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Nanomaterial antimicrobiano inova odontologia

Há seis anos, um grupo de pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) da USP, coordenado pela professora Andréa Cândido dos Reis, desenvolve novos materiais capazes de solucionar problemas odontológicos, entre eles, os causados por bactérias. A equipe da FORP estudou e testou uma mistura nanoestruturada de vanadato de prata com potencial bactericida, descoberta pelo pesquisador Raphael Dias Holtz e pelo professor Oswaldo Luiz Alves, do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O produto elaborado com a mistura já apresenta resultados que comprovam sua função antimicrobiana e a resistência aos impactos mecânicos próprios da mastigação e da pressão natural sofrida pelos dentes na boca.

Todos aqueles que usam algum tipo de prótese, aparelho ortodôntico, coroas provisórias ou próteses sobre implantes dentários, podem ter sofrido transtornos transitórios ou mais sérios, envolvendo bactérias e fungos e consequentes problemas bucais, como mau cheiro, periodontite, cárie ou estomatite protética. Para resolver esses problemas, atualmente, os materiais e tratamentos utilizados são, muitas vezes, de custo moderado ou elevado, como terapias medicamentosas e, quase sempre, substituições das próteses e aparelhos.

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Orégano ajuda hipertensos a consumirem menos sal

Pessoas que sofrem de hipertensão arterial apresentam maior avidez pelo consumo de alimentos com mais sal, quando comparados aos normotensos, mostra estudo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Os testes foram aplicados em idosos e jovens hipertensos e normotensos que degustaram pães com três teores de sal. A boa notícia é que a adição de orégano à massa modificou essa preferência, levando os participantes a preferirem os pães menos salgados. Os dados foram comprovados pela nutricionista Patrícia Teixeira Meirelles Villela em sua tese de doutorado.

“Nós conseguimos comprovar cientificamente uma recomendação culinária comum que ouvimos no dia a dia: a de substituir o sal por temperos como orégano ou ervas finas”, comenta a nutricionista. A constatação pode ajudar os hipertensos a diminuírem a quantidade de sal que adicionam na comida. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a ingestão diária máxima de até 5 gramas de sal. No Brasil, o consumo diário pode chegar a 12 gramas.

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Proteínas reconhecem e ajudam a eliminar leishmania

Estudo na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP identificou proteínas que contribuem para a eliminação da leishmania, protozoário parasita responsável pela leishmaniose. O trabalho do biólogo Djalma de Souza Lima Júnior possibilitará o desenvolvimento de novos tratamentos contra a doença. A tese recebeu o Prêmio Capes de Tese 2014 na área de Ciências Biológicas III, que será entregue no dia 10 de dezembro, em Brasília.

Os protozoários do gênero Leishmania são capazes de se replicar no interior das células de defesa do organismo humano (macrófagos) e com isso causa a doença. Entretanto, segundo o biólogo, existem proteínas no citoplasma dos macrófagos que são capazes de reconhecer a leishmania e auxiliam na sua eliminação. “Esse processo induz a ativação de vias de sinalização que culminam com a produção de proteínas importantes para o sistema imunológico”, diz Lima Junior.

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Laboratório de Parasitologia do ICB estuda malária no Acre

O professor Marcelo Urbano Ferreira, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP coordena estudos relacionados a malária no Estado do Acre. As pesquisas, realizadas pelo Laboratório de Parasitologia Experimental e Aplicada do ICB, envolvem epidemiologia, imunidade adquirida em malária e genética de populações dos parasitas da malária. O trabalho de campo busca oferecer suporte questões laboratoriais, de estudo e de diagnóstico de doenças parasitárias, e também inclui o tratamento à população, a assistência direta, bem como atividades de extensão. Os estudos, que começaram na cidade de Acrelândia, terão continuidade em Cruzeiro do Sul, em parceria com a Universidade Federal do Acre (UFAC).

As pesquisas de Ferreira em Acrelândia começaram em 2003, quando o município tinha um dos maiores índices de transmissão da doença no Acre. O professor, interessado em estudar malária em campo, seguiu para a cidade em um estudo de saúde infantil coordenado pelo professor Pascoal Torres, da UFAC, que havia sido seu aluno no ICB. As atividades do Laboratório acontecem em Acrelândia e também em Assis Brasil, cidade na fronteira com o Peru que, isolada, de repente se viu às margens de uma rodovia internacional que dá acesso ao Pacífico. Os estudos se concentram, então, nos assentamentos em torno da cidade, locais em que a malária também é frequente. Paralelamente a isso, uma equipe da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP deu continuidade aos estudos em saúde infantil.

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Saúde do Homem – Os sintomas do infarto agudo do miocárdio

As dores no peito, o desconforto no estômago e dor no braço esquerdo foram alguns dos diferentes sinais que o aposentado Wagner dos Santos, de 59 anos, teve em cinco infartos agudos do miocárdio (IAM). O infarto agudo do miocárdio é primeira causa de mortes no país, de acordo com a base de dados do DATASUS, do Ministério da Saúde, que registra cerca de 100 mil óbitos anuais devidos à doença.

Mesmo sem histórico familiar de casos, Wagner sofreu os infartos entre os anos 2000 e 2013 e aprendeu a monitorar os possíveis sintomas da doença crônica. No primeiro susto parou de fumar, mudou para uma dieta com baixo teor de gorduras e deu início à prática de atividades físicas. Hoje, cerca de um ano após último incidente, o aposentado mantém apenas a dieta e não se exercita mais.

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Ministério da Saúde lança Guia Alimentar para a População Brasileira

O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (5/11) o novo Guia Alimentar para a População Brasileira. A atualização da publicação relata quais cuidados e caminhos para alcançar uma alimentação saudável, saborosa e balanceada. A nova edição, ao invés de trabalhar com grupos alimentares e porções recomendadas, indica que a alimentação tenha como base alimentos frescos (frutas, carnes, legumes) e minimamente processados (arroz, feijão e frutas secas), além de evitar os ultraprocessados (como macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e refrigerantes). O lançamento ocorreu durante a reunião do Conselho Nacional de Saúde, em Brasília.

Confira a versão digital do Guia

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Terapia com laser contra a dor tem eficácia comprovada

O laser terapêutico, ou fototerapia com laser de baixa intensidade, acaba de ser comprovado cientificamente como um tratamento eficaz para a dor. Estudo pioneiro do Instituto de Física (IF) da USP mapeou, pela primeira vez, a ação terapêutica do laser e descobriu que ele age bloqueando a troca de sinais elétricos entre os neurônios. Assim, consegue reduzir drasticamente a sensação da dor. A pesquisa foi realizada como tese de doutorado do físico Marcelo Victor Pires de Sousa, com orientação da professora Elisabeth Mateus Yoshimura.

“A eficácia do laser no tratamento da dor já havia sido observada clinicamente, mas nosso trabalho foi pioneiro no esclarecimento dos mecanismos de ação da modulação da dor devido à interação de luz laser com neurônios”, diz Sousa. O uso da fototerapia com laser é um complemento ao uso de medicamentos para dor, principalmente para a dor crônica, já que esses remédios podem perder o efeito depois de algum tempo de uso. “Não existe um processo adaptativo para as terapias físicas, o paciente não vai criar resistência a elas”, diz.

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FSP/USP participa da elaboração de novo Guia Alimentar

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, lançou neste dia 5 de novembro, em Brasília, durante reunião no Conselho Nacional de Saúde, o Guia Alimentar para a População Brasileira. O Guia Alimentar, produzido pelo Ministério da Saúde em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da USP e com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), substitui versão anterior de 2006. Seu processo de produção foi coordenado pelos professores do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, Carlos Augusto Monteiro e Patrícia Constante Jaime. A versão impressa deste documento, de 152 páginas e fartamente ilustrada, será distribuída em todo o País e a versão eletrônica estará disponível na página www.saude.gov.br.

“O Guia contém recomendações que trazem benefícios para as pessoas, para a sociedade e para o planeta”, destaca Carlos Augusto Monteiro, responsável pela orientação da equipe técnica que elaborou a publicação. O processo de elaboração, iniciado em novembro de 2011, incluiu a realização de duas oficinas nacionais com pesquisadores, profissionais de saúde, educadores e representantes de organizações da sociedade civil de todas as regiões do Brasil e oficinas regionais em todas as 27 unidades da federação. A conclusão deste processo envolveu consulta pública que contou com 436 participantes, entre instituições de ensino, órgãos públicos, conselhos e associações profissionais, setor privado e pessoas físicas, e da qual resultaram 3.125 valiosos comentários e sugestões.

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Dengue – 117 municípios em situação de risco e 533 em alerta

O Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de outubro deste ano revela que 117 municípios brasileiros estão em situação de risco para a ocorrência de epidemias de dengue, outros 533 em alerta e 813 cidades com índice satisfatório. A pesquisa, que identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da doença, foi apresentada nesta terça-feira (4), pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, e pelo secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. Na ocasião, também foi apresentado novo boletim da doença, que mostrou redução de casos e óbitos neste ano em comparação com 2013.

Elaborado pelo Ministério da Saúde em conjunto com estados e municípios, o LIRAa foi realizado em outubro deste ano em 1.463 cidades. A pesquisa é considerada um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue, o que possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção.

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Embalagens podem comunicar alimentação saudável

Em todo o mundo, os consumidores não conseguem optar por uma alimentação saudável devido a falta de entendimento da informação contida nas embalagens, escrita em linguagem técnica. Segundo pesquisa realizada na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP pela jornalista Francine Lima, as informações nutricionais obrigatórias sobre os produtos ficam em segundo plano diante da mensagem publicitária da marca. A pesquisadora sugere a realização de estudos interdisciplinares para tornar as embalagens mais compreensíveis ao público em geral.

Francine, que é criadora do canal de vídeos “Do campo à mesa”, mergulhou em uma pesquisa qualitativa que culminou na dissertação de mestrado, Comunicação na promoção da alimentação saudável via rótulos: uma análise dos discursos, defendida no fim de agosto de 2014, na FSP. O objetivo era verificar até que ponto os rótulos dos alimentos comunicam o que é necessário comunicar para funcionar como instrumentos de promoção da alimentação saudável e se eles estão realmente aptos a ajudar as pessoas a escolher os alimentos mais adequados.

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