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Acordo retira mais de mil toneladas de sódio de produtos industrializados

As indústrias alimentícias, em um ano, reduziram 1.295 toneladas de sódio em três tipos de alimentos: pão de forma, bisnaguinhas e macarrão instantâneo. A previsão é que a retirada deste item, que começou em 2011, alcance mais de 1,8 mil toneladas até o fim deste ano. Esses ganhos na alimentação do brasileiro são resultados do acordo de cooperação entre o Ministério da Saúde e a Associação das Indústrias da Alimentação (Abia) para monitoramento do uso de sódio em alimentos industrializados.

“Esta redução de sódio na alimentação do brasileiro se materializa na redução, ao longo prazo, no número de óbitos por doenças Crônicas Não Transmissíveis, como infarto e AVC. É importante ressaltar ainda que não estamos banindo o consumo do sal, e sim, evitando o excesso, que é prejudicial à saúde”, destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

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Estudo aponta alvo para o tratamento de tuberculose grave

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), em colaboração com colegas da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), identificaram um fator genético que aumenta a severidade e representa um potencial alvo para o tratamento de formas mais graves da tuberculose.

Os resultados do estudo, realizado com apoio da FAPESP, foram publicados em julho na revista PLoS Pathogens.

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Alimentos que ajudam no combate à depressão

A depressão é um distúrbio afetivo mais que comum nos dias atuais. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com a doença e indicam, ainda, que a incidência é mais forte no público feminino. Os principais sintomas são a falta de energia, alterações de humor, falta de interesse e motivação para as atividades cotidianas e crises de ansiedade.

O cérebro humano produz uma série de substâncias químicas, os neurotransmissores, que são responsáveis por controlar inúmeras funções em nosso organismo. A depressão ocorre quando uma dessas substâncias, a serotonina, está em baixa. Ela é capaz de fornecer ao cérebro a sensação de bem-estar, regulando o humor e também dando a sensação de “saciedade”.

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TDAH atinge de 3 a 6% da população mundial. Saiba mais sobre o transtorno

Estudos feitos pela comunidade médica e científica mostram que entre 3 e 6% da população mundial sofre com o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, mais conhecido como TDAH. Trata-se de um distúrbio de ordem neurobiológica, que tem como principais características a desatenção, a hiperatividade e a impulsividade. De acordo com Ana Bentes, psiquiatra da criança e do adolescente no Hospital Federal da Lagoa/RJ, cada pessoa pode apresentar o problema de uma forma. “Podemos observar o hiperativo/impulsivo e o predominantemente desatento. Há indivíduos que apresentam ambos os subtipos”, afirma.

O TDAH dá os primeiros sinais na infância. “Não é comum vermos adultos escalando sofás, se levantando a todo momento em reuniões ou correndo em seus deslocamentos. Mas persiste neles a sensação interna de inquietude, como um ‘aprisionamento do corpo pela convenção social’”, alega a médica. Uma curiosidade: a incidência é maior em meninos, que costumam apresentar o quadro de hiperatividade e impulsividade e geralmente têm um diagnóstico mais precoce. Já as meninas apresentam, frequentemente, os sintomas de desatenção sem hiperatividade.

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Vitaminas – Garantir a reserva de vitamina A evita doenças graves

A vitamina A é um micronutriente essencial para o funcionamento do organismo humano, mas nosso corpo não consegue produzi-la. Por isso, toda a quantidade de que necessitamos precisa vir dos alimentos. A deficiência de desta vitamina é considerada uma severa carência nutricional, sendo a principal causa de cegueira evitável.

A substância orgânica da vitamina A é encontrada em alimentos de origem animal e vegetal. Uma das principais fontes de origem animal são o leite humano, fígado, gema de ovo e leite. Ela é encontrada também em vegetais folhosos verdes como, por exemplo, o espinafre e a couve, em vegetais amarelos como abóbora e cenoura e em frutas amarelo-alaranjadas, como a manga, caju, goiaba, mamão e caqui, além de óleos e frutas oleaginosas, como o buriti, pupunha, dendê e pequi, que são as mais ricas.

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A saúde bucal nos primeiros anos de vida

Mesmo nos primeiros meses de vida, em que quando a criança seja deve ser alimentada exclusivamente pelo aleitamento materno, é importante introduzir os hábitos de higienização bucal.

Os cuidados com a boca do bebê devem começar antes mesmo do nascimento dos dentes, com a utilização de fralda ou gaze umedecida com água fervida ou filtrada, para limpar gengiva, bochecha e língua. Entre 5 e 6 meses, costuma aparecer o primeiro dente de leite. Nesse período, a criança pode apresentar alteração do sono, aumento da salivação, coceira nas gengivas e irritabilidade. Quando começarem a nascer os dentes de leite da frente, a limpeza também deve ser feita com fralda ou gaze umedecida em água limpa.

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Terapia gênica restaura visão de portadores de cegueira congênita

Mais de 20 portadores de um tipo de cegueira causada por um defeito genético e conhecida como amaurose congênita de Leber (ACL) voltaram a enxergar graças a um tratamento desenvolvido por pesquisadores da University of Pennsylvania e do The Children’s Hospital of Philadelphia – ambos nos Estados Unidos.

Um dos líderes do grupo é o brasileiro Valder Arruda, que apresentou resultados dos testes já realizados durante o evento “Advanced Topics in Genomics and Cell Biology”, realizado entre os dias 4 e 6 de agosto na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com apoio da FAPESP.

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Ministério da Saúde inicia capacitações de profissionais sobre o Mapa da Saúde

O Ministério da Saúde iniciou nesta quarta-feira, 6, a primeira capacitação de referências das Secretarias Estaduais de Saúde, Secretarias Municipais das capitais e também de profissionais dos Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) para a utilização da ferramenta Mapa da Saúde.

Desenvolvido pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do MS (SGEP/MS), por meio dos Departamentos de Articulação Interfederativa (DAI) e de Informática do SUS (Datasus), o sistema eletrônico será utilizado para apontar, geograficamente, a distribuição de recursos humanos e das ações e serviços ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada nas regiões de Saúde do país. “O objetivo do curso é capacitar as pessoas para o uso do software de modo que ele possa subsidiar a análise da situação de saúde de cada território/região. Esperamos que esses profissionais sejam referência para replicar treinamentos em seus estados e municípios”, afirmou Gisela Mascarenhas, coordenadora-geral de Articulação da Gestão Interfedarativa (DAI/SGEP/MS).

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DNA vira ‘código de barras da vida’ em rede de pesquisa

De modo semelhante ao código de barras de um produto no supermercado, a partir do qual é possível identificá-lo e obter informações sobre ele, uma iniciativa que abrange pesquisadores de todo o mundo visa padronizar a identificação de espécies utilizando o chamado DNA Barcoding — método em que uma espécie de código de barras é criado a partir de um pequeno trecho do DNA, extraído de uma região padronizada do gene.

A ideia de um dos proponentes dessa técnica, o cientista Paul Hebert, era tornar o processo de identificação das espécies mais rápido e formar um banco de dados de toda a biodiversidade mundial, disponível para consulta por qualquer pessoa. “O uso de sequências de DNA na taxonomia não é novo, mas a ideia do barcoding é o sequenciamento de um mesmo trecho, pois até então cada grupo utilizava uma região diferente do genoma, o que tornava difícil fazer comparações”, conta Mariana Cabral de Oliveira, professora do Departamento de Botânica do Instituto de Biociências (IB) da USP e uma das pesquisadoras participantes do International Barcode of Life (iBOL).

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Novo Guia Alimentar deve ser lançado neste semestre

Para orientar a população brasileira a ter uma alimentação saudável, o Ministério da Saúde deve lançar no segundo semestre deste ano uma nova versão do Guia Alimentar. Publicado em 2006, o guia traz, por exemplo, dicas nutricionais, instruções sobre o número adequado de refeições por dia e testes sobre a qualidade da alimentação e peso ideal. Nos últimos anos, a publicação passou por algumas mudanças para se adequar ao hábito alimentar do brasileiro, conforme explica a coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime.

“Os organismos internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a FAO, que é a Organização para Alimentação e Agricultura, sempre recomendam que os países revejam de tempos em tempos os guias alimentares. É um instrumento de educação alimentar e nutricional para levar informação para a população sobre práticas alimentares saudáveis. No Brasil houve uma redução importante da desnutrição, por outro lado um aumento da obesidade. Então o tom das mensagens, a ênfase, ela vai se alterando de acordo com esse perfil de saúde e nutrição da população”.

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