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Guia Alimentar propõe novo olhar sobre a alimentação

Quebrar paradigmas e propôr uma nova maneira de se relacionar com a alimentação é a proposta do novo Guia para a População Brasileira, uma parceria do Ministério da Saúde com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens), Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP) vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa da USP, localizado na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.

Em sua segunda edição, o Guia busca inovar e se atualizar em relação ao primeiro, lançado em 2006 — sem a participação do Nupens —, fazendo uma ampla análise da alimentação do brasileiro. Além da parte nutricional, levou-se em conta questões culturais, sociais e até ambientais, inovando no conceito de guia alimentar e explorando os alimentos além dos seus nutrientes.

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Pesquisadores aperfeiçoam análise de perfusão cerebral

Uma nova implementação realizada em um equipamento de Imagens por Ressonância Magnética (RM) permitiu aperfeiçoar a análise de perfusão cerebral, que é o mecanismo pelo qual os nutrientes são transportados ao cérebro, através do fluxo sanguíneo. A técnica utilizada é a Arterial Spin Labeling (ASL), que utiliza imagens e é completamente não invasiva utilizada para medir a perfusão de sangue no cérebro.

A metodologia, introduzida por pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, tem como objetivo final viabilizar a utilização da técnica ASL para a avaliação da perfusão em tecidos com tempo de trânsito arterial prolongado, condição típica em pacientes com doenças cerebrovasculares, em especial os que têm estenose de carótida, terceira doença cerebrovascular com maior índice de mortalidade, causada pelo acúmulo de placas de gorduras nas artérias carótidas — principais canais que transportam o sangue do coração ao cérebro.

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Anticoncepcional pós-parto não muda volume de leite materno

Estudo da USP Ribeirão comprova segurança de implante contraceptivo logo após o parto, para as mães e bebês.Implantar contraceptivo que libera o hormônio etonogestrel imediatamente após o parto não altera a quantidade de leite na amamentação. Essa era a informação que faltava para que a equipe da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, liderada pela professora Carolina Sales Vieira, comprovasse a segurança do método contraceptivo para as mães que necessitam sair da maternidade sem a preocupação de uma gravidez indesejada ainda na amamentação.

O estudo foi conduzido pela pesquisadora Giordana Campos Braga, aluna de doutorado do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da FMRP orientada pela professora Carolina, com 24 mães e seus recém-nascidos. Eles foram divididos em dois grupos: um em que as mães receberam o implante dentro das primeiras 48 horas após o parto e outro, o controle, cujas mães não receberam qualquer método contraceptivo.

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Água distribuída em SP tem flúor em quantidade inadequada

Análise da fluoretação da água distribuída pelas redes de abastecimento do estado de São Paulo indica que cerca de 30% das amostras de água estão inadequadas. Os riscos para a população que consome essa água são a baixa proteção contra a cárie e o aumento da fluorose dentária (manchas no esmalte dos dentes). Estes dados fazem parte da mais ampla pesquisa já feita no mundo sobre flúor na água e foram divulgados dia 11 de agosto pelo Conselho Regional de Odontologia (Crosp), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a USP.

Das 11.715 amostras coletadas em 2014 em 642 municípios, 71,5% apresentavam concentração de flúor entre 0,6 e 0,8 partes por milhão de unidade de fluoreto (ppm F), medida considerada adequada pela Secretaria Estadual de Saúde. Porém, nas amostras restantes foram encontradas quantidades acima do mineral (14% das amostras), ou abaixo do ideal (14, 5%). Três em cada dez amostras coletadas não atendiam ao parâmetro de obtenção do máximo benefício contra a cárie com o mínimo de risco de fluorose. Tanto o excesso como a falta de flúor são prejudiciais à saúde bucal. “A quantidade correta aplicada na água combate a formação da cárie, mas teores altos, por sua vez, também são ruins principalmente para crianças de até cinco anos, quando os dentes estão em formação”, afirma Claudio Miyake, presidente do Crosp.

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Técnica pioneira reduz ronco e trata apneia do sono

Pesquisadores do Laboratório do Sono do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) desenvolveram uma técnica de tratamento pioneira que, se praticada diariamente e com orientação de fonoaudiológo, reduz a frequência e a altura do ronco até ele se tornar quase imperceptível, em alguns casos. A nova técnica é efetiva também no tratamento da apneia do sono de grau leve e moderado, diminuindo o número de engasgos durante a noite. O estudo brasileiro foi publicado na revista acadêmica CHEST e seus resultados surpreenderam a comunidade médica e a imprensa internacional.

Segundo estimativas, cerca de 54% da população adulta sofre de ronco — com grande prevalência em obesos, idosos e mulheres na pós-menopausa. E, a depender das estatísticas, os brasileiros vão roncar cada vez mais, já que dois dos fatores que levam ao ronco continuam a crescer no País: a obesidade atinge 18% da população, e a progressão da idade continua a avançar (em 2030, 13% dos brasileiros terão mais de 65 anos). O prejuízo não é apenas das horas de sono ou do estigma social. O ronco pode ser um dos sinais de um problema ainda mais grave: a apneia obstrutiva do sono, fator de risco importante para as doenças cardiovasculares.

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Protocolo pode reduzir fila e custos de cirurgias de hérnia

Estudo realizado por pesquisador da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP com pacientes da Rede Regional de Saúde de Ribeirão Preto (RRAS XIII) e diagnóstico de  hérnias de parede abdominal (HPA) mostra que, se devidamente encaminhados, mediante protocolos clínicos e de regulação, esses pacientes poderiam receber tratamento mais rápido, o que contribuiria para redução das listas de espera para a cirurgia, riscos pós operatórios e custos para os doentes e para o sistema de saúde.

Os protocolos clínicos e de regulação são roteiros que reúnem características sociais e clínicas dos doentes e da doença para orientar a escolha do serviço de saúde mais adequado para o diagnóstico e tratamento.

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Política vai fortalecer ações de promoção da saúde da criança

Infância

Objetivo é alinhar programas e recursos para consolidar e ampliar conquistas como a redução da mortalidade infantil e materna e a queda da desnutrição

Para intensificar e alinhar as ações dos governos federal, estaduais e municipais, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, assinou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. “A Política sintetiza de maneira simples e clara para os gestores estaduais, municipais e profissionais de saúde, os grandes eixos de ações que compõem uma atenção integral à Saúde da Criança e aponta estratégias e dispositivos para a articulação das ações e da rede de serviços de saúde nos municípios e regiões de saúde”, disse o ministro.

A política vai promover o aleitamento materno e atenção à criança da gestação aos nove anos de idade. O texto tem especial atenção à primeira infância (zero a cinco anos) e às populações de maior vulnerabilidade, como crianças com deficiência, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, e em situação de rua.

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Universidade Federal do Ceará estuda relação do HPV com o câncer de mama

Pesquisa

Foi encontrada presença do vírus em 59% das amostras de tecido mamário com câncer. Resultado reforça a importância da vacina oferecida pelo SUS

Uma equipe multidisciplinar formada por médicos, biólogos, bioquímicos e estudantes de medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) detectou a presença de DNA do Papilomavírus Humano (HPV) em 59% das 71 amostras de tecido mamário com câncer analisadas. O HPV, muito associado ao câncer de colo de útero, tem sido detectado em cânceres de outros órgãos como pele, boca, faringe, laringe, esôfago, pulmão, cólon, reto e ovários. Cientistas internacionais demonstraram a presença do DNA do HPV em grande número de cânceres da mama.

A descoberta reforça a importância da vacina contra o vírus que é disponibilizada atualmente para meninas de 9 a 11 anos. Em 2015, já foram vacinas 2,37 milhões de meninas dessa faixa etária. O número representa 48% do público-alvo, formado por 4,9 milhões de pré-adolescentes.

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Ministério da Saúde quer dobrar número de salas de amamentação nas empresas

Aleitamento materno

Até o momento, existem 100 locais destinados às mulheres trabalhadoras que ainda amamentam e a meta é chegar a 200 em 2016

O Ministério da Saúde quer ampliar o número de salas de amamentação e creches em locais de trabalho. Com a ação Mulher Trabalhadora que Amamenta, a meta do governo é chegar em 2016 com 200 salas de apoio em empresas de todo o País aumentando em 40% o número de mulheres alcançadas. Este ano, a meta foi superada em 100%. Estava previsto certificar 50 salas de apoio e já chegou a 100.

A meta foi apresentada nesta sexta-feira (7), pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante o encerramento da Semana Mundial de Amamentação, comemorada entre 1º e 7 de agosto. Este ano, o tema da campanha do Ministério da Saúde, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria, é “Amamentação e Trabalho: para dar certo, o compromisso é de todos”. O apresentador Serginho Groisman e sua esposa, Fernanda Vogel Molina Groisman, pais de Thomas, são os padrinhos da inciativa. Durante a cerimônia, o ministro reconheceu 18 empresas participantes da iniciativa.

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Saúde promove ação de prevenção contra hanseníase nas escolas

Campanha

Estratégia será realizada em 45 mil estabelecimentos de ensino de 2.290 municípios brasileiros para detectar e iniciar o tratamento da doença precocemente

O Ministério da Saúde inicia nesta segunda-feira (10) uma ação nas escolas de 2.290 municípios brasileiros para detectar e cuidar de pacientes com hanseníase. Mais de oito milhões de crianças e adolescentes serão avaliadas na ação, como parte da terceira edição da Campanha Nacional de Hanseníase, Geo-helmintíases e Tracoma, do Ministério da Saúde. Os agentes comunitários de saúde e equipes do Programa Saúde da Família vão percorrer os estabelecimentos de ensino com foco em alunos na faixa etária de cinco a 14 anos. Além da hanseníase, os agentes de saúde vão investigar também casos de tracoma e verminose.

Os profissionais vão observar sinais e sintomas das doenças. Com isso, o Ministério da Saúde espera aumentar o diagnóstico precoce e identificar comunidades em que a hanseníase, tracoma e verminoses ainda persistem. Os casos suspeitos serão encaminhados à rede básica de saúde para confirmação e início imediato do tratamento.

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