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Estudo ajuda a entender funcionamento da ‘chave liga e desliga’ de proteínas

As quinases são enzimas que funcionam como uma espécie de “chave liga e desliga” de proteínas e, dessa forma, regulam processos importantes no organismo, entre eles divisão, proliferação e diferenciação celular.

Qualquer problema nessa sinalização pode resultar em patologias como câncer, inflamação ou doenças cardiovasculares. Por esse motivo, cerca de 25% dos esforços da indústria farmacêutica visam a desenvolver compostos capazes de modular a atividade dessas enzimas.

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Bolsa Família tem efeitos no consumo de nutrientes

O economista Henrique Kawamura mapeou em pesquisa do Programa de Pós-graduação em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, os efeitos do Programa Bolsa Família (PBF) no consumo de nutrientes e índices antropométricos. Com a proposta de avaliar os reflexos de programas sociais sobre seus beneficiados, o estudo constatou aumento no consumo de fibras, carboidratos e algumas vitaminas e minerais, além da melhora dos índices antropométricos em crianças e adolescentes. O trabalho foi o segundo colocado no 19º Prêmio Tesouro Nacional, na categoria de Economia do Setor Público.

O estudo utilizou dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008-2009. “Para o consumo de nutrientes, observamos uma sub amostra constituída por 25% da amostra original da POF, com pessoas com 10 anos ou mais de idade, às quais foi solicitado que registrassem todo o alimento consumido durante 24 horas em dois dias não consecutivos”, explica o economista. A partir daí, a quantidade de alimentos da caderneta pessoal foi transformada em quantidades de nutrientes, as quais foram utilizadas para analisar os efeitos do PBF sobre o consumo de nutrientes. Os índices antropométricos, baseados na amostra original, foram obtidos usando a altura e peso das pessoas para calcular os escores Z de altura-para-idade, peso-para-idade e IMC-para-idade.

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Suporte telefônico ajuda no controle do diabetes

Pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP mostra que ligar para pessoas que possuem diabetes e passar orientações sobre a doença auxilia no controle do problema. O estudo contou com 63 participantes de Ribeirão Preto, que foram divididos em dois grupos.

“Nós ligamos para 36 pacientes e, para o restante, enviamos cartas com os resultados dos exames”, conta a enfermeira Tânia Alves Canata Becker, autora do estudo. Ela aponta que os resultados dos telefonemas foram mais significativos. “Foram 16 ligações em 4 meses. Nelas, explicamos o que é o diabetes mellitus, o tratamento medicamentoso, a importância da atividade física e do planejamento alimentar.”

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Dentista em UTI pode reduzir infecções respiratórias

Ter um dentista atuando em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pode reduzir em até 56% as chances do desenvolvimento de infecções respiratórias nesses pacientes. Esse foi o resultado de estudo realizado com 254 pacientes adultos, internados na UTI do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP. O estudo integrou à equipe da UTI um cirurgião-dentista, prestando cuidados semanais aos pacientes.

Segundo o professor Fernando Bellissimo-Rodrigues, do Departamento de Medicina Social da FMRP, um dos principais responsáveis pelo estudo, as bactérias que causam infecções respiratórias hospitalares muitas vezes migram para os pulmões a partir da cavidade bucal. Pacientes em UTI, entubados ou não, habitualmente recebem da equipe de enfermagem cuidados de higiene oral básico, por meio da limpeza mecânica da boca e aplicação de antisséptico a base de clorexidina.

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Pesquisa analisa nível de conhecimentos em relação ao HPV

Dois meses após o início da segunda fase da Campanha de Vacinação contra o HPV (Vírus do Papiloma Humano), voltado para jovens de 11 a 13 anos, e embora esse seja um dos assuntos de maior relevância na mídia, um recente estudo realizado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP apontou que dentre 1.470 mulheres entrevistadas, com idade média de 30 anos, apenas metade delas já tinha ouvido falar em HPV. A pesquisa, publicada na Revista de Medicina (Ribeirão Preto) (vol. 47, n.2) apontou ainda que apenas 41,6% delas sabiam da transmissão sexual e 33,3% da relação do patógeno com o câncer de colo uterino.

Diante disso os pesquisadores defendem o desenvolvimento de ações educativas voltadas para a prevenção da infecção pelo HPV e seu agravamento. Isso porque a maioria das entrevistadas encontra-se na fase reprodutiva, apresenta baixa escolaridade, parceiro fixo e teve iniciação sexual em idade precoce. “Os dados permitiram concluir que o conhecimento sobre HPV é deficiente, necessitando desenvolvimento de ações educativas voltadas para a prevenção da infecção pelo HPV e seu agravamento”, afirma Geraldo Duarte, da FMRP.

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Brasil e Espanha firmam acordo para troca de experiências em transplantes

Duas referências mundiais vão unir esforços para adotar e aprimorar capacitações, qualificação e pesquisa na área de transplantes. Nesta terça-feira (11/11), o governo brasileiro assinou, em Brasília, um acordo de cooperação técnica com o Ministério da Saúde, Serviços Sociais e Igualdade do Reino da Espanha, por meio da Organização Nacional de Transplantes (ONT). O documento prevê a formação de equipes de transplantadores em campos inéditos ou pouco explorados no país, como o transplante com coração parado (morte circulatória) e de múltiplos órgãos.

“A Espanha é referência no desenvolvimento de transplantes no mundo e possui um dos programas públicos mais avançados no processo, desde a doação até a cirurgia. Apesar de geograficamente não possuir relação com o Brasil, os dois países se assemelham muito em questões técnicas, de legislação e de gestão”, afirma o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

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Site promove reflexão e disponibiliza informações sobre o SUS

Em comemoração aos 25 anos do Sistema Único de Saúde (SUS), foi lançado neste ano o site PenseSUS, uma iniciativa do Instituto de Comunicação e Informação em Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) e da Vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz.

O site visa esclarecer dúvidas tanto para profissionais quanto para o público em geral sobre temas relacionados ao SUS, além de disponibilizar conteúdos referentes ao Sistema Único de Saúde para promover uma ampla reflexão sobre a rede de atendimento como política nacional de saúde no Brasil.

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CONASS Debate – Que saúde você vê?

A saúde tem sido apontada como prioridade e também como principal preocupação dos brasileiros, segundo pesquisas realizadas em todo o país nos últimos anos e cujos resultados se repetem em pesquisas recentes.

Considerando a importância da comunicação tanto para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, quanto para a efetivação da saúde privada, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), em parceria com o Canal Saúde da Fundação Oswaldo Cruz, realizará no próximo 28 de novembro o seminário CONASS Debate – Que Saúde Você Vê?

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Brasil e Israel compartilham avanços e oportunidades de pesquisa sobre câncer

Vem do Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais recentes descobertas no controle do desenvolvimento do câncer: a de que os tumores crescem de forma mais acelerada à noite, o que poderia levar a uma nova sistemática na administração de medicamentos.

Essa e outras frentes de pesquisas, conduzidas na cidade israelense de Rehovot e no Estado de São Paulo, foram apresentadas em workshop realizado com o apoio da FAPESP nos dias 29 e 30 de outubro, na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), na capital paulista.

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Bactérias ajudam a tratar água utilizada por refinarias de petróleo

As refinarias de petróleo usam grande quantidade de água em um processo industrial denominado craqueamento catalítico, que visa aumentar o rendimento de produtos como gasolina e gás liquefeito de petróleo (GLP), por meio da conversão de frações pesadas provenientes da destilação do petróleo em frações mais leves e de maior interesse comercial.

Por ter alta concentração de contaminantes tóxicos, como fenóis, gases sulfídrico e cianídrico, além de amônia, hidrocarbonetos e mercaptanos, esse efluente industrial – chamado de “água ácida” – não pode ser destinado diretamente para tratamento e precisa ser estocado pelas refinarias para a remoção da amônia e de sulfetos antes de ser descartado.

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