só oferece esses produtos ao bebê quando a família está fora de casa. “A gente sempre foge um pouco da lista da pediatra porque criança come de tudo e, principalmente, ele, tudo que der pra ele, ele come, comida rápida, fast food, que é batata frita, essas coisas quando a gente vai ao restaurante, ele sempre pede, ele sempre come uma batata, refrigerante de vez em quando. Mas em casa, a alimentação dele é a balanceada mesmo, é a sopinha, a fruta”, conta Amine Dias.

A nutricionista da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Lorena Melo, alerta que o consumo excessivo de gordura, sal e açúcar nos primeiros anos de vida pode prejudicar bastante o desenvolvimento da criança.”Esses alimentos têm altos valores calóricos e o excesso realmente desses nutrientes, de açúcares, gorduras pode trazer prejuízos para a saúde no futuro. Então o acúmulo de sal no corpo, de açúcar que podem levar a algumas doenças como diabetes e hipertensão, por exemplo, no futuro, além do risco de sobrepeso e obesidade”, explica.

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Cooperação Internacional – Equador busca modelo brasileiro de combate à desnutrição

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, recebeu nesta quarta-feira (16), em Brasília, o presidente do Equador, Rafael Correa. A delegação equatoriana veio conhecer as políticas nacionais nas áreas de nutrição infantil para adequá-las à sua realidade. O acordo que foi assinado entre os ministérios da Saúde dos dois países prevê, entre outras ações, a transferência da metodologia utilizada pelo programa Farmácia Popular, que oferta medicamentos gratuitos ou com até 90% de desconto para a população.

A cooperação, com duração de cinco anos, estabelece o intercâmbio de informações, visitas técnicas e projetos conjuntos para a capacitação profissional. Além do fortalecimento das estratégias para saúde materna e infantil e do acesso à assistência farmacêutica, o acordo envolve as áreas de pesquisa em saúde e avaliação de tecnologias sanitárias.

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