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Reciclagem traz ganho ambiental, mas desgasta saúde

Eles trabalham de sol a sol a procura de papelão, garrafa pet. Buscam um emprego menos perigoso, dentro de uma cooperativa, mas temem que a renda diminua. Querem que a importância da reciclagem se sobressaia à invisibilidade social enfrentada. Dentro deste cenário estão os catadores de materiais recicláveis, que foram alvo de um estudo realizado pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. Os resultados apontam que eles sofrem com problemas osteomusculares, ansiedade, estresse e complicações derivadas de acidentes de trabalho. Além dos problemas de saúde, estão entre os principais desafios da classe o improviso de instrumentos de trabalho e a obtenção de melhores recursos financeiros.

Na pesquisa, realizada entre os meses de maio e dezembro de 2013, a enfermeira Tanyse Galon entrevistou um grupo de 23 catadores autônomos de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. “Com 10 deles trabalhamos com fotografias, a fim de discutir o seu cotidiano de trabalho e condições de saúde.”

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Saiba quais são os riscos de trocar as principais refeições por lanches rápidos

Comer bem todos os dias é uma tarefa difícil para muitos brasileiros. Para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, cerca de 16 por cento das pessoas que vivem no Brasil trocam as principais refeições do dia por sanduíches, salgados, pizzas ou outros tipos de lanches sete vezes por semana ou mais. Era o caso da servidora pública, Milene Aguiar. “Eu acordava seis horas da manhã, eu ia almoçar no horário que eu tinha tempo. Porque, não tinha tempo de eu preparar um suco, fazer um achocolatado. Eu me sentia mal, mas eu achava que era normal, correria e tudo mais. Aí a minha amiga me disse assim: olha, eu acho que a sua alimentação está errada”, conta.

Os lanches rápidos geralmente são ricos em gordura, açúcar e sódio e podem provocar doenças como a obesidade e até o câncer. “Em geral essas refeições elas são de alto teor calórico, de alta densidade de gordura, de calorias e rapidamente a pessoa se vê na compulsão de comer outros alimentos, porque elas trazem uma saciedade rápida. Então, isso é um risco iminente para o excesso de peso, para a obesidade e doenças cardiovasculares, o câncer, o diabetes e outras doenças”, explica a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta.

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DDAHV lança aplicativos para profissionais de saúde

Os profissionais de saúde contam agora com mais uma ferramenta para auxiliar a assistência de pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA).

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais está lançando os aplicativos de “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos” e “Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Crianças e Adolescentes”, que se encontram disponíveis para download gratuito nas plataformas Android e iOS, para smartphones e tablets.

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Saiba mais sobre diabetes que atinge 246 milhões de pessoas no mundo

O diabetes é uma doença metabólica que é caracterizada pelo aumento da glicose no sangue. O distúrbio acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir a insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo. A insulina promove a redução da glicemia ao permitir que o açúcar que está presente no sangue possa penetrar dentro das células, para ser utilizado como fonte de energia.

A coordenadora geral de atenção às pessoas com doenças crônicas do Ministério da Saúde, Patrícia Chueiri, explica quais são os fatores de risco que podem provocar o diabetes. “Os principais fatores de risco para desenvolver o diabetes é a obesidade, o sedentarismo e má alimentação. Geralmente é uma doença mais silenciosa, um fator de risco para ter infarto, para ter derrame. Os principais métodos de prevenção em relação ao diabetes estão desde a prática da atividade física, pelo menos 30 minutos, 5 vezes na semana, controle da alimentação, alimentar várias vezes por dia, não fazer grandes períodos de jejum, balancear a alimentação dentro de carboidratos, proteínas, gordura, ampliar a ingesta de verduras e legumes, são esses tipos de ações. É recomendado que procure uma unidade básica de saúde para ter as orientações individualizadas.”

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O preocupante cenário da obesidade infantil

A máxima antiga que dizia que criança gordinha é criança saudável já não é mais uma verdade. Enquanto os índices mostram a redução da desnutrição no Brasil, o número de crianças acima do peso vem aumentando. Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, o último material realizado pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, uma em cada três crianças de 5 a 9 anos está acima do peso recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Já o déficit de altura (importante indicador de desnutrição) caiu de 29,3% (1974-75) em para 7,2% (2008-09).

O quadro atual de excesso de peso em todo o país preocupa. Mais de 50% da população adulta que vive no Brasil está com excesso de peso, de acordo com a pesquisa Vigitel, Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, realizada pelo Ministério da Saúde em 2014.

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Novos materiais dosam radiação em tratamento de câncer

Em tratamentos de câncer ou técnicas de diagnósticos, como o raio-X, a dosimetria é utilizada para quantificar a dose de radiação ionizante que um paciente está recebendo. Essa medição é feita com dosímetros. E é justamente o material e a técnica de leituras desses dosímetros que pesquisadores estão desenvolvendo no Núcleo de Apoio à Física Médica (NAP-FisMed), na USP em Ribeirão Preto.

Entre as pesquisas em andamento estão a análise de materiais para a dosimetria por Ressonância Paramagnética Eletrônica (EPR) e a dosimetria Gel Polimérica. A diferença entre os dois métodos de dosimetria está no uso dos materiais e suas aplicações.

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Física ajuda estudos em diagnóstico e terapia de câncer

Um grupo de cientistas da USP em Ribeirão Preto utiliza conceitos da Física para desenvolver pesquisas baseadas no diagnóstico e terapia do câncer. O Núcleo de Apoio à Pesquisa em Física Médica (NAP-FisMed) foi formado em 2012 e reúne professores do Departamento de Física, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) e do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, todos da USP.

Segundo o coordenador do NAP-FisMed, professor Oswaldo Baffa Filho, a característica multidisciplinar do Núcleo de Pesquisa, com a participação de pesquisadores de diferentes áreas, permite estudos translacionais. “Essa dinâmica acelera a transferência dos estudos em laboratório para tratamentos direcionadas ao paciente”.

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Arborização urbana influencia conforto e saúde humana

Determinar as influências da arborização urbana no bem estar físico (conforto térmico) e no bem estar psicológico foi a proposta da pesquisa de Léa Yamaguchi Dobbert, pós-graduada em Recursos Florestais pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba. O estudo, orientado pelo professor Demóstenes Ferreira da Silva Filho, do Departamento de Ciências Florestais, propõe também, qualificar espaços urbanos em relação à arborização existente.

“O objetivo foi avaliar a interferência de áreas verdes inseridas nas cidades, corroborando outros estudos realizados sobre os efeitos da arborização urbana no conforto e na saúde humana”, afirma Léa.

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Homens alcoolizados causam mais acidentes no trânsito

Pesquisa realizada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP aponta que 92% dos acidentes de trânsito, envolvendo consumo de bebidas alcoólicas são causados por homens, de baixa renda (79,3%), e baixa escolaridade (52,4%).

Para a pesquisadora Carla Andrea Gondim Lemos, a prevalência do sexo masculino entre as vítimas de acidentes de trânsito, principalmente aqueles que envolvem álcool, “é fruto da cultura brasileira, pois os homens apresentam comportamento mais arriscado no trânsito e consumo habitual de álcool mais frequente que as mulheres”.

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Pesquisadores buscam fármacos para a cura da leishmaniose

Uma parceria do Instituto de Física (IF) da USP e o Instituto Adolfo Lutz busca propriedades em fármacos, já existente no mercado, que permitam um novo tratamento para a leishmaniose visceral. O Brasil registra, por ano, quatro mil casos de leishmaniose visceral e 22 mil casos de leishmaniose cutânea. A leishmaniose é uma doença registrada em 98 países.

Ela está na lista da Organização Mundial de Saúde (OMS) como “doença negligenciada”, juntamente com outras conhecidas, principalmente, nos países em desenvolvimento: malária, dengue, doença de Chagas, esquistossomose, tuberculose, hanseníase, entre outras. As doenças negligenciadas são aquelas que não recebem nenhuma atenção da indústria farmacêutica ou do setor privado, no sentido do desenvolvimento de pesquisas para vacinas e para novos medicamentos.

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