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Tecnologia ensina óptica para pessoas com deficiência visual

Um projeto idealizado pelo Student Chapter (SPIE), do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP e pelos professores do Instituto, Cristina Kurachi e Vanderlei Salvador Bagnato, poderá contribuir com o ensino da óptica para pessoas com deficiência visual, por meio de painéis educativos tácteis visuais. A estudante de doutorado do Grupo de Óptica do IFSC, Hilde Harb Buzzá, que está envolvida no projeto, conta que a ideia surgiu em razão do Ano Internacional da Luz, comemorado pela comunidade científica nacional e internacional ao longo deste ano de 2015, conforme determinação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

“A luz é um elemento visual, então nos lembramos daqueles que não enxergam. A partir daí, pensamos em várias formas de viabilizar o contato entre deficientes visuais e algo relacionado à luz”, explica a pesquisadora. O docente Eder Pires de Camargo, que ministra aulas na Universidade Estadual Paulista (Unesp), é cego desde os 12 anos de idade e colabora com a organização na projeção dos citados painéis.

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Mecanismo de resposta celular ao estresse oxidativo é descoberto

Em artigo publicado na revista Nature Structural & Molecular Biology, pesquisadores da New York University (NYU) e da Harvard University, ambas nos Estados Unidos, descreveram um novo mecanismo usado pelas células para se defender do estresse oxidativo.

Essa condição biológica é caracterizada pelo aumento dos níveis de radicais livres e de outras espécies reativas de oxigênio no meio celular durante diversos processos fisiológicos, como inflamação e envelhecimento. Também pode ser resultante da exposição à poluição, cigarro, radiação e produtos químicos presentes em alimentos e bebidas.

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Documento sobre ebola para profissionais de saúde está disponível em português

O Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, em Portugal, traduziu para a língua portuguesa o documento informativo do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) “Ebola and Marburg fevers: Factsheet for health professionals”.

O documento tem por objetivo contribuir para o esclarecimento dos profissionais de saúde sobre a doença provocada pelo vírus ebola.

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2015: 30 anos de Resposta Brasileira à Epidemia de HIV/AIDS

Para marcar o 30º aniversário da formalização de uma resposta nacional à epidemia de HIV/AIDS, instituída pelo Ministério da Saúde em 1985, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais está lançando uma série de fascículos com artigos de algumas das pessoas e organizações que foram relevantes nessa história.

As “30 histórias de Luta Contra a AIDS” fazem parte dessas comemorações. A publicação inova em seu formato por fascículos, editada em cadernos, com lançamento mensal de três em três capítulos (acesse versão online aqui). Nesse primeiro fascículo, Jarbas Barbosa, Secretário de Vigilância em Saúde, Richard Parker, diretor-presidente da Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA), Marinella Della Negra, médica Infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, São Paulo, contam suas memórias e atuações na reposta brasileira à epidemia de AIDS. A coleção impressa acompanhará uma capa dura para guardar todos os fascículos. A publicação online está disponível a partir de hoje e segue pelos 10 primeiros meses de 2015.

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Consumo de castanha-do-brasil pode melhorar função cognitiva

Pesquisa da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP mostrou que o consumo diário de uma castanha-do-brasil, conhecida por castanha-do-pará, recuperou a deficiência de selênio e ainda teve efeitos positivos sobre as funções cognitivas de idosos com comprometimento cognitivo leve (CCL), considerado um estágio intermediário entre o envelhecimento normal e demências, como a Doença de Alzheimer.

A nutricionista Bárbara Cardoso explica que o CCL é caracterizado pela perda cognitiva (processo que envolve atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento, linguagem) maior do que o esperado para a idade. “Pessoas com comprometimento cognitivo leve têm mais risco de desenvolver Alzheimer”, diz a pesquisadora e autora da tese de doutorado Efeito do consumo de castanha-do-brasil (Bertholetia excelsa H.B.K) sobre o estresse oxidativo em pacientes com comprometimento cognitivo leve e a relação com variações em genes de selenoproteínas.

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Cúrcuma pode reduzir sintomas da depressão

Pesquisa da nutricionista Gizele Barankevicz no Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, avaliou a atividade antioxidante e a ação antidepressiva do pó da cúrcuma em experimento empregando modelo animal. O estudo foi realizado em parceria com a Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) UNICAMP, e estiveram envolvidos professores, alunos de pós graduação e iniciação científica. O objetivo é explorar as funções medicinais da cúrcuma, planta usada na indústria alimentícia e farmacêutica. Também conhecida como açafrão-da-índia, a cúrcuma é uma planta asiática, cobiçada por chefes e degustadores gastronômicos em diversos países. Sua principal característica é a forte cor amarela do pó obtido a partir da raiz, conhecido simplesmente como açafrão.

“A cúrcuma, mostrou-se como um alimento promissor, capaz de reduzir alguns comportamentos análogos à depressão humana, em animais submetidos a um modelo experimental para avaliação de substancias antidepressivas”, conta Gizele. Para o desenvolvimento da pesquisa foi necessário aplicar um teste de natação forçada em ratos, quando o animal é colocado em um tanque de acrílico com formato cilíndrico com água para avaliar sua imobilidade.

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Acupuntura no SUS sofre com falta de oferta e documentação

Pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP analisou a implantação da acupuntura no SUS e detectou que, apesar dos avanços, a falta de oferta do serviço ainda é um problema.  “Isso pode comprometer a consolidação e ampliação da acupuntura nos serviços públicos, como na atenção básica”, alerta a pesquisadora e acupunturista Leandra Sousa.

Os resultados são frutos de análises dos documentos, de 2001 a 2011, do Departamento Regional de Saúde XIII (DRS) do Estado de São Paulo — região de Ribeirão Preto, atrelados a entrevistas com gestores da área da saúde. “A acupuntura foi inserida há nove anos no SUS e, apesar do tempo, existem poucos documentos relacionados à prática”, conta Leandra.

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Falta de melatonina causa obesidade e diabetes, aponta pesquisa

Estudos conduzidos no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) mostram que a melatonina pode ser uma importante aliada no combate a distúrbios metabólicos, entre eles diabetes, hipertensão e obesidade.

O grupo de pesquisa coordenado pelo médico José Cipolla Neto acaba de concluir o terceiro Projeto Temático FAPESP sobre o papel da melatonina no metabolismo energético.

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Asma atinge 6,4 milhões de brasileiros

Doença crônica que afeta as vias respiratórias e o pulmão, a asma atinge 6,4 milhões de brasileiros acima de 18 anos, segundo Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Ministério da Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As mulheres são as mais acometidas pela doença: cerca de 3,9 milhões delas afirmaram ter diagnóstico da enfermidade contra 2,4 milhões de homens, ou seja, prevalência de 39% a mais entre o sexo feminino.

A PNS é o primeiro estudo que monitora a ocorrência da asma em adultos no país. “A doença é mais comum em crianças e tende a desaparecer, na maioria dos casos, com o desenvolvimento do sistema imunológico”, observa a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta. Na sua avaliação, a ocorrência mais acentuada entre as mulheres pode ser explicada pelo fato de que elas procuram mais os serviços de saúde e, por isso, apresentam maior oportunidade de diagnóstico.

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Comerciantes percebem novo comportamento de fumantes em locais fechados

Vários fumantes estão mudando os hábitos por causa da nova Lei Anti-Fumo, publicada em dezembro e que proíbe fumar em locais fechados. Na prática, a nova lei acabou com os fumódromos. Dessa forma, alguns comerciantes já conseguem notar um comportamento diferente dos fumantes. É o que explica o gerente de restaurante, Israel da Silva. “No começo eles davam uma de que não sabiam. A gente ia até a mesa, que a gente tem a área aqui fora que tem os toldos, e comunicava eles, eles paravam. Mas agora a gente fez um panfletozinho para eles nem tentarem acender nas mesas que ficam lá fora. A parte de dentro já tem na entrada mesmo, avisando. Aí depois disso não aconteceu mais não. Agora normalizou”.

É o caso de motorista, Valdir Gonçalves. Ele conta que sempre procura ambiente aberto quando quer fumar. “Procura uma área, um banco livrezinho, você sai numa área livre e fuma. É bom. Vários amigos meu pararam de fumar, da proibição justamente”.

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