Author Archives: bibliotecafsp

Presença da “Giardia” no esgoto pode contaminar mananciais

Um estudo da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP detectou a presença de Giardia intestinalis, protozoário causador de diarreia em humanos e animais, em 61% das amostras de esgoto bruto coletadas em seis pontos do Estado de São Paulo.

A análise foi feita em locais de grande circulação de pessoas, como os Terminais Rodoviários do Tietê e Barra Funda e o aeroporto de Congonhas, em São Paulo; o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos; o de Viracopos, em Campinas, e o Emissário Rebouças, em Santos, durante o ano de 2012.

Leia Mais

Saúde Brasil 2013

Durante a 14ª Expoepi foi lançada a publicação “Saúde Brasil 2013” que discorre sobre a análise da situação da saúde no país por meio de números que passam desde o índice de nascimentos até as causas das mortes. Além disto, a edição mais recente traz uma análise detalhada sobre doenças transmissíveis relacionadas à pobreza.

Publicado desde 2004, o volume saúde Brasil chega a sua décima edição. Criado pela Secretaria de Vigilância em Saúde, o livro é uma valiosa fonte de dados para construção participativa de análises entre os profissionais do mercado. O painel Saúde 2013 apresentou os destaques destes dados que mostram a evolução da saúde do Brasileiro.

Leia Mais

Mais brasileiras esperam chegar aos 30 para ter primeiro filho

Cada vez mais brasileiras estão esperando chegar até os 30 anos ou mais para ter o primeiro filho, principalmente as que possuem mais anos de estudo. A conclusão é do estudo “Saúde Brasil”, que faz um raio x da saúde do brasileiro, apontando tendências em áreas como taxa de natalidade e fecundidade, mortalidade, surtos, epidemias e doenças. Segundo a pesquisa, o percentual de mães na faixa etária de 30 anos cresceu na última década, passando de 22,5% em 2000 para 30,2% em 2012. Já o número de mulheres com menos de 19 anos que tiveram filhos caiu de 23,5% para 19,3% no mesmo período.

Outra constatação do estudo é que quanto maior a escolaridade, maior a idade da mãe no momento do parto, sobretudo as “de primeira viagem” (que informaram não ter filhos anteriormente). Entre aquelas com níveis mais elevados de escolaridade (12 anos ou mais de estudos), o nascimento do primeiro filho acontece com elevada frequência após a mãe completar 30 anos ou mais de idade (45,1%). Já entre as com menor escolaridade, com até 3 anos de estudo (51,4%) ou com 4 a 7 anos de estudo (69,4%), mais da metade foram mães com menos de 20 anos.

Leia Mais

Laboratório investiga resistência de superbactérias

O Laboratório de Epidemiologia e Microbiologia Molecular (LEMiMo) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, desenvolve pesquisas para desvendar o mecanismo de resistência de algumas bactérias multirresistentes encontradas em hospitais brasileiros. Os trabalhos tiveram como base amostras de Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium, enviadas por hospitais de São Paulo e Minas Gerais. Coube ao LEMiMo, coordenado pela professora Ilana Lopes Baratella Cunha Camargo, caracterizar as amostras para identificar as diferentes linhagens e detectar as bactérias multirresistentes presentes.

“O principal objetivo de nosso trabalho foi classificar as linhagens e clones das bactérias encontradas nas amostras para identificar se houve disseminação no hospital. Também determinamos a concentração inibitória mínima para vários antimicrobianos disponíveis no mercado para saber a qual deles as bactérias podem ser resistentes”, explica a professora.

Leia Mais

Manufatura aditiva é aplicada na área de saúde

Flexibilidade e capacidade de impressão de geometrias complexas são duas das principais características da manufatura aditiva, ou impressão 3D, que vem conquistando um espaço crescente no mercado industrial. Na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, a professora Zilda de Castro Silveira, do Departamento de Engenharia Mecânica (SEM), trabalha há dois anos com o desenvolvimento de soluções construtivas e otimização de cabeçotes intercambiáveis para impressoras 3-D portáteis, utilizando como matéria-prima os polímeros poliamida e policaprolactona (PCL) em estado de pó. O professor Jonas de Carvalho, também do SEM, desde 2002 pesquisa e desenvolve projetos com tecnologias de manufatura aditiva, voltados para criação de modelos computacionais e geração de moldes para próteses ósseas, especificamente mandibulares.

Entre os projetos de destaque em impressão 3D desenvolvidos pelo professor, está a fabricação de moldes utilizados em cirurgias de reconstituição de falhas de crânio e mandíbula, chamados ‘scaffolds’. As peças são personalizadas, impressas a partir da geometria dos ossos, obtida por intermédio de ressonância magnética ou tomografia computadorizada. Desse modo é possível planejar cautelosamente e diminuir o tempo das cirurgias, além de melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Leia Mais

Uso inadequado de adoçante não favorece perda de peso

Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP revela que a utilização inadequada de adoçantes e alimentos dietéticos pode não contribuir para a redução de peso. De acordo com o trabalho da nutricionista e pesquisadora Ana Paula Gines Geraldo, além da falta de critério na dosagem do adoçante, é comum a prática de consumir alimentos dietéticos de modo a “economizar calorias” para poder ingerir alimentos mais calóricos, podendo comprometer as dietas.

A tese de doutorado, defendida no dia 17 de outubro na FSP, avaliou o comportamento de consumo de adoçantes e a sua relação com o excesso de peso corporal. Participaram do estudo adultos e idosos de duas universidades públicas do Estado de São Paulo. Ana Paula teve como orientadora a professora Maria Elisabeth Machado Pinto e Silva, docente do Departamento de Nutrição da FSP.

Leia Mais

Estudo investiga mecanismo que degrada proteínas oxidadas

Cientistas do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma), sediado no Instituto de Química (IQ) da USP, identificaram novo mecanismo de funcionamento do proteassoma e sua relação com a degradação de proteínas oxidadas. Tal conhecimento é importante porque as proteínas, quando oxidadas, se agregam. Estas agregações são, em geral, identificadas em doenças neurodegenerativas, como o Parkinson e Alzheimer, entre outras. “O proteassoma é também uma proteína, porém com a capacidade de degradar as proteínas oxidadas”, explica a professora Marilene Demasi, do Laboratório de Bioquímica e Biofísica do Instituto Butantan, que integra a equipe do Redoxoma.

O estudo, que é coordenado pela professora Marilene, poderá servir de base a novas pesquisas que visem o desenvolvimento de novas terapias contras estas doenças. A pesquisa foi publicada na edição especial da revista internacional Archives of Biochemistry and Biophysics, na edição de setembro deste ano.

Leia Mais

Clássicos da literatura ganham olhar da psiquiatria

O livro Personagens ou Pacientes? Clássicos da literatura mundial para refletir sobre a natureza humana reúne análises de psiquiatras, psicólogos e outros profissionais envolvidos com a área da saúde mental, que se debruçaram sobre 43 obras de autores como Franz Kafka, Gabriel García Márquez, Graciliano Ramos e Liev Tolstói. O livro foi organizado pelo médico Táki Athanássios Cordás, do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em parceria com o também médico do IPq, Daniel Martins de Barros.

“A literatura oferece visões muito profundas, consegue descrever coisas do mundo interno às vezes muito melhor do que o psiquiatra”, afirma Táki Cordás. Segundo ele, todo psiquiatra tem obrigação de ir além dos livros acadêmicos, específicos da área, alimentando uma visão humanística que extrapole a questão técnica. Foi esse interesse que motivou o médico a organizar a obra.

Leia Mais

Ansiedade tem relação com hipermobilidade articular

Mulheres são mais afetadas pela chamada Síndrome da Hipermobilidade Articular. Este quadro pode ser observado em pessoas com grande amplitude das articulações, associada a vários outros sintomas, como dores articulares, lesões musculares, deslocamentos, alteração da pele, hérnias. Essa é apenas parte de uma pesquisa inédita no Brasil, realizada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, e que inicialmente avaliou a associação entre a ansiedade e a Hipermobilidade Articular. Segundo a autora do estudo, a psicóloga Simone Bianchi Sanches, nem todos que têm a Síndrome têm ansiedade, mas essas pessoas podem ser mais propensas a apresentar sintomas ou quadros ansiosos.

A Hipermobilidade Articular isoladamente pode até ser vantajosa para as pessoas, em atividades específicas (como a ginástica e a dança), ou seja, algumas têm mais facilidade para essas atividades por serem consideradas “mais flexíveis”. Contudo, os resultados do estudo apontaram, principalmente, para a importância de se diferenciar a Hipermobilidade Articular da Síndrome da Hipermobilidade Articular.

Leia Mais

Pesquisa pode auxiliar no estudo dos distúrbios no sono

Pesquisa publicada pela Revista Científica Plos One e coordenada pelo professor Mário Pedrazzoli, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP revela que um gene denominado Per3 parece estar associado à diurnalidade — ficar acordado de dia e dormir durante a noite — em todos os primatas, incluindo o homem.

Os estudos do grupo liderado pelo pesquisador têm mostrado que os horários de dormir e acordar das pessoas são mais influenciados pelo padrão temporal dia/noite do que pelas horas no relógio, ou seja, os horários de dormir e acordar podem estar em desacordo com o fuso horário. Pessoas que vivem num mesmo fuso horário, mas estão em latitudes e longitudes diferentes, expressam temporalidades biológicas diferentes. “Podemos citar como exemplo a população no Rio Grande do Norte, que tende a acordar e dormir mais cedo do que a do Rio Grande do Sul, vivendo sob o mesmo horário do relógio, ou seja, no mesmo fuso horário”.

Leia Mais