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Análise aponta condição nutricional de universitários

Pesquisa da nutricionista Francini Xavier Rossetti na Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, empenhou-se em avaliar os hábitos alimentares e o estado nutricional de estudantes ingressantes nos cursos de graduação da Escola e, ainda, a percepção de segurança alimentar e nutricional dos alunos. Entre os alunos analisados, o estudo detectou 10,6% de baixo peso, 13,3% de sobrepeso e 4,4% de obesidade. Muitos estudantes não praticam nenhuma atividade física e o índice de tabagismo e consumo de álcool é alto. A pesquisadora recomenda ações voltadas ao consumo consciente de alimentos e realização de atividades físicas.

Para a concretização da pesquisa, foram necessárias duas etapas. A primeira, quantitativa (análise dos estilos de vida e consumo alimentar), contou com 113 estudantes ingressantes em 2014, e a segunda, qualitativa (grupos focais para avaliar a percepção de segurança alimentar e nutricional), realizada com 31 estudantes do 1º ao 5º ano de diversos cursos de graduação da universidade.

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Creches brasileiras começam a receber suplementação nutricional

Com o objetivo de prevenir anemia e controlar carências nutricionais na infância, o Ministério da Saúde realiza nesta segunda-feira (2) o lançamento nacional do NutriSUS, estratégia que beneficiará mais de 330 mil crianças de 1.717 municípios brasileiros. Para a ação, que estará presente em 6.864 creches, o Ministério da Saúde investiu R$ 7,5 milhões para a aquisição de sachês de vitaminas e minerais que irão fortificar a alimentação ofertada nas creches participantes do Programa Saúde na Escola (PSE). Para 2015 está previsto um investimento de R$ 12,5 milhões para a compra de 40 milhões de sachês. Os sachês multivitamínicos da ação, feita em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e Ministério da Educação, começarão a ser utilizados na suplementação das crianças já no primeiro semestre do ano letivo.

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Importância de brincadeiras no tratamento da criança internada

Qual a importância do brincar como mecanismo promotor de saúde para as crianças internadas? Para responder a essa questão, a aluna do mestrado em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), Ligia Maria Rocha Rodrigues, buscou entender como o brincar auxilia no bem-estar dessas crianças, identificando resultados e mudanças que permitem à criança mais autonomia e participação durante a hospitalização, além de compreender como age sobre as interações sociais ocorridas entre elas, os profissionais de saúde e os acompanhantes, e analisar como pode vir a contribuir para uma ampliação do cuidado em saúde.

Durante três meses, Ligia acompanhou o trabalho realizado pelo Programa Saúde e Brincar, do hospital Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz). Os resultados obtidos mostraram que o brincar, enquanto recurso terapêutico, possibilita a criança ocupar um papel mais ativo, com bem-estar, autonomia e participação, agindo também sobre o fortalecimento das relações ocorridas entre os stakeholders e contribuindo para um tratamento que perpassa os limites físicos do adoecimento, fazendo com que a criança modifique suas percepções acerca das experiências vivenciadas dentro do hospital.

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Especialistas esclarecem população sobre casos de malária na região serrana do Rio

Foram confirmados casos de malária em indivíduos com histórico de deslocamento para áreas cobertas por Mata Atlântica ou próximas a ela no estado do Rio de Janeiro. São chamados de casos autóctones, cuja transmissão aconteceu nesse período na região serrana do estado do Rio de Janeiro, entre pessoas que visitaram a localidade. Especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que atua como referência em malária para a região extra-Amazônica, tranquilizam a população e orientam como profissionais de saúde, moradores e turistas devem agir em caso de suspeita da doença. Eles reforçam que o diagnóstico rápido é fundamental e divulgam o Malária-Fone, serviço disponível para atender profissionais de saúde que precisem de auxílio em casos suspeitos.

A investigação e monitoramento dos casos autóctones da Mata Atlântica do estado do Rio atendidos pelo ambulatório de Doenças Febris Agudas e diagnosticados pelo Serviço de Parasitologia do INI vem sendo feita desde 2008 por estudos com o Laboratório de Pesquisa em Malária e Laboratório de Transmissores de Hematozoários do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), integrantes do Centro de Pesquisa Diagnóstico e Treinamento em Malária da Fiocruz (CPD-Mal).

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Bula é essencial para orientar o consumidor sobre uso seguro de remédios

Dentro da caixa de um medicamento pode ser encontrada a bula, um documento que contém informações importantes para que o consumidor possa usar a medicação prescrita com segurança. De acordo com a coordenadora de Bulas e Rotulagem de Medicamentos da Anvisa,Fernanda Horne, várias complicações de saúde em decorrência da má administração de medicamentos podem ser evitadas se o consumidor ler a bula antes de tomar qualquer remédio. “Todo e qualquer medicamento, mesmo que ele seja mais simples e você não precisa de orientação para utilizá-lo e essa orientação está na bula. Qualquer tipo de medicamento, ele precisa de uma orientação para ser consumido, para que seja feito o uso seguro. Mesmo aquele que a pessoa compra porque ela quis e não tem uma prescrição, ela está sentindo uma dor de cabeça, ela precisa ter informações sobre aquele medicamento. Ela precisa de orientação. E essa orientação a primeira fonte dela é a bula. ”

A dona de casa, Lavína Souza, sabe bem disso. Ela conta que sofreu uma crise de hipertensão arterial porque não leu a bula de um medicamento para tratar tosse alérgica. “Eu já tomei remédio para crise de tosse alérgica e minha pressão foi lá em cima. E eu entendi depois que eu fui ler a bula, que quem era hipertensa não podia tomar aquele remédio. Então, eu aconselho que ninguém deve tomar remédio sem ler a bula.”

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Estudo mostra por que exercício é benéfico na insuficiência cardíaca

Em portadores de insuficiência cardíaca, qualquer atividade simples do cotidiano, como subir escadas, fazer compras ou tomar banho, pode causar taquicardia, fadiga e dificuldade para respirar.

Tal intolerância ao esforço, segundo dados da literatura científica, está relacionada com uma hiperatividade do sistema nervoso simpático – parte do sistema nervoso autônomo responsável por controlar, entre outros fatores, os batimentos cardíacos, pressão arterial e a contração e o relaxamento de vasos sanguíneos.

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Resíduos de melanina danificam DNA

Sob a ação da luz solar, o pigmento da pele, a melanina, pode se fragmentar e formar compostos químicos muito reativos que podem danificar a estrutura da molécula de DNA, mantida no núcleo das células, e facilitar o desenvolvimento de câncer de pele, de acordo com um estudo publicado na revista Science da semana de 20 de fevereiro.

O ataque ao DNA pode persistir por mais de três horas após a exposição direta à luz do sol, segundo esse trabalho, indicando mais uma limitação da ação dos cremes protetores aplicados à pele para proteger contra os efeitos prejudiciais da radiação ultravioleta da luz solar.

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Instituto do Câncer abre centro de simulação realística em saúde

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) inaugurou no dia 26 de fevereiro um Centro de Simulação Realística em Saúde (CSRS), para o ensino de profissionais da área de oncologia.

Durante as simulações de atendimento, os profissionais terão dificuldades similares às de casos reais. Os bonecos usados imitam os sintomas e sinais vitais de um ser humano, como abertura ocular espontânea, sons cardíacos, movimento pulmonar, podendo ainda transpirar, tossir e vomitar.

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Estudo pode ajudar a prevenir e tratar sepse em diabéticos

Uma nova estratégia com potencial para tratar sepse em portadores de diabetes do tipo 1 foi proposta por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em artigo publicado na revista Science Signaling.

Em experimentos com camundongos diabéticos, o grupo do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB-USP) conseguiu reduzir em 40% a mortalidade por sepse ao tratar os animais com uma substância capaz de inibir a síntese de um mediador inflamatório conhecido como leucotrieno B4 (LTB4). Drogas semelhantes já são usadas no combate à asma e outras doenças alérgicas.

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Aparelho une ultrassom e laser para tratar osteoartrose

Um novo aparelho – portátil e de baixo custo – desenvolvido no Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, utiliza a técnica de ultrassom (US) associada ao laser, para tratar lesões osteoneuromioarticulares e, também, aliviar as dores provocadas pela osteoartrose, uma doença crônica que compromete as articulações do corpo – segundo especialistas, a população vem adquirindo essa patologia cada vez mais cedo.

A pesquisa dessa nova metodologia, realizada por Alessandra Rossi Paolillo, pesquisadora do IFSC, em conjunto com Fernanda Rossi Paolillo, Jessica Patrícia João, Herbert Alexandre João e com o professor Vanderlei Salvador Bagnato, do Grupo de Óptica do IFSC, tem como principal objetivo consolidar as fraturas ósseas, a analgesia, ação anti-inflamatória e reparação de tecidos.

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