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Técnica permite identificação quase imediata da tuberculose

O exame para diagnosticar a tuberculose ficou 240 vezes mais rápido no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP), graças a uma técnica que permite a identificação, quase que imediata, da microbactéria causadora da doença. O tempo de análise passou de oito horas para apenas dois minutos por meio da tecnologia Point of Care Test (Poct).

O método tem a mesma lógica dos testes feitos para verificação do vírus HIV, com o uso da saliva. No caso da tuberculose, no entanto, a amostra usada na testagem rápida é colhida de uma cultura bacteriológica, por isso ainda há a necessidade de ser feito em laboratório.

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Estudo investiga situação da saúde do paulistano

Conhecer a situação da saúde da população da cidade de São Paulo, sob os mais diversos aspectos é o objetivo da terceira edição da pesquisa Inquérito Domiciliar de Saúde no Município de São Paulo (ISA Capital – 2014), iniciada em agosto de 2014 e que vem sendo realizada pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, em parceria com a Prefeitura do Município de São Paulo e com o Sistema Único de Saíde (SUS). Ao todo, serão realizadas 4.250 entrevistas domiciliares por meio de questionários realizados por uma equipe de 32 profissionais.

É importante que as famílias sorteadas recebam os pesquisadores. Eles chegam às residências devidamente identificados com crachá da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), com as logomarcas da Prefeitura, do SUS e da Coordenação de Epidemiologia e Informação (CEInfo) e carregam consigo um tablet. Por medida de segurança, a identidade do pesquisador pode ser confirmada por meio do site da prefeitura ou da USP, ou ainda pelo telefone  (11) 3397-2239.

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Um a cada quatro motoristas brasileiros dirigem após consumir álcool

Neste período do carnaval em que as pessoas costumam abusar das bebidas alcoólicas, o Ministério da Saúde reforça o alerta dos perigos provocados pelo consumo de álcool. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) mostra que aproximadamente um quarto dos brasileiros que dirige insiste em desobedecer à lei e colocar a vida em risco. Segundo a pesquisa, 24,3% dos motoristas afirmam que assumem a direção do veículo após ter consumido bebida alcoólica o Brasil, a violência no trânsito é uma das principais causas de mortes. Em 2014, foram registradas 172.780 mil internações relacionadas a acidentes de trânsito. O comerciante Francisco de Assis Pinheiro, 38 anos, natural do Rio de Janeiro, faz parte dessa estatística. Ele sofreu um grave acidente quando voltava de uma festa após ter bebido álcool. “Não andei nem 300 metros e em uma curva bati em outro carro. Eu estava sem cinto, fraturei o osso da região da bacia e estou sem andar. Aprendi a lição. Não se deve beber e dirigir”, lembra o comerciante.

E quanto maior o consumo, maior os riscos. O brasileiro, segundo a pesquisa, costuma exagerar. Do total de entrevistados, 13,7% bebeu álcool de forma abusiva nos últimos 30 dias, o que representa a ingestão de quatro ou mais doses para mulheres ou cinco ou mais doses para homens em uma única ocasião. Entre os homens o índice chega a 21,6%, enquanto essa proporção no público feminino foi de 6,6%. A PNS foi realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), no período de julho de 2013 a fevereiro de 2014.

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Vacina terapêutica contra Chagas é testada com sucesso em camundongos

Uma vacina brasileira capaz de estimular o sistema imunológico a combater o Trypanosoma cruzi– parasita causador da doença de Chagas – foi testada com sucesso de forma terapêutica em experimentos com camundongos.

De acordo com os resultados publicados na revista PLoS Pathogens, no fim de janeiro, o imunizante aumentou de zero para 80% a sobrevivência de animais infectados e ainda diminuiu a carga parasitária e reduziu sintomas como arritmias cardíacas.

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Aspectos emocionais afetam tratamento da hipertensão

Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP aponta que a população em geral sabe que aspectos emocionais influenciam na saúde física, mas não tem conhecimento que sentimentos como ansiedade e estresse diminuem a adesão ao tratamento de hipertensão. O estudo também aponta que apoio familiar e dificuldade de adaptação a dietas e exercícios são barreiras. Esse e outros fatores que comprometem a terapia foram evidenciados no trabalho do pesquisador André Almeida de Moura.

De acordo com Moura, além dos sentimentos já citados, a dificuldade de adaptação a um novo estilo de vida e o apoio familiar são decisivos no tratamento da hipertensão arterial. “Entre os entrevistados, 42% não conseguem acompanhar o ritmo de dietas e exercícios físicos, que são essenciais para o controle da pressão, e cerca de 13% percebe que a família não está colaborando com o tratamento.”

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Teste de tuberculose tem resultado 30 vezes mais rápido

No Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP, os testes para diferenciar as bactérias que causam a tuberculose de outras responsáveis por doenças micobacterianas ficaram 30 vezes mais rápidos, e pela metade do preço do método utilizado anteriormente para a mesma finalidade. Esses resultados foram obtidos a partir da avaliação de uma tecnologia denominada Point of Care Test — POCT, implantada há um ano e meio no HCFMRP.

Além do menor tempo e custo, esse novo teste traz várias outras vantagens, segundo o professor Valdes Bollela, da Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais do Departamento de Clínica Médica da FMRP. “As micobactérias são divididas em três grandes grupos: um que causa a tuberculose, com cerca de dez espécies; o do bacilo da Hanseníase e um terceiro grupo com mais de 150 espécies, que causa diversas doenças e são genericamente denominadas Micobacterioses Não-Tuberculosas (MNT). Dentre as principais vantagens deste POCT, a principal é a identificação do agente causador da tuberculose, de isolados de cultura, em apenas dois minutos, o que permite o início imediato de um tratamento rápido e adequado para o paciente”.

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Teste indica “resistência” à droga para artrite reumatoide

Um artigo publicado, no dia 9 de fevereiro, na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) descreveu um método inédito que indica se pacientes poderão responder ao tratamento com o metotrexato, droga-padrão utilizada contra doenças inflamatórias crônicas e autoimunes. O medicamento possui eficiência satisfatória e valor de custo baixo, no entanto, de 30% a 40% dos pacientes são resistentes ao metotrexato, segundo Fernando de Queiroz Cunha, um dos autores do artigo e professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.

A descoberta sobre a resposta terapêutica do paciente antes do tratamento pode evitar a evolução da doença. “Atualmente, a única maneira de o médico analisar se o metotrexato está funcionando ou não é por meio de exames clínicos, após quatro a seis meses de uso do medicamento. Nesse período, a doença pode evoluir rapidamente”, ressalta Cunha.

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Mutação genética pode explicar tumor da suprarrenal

Equipe de pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, liderados pelo professor Sonir Antonini, do departamento de Puericultura e Pediatria, conseguiu identificar problemas em vias de sinalização celular envolvidas no desencadeamento de uma doença que acomete 15 vezes mais crianças e adolescentes brasileiros que os do resto do mundo, o tumor da suprarrenal. O trabalho dos pesquisadores liderados pelo professor Antonini recebeu no último mês de novembro o Prêmio Saúde 2014, na Área de Saúde da Criança, conferido pela Editora Abril.

As glândulas suprarrenais (ou adrenais) estão localizadas próximas à parte superior dos rins. Elas são formadas por dois compartimentos: a medula, que secreta adrenalina e noradrenalina, e o córtex, que produz hormônios esteroides. Entre estes hormônios estão o cortisol e aldosterona, ambos imprescindíveis à vida. Além disso, durante a vida fetal e a partir da puberdade, o córtex suprarrenal secreta também hormônios androgênicos.

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IPT desenvolve padrões de qualidade para água natural no Brasil

O Laboratório de Referências Metrológicas do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, desenvolveu o padrão de qualidade das primeiras águas brasileiras com composição química certificada.

O objetivo é que o processo sirva de modelo à indústria e a órgãos de saneamento para avaliar, entre outras características, a qualidade e a potabilidade da água.

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Planta da Serra da Mantiqueira tem composto com ação anti-inflamatória

Pesquisadores do Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) isolaram e caracterizaram um composto bioativo de uma planta encontrada na região da Serra da Mantiqueira que tem propriedades anti-inflamatória, antimicrobiana e antiparasitária.

O composto, denominado sakuranetina, foi identificado durante um projeto realizado com apoio da FAPESP, na modalidade Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes.

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