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Sensor detecta dengue antes dos primeiros sintomas da doença

Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP) e da empresa DNApta Biotecnologia, de São José do Rio Preto (SP), desenvolveram um biossensor capaz de detectar dengue antes de surgirem os primeiros sintomas da doença.

O dispositivo, criado durante um projeto de mestrado da estudante Alessandra Figueiredo e de um pós-doutorado realizado por Nirton Cristi Silva Vieira com Bolsa da FAPESP, foi desenvolvido no Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do IFSC-USP, coordenado pelo professor Valtencir Zucolotto, e no âmbito do Instituto Nacional de Eletrônica Orgânica (INEO) – um dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) financiados pela FAPESP e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) — pelo professor Francisco Guimarães. E foi descrito em um artigo publicado na revista Scientific Reports, do grupo Nature.

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Um perigo a mais do sol

Esta é uma má notícia para quem gosta de tomar sol, mesmo que besuntado com protetor solar. Os filtros disponíveis no mercado protegem contra os efeitos da radiação ultravioleta, invisível ao olho humano, mas não evitam os danos causados pela luz visível. E esses danos podem ser intensos.

Um estudo realizado por pesquisadores de São Paulo e do Paraná acaba de demonstrar que a luz visível também pode causar câncer de pele, o mais frequente no Brasil, que corresponde a 25% dos casos de tumores malignos, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer.

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Ministério da Saúde registra aumento de casos e redução de mortes por dengue

O período de maior transmissão da dengue já começou e demonstra que é preciso ficar alerta. O primeiro balanço do Ministério da Saúde de 2015 registrou um aumento de 57,2% dos casos notificados no mês de janeiro, comparado ao mesmo período do ano passado. Foram 40.916 notificações no primeiro mês de 2015, contra os 26.017 em janeiro de 2014. Por outro lado, os números preliminares de óbitos, casos graves, além da nova denominação “dengue com sinais de alarme” apresentaram queda. Os 77 casos de dengue com sinais de alarme – quando a doença tem maior chance de se agravar – são 80,8% menor que os 402 registrados em janeiro de 2014.

Nos casos graves, a redução foi de 71,42%, caindo de 49 – em 2014 – para 14, em 2015. A queda nos óbitos foi 83,7% (37, em 2014, para seis mortes, em 2015). Os novos dados foram apresentados pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante sua participação, neste sábado (7), no Dia D+1 de mobilização contra dengue e chikungunya, em Valparaíso (GO).

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Ministério da Saúde inicia distribuição de teste oral para aids no SUS

A rede pública de saúde passa a oferecer aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) um novo tipo de diagnóstico para a aids. Trata-se do teste oral, que já está sendo distribuído aos estados pelo Ministério da Saúde. A novidade será anunciada pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, nesta sexta-feira (6), durante a divulgação da Campanha de Prevenção às DST e Aids do Carnaval 2015, em Salvador, que contará com a presença do músico Carlinhos Brown. Na ocasião serão apresentados os primeiros resultados do uso do teste oral para diagnóstico do vírus HIV, além dos resultados regionais da Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira (PCAP).

No início deste ano, o Ministério da Saúde enviou aos estados cerca de 140 mil testes, sendo 10 mil apenas para estado da Bahia. A previsão do Governo Federal é que, no decorrer de 2015, o teste oral já esteja disponível para todas as pessoas que quiserem realizá-lo. Estes testes já estavam sendo utilizados dentro do projeto Viva Melhor Sabendo, parceria do Ministério da Saúde com 60 organizações da sociedade civil de todo o país. As ONGs saem a campo para testar as populações-chave (transexuais, homens que fazem sexo com homens, pessoas que usam drogas e profissionais do sexo) em bares, parques e outros locais de concentração LGBT.

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Brasil tem estimativa de mais de 570 mil novos casos de câncer para este ano

O câncer é um conjunto de doenças que se desenvolvem de maneira desordenada no organismo, causa tumores nos órgãos do corpo e pode levar a morte. No Brasil, a estimativa para o ano de 2015, é de aproximadamente 576 mil casos novos de câncer em homens e mulheres. Para controlar a doença, o SUS oferece tratamentos como cirurgias, quimioterapia e radioterapia para a população.

A dona de casa, Lúcia Soutelinho, por exemplo, fez tratamento na rede pública de saúde. Ela descobriu que tinha câncer de pulmão e foi encaminhada para o Instituto Nacional de Câncer ( INCA ), vinculado ao SUS. Ela conta que se sente muito bem depois do tratamento da doença. “Fumei uns 30 anos, não comia, eu só fumava. Eu descobri indo numa consulta comum, o médico pediu uns exames mais concretos, foi onde veio que eu estava com câncer. Ai eu fui para o INCA. O Tratamento dado ali dentro do hospital é um carinho tão grande que a gente até esquece o tratamento, é o que nos dá força, porque o tratamento ali é triste, mas o carinho que a gente recebe é muito grande e isso nos fortalece muito”.

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Candidato a vacina se mostra eficaz contra a doença de Chagas

A doença de Chagas afeta cerca de 12 milhões de pessoas no mundo. Somente no Brasil, três milhões sofrem com o agravo, segundo o Ministério da Saúde. Considerada a pior das complicações ocasionadas pela doença, a cardiopatia chagásica crônica (CCC) acomete pelo menos um terço dos pacientes e é a causa de mortalidade mais importante relacionada à doença. Na ausência de um tratamento específico, os médicos recorrem a medicamentos usados para combater outras enfermidades do coração, capazes apenas de atenuar os sintomas. É das bancadas do Laboratório de Biologia das Interações do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) que surge uma esperança para os pacientes: um candidato vacinal capaz de reprogramar a resposta imunológica, controlar a progressão da doença e recuperar as lesões provocadas pela enfermidade nos tecidos do coração. O resultado dos testes promissores realizados em camundongos acaba de ser publicado na revista científica internacional PloS Pathogens.

O estudo é fruto de uma parceria com diversas instituições, por meio do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas, envolvendo o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Centro de Pesquisa René Rachou (CPqRR/Fiocruz), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Federal de São Paulo e Universidade de Massachusetts Medical School.

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Nova norma vai agilizar aprovação de pesquisas com remédios

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nessa quinta-feira (5), resolução que pretende tornar mais célere a aprovação de pesquisas com remédios e dispositivos médicos no Brasil. Um dos pontos considerados de maior avanço, tanto pela indústria farmacêutica quanto pela diretoria, é a previsibilidade de prazo para avaliação dos projetos. Antes a agência não dava prazo para análise; com a regra, passam a existir dois prazos.

A nova norma, que deve ser publicada em duas semanas, prevê que a agência analise os pedidos de permissão para estudos multicêntricos internacionais, que são feitos simultaneamente no Brasil e em outros países, já contam com pacientes voluntários e são considerados de menor risco, e de sintéticos em no máximo 90 dias. Caso o prazo não seja cumprido, a norma diz que o interessado pode iniciar a pesquisa, caso já tenha passado por aprovação ética fora da Anvisa. Essa categoria é responsável por cerca de 60% da demanda de análise da agência.

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Laser é experimentado no tratamento de úlcera venosa

Pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP estudam as possibilidades de utilização de laser na cura de úlcera venosa, decorrente de problemas causados pela má circulação, principalmente em idosos. Sob orientação do professor Vanderlei Bagnato, a aluna de pós-doutorado Vitória Maciel tem dedicado seu tempo para encontrar uma solução para o problema. Desde o início de 2014, a pesquisadora verifica a eficácia do método, que tem grande poder de cicatrização, para curar as úlceras.

No entanto, quando as úlceras estão infectadas, por causa da exposição ao ambiente, a emissão de laser sobre elas é contraindicada. Foi quando Vitória, em parceria com outros pesquisadores do grupo, entre eles Patrícia Ramirez, decidiu usar um tratamento combinando de terapia fotodinâmica (desinfecção das feridas) e laser (cicatrização), também acrescentando ao tratamento o uso de pele artificial (biomembrana), que auxilia na cicatrização e protege o ferimento.

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Dores osteomusculares são reduzidas com Isostretching

Com a aplicação do Isostretching, método francês de alongamento e fortalecimento de músculos, pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP reduziu as dores osteomusculares de funcionários do campus de  Ribeirão Preto da USP. No estudo da fisioterapeuta Fabiana Taubert de Freitas foram aplicadas 20 sessões de Isostretching e as queixas de dores diminuíram cerca de 20%.

“A intervenção fisioterapêutica diminuiu significativamente as queixas de dores na coluna vertebral e membros superiores, além da redução da fadiga e aumento da flexibilidade dos trabalhadores”, conta Fabiana. De acordo com a fisioterapeuta, 66,7% dos funcionários relataram dores na coluna vertebral no começo do estudo, sendo 80% delas na região lombar. “Com o Isostretching, a presença da dor foi reduzida para 64%.”

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Emoção positiva marca relato de parto normal após cesárea

A análise crítica do discurso de relatos de mulheres, no Brasil e nos EUA, que tiveram parto normal (vaginal) após uma ou mais cesáreas — o chamado VBAC (sigla em inglês para vaginal birth after c-section) — revela o resgate do universo feminino, o aumento do conhecimento sobre si mesmas e seus corpos, além de gerar empoderamento. Os dados estão na tese de doutorado da professora universitária Luciana Carvalho Fonseca, defendida em novembro na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, sob a orientação da professora Stella Esther Ortweiler Tagnin.

Os discursos dos relatos revelam mulheres seguras, felizes, satisfeitas e em paz com o próprio corpo, e que sofreram profundas transformações — todas muito positivas — por conta do VBAC. “Ocorre uma reconstrução da própria biografia: elas reconhecem que a cesárea anterior foi desnecessária e, com isso, vão se fortalecendo. Há um empoderamento que as tornam mais fortes”, conta. Luciana encontrou palavras como “renasci“, “guerreira“, “mulher maravilha“, além de frases como: “Parir é como escalar o Everest“, “Parir é como correr um maratona”, “Eu pari quando o mundo todo disse que eu não conseguiria” ou “Me sinto uma rainha“, entre outras.

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