Author Archives: bibliotecafsp

Mortes por tuberculose pulmonar podem ser evitadas

Pesquisa realizada pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP com números de saúde do Estado do Maranhão constatou que mortes por tuberculose pulmonar poderiam ser evitadas e aponta áreas de maior incidência e formas de controle da doença. De acordo com o estudo do farmacêutico Marcelino Santos Neto, o sistema de saúde do Estado tem recursos para zerar a taxa de mortes. O trabalho indica quais áreas têm maiores índices de mortalidade pela doença na capital maranhense, São Luís.

De acordo com Santos Neto, os reflexos da insuficiência de políticas de desenvolvimento e bem-estar social também podem ser medidos pelas taxas de mortalidade por tuberculose pulmonar, que estão presentes, principalmente, nas áreas menos favorecidas do país. “A morte por tuberculose pulmonar é algo injustificável, uma vez que os sistemas de saúde possuem todos os recursos necessários para evitá-la”, afirma o pesquisador.

Leia Mais

Transmissão psíquica pode desencadear anorexia nervosa

Pesquisa realizada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP sugere que a transmissão psíquica de mães para filhas pode ser um fator que desencadeia e mantêm o transtorno do comportamento alimentar, mais particularmente a anorexia nervosa (AN). O resultado foi obtido pela psicóloga Élide Dezoti Valdanha em estudo realizado com seis famílias de pacientes diagnosticados com AN em tratamento no Grupo de Assistência em Transtornos Alimentares (GRATA) do HCFMRP. De acordo com o estudo, o legado recebido inconscientemente da geração anterior tende a ser transmitido, não deixando espaço para que as mães criem seu próprio estilo de maternidade.

Para a pesquisadora, “o conhecimento das vinculações familiares inconscientes que permeiam a vida da pessoa com transtornos alimentares precisa ser disseminado entre os membros de equipe de saúde especializada no tratamento”. Segundo ela, esses programas precisam “incorporar no plano terapêutico de forma sistemática e contínua” a atenção integral às famílias. Do contrário, alerta, “não é possível avançar no tratamento sem incluir a família como recurso de enfrentamento.”

Leia Mais

Maca infantil multifuncional apresenta conforto e segurança

Um protótipo de uma maca infantil multifuncional para atendimento odontológico, médico e hospitalar exclusivo para bebês e crianças de até cinco anos de idade foi desenvolvido na disciplina de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP. “Com design totalmente ergonômico e repleta de componentes lúdicos, o projeto contempla tanto a condição postural dos profissionais de saúde (odontontopediatras, pediatras), como também contribui significativamente para a melhoria da qualidade de vida e humanização dos usuários destes sistemas, durante o atendimento”, informa a autora do projeto, a designer e professora universitária Susy Nazaré Silva Ribeiro Amantini. O projeto é inédito e está em processo de obtenção da patente.

A pesquisa está descrita na tese de doutorado Desenvolvimento da maca infantil multifuncional para atendimento odonto-médico-hospitalar de bebês e pré-escolares, defendida por Susy em fevereiro de 2014 na FOB, sob a orientação da docente Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado, professora titular da Odontopediatria e atual diretora da FOB.

Leia Mais

Mudança genética de mosquito pode ajudar no combate à dengue

Diante da impossibilidade de eliminação do mosquito vetor da dengue — em especial por conta do grande fluxo de pessoas mundialmente — e num momento em que as pesquisas exigiam a produção em massa de mosquitos para serem testadas novas tecnologias, surgiu o Laboratório de Mosquitos Geneticamente Modificados do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP.

Coordenado pela professora Margareth Capurro, o grupo tem na cidade de Juazeiro (BA) sua área de atuação, constituindo-se em um dos Laboratórios de Campo do ICB. A pesquisa que visava controlar a transmissão da doença por meio da supressão da população de mosquitos necessitava sair do laboratório e ir a campo para testar a sua viabilidade e eficácia.

Leia Mais

Centro desvenda mecanismos das doenças inflamatórias

Encontrar alvos para o desenvolvimento de novos tratamentos e exames, que permitam diagnósticos mais rápidos e precisos das doenças inflamatórias, é a meta de um grupo de pesquisadores da USP, da Unesp, da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Instituto Nacional de Saúde  (NIH), dos Estados Unidos. Em agosto de 2013, começaram as atividades do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (Center for Research in Inflammatory Disease – CRID), coordenado pelo professor Fernando de Queiroz Cunha, do Departamento de Farmacologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.

O CRID é um dos onze Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs), coordenados por pesquisadores da USP e financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e reúne pesquisadores básicos e clínicos, e, ainda, químicos medicinais que sintetizam moléculas para serem testadas na produção de novos medicamentos.

Leia Mais

Emoções negativas influem no consumo de alimento energético

Problemas comuns do cotidiano como questões financeiras, discussões com o cônjuge, traição, preocupações com os filhos e até morte na família e violência doméstica, levam a emoções negativas como angustia, tristeza, ansiedade e, mais que isso, podem levar mulheres a aumentarem significativamente a ingestão de alimentos energéticos. Esse é o principal resultado de uma pesquisa do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Nessas situações, os pesquisadores verificaram que as pessoas não escolhem alimentos doces saudáveis, como frutas, por exemplo, mas preferem os não saudáveis, que na pesquisa foram representados pelo brigadeiro.

Para as pesquisadoras, as nutricionistas Ana Carolina de Aguiar Moreira e sua orientadora Rosa Wanda Diez Garcia, esse dado serve como um alerta para a população em geral. “Como sempre temos algo para comer ao nosso alcance, quando sofremos algum tipo de pressão, estresse, preocupação ou sentimentos que nos desagradam, é fácil recorrer ao consumo de alguma coisa, principalmente doces para nos aliviar. Isso é preocupante porque como estamos expostos a muitas tensões, passamos a incorporar essa prática de nos aliviar com guloseimas o que pode levar ao excesso de peso e, com este, pode vir associado uma série de enfermidades crônicas, como diabetes e hipertensão.”

Leia Mais

Presença de transtorno psiquiátrico entre alunos é de 13%

Pesquisa com cerca de 1.700 alunos de escolas públicas, com idades entre 6 a 16 anos, de quatro regiões brasileiras mostrou que a prevalência de transtornos psiquiátricos entre esses escolares foi estimada em 13%. Os dados estão descritos no Estudo Epidemiológico sobre a Saúde Mental do Escolar Brasileiro.

A pesquisa foi realizada por pesquisadores do Instituto Nacional de Psiquiatria do Desenvolvimento para Infância e Adolescência (INPD), coordenado pelo professor Eurípedes Constantino Miguel, do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e teve como pesquisadores principais o psiquiatra Jair de Jesus Mari, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e a psicóloga Cristiane Silvestre de Paula (também professora da Universidade Mackenzie).

Leia Mais

Pesquisa publicada na RSP USP analisa relação entre violência de gênero e ideia suicida em mulheres que vivem com HIV.

Iniciação sexual precoce, mais do que três filhos, maior tempo com diagnóstico e histórico de violência, são fatores que aumentam pensamentos suicidas em mulheres que vivem com HIV, concluem os pesquisadores Roger Flores Ceccon, Stela Nazareth Meneghel e Vania Naomi Hirakata, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no artigo “Mulheres com HIV: violência de gênero e ideação suicida” que é um dos destaques da última edição da Revista de Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, já disponível on-line (RSP v48, n5, São Paulo, Out 2014).

No entendimento destes autores, há múltiplas iniquidades, em especial o desequilíbrio de poderes de gênero. A desigualdade de poderes entre os sexos incide na socialização dos sujeitos, o que contribui tanto para a exposição e infecção pelo HIV quanto para a eclosão da violência na vida dessas mulheres (antes ou depois do diagnóstico), desencadeando, por fim, o desejo da morte.

Leia Mais

Ainda existem medicamentos sem qualidade no mercado

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi criada com o objetivo de regular a produção de medicamentos no Brasil, por meio de análises científicas daqueles que estavam ou queriam entrar no mercado. O orgão estabeleceu normas rígidas de controle e fiscalização, chegando a barrar produtos perigosos para a população, como anorexígenos e substâncias que causam efeitos colaterais graves. No entanto, ainda não é possível controlar totalmente o caminho que o medicamento percorre até chegar ao consumidor. É o que concluiu Alessandro Isidoro, da Faculdade de Saúde Pública da USP, em sua tese de mestrado apresentada no final de 2013.

Para evitar alterações em sua composição, todos os medicamentos precisam de condições específicas de armazenamento, como ambiente seco e livre da luz direta do sol. Alguns também exigem temperaturas baixas. Porém, durante o caminho entre a fábrica e o consumidor, o medicamento pode não ser transportado e armazenado da forma ideal. Nem todos os caminhões são livres de umidade e alguns depósitos não possuem geladeira. Isidoro afirma que existem leis para regulamentar esses processos, mas o número de fiscais responsáveis por verificar seu cumprimento não é suficiente.

Leia Mais

Tratamento como prevenção apresenta primeiros resultados na epidemia da aids

O Brasil chega este ano com 29% a mais de pessoas em tratamento com antirretrovirais pelo Sistema Único de Saúde (SUS), na comparação com 2013. De Janeiro a Outubro do ano passado, 47.506 pessoas entraram em uso de medicação antirretroviral, sendo que neste mesmo período de 2014 foram 61.221 pacientes. No total acumulado, quase 400 mil pessoas já estão em terapia com estes medicamentos, neste ano. Os dados são do Boletim Epidemiológico de HIV e Aids 2014, divulgados pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, nesta segunda-feira, em Brasília, por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a aids (1º de dezembro).

Apresentação da Campanha do Dia Mundial de Luta contra Aids

Leia Mais