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Corte de frios pode levar a contaminação por bactéria

Pesquisa da mestranda Daniele Faria, orientada pela professora Bernadette Franco, coordenadora do Centro de Pesquisa em Alimentos/ Food Research Center (FoRC) da USP, mostra como se dá a contaminação cruzada da bactériaListeria monocytogenes no processo de corte de frios. A contaminação cruzada é o processo de transferência de micro-organismos de um alimento contaminado para outro não contaminado. No estudo, ela simulou em laboratório a contaminação cruzada em um fatiador de frios e conseguiu demonstrar que essa bactéria é transferida a duas centenas de fatias de rosbife cortadas por um aparelho contaminado com o micro-organismo.

O estudo comprova que, apesar de o processamento térmico desses alimentos ser suficiente para eliminar esse micro-organismo, a ocorrência de contaminação cruzada pós-processamento pode resultar em aumento do risco à saúde do consumidor. A Listeria monocytogenes é uma bactéria que pode colocar em risco a vida de pessoas com imunidade baixa e a dos bebês durante a gravidez. O micro-organismo é um patógeno que pode estar presente em alimentos prontos para o consumo, pois são mantidos em refrigeração e possuem longa vida de prateleira, favorecendo a multiplicação deste patógeno. “O Brasil precisa estudar melhor essa bactéria. Trata-se de um patógeno que sequer aparece nas nossas estatísticas epidemiológicas”, afirma Daniele.

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Novo teste simplifica medição de toxicidade na água

A equipe do Laboratório de Química Ambiental do Departamento de Ciências Exatas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, vem desenvolvendo, há três anos, testes inovadores no método de avaliar a toxicidade em água e resíduos. O grupo encontrou uma forma de aperfeiçoar os testes tornando-o mais acessível, pois até então era necessário a tilização do Microtox, equipamento de alto valor, além de um kit de bactérias luminescentes. Os pesquisadores criaram um novo método, acompanhado de um kit denominado YTOX, no qual é possível diagnosticar rapidamente a presença de elementos tóxicos.

“O segredo foi utilizar levedura de panificação para nos ajudar a identificar as substancias”, conta Luiz Humberto Gomes, biólogo e especialista do laboratório. Enquanto pelo método Microtox se gasta R$250,00 por amostra, com o YTOX é necessário apenas R$10,00.

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Permanecer muito tempo sentado prejudica a longevidade

Até 4% das mortes no mundo poderiam ser evitadas apenas reduzindo o tempo que as pessoas permanecem sentadas ao longo do dia. Isso representa 433 mil pessoas por ano. Os dados são de um estudo realizado por pesquisadores da USP e da Universidade Federal de Pelotas. “No limite, reduzindo o tempo sentado em até 3 horas por dia, seriam evitadas 4% de mortes. Entretanto, reduções mais singelas já repercutiriam em grandes ganhos em saúde pública. Por exemplo, reduzindo em 2 horas/dia o tempo que ficamos sentados seriam evitadas 2% das mortes; se for uma redução de 1 hora/dia, teríamos 1,2% a menos de mortes”, aponta o educador físico Leandro Fórnias Machado de Rezende, da Faculdade de Medicina (FMUSP).

Juntamente com os pesquisadores Juliana Yukari Kodaira Viscondi e Juan Pablo Rey-López (da FMUSP), Thiago Hérick de Sá e Leandro Martin Totaro Garcia (Faculdade de Saúde Pública da USP), e de Grégore Iven Mielke (Universidade Federal de Pelotas), eles publicaram um artigo sobre o tema no American Journal of Preventive Medicine. E o jornal americano The New York Times publicou uma matéria sobre o tema no último dia 29 de março.

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Ações do governo combatem obesidade e sobrepeso

Uma vez superada a fome como problema estrutural, a agenda para os próximos anos concentra esforços na redução do consumo de alimentos processados e ultraprocessados

Ampliar o acesso à alimentação saudável e combater o sobrepeso e a obesidade são prioridades para o Brasil, destaca o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Uma vez superada a fome como problema estrutural, a agenda para os próximos anos concentra esforços na redução do consumo de alimentos processados e ultraprocessados, que levam a doenças como a diabetes, tema do Dia Mundial da Saúde, celebrado na última quarta-feira (7) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Extrato de soja mata células de câncer de mama

A medicina ainda é contraditória quanto à prescrição de componentes da soja em terapias de reposição hormonal para mulheres na menopausa. Mas, perseguindo os efeitos dessas substâncias há mais de duas décadas, em estudo inédito no mundo, especialista da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP descobre que um extrato de soja biotransformado é capaz de destruir células de tumores de mama.

O trabalho, que foi publicado recentemente na revista inglesa Nutrition and Cancer, usou um extrato de soja biotransformado (veja a seguir), especialmente fabricado nos laboratórios da FCFRP, para os testes com células de dois tipos de câncer de mama: um tumor dependente (MCF-7) e outro, não dependente de estrógeno (SKBR-3). Após um ensaio laboratorial de 24 horas, “as duas linhagens de células tumorais responderam ao tratamento; entretanto, as MCF-7 (dependente de estrógeno) foram muito mais sensíveis”, conta Bianca Stocco, pesquisadora que integra a equipe coordenada pela professora Maria Regina Torqueti Toloi.

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Pesquisa analisa impacto do câncer de mama em parceiros das pacientes

Estudo da EERP comprova que o marido também sofre com o diagnóstico de câncer de mama da esposa

Mulheres que recebem o diagnóstico de câncer de mama relatam que este é um dos momentos mais difíceis no enfrentamento da doença. Mas quem pensa que são somente elas que sofrem, está enganado. Estudo realizado na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP comprova que os maridos também sofrem diante da possibilidade de perder a esposa, além disso, eles passam por grande desestabilização emocional no momento da notícia.

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Depressão também atinge populações da Amazônia

Transtorno associado à vida nas grandes cidades atinge habitantes de regiões distantes, mostra estudo

É comum associarmos a depressão com cotidiano das grandes cidades. Violência, estresse, trânsito intenso e modo de vida acelerado, entre outros motivos, quase sempre são apontados como possíveis causas desse transtorno mental. Mas, um estudo realizado pela professora e enfermeira Edinilza Ribeiro dos Santos nas cidades de Coari e Tefé, no interior do estado do Amazonas, mostra que 1 em cada 5 habitantes, com 20 anos de idade ou mais, tem depressão. Os fatores de risco associados ao transtorno depressivo na população do estudo foram: baixos níveis de escolaridade e renda, uso de álcool, ausência ou pouco apoio social de familiares e amigos, estresse e ter outras doenças físicas. Os resultados da pesquisa foram publicados em um artigo na revista PLoS ONE, em sua edição de março.

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Governo quer reduzir cesarianas desnecessárias

Objetivo de novo protocolo é orientar os profissionais da saúde a avaliar necessidade de cesarianas, uma vez que, quando não indicadas, elevam riscos para a saúde da mãe e do bebê

O Ministério da Saúde publicou o Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Cesariana. O objetivo do documento é auxiliar e orientar os profissionais da saúde a diminuir o número de cesarianas desnecessárias, uma vez que o procedimento pode aumentar da probabilidade de surgimento de problemas respiratórios para o recém-nascido e grande risco de morte materna e infantil. As determinações já foram publicadas no Diário Oficial da União.

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Cerca de 30% dos jovens consomem doces em excesso

Pesquisa do Ministério da Saúde aponta que o consumo de alimentos ricos em açúcar é alto entre os brasileiros. Diabetes avança no País, mas expansão da assistência reduz complicações

Pesquisa do Ministério da Saúde, divulgada nesta quinta-feira (7), Dia Mundial da Saúde, aponta que um em cada cinco brasileiros consome doces em excesso, cinco vezes ou mais na semana. O índice é ainda maior entre os jovens: 28,5% da população de 18 a 24 anos possui alimentação com excesso de açúcar. Nessa faixa etária, 30% também costuma beber refrigerantes diariamente.

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Mudanças climáticas exigem adaptações, mas ainda não são prioridade

Heitor Shimizu, de Michigan | Agência FAPESP – As mudanças climáticas globais impõem riscos às cidades e levam à necessidade de desenvolver planos de adaptação. Mas de que modo cidades como São Paulo, que contam com tantos outros problemas de infraestrutura e desenvolvimento, podem desenvolver uma capacidade adaptativa que permita responder eficientemente aos desafios impostos pelas mudanças climáticas?

Encontrar respostas para essa pergunta é um dos objetivos de uma pesquisa conduzida por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da University of Michigan (UM), com financiamento da universidade norte-americana em conjunto com a FAPESP.

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